A FRESCO
Comentários
Utilizado no diagnóstico de tricomoníase, candidíase e parasitoses em diversos materiais biológicos (especialmente secreção vaginal, uretral e urina de primeiro jato).
Palavras Chaves
Pesquisa direta de fungos Pesquisa de leveduras Pesquisa de candida Pesquisa de monilia
ACETONA URINARIA
Comentários
A acetona é usada principalmente como solvente. Apresenta-se como líquido volátil e de odor característico. A absorção ocorre pelas vias inalatória, oral e cutânea.
A acetona é rapidamente absorvida pelo trato respiratório, calculando- se em torno de 70% a absorção de determinada concentração inalada. O seu principal efeito tóxico ocorre no sistema nervoso central. A sua inalação determina irritação e congestão brônquica, bradicardia e hipotermia.
Na ingestão observa-se vômitos e diarréia. Pode ser observado ainda, ataxia, irritação cutânea, depressão, intensa acidose, icterícia e tosse.
É eliminada pelos pulmões e rins e na maior parte inalterada.
Pode ocorrer elevação da acetona no sangue dos pacientes em uso de propanolol, ácido ascórbico, levodopa, ácido valpróico, fenilcetonas, pyridium e n-acetilcisteína, entre outros. Os diabéticos descompensados podem excretar altas quantidades de acetona na urina e mascarar os resultados.
Palavras Chaves
Acetona dosagem
Acetonúria dosagem
2-Propanona
Dimetilcetona
Éter piroacético
ACIDO 5-OH INDOLACETICO
Comentários
O 5-HIAA é um metabólito da serotonina usado como marcador de tumores carcinóides (tumores neuroendócrinos que originam-se principalmente nos tratos respiratórios e gastrointestinais). Alimentos ricos em serotonina devem ser evitados antes e durante a coleta. Medicamentos usados podem interferir no resultado do exame: levodopa, imipramina, acido dihidrofenilacetico, metildopa, antidepressivo IMAO, morfina, acetominofen, acido acético, salicilatos, formaldeido, isoniazida, fenotiazinas, xaropes com glicerilguacolato e naproxifeno. As concentrações do 5-HIAA podem estar normais com tumores carcinóides não metastáticos e na síndrome carcinóide, particularmente, em pacientes sem diarréia. Alguns pacientes com síndrome carcinóide excretam ácidos indólicos não hidroxilados que não são medidos pelo teste do 5-HIAA. O 5-HIAA encontra-se aumentado nos pacientes com má-absorção e níveis aumentados de metabólitos urinários do triptofano (doença celíaca, sprue tropical, Doença de Whipple, fibrose cística, etc.), e em pacientes com obstrução crônica do trato intestinal além de alguns pacientes com tumores de ilhota não carcinóides. Seus níveis exibem uma correlação ruim com a gravidade da doença. Níveis aumentados são observados na gravidez, ovulação e estresse.
Palavras Chaves
5 HIAA
5HIAA
Indol
ÁCIDO DELTA AMINOLEVULÍNICO URINARIO
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A norma brasileira adota o Ala-U como indicador biológico para a vigilância de trabalhadores expostos ao chumbo e recomenda iniciar as avaliações biológicas no mínimo 1 mês após o início da exposição. A ação nociva do chumbo no organismo é precocemente revelada pelos sinais decorrentes da alteração na síntese do heme, causado pela inibição de algumas enzimas utilizadas na síntese da hemoglobina, devido a ligação do metal à enzima ácido aminolevulínico desidratase (ALA-D), causando o acúmulo do ácido delta aminolevulínico (ALA) no sangue e na urina.
Deste modo, a determinação da concentração do ácido delta aminolevulínico urinário (ALA-U) tem sido proposta para o monitoramento da exposição ocupacional ao chumbo, paralelamente aos níveis do metal no sangue (Pb-S).
Palavras Chaves
ALA-U
ALA U
Delta-Aminolevulínico na urina recente
Delta Aminolevulínico na urina recente
Interferentes
Barbitúricos, Clordiazepóxido, Cloroquina, Clorpropamida, Diazepam, Ergotamina, Estrógenos, Etanol, Hidantoinatos, Sulfamídicos.
ACIDO FOLICO
Comentários
O ácido fólico atua na maturação das hemácias e participa do processo de síntese das purinas e pirimidinas, componentes dos ácidos nucléicos. A deficiência do ácido fólico e quase sempre consequência de ingestão insuficiente e esta presente em cerca de 1/3 (um terço) de todas as mulheres grávidas, na maioria dos alcoólatras crônicos, nas pessoas que cumprem dietas pobres em frutas e vegetais e nas pessoas com distúrbios absortivos do intestino delgado. Pode estar falsamente elevado em casos de hemólise. Sua concentração pode estar reduzida com o uso de contraceptivo oral. Flutuações significantes ocorrem com a dieta e pode resultar num folato sérico normal em um paciente deficiente. Deficiência grave de ferro pode mascarar a deficiência do folato.
Palavras Chaves
Folato
Vitamina B9
Fólico
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ACIDO HIPURICO
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O tolueno é um hidrocarboneto aromático com origem e produção nas indústrias petroquímica e siderúrgica. É um solvente com inúmeras aplicações na indústria, sendo constituinte importante na produção de resinas, tintas, thiner, colas, carvão, solvente para óleos, borracha natural e sintética. O tolueno está presente na gasolina e é lançado no meio ambiente como contaminante. Além disso, é o mais importante constituinte dos vapores de solventes inalantes utilizados por usuários de drogas de abuso. No setor químico, o tolueno é matéria prima para a síntese orgânica de fármacos, vinil tolueno, tolueno diisocianato, trinitrotolueno, antioxidantes, cloreto de benzoato, sacarina, cloramina T, entre outros.
O Ácido hipúrico é o principal metabólito urinário do tolueno e é o indicador biológico de dose interna mais utilizado no Brasil. Sua concentração na urina coletada ao final da jornada de trabalho, correlaciona-se com a exposição média no dia, quando avaliada em grupos de trabalhadores.
Palavras Chaves
Tolueno
ACIDO HOMOVANILICO
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O ácido Homovanílico (HVA) é o principal metabólito urinário da dopamina. Cerca de 75% dos pacientes com neuroblastoma excretam níveis elevados de HVA e Ácido Vanilmandélico (VMA). Níveis elevados também são encontrados no feocromocitoma, ganglioneuroblastomas e Síndrome de Riley-Day. Excreção do HVA pode ser intermitente. Aproximadamente 20% dos pacientes com elevação do HVA não tem neuroblastoma. Concentrações sofrem interferências de alguns alimentos, tabaco, álcool etílico e drogas. Em caso de investigação para neuroblastoma é sugerida também a dosagem do VMA.
Palavras Chaves
HVA
ACIDO MANDELICO
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O etilbenzeno é um intermediário químico de alto valor comercial, utilizado extensivamente nas indústrias química, petroquímica e farmacêutica, em diferentes aplicações, tais como solvente na fabricação de tintas e vernizes e como precursor de diversos outros produtos.
O estireno possui ação irritante de pele e mucosa, apresenta neurotoxicidade central e periférica, além de ser hepatotóxico e carcinogênico.
O Ácido Mandélico é o principal metabólito do estireno e também do etil benzeno. A relação Ácido Mandélico/Ácido Fenilglioxilico varia com a concentração ambiental, sendo maior em concentrações mais elevadas de estireno. A determinação do Ácido Mandélico e do Ácido Fenilglioxílico é realizada para a monitorização biológica de trabalhadores expostos a estireno. Níveis elevados destes metabólitos na urina indicam exposição ocupacional excessiva ao composto.
Palavras Chaves
Alfa Hydroxyphenylacetic Acid
Etil Benzeno
Etil-Benzeno
Etilbenzeno
Estireno
ÁCIDO METIL HIPÚRICO
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O Xileno é um hidrocarboneto aromático, que produz depressão do sistema nervoso central (SNC). É um irritante de pele e mucosas similar ao tolueno, e que preferencialmente acumula-se no cérebro e tecidos adiposos.
O Xileno está presente no ambiente em geral, principalmente devido à emissão em veículos automotores, devido a sua presença na gasolina. O Xileno também é utilizado na produção de perfumes, praguicidas, produtos farmacêuticos e nas indústrias de tinta, plástico, borracha e couro.
O Ácido Metil Hipúrico representa mais que 95% da fração metabolizada do Xileno. A determinação do Ácido Metil Hipúrico urinário é empregada na monitorização biológica de trabalhadores expostos ocupacionalmente ao solvente. Níveis elevados de Ácido Metil Hipúrico urinário indicam uma exposição ocupacional excessiva ao Xileno.
Palavras Chaves
XILENO
METILHIPURICO
METIL HIPURICO
ACIDO METIL MALONICO
Palavras Chaves
Ácido Metilmalônico
ACIDO TRANSMUCÔNICO
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O ácido trans, trans-mucônico urinário (ATTM) é o biomarcador de exposição adotado pela legislação brasileira para a monitorização da exposição ocupacional ao benzeno. O benzeno é o mais simples dos hidrocarbonetos aromáticos, e é obtido a partir da destilação do carvão mineral e do petróleo, apresentando-se como um líquido incolor, lipossolúvel, com odor aromático.
O benzeno pode ser absorvido pelas vias cutânea e pulmonar. A biotransformação do benzeno em ácido trans, trans-mucônico apresenta uma concentração máxima 5,1 hora após o início da exposição. A porcentagem de benzeno absorvido e excretado pela urina na forma de ATTM é de 2,00 - 3,90%.
Existem alguns fatores capazes de alterar a excreção urinária do ATTM, que constituem,portanto, desvantagens no uso do metabólito na avaliação da exposição benzênica. Assim, a co- exposição a outros solventes como, por exemplo, o tolueno, a dieta (o ATTM é formado na biotransformação do aditivo alimentar sorbital, que pode ser utilizado como umectante em alimentos que necessitam conservar a umidade e edulcorante - bolos, pães, balas, chocolates, sucos, geléias, chicletes e outros confeitos dietéticos). O tabaco pode aumentar na urina até oito vezes a quantidade de ATTM excretado quando comparada com a de indivíduos não-fumantes. Principais fontes de exposição ocupacional ao benzeno: siderurgias, indústrias petroquímicas, indústrias químicas, laboratórios de análise química, postos de combustíveis.
Palavras Chaves
Benzeno
ATTM-U
attm
Acido transmuconico
ÁCIDO TRICLOROACÉTICO
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Da linha de clorados, o Brasil consome basicamente tricloroetileno, cloreto de metileno e percloroetileno, em aplicações diversas, da extração de princípios ativos de antibióticos, intermediário químico, à lavagem a seco de tecidos, passando pelo desengraxamento de superfícies metálicas e plásticas.
Em decorrência do uso industrial, tanto o tricloretileno e o percloretileno encontram-se amplamente distribuídos nos diferentes compartimentos do meio ambiente, e são detectados em água de chuva, águas superficiais e subterrâneas e alimentos, possíveis fontes de exposição para a população geral.
As principais vias de introdução na exposição ocupacional são a pulmonar e a dérmica. Após sua rápida absorção, esses toxicantes são distribuídos particularmente para o fígado, rim, sistemas cardiovascular e nervoso central e tecido adiposo.
Tricloretano, tricloretileno, percloretileno apresentam o ácido tricloracético (TCA) como produto de biotransformação comum, o qual pode ser utilizado como indicador biológico de dose interna na exposição a estes compostos.
Palavras Chaves
TCA
Tetracloroetileno
PER
Perclene
Tricloroetileno
Percloroetileno
Interferentes
O consumo de álcool pode reduzir a excreção urinária destes produtos devido à inibição da biotransformação.
ACIDO URICO (SANGUE)
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O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas, estando elevado em várias situações clínicas além da gota. Somente 10% dos pacientes com hiperuricemia tem gota. Níveis elevados também são encontrados na insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética, psoríase, pré-eclampsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pós-quimioterapia e radioterapia, uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre outras drogas. Diminuição dos níveis e encontrada na dieta pobre em purinas, defeitos dos tubulos renais, porfiria, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticóides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e no aumento do clearence renal.
Palavras Chaves
Uratos
Uricemia
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ACIDO VALPROICO
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O Acido Valpróico (Depakene Epilenil) e um anticonvulsivante tambem usado em disturbios bipolares e na profilaxia da enxaqueca. Sua dosagem é útil na monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Cerca de 90% da droga se liga à albumina, com pico plasmático em 1 a 8 horas e meia vida de 6 a 16 horas. Estado de equilíbrio ocorre após 3 dias de uso do medicamento. Alguns pacientes necessitam de níveis séricos superiores aos valores de referência para controle das convulsões. A principal causa de níveis baixos e o não uso da medicação. Seu metabolismo é hepático (95%), sendo que drogas que induzem o citocromo P-450 como carbamazepina, fenitoina, fenobarbital e primidona reduzem seus níveis. Dependendo da idade, apresentam grandes variações individuais. O acido valproico aumenta os niveis de Lamotrigina e Fenobarbital. Valores acima de 200 microg/mL sao considerados tóxicos.
Pacientes com hipoalbuminemia podem ter toxicidade mesmo com niveis normais.
Palavras Chaves
Acido dipropilacetico
Depakene
Valpakine
Depakote
Divalproato
Torval
Anticonvulsivante
Tempo de Jejum
Jejum alimentar obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
ACIDO VANIL MANDELICO
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O Ácido Vanilmandélico (VMA) é o principal metabólito da epinefrina e norepinefrina. Encontra-se elevado em situações onde ocorrem elevada produção de catecolaminas como no feocromocitoma, glanglioneuroblastoma, neuroblastoma e glanglioneuroma. Apresenta sensibilidade inferior à dosagem de metanefrinas. Vários medicamentos e alimentos podem interferir na sua determinação. É detectado em 70% dos casos de neuroblastoma.
Palavras Chaves
VMA
Acido vanil mandélico
ACILCARNITINAS QUANTITATIVA
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O perfil de acilcarnitinas, realizado por espectrometria de massas (tandem) em sangue obtido em papel filtro, oferece avaliações quantitativas das acilcarnitinas individuais e de suas relações.
Diferentes padrões deste perfil podem indicar o diagnóstico dosdistúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos (MCAD, VLCAD, SCAD, MAD, LCHAD E CPTII), assim como algumas acidemias orgânicas ( acidemia propiônica, acidemia metilmalônica, acidemia isovalérica, acidemia glutárica tipo I, deficiência de 3 metil CoA carboxilase, deficiência de beta cetotiolase, etc).
Quando existe suspeita destas doenças, a análise é recomendada em conjunto com a análise dos ácidos orgânicos urinários e o perfil de aminoácidos. Os valores das acilcarnitinas são comparados com valores normais para determinadas faixas etárias.
O teste é indicado nos seguintes casos:
- Investigação diagnóstica em crianças com teste de triagem neonatal positivo para doença metabólica
- Avaliação de pacientes com sinais de uma possível condição metabólica, tais como letargia, vômitos e dificuldade de desenvolvimento
- Monitoramento de indivíduos diagnosticados com alguma doença Metabólica
Palavras Chaves
Distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos
Espectrometria de massas em tandem
Distúrbios dos ácidos orgânicos
Tempo de Jejum
- Recém-nascidos: intervalo entre as mamadas.
- 01 mês a 01 ano: 4 horas de jejum.
- 01 ano a 05 anos: 6 horas de jejum.
- Acima de 05 anos: 12 horas de jejum.
ALDOLASE
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Essa enzima é utilizada na avaliação dos quadros de fraqueza muscular.
Níveis elevados são encontrados nas fases iniciais das doenças musculares como distrofia muscular e dermatopolimiosite. Níveis elevados também podem ser encontrados em doenças hepáticas, na pancreatite, no infarto do miocárdio e em neoplasias. Valores baixos podem ser encontrados nas fases avançadas das miopatias.
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ALDOSTERONA
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A aldosterona e secretada pela glândula adrenal. A sua produção e regulada pelo sistema renina-angiotensina. Elevações ocorrem no hiperaldosteronismo primário e secundário, dieta pobre em sódio, gravidez e Síndrome de Bartter. Reduções são observadas em alguns casos de hiperplasia adrenal congênita, deficiência de síntese, dieta rica em sódio, Doença de Addison e no hiperaldosteronismo hiporreninêmico. O principal uso clínico da dosagem de aldosterona (sérica e urinaria) e o diagnostico de hiperaldosteronismo primário. O sistema renina-angiotensina responde rapidamente a vários estímulos fisiológicos, tornando uma medida randômica de aldosterona, isolada, de pouco valor diagnóstico.
Palavras Chaves
Mineralocorticóide
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
ALFA 1 ANTITRIPSINA
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A Alfa-1-anti-tripsina (AAT) é uma proteína de fase aguda, sendo o inibidor de protease mais abundante no plasma. É o principal componente da alfa-1-globulina, aumentando de forma rápida, mas inespecífica em processos inflamatórios. Encontra-se elevada em infecções, artrites, vasculites, gravidez, terapia com estrógenos ou corticóides, neoplasias e pós-operatórios. Deficiência genética de AAT pode estar associada com enfisema pulmonar, doença crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular.
Palavras Chaves
Antitripsina
Alfa 1 antitripsina
AAt
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ALFA 1 ANTITRIPSINA FEZES
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A Alfa-1-anti-tripsina nas fezes é uma proteína resistente à degradação pelas enzimas digestivas, sendo utilizada como marcador endógeno da perda protéica pelo tubo digestivo. Níveis elevados são encontrados nas enteropatias perdedoras de proteínas: enterite regional, Doença de Whipple, carcinoma gástrico, gastroenteropatia alérgica, linfagectasia intestinal, intolerância ao leite de vaca e na hipogamaglobulinemia congênita.
Palavras Chaves
Anti Protease nas fezes
Anti tripsina
Alfa 1 antitripsina fecal
Interferentes
Uso de laxantes, supositórios, contrastes ou de substâncias digestivas.
ALFA 1 GLICOPROTEINA ACIDA
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A Alfa-1-glicoproteína Ácida (AAGP) é sintetizada nos hepatócitos, sendo a principal constituinte da mucoproteína de Winzler. É uma proteína de fase aguda, não específica, surgindo 12 horas após a injúria e permanecendo por 3 a 5 dias.
Níveis elevados ocorrem em processos inflamatórios, gravidez, neoplasias e terapia com corticóides.
Níveis diminuídos ocorrem na síndrome nefrótica, terapia com estrógenos e enteropatia perdedora de proteínas.
A dosagem de AAGP substitui com vantagens a dosagem de mucoproteína por ser mais específica e apresentar maior reprodutibilidade.
Palavras Chaves
Seromucoide
Glicoproteina acida
Orosomucóide
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ALFA FETOPROTEINA
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A Alfa-fetoproteína é uma importante glicoproteína do plasma fetal encontrada na região alfa-1 na eletroforese. Níveis muito baixos são normais em adultos (não grávidas).
Esta aumentada no carcinoma hepatocelular, carcinoma embrionário, teratocarcinoma, coriocarcinoma e monitora a terapia antineoplásica.
Alfa-fetoproteína elevada no soro materno, colhido entre 16 e 18 semanas detectam defeitos do tubo neural (ex.:spina bifida) em um grande numero de acometidos, mas não em todos os
casos.
Com algumas anormalidades cromossômicas ( Síndrome de Down [trissomia 21] e Síndrome de Edwards [trissomia 18] ) e, relativamente, baixo no soro materno.
Uma das causas mais comuns para um resultado anormal é a não correção, do valor encontrado, pela idade gestacional. Assim, a confirmação da idade gestacional pelo ultra-som é desejável. A Alfa-fetoproteína não é tão sensível para a detecção de bifida no terceiro trimestre.
A Alfa-fetoproteína no líquido amniótico e realizado após o rastreio materno positivo, mas pode ser realizada quando a historia materna ou familiar e positiva para defeito no tubo neural.
A predição do defeito do tubo neural pode ser aferida mais precisamente com a dosagem da Alfa-fetoproteína no liquido amniótico do que no soro.
Palavras Chaves
AFP
Marcadores tumorais
Alfafetoproteína
Marcador tumoral
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ALUMINIO
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O alumínio é um elemento não essencial, então considerado tóxico, porém de grande apreciação clínica como antiácido estomacal e como agente quelante de fosfato para pacientes em tratamento de diálise. As vias de absorção são: inalatória, oral, via dérmica e parenteral (principalmente em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento de hemodiálise, devido à presença de alumínio nas soluções). Os rins são a principal via de eliminação de alumínio derivado da ingestão. Os principais efeitos tóxicos do Al são no SNC e no metabolismo ósseo. O Ministério da Saúde define como critério de avaliação, que o alumínio deva ser monitorado pelo menos uma vez ao ano. Os valores de referência para pacientes em hemodiálise e para trabalhadores expostos, não devem ser comparados, porque os compostos de alumínio não são os mesmos. O problema da contaminação já existe a partir da coleta da amostra em função do tipo de recipiente para a armazenagem, limpeza do mesmo e da presença de partículas de poeira no ar. Às amostras de sangue acrescentam-se ainda traços de alumínio provenientes da pele do paciente, da utilização de agulhas e seringas e, quando necessário, da utilização de agentes anticoagulantes. As principais fontes de contaminação são recipientes, reagentes e partículas provenientes do ar. Recipientes de vidro são contra-indicados devido à presença do óxido de alumínio.
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
AMILASE
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A amilase é uma enzima excretada pelo pâncreas, sensível no diagnóstico de pancreatite aguda. Eleva-se 12 horas após o início da pancreatite e persiste por 3 a 4 dias. Valores três a cinco vezes acima do nível normal sao considerados significativos. Níveis elevados também são encontrados em tumores periampulares, caxumba, úlcera peptica perfurada, obstrução e infarto intestinal, colecistopatias sem pancreatite, cirrose hepática, aneurisma de aorta, apendicite, traumas, queimaduras, uso de colinérgicos, meperidina e morfina. Hipertrigliricidemia pode causar resultados falsamente baixos.
Palavras Chaves
Amilasemia
Amilase pancreática
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
AMILOIDE A
Palavras Chaves
Amilóide Proteína A
Amilóidose
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
AMONIA
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A amônia (NH3) circulante origina-se da ação de enzimas bacterianas nos aminoácidos presentes no conteúdo do intestino delgado e grosso.
Metabolismo da NH3 ocorre no ciclo da uréia. Excluindo as variáveis pré-analíticas, as principais causas de hiperamonemia são os erros inatos do metabolismo e a insuficiência hepática. Aumentos de amônia plasmática também são encontrados na: Síndrome de Reye, tabagismo, terapia de hiperalimentacao, nutrição parenteral total, infecção urinária, neonatos normais (transitória), uso de valproato, sangramento gastrintestinal, choque, hipovolemia, miopatias mitocondriais, asfixia perinatal, insuficiência cardíaca congestiva e infecção por bactéria urease-positiva. Redução dos níveis de amônia plasmática são encontrados na Hiperornitinemia. Extremo rigor é necessário na coleta que se evite elevações espúrias.
Palavras Chaves
Nitrogênio amoniacal
NH3
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
AMP CICLICO NA URINA
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Aproximadamente 50% do AMP cíclico (AMPc) urinário provêm da ação do PTH nos túbulos. O AMPc funciona como o segundo mensageiro pós-ativação do receptor tubular de PTH. Pseudohipoparatireoidismo é o nome de um grupo de desordens caracterizadas por níveis elevados ou normais de PTH, resistência à ação do PTH e hipocalcemia. A confirmação bioquímica do pseudohipoparatireoidismo envolve a resposta do AMPc ao PTH sintético intravenoso. Nos pacientes com hiperparatireoidismo primário a dosagem do PTH é mais específica.
Resultados falso-positivos podem ocorrer pela presença de moléculas circulantes que estimulam o receptor de PTH.
Palavras Chaves
cAMP
Adenosina monofosfato cíclico
ANDROSTENEDIONA
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A androstenediona e um hormônio esteróide androgenico produzido pelo córtex adrenal e gônadas. É um corticosteróide e um intermediário no metabolismo dos andrógenos e estrógenos. A Androstenediona e produzida a partir da 17-hidroxiprogesterona e Dehidroepiandrosterona. É o esteróide produzido em maior quantidade pelas células intersticiais do ovário. Nas mulheres, a androstenediona e a maior fonte precursora da testosterona. Sua produção encontra-se aumentada nos casos de Síndrome de Cushing, Hiperplasia Adrenal Congênita, Síndrome dos Ovários
Policisticos, Hirsutismo Idiopático. Sua concentração encontra-se reduzida na Doença de Addison.
Palavras Chaves
Delta 4
4 Androsten-3
17 Dione
D4
And
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
ANFETAMINA - TRIAGEM
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Teste de triagem para anfetaminas e metanfetaminas. São utilizadas como estimulantes ou inibidores do apetite. Pode ser detectada nos testes de triagem a partir de 3 horas após o uso e manter-se positivo por 48 horas. O uso de descongestionantes nasais contendo efedrina e fenilpropanolamina, ou outros como fenfluramina, mefetermina, fenmetrazina, fentermina, clorpromazina, metoxfenamina, quinacrina, ranitidina, isometeptina, procaina podem levar a resultados reagentes.
O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC).
Palavras Chaves
AMP - ECSTASY - MDMA
Metanfetaminas
D-Anfetamina
Drogas de Abuso
Rebite ou bolinha
ANTI - GANGLIOSÍDEO GM1
Palavras Chaves
Gangliosídeo GM1-IgG
Gangliosídeo GD1a-IgG
Gangliosídeo GT1b-IgM
GM1-IgM
ANTI - HBE
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O Anti-HBe surge na recuperação da infecção aguda, após o antígeno HBeAg não mais ser detectado. Pode ser detectado por muitos anos após a recuperação da infecção pelo HBV. Em um portador do HBV, um resultado positivo de Anti-HBe usualmente indica inatividade do vírus e baixa infecciosidade. Em pacientes infectados com variantes do HBV (mutantes HBeAg negativos) a associação entre replicação e expressão do HBeAg é desfeita, podendo ocorrer replicação na presença de Anti-HBe.
Palavras Chaves
Hepatite B HBV
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI - HCV
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O virus da hepatite C frequentemente causa infecção assintomática, entretanto, 70% dos infectados evoluem para forma crônica, sendo que 20% desses evoluirão para cirrose após 20 anos de infecção. A janela imunológica tem sido descrita como de até seis meses. Entretanto, ensaios de terceira geração podem reduzir esse tempo para seis a nove semanas. Falso-positivos podem ocorrer em grávidas, vacinação para influenza, hipergamaglobulinemia, fator reumatóide e doenças reumáticas. Cerca de 50% dos doadores com anti-HCV positivo são falso-positivos. É descrito para estes ensaios sensibilidade de 99% em indivíduos imunocompetentes e de 60% a 90% em imunocomprometidos. A confirmação da soropositividade requer, a critério médico, complementação da investigação com RIBA (ensaio immunoblot recombinante) ou reação em cadeia da polimerase (PCR).
Palavras Chaves
Hepatite C
Anti HCV Total
Anti HCV IgG
Sorologia Hepatite C
HCV terceira geração Anti
HCV de 3º Geração
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI - JO1
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Estes anticorpos são direcionadas para a enzima histidil-T-RNA sintetase e estão presentes em mais de 30% dos pacientes com Polimiosite. E raro em pacientes com Dermatomiosite (aproximadamente 10%) e em outras doenças reumáticas. Existem evidências de que os títulos de anti-Jo-1 podem variar de acordo com a atividade da miosite e que sua quantificação pode ser útil no seguimento destes pacientes.
É considerado o anticorpo marcador de mau prognostico da polimiosite e esta associado a Alveolite Fibrosante e Síndrome de Sjogren.
Palavras Chaves
Anti Histidil tRNA Sintetase
Anti PL1
Anti JO1
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI - MITOCONDRIA
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A presença de anticorpos anti-mitocôndria (AMA) é uma característica imunológica da cirrose biliar primaria (CBP), uma doença colestática intra-hepática crônica, mais frequente em mulheres entre 30 e 60 anos. Anticorpos anti-mitocôndria (AMA) estão presentes em cerca de 90% a 95% dos casos. Seus títulos não se correlacionam com a severidade da doença, não sendo, pois, úteis para monitorização do tratamento. Não é especifico para cirrose biliar primária, podendo estar presente em hepatites virais, cirrose hepática e doenças auto-imunes.
Palavras Chaves
AMA
Hepatite auto imune
AM
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI - SM
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Os anticorpos anti-Sm possuem alta especificidade para o LES, porém com sensibilidade de apenas 25 a 30%, quando a técnica utilizada é a imunodifusão radial ou imunopreciptação. Quando realizado por imunoensaio enzimático, reações falso-positivas podem ocorrer em 23% dos pacientes com AR, 25% dos com Esclerose Sistêmica (ES), 9% das polimiosites e 2% dos indivíduos normais. Alguns estudos associam a sua presença com nefrite branda de curso benigno, outros o associam com envolvimento do sistema nervoso central e exacerbação clínica da doença.
Palavras Chaves
Antigeno Smith
Anti SM
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI DNA
Comentários
Auto-anticorpos contra dsDNA são encontrados em cerca de 40 a 70% dos pacientes com lupus eritematoso sistêmico (LES) ativo. Sua presença está relacionada com maior probabilidade de acometimento renal. O ds-DNA é encontrado no LES e sua presença é um dos critérios da ACR ( American College of Reumatology) para o seu diagnóstico. Porém, não é específico, podendo ocorrer com baixos títulos na artrite reumatóide (AR), hepatite crônica ativa, lupus induzido por drogas, Síndrome de Sjogren, doença mista do tecido conjuntivo, miastenia gravis e infecções, como a esquistossomose e malária. São vários os métodos disponíveis para detectar os anticorpos anti-DNA, sendo a imunofluorescência em que se usa substrato de Crithidia luciliae a melhor, devido a rara ocorrência de reações falso-positivas. Níveis crescentes ou altos títulos de anticorpos anti-dsDNA associados a baixos níveis de complemento quase sempre significam exacerbação da doença ou doença em atividade. Entretanto, os títulos de anti-dsDNA podem permanecer elevados, mesmo com a remissão clínica da doença.
Palavras Chaves
Teste da Crithidia
DS DNA, DNA nativo
Anti DNA de Dupla Hélice
Anti DNA Dupla Fita quantitativo
Crithidia luciliae
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI GLIADINA IGA
Comentários
Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti-endomísio. A detecção de anti-gliadina IgG e importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congênita de IgA. Anti-gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC. Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o inicio da restrição dietética. O padrão ouro para diagnostico de DC ea biópsia intestinal.
Palavras Chaves
Anti-gluten
Doenca Celiaca
Gliadina Deaminada
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTI GLIADINA IGG
Comentários
Teste útil para diagnostico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. Na DC, a ingestão de gluten leva à produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomísio.Resultado negativo não afasta completamente DC. Apresentam sensibilidade e especificidade inferior ao anti- endomísio. A detecção de anti-gliadina IgG é importante, pois 10% dos pacientes portadores de DC tem deficiência congênita de IgA. Anti- gliadina IgA esta presente em 75 a 90% dos casos de DC.
Anti-gliadina IgG esta presente em 69 a 85% dos pacientes com DC e 29% de indivíduos sem a doença. A dosagem de anti-gliadina IgM não agrega poder diagnóstico. Redução dos títulos de gliadina ocorrem em meses após o início da restrição dietética. O padrão ouro para diagnostico de DC e a biópsia intestinal.
Palavras Chaves
Anti-gluten
Doenca Celiaca
Gliadina Deaminada
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTI GLIADINA IGM
Palavras Chaves
Anti-gluten
Gliadina IgM
Doenca Celiaca
Gliadina IgM, anticorpos anti
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTI LKM
Comentários
Anticorpos Anti-LKM-1 são anticorpos dirigidos contra a fração microssomal do fígado e rim, estando relacionados com Hepatite auto-imune tipo 2. Esta doença é predominante em mulheres e geralmente associada à outras doenças auto-imunes (tireoidite, diabetes e vitiligo). Podem ser encontrados em ate 7% dos casos de Hepatite C.
Anticorpos anti-LKM-2 foram associados no passado com a hepatite Medicamentos a produzida por Ticrynafen (Acido tienilico), fármaco não mais disponível. Anticorpos anti-LKM-3 estão associados à hepatite crônica Delta em 13% dos casos.
Palavras Chaves
LKM * Hepatite auto imune
Anti-LKM
LKM1
Anti-microssomal de figado e rim tipo 1
Liver Kidney microssomal, anti
AAMFR-1 * Anti-figado/Rim
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI MUSCULO ESTRIADO
Palavras Chaves
Anticorpo anti músculo esquelético
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTI- RICKETSIA RICKETTSII IGG
Palavras Chaves
Febre Maculosa
Riquetsioses
Riquetsia
Ricketsia
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ANTI RNP
Comentários
O anticorpo anti-RNP é dirigido contra a fração nuclear das ribonucleoproteínas (sn-RNP). Aparece em baixos títulos em 30% a 40% dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, lúpus discóide, AR, Síndrome de Sjogren e lúpus induzido por droga. Altos títulos de RNP, na ausência de anti-Sm, são fortemente sugestivos de doença mista do tecido conjuntivo, em 95% a 100% dos casos. Há uma menor prevalência de acometimento renal em pacientes com este auto-anticorpo.
Palavras Chaves
U1-RNP
SN RNP
Ribonucleoproteina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.ANTI SSA (RO)
ANTI SSB (LA)
Comentários
O antígeno SSB/La é uma proteína celular ligada a RNAs pequenos. A presença do anti-SSB/La está fortemente associada a SS, ocorrendo em cerca de dois terços dos pacientes com esta desordem e no LES, em 10% a 15%. Pacientes com LES e anticorpos anti-SSA/Ro e anti-SSB/La têm uma evolução mais leve da doença em comparação com aqueles sem o anti-SSB/La. A técnica utilizada para a dosagem destes anticorpos é a imunopreciptação.
Palavras Chaves
Anti LA
SSB-LA
Anti-LA
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI -TPO
Comentários
A peroxidase tireoidiano (TPO), uma enzima que cataliza as etapas de iodinação e acoplamento da biosíntese do hormônio tireoidiano, e agora conhecida como o principal antígeno microssomal. O principal uso deste exame é a confirmação do diagnóstico de tireoidite autoimune. O anticorpo anti-TPO tem sido utilizado no lugar da determinação do anticorpo antimicrossomal. Anticorpos anti-TPO podem ser detectados em pessoas sem doença tireoidiana significativa. Eles não definem o status funcional tireoidiano do paciente. Substitui com vantagens os anticorpos antimicrossomais.
Palavras Chaves
Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-TPO
Anticorpo anti-tireoide, Anti-TPO
Anti-peroxidase
Tireoperoxidase
Anti microssomal
Anticorpo anti-microssomal
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ANTI TRANSGLUTAMINASE TECIDUAL IGA
Comentários
Teste útil para diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da Dermatite Herpetiforme. A transglutaminase tecidual é o auto-antígeno detectado pelos anticorpos anti-endomísio.
Anticorpos anti-TTG apresentam sensibilidade (95% a 98%) superior aos anticorpos anti-endomísio, mas especificidade menor. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal.
Palavras Chaves
Doença Celíaca
tTG, Anticorpos anti-transglutaminase tecidual humana IgA.
tTG, Anticorpos anti-transglutaminase tissular humana IgA.
anti gluten
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-BARTONELA IGG E IGM
Comentários
Alguns fatores como reação cruzada entre as espécies de Bartonella e a prevalência de reatividade, variando entre 4-6 % na população geral, podem criar dificuldade de interpretação, devido formação de testes falsos positivos. Apesar de utilizar antígenos das duas espécies de Bartonella, deve-se sempre lembrar que são responsáveis por doenças e vetores distintos, ambas não prevalentes no nosso meio. A Bartonella quintana manifesta-se através de bacteremia, endocardite e angiomatose bacilar, cujo vetor mais comum seria o piolho (Pediculus humanus). A infecção causada por Bartonella henselae, mais conhecida como a doença da arranhadura do gato; define-se como uma doença infecciosa caracterizada com linfadenopatia regional, geralmente auto-limitada, tendo o gato seu reservatório natural. Títulos entre 1:64 e 1:256 podem representar uma possível infecção por Bartonella, os maiores que 1:256 ou IgM positivo, uma infecção ativa ou recente.
Recomenda-se ainda a repetição do exame sorológico em 10 a 14 dias, para avaliar aumento na titulação dos mesmos, para confirmar a infecção, associado as manifestações clínicas do paciente. A sensibilidade e especificidade deste exame é limitada.
Palavras Chaves
Doença da arranhadura de gato
Bartonela
Bartonella quintana IgM e IgG
ANTI-BETA 2 GLICOPROTEÍNA I
Comentários
Devido à melhor reprodutibilidade e especificidade clínica quando comparados aos anticorpos anticardiolipina (aCL), os anticorpos anti-β2GPI (aβ2GPI) da classe IgG e IgM foram incluídos como um dos critérios laboratoriais da síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF). Vários estudos têm demonstrado associação entre a presença de aβ2GPI e trombose. Também existem evidências correlacionando esses anticorpos com morbidade gestacional (eclampsia, pré-eclampsia e aborto). A concordância observada entre os diferentes kits que dosam aβ2GPI é melhor que a descrita para aCL. Todo resultado inicialmente positivo de a β2GPI deve ser posteriormente confirmado com a repetição do exame em uma nova amostra, com intervalo de pelo menos 12 semanas. A despeito de serem mais específicos que os anticorpos anticardiolipina, a positividade isolada para aβ2GPI deve ser interpretada com cautela. Os kits atualmente disponíveis detectam todos os anticorpos que reagem com β2GPI, incluindo anticorpos não patogênicos, anticorpos de baixa afinidade e anticorpos fosfolípide independentes.
Palavras Chaves
B2 Glicoproteína I
Beta 2 Glicoproteína I
Beta 2 Glicoproteína 1
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTI-CARDIOLIPINA
Comentários
Teste utilizado no diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (AFL). Esta pode ser primária (na ausência de outros autoanticorpos e manifestações clínicas dos LES) ou associada ao LES (15% dos casos). Anticorpos antifosfolípides levam a manifestações clínicas vasoclusivas, que incluem trombose venosa, oclusão arterial, livedo reticular e perda fetal , além de manifestações hematológicas: trombocitopenia, anemia hemolítica e neutropenia. O diagnóstico é considerado definido quando duas ou mais manifestações clínicas (vasoclusiva ou hemocitopênicas) são encontradas e pelo menos um dos critérios laboratoriais é encontrado. Na pesquisa laboratorial para anticorpos anti-fosfolípides é recomendado a realização de ensaios para pesquisa de anticoagulante lúpico e anticorpos anti-cardiolipina, pois podem estar presentes de forma isolada. Anticorpos anti-cardiolipina IgG estão presentes em níveis moderados a elevados (maior que 40 GPL) e são mais específicos que os IgM para síndrome do AFL. Entretanto, alguns casos apresentam anticorpos apenas IgM ou, mais raramente, IgA. Podem estar presentes em outras doenças como: artrite reumatóide, doenças infecciosas (sífilis, tuberculose, hanseníase, endocardite infecciosa, infecção pelo HIV , infecções virais agudas) e em indivíduos utilizando clorpromazina. Nesses casos encontra-se, em geral, títulos baixos e do isotipo IgM, não se observando fenômenos trombóticos. É importante lembrar que testes negativos não afastam completamente a presença de anticorpos antifoslípides. Na vigência de uma trombose aguda, os títulos destes anticorpos podem declinar transitoriamente a níveis normais.
Palavras Chaves
Anticorpos anti fosfolipides
Anti ACL
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-CCP
Comentários
Teste util no diagnostico da Artrite reumatóide (AR).
A citrulina (Cyclic Citrullated Peptide) é um aminoácido resultante de modificação da arginina. Anticorpos dirigidos contra a citrulina (anti-CCP) são encontrados em pacientes com AR.
Este teste apresenta especificidade para a AR maior que o fator reumatóide. Nos pacientes com AR de início recente é importante ferramenta para o diagnostico precoce, predizendo evolução mais agressiva da AR.
A determinação conjunta com o fator reumatóide determina especificidade próxima de 100% para o diagnostico da AR.
Palavras Chaves
Anti-citrulina
Cyclic Citrullated Peptide IgG
Peptideo citrulinado ciclico
Anti-PCC
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTI-CÉLULA PARIETAL
Comentários
Útil para o diagnostico de gastrite atrófica e anemia perniciosa.
Absorção da vitamina B12 (cobalamina) depende da produção do fator intrínseco pelas células parietais gástricas que também secretam o ácido clorídrico.
Gastrite autoimune leva à diminuição dos produtos das células parietais e consequente gastrite atrófica e deficiência de B12 (anemia perniciosa).
Anticorpos anti-células parietais são encontrados em 90% dos pacientes com anemia perniciosa.
Valores elevados também podem ser encontrados em úlceras gástricas, cancer gástrico e Síndrome de Sjögren. Cerca de 7% dos adultos saudáveis têm esses anticorpos detectáveis.
Palavras Chaves
Mucosa Gastrica, Anti
PCA
APCA
Anti-Mucosa Gastrica
Anticorpos anti celulas parietais
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-CENTRÔMERO
Comentários
São anti-anticorpos dirigidos contra o cinetocore do aparelho mitótico. Ocorrem em 22% a 36% dos pacientes com esclerose sistêmica.
Sua presença correlaciona-se com fenômeno de Raynaud, e está presente em 98% da forma CREST (Calcinose, fenômeno de Raynaud, dismotilidade esofageana, esclerodactilia e telangectasias). Reportado em 22% a 36% dos casos de esclerodermia. Também descrito em casos de Tireoidite de Hashimoto.
Palavras Chaves
ACA
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-CITOPLASMA DE NEUTRÓFILO (ANCA)
Comentários
Os anticorpos anti-neutrófilos (ANCA) reagem com o citoplasma de neutrófilos e estão presentes em vasculites necrotizantes sistêmicas.
Estes anticorpos são detectados inicialmente pela técnica de imunofluorescência utilizando neutrófilos de doador normal.
Basicamente, podem ser identificados dois padrões de ANCA:
C-ANCA: caracterizado pela presença de granulações final com acentuação central característica no citoplasma dos neutrofilos fixados pelo etanol. O antígeno em 90% dos casos e a proteinase 3 (PR3). Esta fortemente associada a Granulomatose de Wegener (GW). Os níveis de ANCA são úteis na monitorização da atividade da doença. E positivo em mais de 90% dos indivíduos com GW ativa e em apenas 30% dos pacientes com doença inativa. Apresenta especificidade de 80% a 100%. Raramente e encontrado em indivíduos normais e na ausência de vasculite. Reações falso-positivas podem ser encontradas na presença de uma proteína presente na membrana celular conhecida como fator de permeabilidade bacteriana e raramente na vigência da mieloperoxidase.
P-ANCA: apresenta-se como florescência nuclear com acentuação perinuclear. O auto-anticorpo e dirigido contra a mieloperoxidase (MPO). Esta relacionado com Poliangeite microscopica, Glomerulonefrite crescente (pauci-imune), alveolite hemorrágica e síndrome de Churg-Strauss. Anticorpos contra outras enzimas citoplasmáticas podem produzir uma coloração similar. Sendo assim, este padrão e também encontrado em mais de 80% dos pacientes com retocolite ulcerativa, em 70% dos casos de colangite esclerosante, em 10 a 40% dos pacientes com doenças de Crohn, além de outras doenças hepatobiliares. Também pode estar presente na endocardite e fibrose cística com infecção bacteriana. O uso de algumas drogas, como a hidralazina, pode aumentar os niveis de MPO,levando a um P-ANCA falso-positivo. A coloração nuclear ou perinuclear dos neutrofilos pode ocorrer na presenca de anticorpos para o DNA, histona e outros constituintes nucleares. Este achado pode ser indistinguível do padrao P-ANCA. Para diferenciar os dois padrões e necessária a realização da pesquisa de ANA/HEp2 e ANCA com neutrófilos fixados em formalina. A fixação com formalina previne a redistribuição do antígeno para o espaço perinuclear, levando a uma coloração semelhante ao C-ANCA.
Palavras Chaves
* C-ANCA * C ANCA * X-ANCA * ANCA Atipico
* P-ANCA * P ANCA
* Anticorpos anti citoplasma
* Leucocitos, anti
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
ANTI-COAGULANTE LÚPICO
Comentários
De acordo com as recomendações da sociedade internacional de trombose e hesmostasia, a pesquisa de anticoagulante lúpico deve ser realizada em três etapas sequenciais: uma etapa de triagem, utilizando-se um reagente com baixa concentração de fosfolípide, com a demonstração de prolongamento de um tempo de coagulação dependente de fosfolípide; o ensaio de mistura com plasma normal, para demonstrar que o prolongamento é causado por um inibidor específico e não por deficiências de fatores da coagulação; uma etapa confirmatória para caracterização da natureza dependente de fosfolípide do inibidor, utilizando-se um reagente com alta concentração de fosfolípide, com a demonstração da correção do prolongamento do tempo de coagulação alterado na etapa de triagem. Devem-se utilizar pelo menos dois testes com princípios diferentes para a pesquisa de anticoagulante lúpico. O Teste do Veneno de Víbora de Russel Diluído (TVVRD) é um ensaio automatizado que inclui uma etapa de triagem e uma etapa confirmatória. Alguns autores consideram este teste como o mais específico para detectar AL em pacientes com alto risco de desenvolver trombose arterial ou venosa. Na etapa de triagem a amostra é incubada em concentração baixa de fosfolípides (teste 1, LAC Screen). Na presença de AL, haverá prolongamento do tempo de coagulação. O reagente contém veneno de víbora de Russel, fosfolípides, cálcio, protrombina, fator V e um inibidor de heparina. As amostras positivas na etapa de triagem são testadas na etapa confirmatória (teste 2, LAC Confirm), que contêm uma concentração mais alta de fosfolípides que neutralizam o AL presente no plasma, encurtando o tempo de coagulação.
O veneno de víbora de Russell ativa diretamente o fator X e desencadeia a coagulação a este nível. Este teste é independente das anomalias da fase de contato e das que atingem os fatores VIII, IX e e XI (déficits ou inibidores). O resultado é um índice calculado como a razão entre os tempos do teste 1 sobre o teste 2.
Palavras Chaves
DRVVt
Inibidor lúpico
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTICORPOS ANTI - PLAQUETAS
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A trombocitopenia é uma complicação reconhecida da terapia com heparina. Há dois tipos distintos de trombocitopenia induzida pela heparina (TIH): tipo I e tipo II. A TIH tipo I é a forma mais leve e freqüente, ocorrendo em aproximadamente 20 a 25% dos pacientes tratados com heparina. É caracterizada por uma trombocitopenia leve que geralmente inicia precocemente após o uso da heparina. Raramente a contagem de plaquetas atinge valores menores que 100 x 109/dl3. Não há eventos clínicos associados à TIH tipo I. A TIH tipo II ocorre em 2 a 5% dos pacientes que recebem heparina, incluindo aqueles que recebem baixas doses da droga e, até mesmo, aqueles que recebem heparina apenas para manter permeável a via de catéteres venosos. É caracterizada por uma trombocitopenia mais severa, frequentemente menor que 100 x 109 plaquetas/dl, que ocorre de quatro a quatorze dias após o início da administração de heparina. Entretanto, pode ocorrer antes desse período em pacientes que tenham sido expostos previamente à heparina nos últimos três meses. Dos pacientes que desenvolvem TIH tipo II, cerca de 10% desenvolverão eventos trombóticos.
Sempre que possível, o diagnóstico clínico de TIH tipo II deve ser confirmado através de testes laboratoriais capazes de detectar anticorpos heparina dependentes ou antígenos heparina/fator-4- plaquetário.
A presença de anticorpos heparina dependentes é detectada pelo imunoensaio ELISA. Ele detecta a ligação dos anticorpos aos complexos multimoleculares heparina/fator-4-plaquetário. É um teste de alta sensibilidade (91% a > 97%) e valor preditivo negativo (> 95%), ou seja, um resultado negativo sugere a ausência de TIH.
Entretanto, devido à baixa especificidade (74 a 86%), o teste apresenta um valor preditivo positivo moderado (variando entre 50 a 93%), ou seja, muitos pacientes com um teste positivo não desenvolverão um quadro clínico de TIH ou não apresentam anticorpos heparina dependentes. Na avaliação de um resultado de ELISA positivo é importante considerar dois fatores: o índice de positividade e a probabilidade pré-teste de TIH. Um índice > 1.0 apresenta uma probabilidade maior de associação com a presença de anticorpos heparina dependentes, ao passo que resultados fracamente positivos (índice entre 0.5 e 1.0) na maioria dos pacientes são evidência contra a presença de TIH. Se o quadro clínico do paciente é consistente com TIH e não há outra explicação para a trombocitopenia, um resultado positivo deve ser considerado como suporte para o diagnóstico de TIH.
Palavras Chaves
PF4
Anticorpos anti plaquetas induzida por heparina
Pesquisa anticorpos anti heparina
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTICORPOS ANTI MAG - GLICOPROTEINA ASSOCIADA
Palavras Chaves
Anticorpos Anti MAG - glicoproteina associada
Anticorpos IgM anti-MAG [glicoproteina associada à mielina], soro
Anticorpos Anti MAG - glicoproteina associada a mielina
ANTICORPOS ANTI MIELOPEROXIDASE
Comentários
Os anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos (ANCA) reagem com componentes dos grânulos do citoplasma de neutrófilos e monócitos e estão associados com as vasculites sistêmicas de pequenos vasos. Estes anticorpos são detectados em duas etapas: uma etapa de triagem realizada pela técnica de imunofluorescência indireta (IFI) utilizando neutrófilos de doador normal e uma etapa confirmatória utilizando imunoensaios específicos para proteinase 3 (PR3) e mieloperoxidase (MPO). Toda fluorescência positva pela IFI, independentemente do padrão observado, deve ser confirmada com imunoensaios específicos para PR3 e MPO. Isso acontece porque PR3 e MPO são os auto-antígenos relevantes para o diagnostico das vasculites de pequenos vasos. ANCA estão presentes nos pacientes com Granulomatose de Wegener (70-80% PR3 e 10% MPO, sendo positivo em 90% dos pacientes com a forma generalizada e 60% com a forma localizada da doença), 70% dos pacientes com poliangiite microscópica (MPO), 60% dos pacientes com Síndrome de Churg Strauss (70-75% MPO e 25-30% PR3) e 80% dos pacientes com glomerulonefrite necrotizante pauci-imune (MPO). Várias doenças auto-imunes (artrite reumatóide, lupus eritematoso sistêmico, sindrome de Felty), hepáticas (hepatite auto-imune, colangite esclerosante primária), inflamatórias (doença de Crhon, retocolite ulcerativa) e infecciosas (endocardite bacteriana, tuberculose pulmonar, fibrose cistica) podem cursar com ANCA positivo pela IFI (principalmente P-ANCA). Porém, nesses casos a reatividade e contra outros antígenos dos grânulos do citoplasma dos neutrófilos, os quais não são relevantes para o diagnostico das vasculites de pequenos vasos.
A reatividade contra a PR3 geralmente produz um padrão C-ANCA e a reatividade contra a MPO produz um padrão P-ANCA na IFI, embora raramente reatividade contra PR3 pode resultar em padrão P-ANCA e contra MPO em padrão C-ANCA. Os níveis de ANCA podem ser úteis na monitorização da atividade da doença. Frequentemente os níveis de ANCA são altos na apresentação, caem com o tratamento e aumentam previamente a recidiva da Granulomatose de Wegener e poliangiite microscópica.
Palavras Chaves
MPO-ANCA
Anti MPO
Anti-MPO
Granulomatose de Wegener
Síndrome de Churg Strauss
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTICORPOS ANTI PROTEINASE PR3
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Os anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos (ANCA) reagem com componentes dos grânulos do citoplasma de neutrófilos e monócitos e estão associados com as vasculites sistêmicas de pequenos vasos. Estes anticorpos são detectados em duas etapas: uma etapa de triagem realizada pela técnica de imunofluorescência indireta (IFI) utilizando neutrófilos de doador normal e uma etapa confirmatória utilizando imunoensaios especficos para proteinase 3 (PR3) e mieloperoxidase (MPO). Toda fluorescência positva pela IFI, independentemente do padrão observado, deve ser confirmada com imunoensaios específicos para PR3 e MPO. Isso acontece porque PR3 e MPO são os auto-antígenos relevantes para o diagnostico das vasculites de pequenos vasos. ANCA estão presentes nos pacientes com Granulomatose de Wegener (70-80% PR3 e 10% MPO, sendo positivo em 90% dos pacientes com a forma generalizada e 60% com a forma localizada da doença), 70% dos pacientes com poliangiite microscópica (MPO), 60% dos pacientes com Sindrome de Churg Strauss (70-75% MPO e 25-30% PR3) e 80% dos pacientes com glomerulonefrite necrotizante pauci-imune (MPO). Várias doenças auto-imunes (artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Felty), hepáticas (hepatite auto-imune, colangite esclerosante primária), inflamatórias (doença de Crhon, retocolite ulcerativa) e infecciosas (endocardite bacteriana, tuberculose pulmonar, fibrose cistica) podem cursar com ANCA positivo pela IFI (principalmente P-ANCA). Porém, nesses casos a reatividade e contra outros antígenos dos grânulos do citoplasma dos neutrófilos, os quais não são relevantes para o diagnostico das vasculites de pequenos vasos.
A reatividade contra a PR3 geralmente produz um padrão C-ANCA e a reatividade contra a MPO produz um padrão P-ANCA na IFI, embora raramente reatividade contra PR3 pode resultar em padrão P-ANCA e contra MPO em padrão C-ANCA. Os níveis de ANCA podem ser úteis na monitorização da atividade da doença. Frequentemente os níveis de ANCA são altos na apresentação, caem com o tratamento e aumentam previamente a recidiva da Granulomatose de Wegener e poliangiite microscópica.
Palavras Chaves
PR3
Proteinase 3
Anti PR3
Síndrome de Churg Strauss
Granulomatose de Wegner
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTICORPOS ANTI RAIVA
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Recomenda-se que profissionais que trabalham sob o risco de exposição ao vírus da raiva devem ter títulos de anticorpos acima de 0,5 kUI/L. Para tanto, é indicada a avaliação sorológica dessas pessoas após a vacinação com periodicidade de acordo com o risco a que são expostas.
A primeira avaliação deve ocorrer 14 dias após o esquema completo de vacinação. Profissionais que trabalham em situação de alto risco, como os que lidam diretamente com o vírus em laboratório ou realizam autópsia de animais suspeitos, devem repetir a dosagem a cada 6 meses.
Profissionais de risco intermediário, como veterinários, estudantes de veterinária, técnicos de laboratório que lidam com amostras suspeitas, laçadores de cães, espeleologistas e outros, devem repetir a dosagem cada 1 ou 2 anos.
Palavras Chaves
Resposta vacinal anti rábica humana
ANTICORPOS ANTINEURONAIS
Palavras Chaves
Anticorpos anti neuronais
Anti neuronal
ANTICORPOS TIROQUINASE MUSCULO ESPECIFICA
Palavras Chaves
Musk
Anticorpo Anti Receptor de Músculo especifico da Tireoquinase
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTI-ENDOMISIO
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Teste útil para o diagnóstico e monitorização do tratamento da Doença Celíaca (DC) e da dermatite herpetiforme. Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. Na DC, a ingestão de glúten leva a produção de anticorpos IgG e IgA anti-gliadina e anticorpos anti-endomísio. Os anticorpos anti-endomísio são mais específicos e sensíveis que a anti-gliadina, sendo detectados em 87 a 98% dos pacientes com DC e 1% de pacientes normais. Após início de terapia de restrição de glúten, títulos de anti-endomísio começam a decair em 6 a 12 meses. O padrão ouro para diagnóstico de DC é a biópsia intestinal.
Palavras Chaves
Doença Celíaca
Anticorpos Anti Endomísio.
Anti glúten
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-EPIDERME ANTICORPOS IGM
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Teste útil para auxiliar no diagnóstico das diferentes formas clínicas de pênfigo. Nas formas clínicas de pênfigo foliáceo e vulgar a reação positiva se caracteriza pela presença de auto-anticorpos contra o cimento intercelular das células epiteliais do esôfago. No pênfigo bolhoso o auto-anticorpo é dirigido contra a membrana basal das células epiteliais. Auto-anticorpos contra o cimento intercelular das células epiteliais são encontrados em mais de 80% dos pacientes com pênfigo foliáceo não tratados. Os títulos de anticorpos podem decrescer durante a terapêutica, ou mesmo se tornar indetectáveis.
Palavras Chaves
Imunofluorescência indireta para pênfigo
Epitélio, Anticorpos totais
Anticorpos anti epiderme
Pele, anticorpos anti
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTI-ESPERMATOZOIDE
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Resultado alterados deste exame podem ser encontrados em casos de infertilidade, bloqueio dos ductos eferentes nos testículos ou vasectomia.
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTI-FATOR INTRINSECO
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Anemia perniciosa é uma forma de anemia macrocítica causada por deficiência de vitamina B12 secundária à deficiência de fator intrínseco. Anticorpos anti-célula parietal (ACP) e anti-fator intrínseco (AFI)são considerados os marcadores sorológicos da anemia perniciosa. ACP apresentam sensibilidade de 80 a 90% e especificidade de 90%, enquanto AFI apresentam sensibilidade de 37 a 50% e especificidade de 100% para anemia perniciosa.
Alguns autores sugerem que ambos os teste devam ser solicitados na avaliação diagnóstica da anemia perniciosa, com sensibilidade de 73% e especificidade de 100%.
Palavras Chaves
Anticorpo bloqueador do fator intrínseco
Inibidor do fator intrínseco
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ANTI-FILAGRINA
Comentários
Os anticorpos antifilagrina podem surgir precocemente no curso da artrite reumatóide (AR), quando freqüentemente ainda não apareceram fatores reumatóides. Na prática, fazem parte de um sistema de anticorpos dirigidos a resíduos citrulinados e podem ser detectados por três tipos de teste: imunofluorescência em esôfago de rato, imunofluorescência em células da mucosa oral, também chamado de antifator perinuclear (APF), e Elisa antipeptídeo citrulinado cíclico. A filagrina encontrada no esôfago de rato e em células da mucosa oral é rica em resíduos citrulinados. Convém ressaltar que um mesmo soro não necessariamente vai reagir nos três testes porque cada um dos substratos utilizados apresenta um conjunto de epítopos parcialmente exclusivos. Assim, os auto-anticorpos de um determinado soro podem reconhecer epítopos peculiares a apenas um ou dois desses substratos.
Os anticorpos antifilagrina estão presentes em cerca de 70% dos portadores de AR. Quando pesquisados por imunofluorescência indireta em corte de esôfago de rato, têm sensibilidade de 45% e especificidade próxima a 100% para a detecção da doença. Quando pesquisados em células da mucosa oral (APF) , são encontrados em cerca de 75% dos indivíduos com AR e apresentam especificidade de cerca de 85% para a pesquisa dessa enfermidade. Já os títulos de APF acima de 1/40 possuem especificidade próxima a 100%
Palavras Chaves
Filagrina
Profilagrina
Anticorpos anti queratina
Fator anti-perinuclear
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas
ANTI-FOSFATIDILSERINA
Comentários
Anticorpos antifosfatidilserina são utilizados para a avaliação das manifestações clínicas sugestivas de síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF, trombose vascular e complicações obstétricas recorrentes). Entretanto, estes anticorpos não fazem parte dos critérios diagnósticos da síndrome. Não existe recomendação formal na literatura para a sua utilização, principalmente devido à falta de resultados clínicos convincentes demonstrando o seu valor diagnóstico na SAF, bem como à falta de padronização dos kits. A despeito destas limitações, muitos médicos utilizam o exame para a investigação de pacientes com forte suspeita de SAF e resultados negativos para os anticorpos convencionais.
Palavras Chaves
Fosfatidilserina.
Tempo de Jejum
Jejum de 8 horas.
ANTIFUNGIGRAMA
Comentários
Orienta na escolha do antifúngico adequado ao tratamento de infecções fúngicas causadas por leveduras (candida spp. e Cryptococcus spp.).
Com aumento da incidência de infecções graves por fungos em pacientes graves e imunodeprimidos, a utilização dos testes de sensibilidade mostra-se útil. São testados: Itraconazol, Econazol, Miconazol, Fluconazol, Cetoconazol, Clotrimazol, Anfotericina B e Nistatina. Ressalta-se que discordâncias entre sensibilidade in vitro e evolução clínica são descritas.
Palavras Chaves
Teste de Sensibilidade aos antifúngicos
Teste de Sensibilidade aos antimicóticos
ANTI-GAD
Comentários
O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado pela infiltração linfocítica das ilhotas pancreáticas e autoanticorpos contra uma variedade de antígenos das células beta. Anti-GAD são observados em 70 a 80% dos pré-diabéticos tipo 1, incluindo 7 a 8% dos diabéticos com início na vida adulta.
- Fonte dos Valores de Referência:
Bula: Anti-GAD IgG. Euroimmun. Porto Alegre/Rio Grande do Sul (Brasil) - 2013.
Palavras Chaves
GAD 65
Anti GAD KD 64
Descarboxilase do Ácido Glutâmico
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ANTIGENO HE4
Comentários
Novo marcador tumoral para câncer de ovário, mais sensível que o CA 125 nos estágios iniciais da doença. Indicado para acompanhamento de tratamento de câncer de ovário e estadiamento de massa ovariana.
Palavras Chaves
Antigeno HE4
Marcador Tumoral de Ovario HE4
ANTIGENO HEPATICO SOLUVEL
Palavras Chaves
Hepatite auto imune (SLA) Anticorpos para fígado-pâncreas (anti LP) Antígeno solúvel do fígado Antic
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTÍGENO HLA B 27
Comentários
Os antígenos HLA são produtos dos genes do complexo maior de histocompatibilidade. Alguns destes antígenos estão relacionados à presença de determinadas doenças. A associação mais frequente é a da espondilite anquilosante com o antígeno HLA-B27. O HLA-B27 está presente em mais de 90% dos indivíduos de raça branca acometidos por esta doença. A pesquisa apresenta igualmente um interesse para predizer os riscos de transmissão da doença aos seus descendentes.
Aumento na incidência do antígeno HLA-B27 tem sido relatado na síndrome de Reiter, uveíte anterior, artrite reativa e artrite psorítica. Este antígeno não é um marcador da doença, uma vez que esta presente em aproximadamente 10% dos indivíduos normais. O resultado deve ser analisado associado aos achados clínicos e radiológicos sugestivos destas doenças. As vantagens da PCR sobre a citometria de fluxo (CT) incluem: maior especificidade (a Citometria de Fluxo pode apresentar reação cruzada com o HLA-B7, HLA-B37 e HLA-B39 e interpretação objetiva).
Palavras Chaves
Teste de PCR do DNA do HLA B27
PCR para tipagem do HLA B27
HLAB27
Ensaio de amplificação de DNA do HLA B27
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTI-HBC IGM
Comentários
São anticorpos contra o antígeno do core do vírus B. O anti-HBc IgM surge ao mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2 semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa. Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite fulminante). Nos 4 a 6 meses subseqüentes, Anti-HBc IgM predomina com queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções auto-limitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o desaparecimento do HBsAg e surgimento do Anti-HBs. Após um período de 4 a 6 meses todo o anti-HBc é do tipo IgG e persiste por toda a vida em > 90% dos pacientes. Assim sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para Anti-HBc IgG mas negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a) falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose); b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em periodo de janela imunológica (HBsAg ja depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infeccao crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com anti-HBs indetectável.
Palavras Chaves
Hepatite B Anticorpos anti core do virus da hepatite B HBV
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-HBC TOTAL
Comentários
São anticorpos contra o antígeno do core viral. O anti-HBc IgM surge ao mesmo tempo que as alterações das transaminases na infecção aguda (1 a 2 semanas após o HBsAg) e rapidamente alcança títulos elevados. Encontra-se positivo na infecção aguda e durante a exacerbação da doença crônica ativa. Juntamente com o HBV DNA, podem ser os únicos marcadores de infecção neonatal ou quando quantidades pequenas de HBsAg são produzidas (hepatite fulminante). Nos 4 a 6 meses subsequentes, Anti-HBc IgM predomina com queda moderada e aumento dos títulos de anti-HBc IgG. Em infecções auto-limitadas, o anti-HBc IgM se torna indetectável em poucos meses, embora títulos baixos possam ser encontrados por até dois anos. Em infecções crônicas de baixo grau, anti-HBc IgM também é indetectável ou com títulos baixos, mas usualmente apresenta picos quando a replicação viral se exacerba. Pode ser o único marcador da hepatite na janela entre o desaparecimento do HBsAg e surgimento do Anti-HBs. Todo o anti-HBc do tipo IgG persiste por toda a vida em > 90% dos pacientes. Assim sua presença indica infecção atual ou prévia pelo HBV. Este anticorpo não confere imunidade. Pacientes positivos para Anti-HBc IgG mas negativos para HBsAg e Anti-HBs podem ocorrer nas seguinte situações: a) falso-positivo (doenças auto-imunes, hipergamaglobulinemia, mononucleose); b) anticorpos adquiridos passivamente; c) infecção recente em periodo de janela imunológica (HBsAg já depurado e anti-HBs ainda negativo); d) infecção crônica, com níveis de HBsAg baixos; e) infecção prévia pelo HBV com anti-HBs indetectável.
Palavras Chaves
Hepatite B Anticorpos totais contra o core HBV Anti Core total
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTI-HBS
Comentários
Indica recuperação sorológica e imunidade contra o HBV, sendo útil para avaliar resposta a vacina contra hepatite B e a recuperação da infecção natural. Usualmente, esses anticorpos são permanentes, entretanto, podem se tornar indetectáveis anos após a resolução da infecção ou em pacientes imunodeprimidos. Em geral, o Anti-HBs é detectável duas a quatro semanas após o desaparecimento do HBsAg.
Entretanto, pode-se encontrar HBsAg e Anti-HBs positivos de forma simultânea. Cerca de 10 a 15% dos pacientes vacinados não respondem a vacina. A eficácia da vacina declina em imunocomprometidos (60 a 70%), sendo muito baixa naqueles com imunodepressão severa (10 a 20%).
Pacientes jovens respondem melhor à vacina que idosos, e as concentrações de anticorpos protetores declinam com o tempo. Valores acima de 10 UI/L são considerados protetores. Resultados falso- positivos podem ocorrer devido a reações não específicas com certas glicoproteínas.
Palavras Chaves
Hepatite B Anticorpos contra Antigeno de Superficie da Hepatite B AntiHBs Anti-HBs Anti HBS HBV
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-HELICOBACTER PYLORI IGG
Comentários
O H. pylori é uma bactéria gram negativa que tem forte associação com úlcera gástrica, duodenal e gastrite crônica. Tem prevalência de 90% nos paises em desenvolvimento. Infecção persistente está relacionada com risco aumentado de carcinoma e linfoma gástricos. Sua associação com dispepsia não ulcerosa é menos definida. A sorologia para H.pylori é um dos métodos de detecção. Os imunoensaios têm sensibilidade de 95% e especificidade de 90%. Possibilidade de falso-negativos em imunocomprometidos, idosos e pacientes em diálise. Uso crônico de anti-inflamatórios esteróides podem diminuir a sensibilidade do teste. Em pacientes não tratados, títulos de anticorpos permanecem elevados por anos. Após tratamento de erradicação efetivo, níveis de anticorpos podem cair para valores de 50% dos iniciais, mas também podem permanecer por anos. Na presença de H. pylori suprimidos, mas não erradicado, pode ocorrer redução transitória dos anticorpos, com sua elevação após suspensão do tratamento.
Palavras Chaves
H. pylori
Helicobacter pylori IgG
Helicobacter pilori IgG
pylori
Helicobacter pillory
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTI-HELICOBACTER PYLORI IGM
Palavras Chaves
H. Pylori IgM
Anticorpos anti Helicobacter pylori IgM
Helicobacter pilori IgM
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTI-HISTONA
Comentários
Histonas são proteínas associadas ao DNA genômico. Anticorpos anti-histonas ocorrem no lupus induzido por drogas em 96% dos pacientes, juntamente com anticorpos para o ss-DNA. No LES pode ser encontrado em 50% a 70% dos pacientes e na AR em 20% dos casos. Procainamida, hidralazina, quinidina e anticonvulsivantes, entre outras, são drogas relacionados com o lúpus induzido por drogas.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-HISTOPLASMA CAPSULATUM
Comentários
A histoplasmose trata-se de infecção endêmica causada pelo fungo dimórfico Histoplasma capsulatum var. capsulatum. A maioria dos casos agudos de infecção é subclínica e benigna em hospedeiros imunocompetentes. No entanto, quadros clínicos graves são vistos em pessoas gravemente imunossuprimidas, crianças com menos de 2 anos, idosos e pessoas expostas a grande inóculo. Com o surgimento da infecção pelo HIV, a histoplasmose ressurgiu e casos de doença disseminada tornaram-se mais freqüentes. A infecção primária é adquirida através da inalação de microconídias. Os pulmões são, portanto, o sítio mais freqüentemente afetado e doença pulmonar crônica pode ocorrer, muitas vezes simulando a tuberculose. Como o fungo pode permanecer viável dentro de granulomas após a infecção autolimitada (muitas vezes assintomática), o comprometimento do sistema imune pode reativar focos previamente inativos.
Palavras Chaves
Histoplasmose
ANTI-HIV1 E ANTI-HIV2
Comentários
A infecção pelo HIV 1 e 2 leva a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA. Testes de triagem como CLIA, ECLIA ou ELFA devem confirmados por ensaios mais específicos (Western Blot ou imunofluorescência). Falso-positivos podem ocorrer em testes imunoenzimáticos nos pacientes com anticorpos anti-HLA DR4, outras viroses, vacinados para influenza, hepatites alcoólicas, portadores de distúrbios imunológicos, neoplasias, multíparas e politransfundidos.
Filhos de mãe HIV positivo tem anticorpos maternos, não sendo, pois, a sorologia definitiva no diagnóstico. Os testes imunoenzimáticos tem sensibilidade e especificidade em torno de 98%. Indivíduos de alto risco, com um teste enzimático positivo, tem valor preditivo positivo de 99%. Assim, testes imunoenzimáticos positivos de forma isolada, não podem ser considerados como diagnóstico de infecção pelo HIV, sendo necessária a realização do Western Blot como teste confirmatório.
Pacientes com fase avançada da doença podem não apresentar reatividade ao Western Blot. Cerca de 20% da população normal não infectada apresentam resultados indeterminados no Western Blot. A Portaria No.151, de 14 de outubro de 2009 (Ministério da Saúde) normatiza o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV em maiores de 18 meses de idade.
Palavras Chaves
P 24 SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AIDS HIV Quimioluminescência (CLIA) HIV Quimiolumin
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
ANTI-HTLV I / II
Comentários
Os vírus HTLV estão associados à leucemia de células T e a paralisia espástica tropical.
Sua triagem em bancos de sangue é obrigatória devido a possibilidade de transmissão após a transfusão. Cerca de 2 a 5% dos infectados podem desenvolver quadros neurológicos ou leucemia vários anos após a infecção. Métodos como ELISA ou CLIA são utilizados como testes de triagem. Falso-positivos podem decorrer de anticorpos anti-HLA e sucessivos congelamentos e descongelamentos das amostras. A confirmação diagnóstica deve ser realizada com o Western blot ou por PCR para HTLV
Palavras Chaves
HTLV 1 E 2
HTLV 2
Virus Linfotropico de Celulas T Humanas.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-ILHOTA DE LANGHERANS
Palavras Chaves
Anti células beta de ilhotas pancreáticas
Anti Ilhotas de Langerhans
ICA
Anti ICA
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTI-INSULINA
Comentários
Essencialmente, todos os pacientes tratados com insulina de porco ou boi desenvolvem anticorpos anti-insulina. Entretanto, resistência insulinica clinicamente aparente mediada por tais anticorpos raramente e observada (0,01%) nos pacientes tratados. A maioria dos anticorpos anti-insulina são IgG, mas poucos são IgE. A presença de anticorpos anti-insulina pode ocasionar alteração nos resultados dos ensaios para insulina.
Pode estar presente em 16 a 69% dos pacientes com diagnostico de diabetes mellitus tipo 1.
Palavras Chaves
Anti-IAA
Anti-insulina
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ANTI-LIGADOR RECEPTOR DE ACETILCOLINA
Comentários
Confirma o diagnostico de miastenia gravis (MG); sendo o ensaio altamente especifico. Detecta MG em pacientes com timoma ou doença enxerto-hospedeiro. O anticorpo anti-receptor de acetilcolina é negativo em 7% a 34% dos indivíduos com MG e, falso-negativos são observados em 21% a 50% dos casos de MG ocular. O anticorpo pode não ser detectado durante os primeiros 6 a 12 meses após o inicio dos sintomas. O teste tem maior probabilidade de estar positivo naqueles com forma moderada a grave do que em indivíduos com a forma leve da doença. Resultados falso-positivos biológicos são encontrados na síndrome de Eaton-Lambert, raramente em parentes do primeiro grau dos acometidos com MG, timoma sem evidencia de MG, esclerose lateral amiotrófica, cirrose biliar primaria carcinoma de pulmão e em indivíduos idosos com propensão a doenças auto-imunes. Embora falso-positivos são descritos em indivíduos submetidos a transplante de medula óssea e tratamento subsequente com penicilamina, sinais clinicos de MG podem desenvolver-se nesses pacientes.
Segue abaixo uma orientação quanto à indicação do uso dos anticorpos dos receptores de acetilcolina (ligador, bloqueador e receptor):
Screening inicial: anticorpo ligador
Confirmação de diagnóstico: anticorpo ligador ou anticorpo modulador(caso o ligador for negativo)
Monitorização da resposta terapêutica e progressão da doença:
anticorpo bloqueador
Início recente da MG (menor que 1 ano): anticorpo modulador
Apenas fraqueza moderada do músculo: anticorpo modulador
Apenas fraqueza do músculo ocular: anticorpo modulador
- Fonte dos Valores de Referência:
Anti-Achr. Medipan. Dahlewitz / Berlin (Germany) – 2010.
Palavras Chaves
Anti-acetilcolina;
Anticorpo anti placa motora;
Miastenia gravis;
AChRab;
Receptor de Acetilcolina, anticorpos anti;
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ANTI-MITOCONDRIA M2
Comentários
Anticorpos antimitocôndria (AMA) são considerados marcadores diagnósticos da cirrose biliar primária (CBP). O alvo antigênico dos AMA são as enzimas do complexo 2-oxo-ácido desidrogenase (antígeno M2). Os antígenos específicos foram identificados como as subunidades E2 do completo piruvato desidrogenase (PDC-E2), o complexo 2-oxo-ácido desidrogenase de cadeira ramificada (BCOADC-E2) e o complexo 2-oxo glutarato desidrogenase (OGDC-E2). AMA são tradicionalmente pesquisados pelo método da imunofluorecência indireta (IFI) em substrato composto por cortes histológicos de estômago, fígado e rim de rato, com sensibilidade de 90% e especificidade de 98%. Entretanto, a interpretação da IFI pode ser afetada por fatores como a proficiência do examinador e a presença concomitante de outros autoanticorpos. Os testes de fase sólida, como o ELISA, não sofrem influência dessas variáveis. Os testes ELISA anti-M2 de primeira geração utilizam PDC-E2 como substrato principal para detectar AMA. Enquanto 80-90% dos pacientes com CBP comprovada histologicamente têm anticorpos anti-PDC-E2, cerca de 10% de doentes com CBP apenas reagem a BCOADC-E2 e/ou OGDC-E2. Gershwin e Leung desenvolveram e patentearam um clone híbrido de expressão tripla (“MIT3”) que expressa os epítopos imunodominantes de PDC-E2, BCOADC-E2 e OGDC-E2. O ELISA MIT3 apresenta sensibilidade de 95% e especificidade de 98%, permitindo, assim a identificação adicional de pacientes com CBP e resultados negativos para AMA na IFI.
Palavras Chaves
Anti Mitocôndria frações M2
Anti M2 (M2)
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 8 horas.
ANTI-MUSCULO LISO
Comentários
A detecção de anticorpos anti-músculo liso (ASMA) ocorre em pacientes com hepatite auto-imune tipo 1 e 3, enquanto anticorpos anti-mitocôndria estão geralmente presentes em pacientes com cirrose biliar primaria. Anticorpos anti-LKM estão presentes na hepatite auto-imune tipo 2. Títulos baixos (inferiores a 1:80) podem ser observados nas hepatites virais, cirrose biliar primaria (35%),cirrose criptogênica, mononucleose infecciosa, asma, neoplasias e 5% dos pacientes normais. É encontrado em 50% a 80% dos pacientes com hepatite autoimune, com exceção do tipo 2.
Palavras Chaves
ASMA
Hepatite auto imune
SMA
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-NEURONAL NUCLEAR IGG
Comentários
As síndromes neurológicas paraneoplásicas (SNP) são definidas como síndromes neurológicas de etiologia desconhecida, associadas com câncer. Em 38% dos casos, as SNP estão associadas com a presença de anticorpos contra antígenos presentes no núcleo (anti-Hu, anti-Ri, anti-Ma2, anti-amphiphysin) e no citoplasma (anti-Yo, anti-Tr, anti-CV2) dos neurônios. A pesquisa de anticorpos anti-neuronal é feita em duas etapa: 1- screening com a técnica de imunofluorescência indireta, utilizando como substrato cerebelo de macaco. 2- caracterização do antígeno específico contra qual o anticorpo é dirigido, com o Western blot. Se o soro não apresenta reatividade a imunofluorescência, a amostra é considerada negativa para anticorpos anti-neuronal, não se fazendo nenhum exame adicional. Os anticorpos da classe IgM não possuem relevância clínica.
Palavras Chaves
Anti HU(ANNA1)
Anticorpo anti-núcleo de neurônio
Anti núcleo de neurônio
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTI-NUCLEOSSOMO
Comentários
Os anticorpos anti nucleossomo são marcadores diagnósticos de lupus eritematoso sistêmico, com uma sensibilidade de 60% a 70% e especificidade em torno de 95% a 100%. Aparecem precocemente no curso da doença e seus níveis séricos guardam correlação com o grau de atividade da doença, especialmente com atividade de nefrite.
Palavras Chaves
Anti Cromatina IgG
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTI-OVÁRIO
Palavras Chaves
Anticorpos IgG Anti-Ovario
Anti ovário
Anticorpo Anti Ovariano
ANTIOXIDANTES TOTAIS
Comentários
Ensaio que mensura todos os antioxidantes presentes no sangue. Os antioxidantes são substâncias químicas que inibem o processo de oxidação de substratos, protegendo os sistemas biológicos de ações potencialmente danosas dos radicais livres.
Palavras Chaves
ANTOX
CTAO
Estado total de antioxidação
Capacidade total de antioxidantes
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ANTI-PM SCL
Palavras Chaves
Síndrome de superposição polimiosite/esclerodermia
Anticorpo anti PMSCL
PM1
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
ANTI-RETICULINA
Comentários
Anticorpos anti-reticulina estão presentes na doença celíaca em 40% dos pacientes adultos, 60% das crianças e ate 90% dos pacientes diabéticos. Podem estar presentes em outras doenças como: doença de Crohn, síndrome de Sjogren e na Miastenia Gravis.
Palavras Chaves
Doença Celíaca
Reticulina (Anticorpos Totais - IgM; IgG; IgA)
ARA
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-RNA POLIMERASE TIPO III
Palavras Chaves
Anti RNA Polimerase 3 Soro
Anti RNA Polimerase III Soro
Polimerase RNA III SoroANTI-SCL 70
Comentários
Estes anticorpos são contra a proteína DNA topoisomerase I. Ocorrem em 75% dos pacientes com esclerose sistêmica progressiva na sua forma difusa (ESP). Podem ser encontrados em pacientes com fenômeno de Raynaud, antes do surgimento das manifestações clínicas da esclerose sistêmica.
Palavras Chaves
DNA Topoisomerase I
Anti Escleroderma
Anti SCL70
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ANTI-TIREOGLOBULINA
Comentários
Imunoglobulinas circulantes dirigidas contra a tireoglobulina estao presentes em pacientes com tireoidite de Hashimoto e em uma menor extensão, doença de Graves. Os novos métodos praticados em nosso laboratório são mais sensíveis. Anticorpos anti-Tg podem ser detectados em individuos sem doença tireodiana clinicamente significativa. Eles não definem o status da função tireoidiana.
Anticorpos anti-Tg interferem com a mensuração da tireoglobulina com os imunoensaios. Consequentemente, o soro a ser estudado para tireoglobulina é rastreado para a presença de anticorpos antitireoglobulina.
O Laboratório utiliza o fabricante Abbott na realização do ensaio de Anticorpos Anti Tireoglobulina. Valores obtidos de ensaios diferentes não são comparáveis, sendo portanto necessário reavaliação dos resultados de métodos diferentes.
Palavras Chaves
Anticorpo anti-tireoidiano, Anti-tireoglobulina
Anticorpo anti-tireoide, Anti-tireoglobulina
AAT
ATG
ATGB
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ANTI-TIROSINA FOSFATASE (ANTI-IA2)
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O diabetes mellitus tipo 1 e caracterizado pela infiltração linfocítica das ilhotas pancreáticas e autoanticorpos contra uma variedade de antígenos das células beta. Anticorpos anti IA-2 são observados em 48-80% dos pacientes com diagnóstico recente de diabetes tipo 1 e em 2% dos parentes de primeiro grau de diabéticos tipo 1, correlacionando-se com progressão da doença.
Palavras Chaves
Anti tirosina fosfatase Anti IA2 Anti
ICA 512
Anti ICA-512
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ANTI-TRANSGLUTAMINASE IGG
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A prevalência de deficiência seletiva de IgA em pacientes com doença celíaca (DC) é cerca de 10 a 20 vezes maior do que na população geral, motivo pelo qual recomenda-se a dosagem de IgA em todo paciente com suspeita de DC. Na vigência de deficiência de IgA a pesquisa de anticorpos anti-transglutaminase tecidual da classe IgA (anti-TTG IgA) frequentemente é negativa. Nesta situação, deve-se solicitar a pesquisa de anticorpos anti-TTG da classe IgG (anti-TTG IgG), o qual apresenta sensibilidade entre 90% a 95% e especificidade entre 94% e 100%. A pesquisa de anti-TTG IgG não deve ser realizada em pacientes com níveis séricos normais de IgA, visto que nestes pacientes o desempenho diagnóstico do teste é ruim, com sensibilidade de 78% e especificidade de 89%.
Palavras Chaves
Anticorpos anti transglutaminase tecidual IgG
Doença celíaca
TTG
Anti glúten
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre as mamadas para lactentes.
ANTITROMBINA III
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A Antitrombina (previamente conhecida como antitrombina III) é uma glicoproteína anticoagulante natural, que inibe a trombina e os fatores X e XI ativados. Sua deficiência está associada a um estado de hipercoagulabilidade, com o aumento do risco de trombose venosa. A deficiência de antitrombina III está presente em 1-2% dos casos de trombose, podendo ser congênita ou adquirida. As deficiências congênitas são divididas em tipo I e tipo II. No tipo I a concentração e a atividade da antitrombina III estão diminuídas. No tipo II, apesar da concentração normal da antitrombina III, a sua atividade funcional é baixa. Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da proteína, e ensaios funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído, para que se defina precisamente o tipo de deficiência. As deficiências adquiridas são mais comuns e podem decorrer de redução da síntese hepática (cirrose, etilismo, hepatite), de aumento do consumo (tromboses, coagulação intravascular disseminada, infarto agudo do miocárdio), perda (síndrome nefrótica, enteropatias, traumas) e de outras causas (uso de heparina, uso de estrógenos, gravidez). Níveis aumentados podem ocorrer em processos inflamatórios, uso de anabolizantes e penicilinas. Ao nascimento, níveis de antitrombina são em média 63% dos níveis do adulto, aumentando a estes níveis aos seis meses de idade.
Palavras Chaves
Antitrombina III
Antitrombina III funcional, atividade
ATIII
Atividade do Co-fator heparinico
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
APOLIPOPROTEINA A1
Comentários
A Apolipoproteína A-I (apo A-I) é o principal componente protéico da partícula HDL.
Participa da remoção do excesso de colesterol dos tecidos, sendo responsável pela ativação da colesterol aciltransferase que esterifica o colesterol plasmático. Da mesma forma que o HDL, é um fator de proteção contra doenças coronarianas e acidente vascular cerebral, estando sua concentração baixa em pacientes com doença arterial coronariana.
A Apolipoproteína B (apo B-100) é um grande polipeptídeo, sendo o principal constituinte das partículas VLDL, IDL, LDL e da lipoproteína (a). A maioria da apo B-100 circulante encontra-se na partícula LDL sendo um fator de risco para doença coronariana. Fornece medida precisa do risco coronariano a pacientes com triglicérides elevados.
Estudos sugerem que as determinações de apo A-I e apo B têm maior poder discriminatório, por apresentarem menores variações analíticas, que HDL e LDL, respectivamente, na definição do risco cardiovascular.
Palavras Chaves
Apo A
Apolipoproteina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 12 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
APOLIPOPROTEINA B100
Comentários
A Apolipoproteína A-I (apo A-I) é o principal componente protéico da partícula HDL. Participa da remoção do excesso de colesterol dos tecidos, sendo responsável pela ativação da colesterol aciltransferase que esterifica o colesterol plasmático. Da mesma forma que o HDL, é um fator de proteção contra doenças coronarianas e o acidente vascular cerebral, estando sua concentração baixa em pacientes com doença arterial coronariana.
Apolipoproteína B (apo B-100) é um grande polipeptídeo, sendo o principal constituinte das partículas VLDL, IDL, LDL e da lipoproteína (a). A maioria da apo B-100 circulante encontra-se na partícula LDL sendo um fator de risco para doença coronariana. Fornece medida precisa do risco coronariana a pacientes com triglicérides elevados.
Estudos sugerem que as determinações de apo A-I e apo B têm maior poder discriminatório, por apresentarem menores variações analíticas, que HDL e LDL, respectivamente, na definição do risco cardiovascular.
Palavras Chaves
Apo B
Apo lipoproteina
Apolipoproteina
Apo B100
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 12 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
AQUAPORINA 4, ANTICORPOS IGG
Comentários
A neuromielite óptica (NMO), ou Doença de Devic, é uma Síndrome inflamatória desmielinizante crônica do sistema nervoso central (SNC).
Caracteriza-se por neurite óptica e mielite aguda, que ocorrem de forma simultânea ou seqüencial e seguem um curso monofásico ou recorrente. O diagnóstico diferencial entre a NMO e a esclerose múltipla é muitas vezes difícil nas fases iniciais da síndrome, justamente quando a terapia imunossupressora apresenta melhores resultados. A detecção de anticorpos antiaquaporina 4 contribui muito para essa diferenciação, principalmente nos pacientes em fases precoces, que tiveram um único ataque de mielite longitudinal extensa e que vão evoluir para a NMO clássica. Em tais casos, os outros elementos importantes para o diagnóstico, especialmente os achados de ressonância magnética, costumam estar ausentes.
Palavras Chaves
Neuromielite óptica, anticorpos IgG
Anticorpo para neuromielite óptica, IgG
Síndorme de Devic
Mielite ótica
Neuromielite ótica
Doença de Devic
Ac anti NMO
Anticorpos anti aquporina 4
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ARSENICO
Palavras Chaves
Arsenio
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ARSENICO URINA
Comentários
As exposições ao arsênico no ambiente de trabalho normalmente ocorrem por compostos inorgânicos. Aparece contaminando vários alimentos (especialmente peixes e crustáceos) e água. Deve-se sempre avaliar as fontes não ocupacionais e a dieta do trabalhador, para melhor correlacionar os níveis urinários do arsênico com a exposição ocupacional. O arsênico e certos compostos arsenicais são considerados carcinogênicos.
Palavras Chaves
AS
Arsenio
ASLO - (ANTIESTREPTOLISINA O)
Comentários
A Antiestreptolisina O (AEO) elevada indica infecção por estreptococos beta-hemolíticos, mas de forma isolada não permite o diagnóstico de febre reumática ou glomerulonefrite difusa aguda (GNDA). Níveis de AEO podem apresentar variações, com valores normais diferentes em populações distintas. Títulos em elevação durante determinações seriadas são mais significativos que uma única determinação. Nas infecções estreptocócicas, AEO é detectado em 85% das faringites, 30% das piodermites e 50% das GNDA. Na febre reumática, 80% dos casos apresentam AEO elevada 2 meses após início do quadro, 75% em 2 meses, 35% em 6 meses e 20% em 12 meses. Falsos-positivos podem ocorrer em pacientes com tuberculose, hepatites e esquistossomose.
Palavras Chaves
AEO - ASO
ASLO
Estreptococcias
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentesAVIDEZ CITOMEGALOVIRUS IGG
Comentários
Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clínico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O citomegalovírus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva.
No início da infecção primária pelo CMV os anticorpos IgG apresentam como característica baixa avidez pelo antígeno. Essa avidez aumenta progressivamente em semanas, sendo que em infecções antigas e reinfecções encontramos alta avidez. Assim, essa determinação e muito útil para diferenciarmos pacientes que apresentaram infecções primárias pelo CMV nos últimos 3 meses, de infecções passadas e reinfecções, sendo de grande aplicação em grávidas com IgM e IgG positivos. Tem grande poder de predizer recém-nascido infectados quando utilizado antes de 18 semanas de gestação.
Palavras Chaves
CMV Avidez
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Comentários
As micobactérias são bacilos álcool-ácido resistentes, os quais são circundados por uma parede celular hidrofóbica, e que resistem a descoloração causada pelas misturas de álcool-ácido usadas na identificação. A pesquisa é usada no diagnóstico das infecções causadas por micobactérias (Tuberculose e outras formas de infecções), além de auxiliar na monitorização de pacientes em tratamento com antimicobacterianos. Mesmo com os grandes avanços tecnológicos dos últimos anos, a pesquisa por bacterioscopia para BAAR ainda representa um recurso importante para a detecção precoce e monitoramento terapêutico.
Palavras Chaves
Bacilo de KOCH, Pesquisa ZIEHL, Baciloscopia
Micobactéria, Pesquisa BK, Pesquisa Tuberculose, Pesquisa
Bacilo Álcool Ácido Resistente, Bacilo da tuberculose.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas para o material lavado gástrico.
BACTERIOSCOPIA
Comentários
O exame bacteriocópico através da coloração de gram permite um estudo acurado das características morfotinturiais das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos, outros tipos celulares, etc). Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia, fornecendo informações semiquantitativas em algumas infecções e estabelecendo o diagnóstico em muitos casos.
Palavras Chaves
Bacterioscopia - Gonococos
Associacao fuso espiralar, Pesquisa
Gardnerella, Gardnerela, Pesquisa
Neisseria, Pequisa
Mobiluncus, Pesquisa
Cocos, Pesquisa
Haemophilus
BARBITURICOS - TESTE DE TRIAGEM (URINA)
Comentários
O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC).
Palavras Chaves
Drogas de abuso
BENZODIAZEPINICOS - TRIAGEM (URINA)
Comentários
O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC).
Palavras Chaves
Benzodiazepínicos
Drogas de abuso
BETA - HCG
Comentários
O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta).
O Beta HCG dosado por quimioluminescência e sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes, tão cedo quanto após 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a implantação.
Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao prazo usual da implantação e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofilicos. Algumas das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogêneas encontradas nas doenças trofloblásticas. Esta aumentado na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de células germinativas dos ovários e testículos. Pode estar pouco elevado na gravidez ectópica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair progressivamente.
Palavras Chaves
Gonadotrofina Coriônica Humana
Subunidade Beta HCG
HCG masculino e feminino
Marcadores Tumorais
Marcador Tumoral
BETA-HCG QUANTITATIVO
Comentários
O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta). O Beta HCG dosado por quimioluminescência e sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes, tão cedo quanto após 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a implantação.
Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao prazo usual da implantção e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofílicos. Algumas das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogêneas encontradas nas doenças trofloblásticas. Está aumentado na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de celulas germinativas dos ovarios e testiculos.Também pode ser quantificado para realizar-se controle de fertilização. Pode estar pouco elevado na gravidez ectópica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair progressivamente.
Palavras Chaves
Gonadotrofina Coriônica Humana
Subunidade Beta HCG
Marcador Tumoral
HCG diluído
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
BETA 2 MICROGLOBULINA (SANGUE)
Comentários
A Beta-2-Microglubulina e uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de todas as células nucleadas. E o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário humano classe I(HLA). Valores elevados são encontrados em um grande numero de doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas, neoplasias, inflamação crônica, amiloidose e Imunodeficiência com complicações granulomatosas.
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
BETA CAROTENO
Comentários
Os carotenóides são sintetizados a partir de vegetais e parcialmente convertidos ao retinol. O beta-caroteno é a pró-vitamina A mais comum e representa 25% dos carotenóides séricos.
Níveis baixos de beta-caroteno, associados à diminuição da Vitamina A, sugerem hipovitaminose A.
Níveis elevados podem ser encontrados na alimentação rica em carotenóides (cenoura, espinafre), no hipotireoidismo, hiperlipidemia, gravidez e diabetes melitus. Níveis baixos são encontrados na carência de suprimento má absorção, tabagismo, etilismo, cirrose e pós-gastrectomia.
Palavras Chaves
Pro vitamina A
Pro-vitamina A
Betacaroteno
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
BETA-2-MICROGLOBULINA (U-24)
Comentários
A Beta-2-Microglobulina e uma proteína de baixo peso molecular presente na superfície de todas as células nucleadas. E o componente de cadeia leve do complexo antígeno leucocitário humano classe I (HLA). Valores elevados são encontrados em um grande número de doenças, incluindo insuficiência renal (de qualquer etiologia), mieloma múltiplo, outros linfomas, neoplasias, inflamação crônica, amiloidose e imunodeficiências com complicações granulomatosas.
BICARBONATO
Comentários
Este teste é útil na avaliação do equilíbrio ácido-básico. Valores aumentados são encontrados na alcalose metabólica e acidose respiratória. Valores diminuídos são encontrados na acidose metabólica e alcalose respiratória.
Palavras Chaves
Bicarbonato
CO2 total
HCO3
Reserva Alcalina
Bicarbonato Dosagem
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
BIG PROLACTINA
Comentários
Trata-se da forma polimétrica da prolactina, de alto peso molecular, que e reconhecida pelos imunoensaios para prolactina. As diferentes formas de PRL, monomérica (little) e polimétricas (big e big big prolactina-macroprolactina) podem coexistir no mesmo individuo. Na maioria dos portadores da macroprolactina, os níveis de PRL são menores que 100ng/mL. A macroprolactina pode estar presente em indivíduos de ambos os sexos com hiperprolactinemia laboratorial e função gonodal normal, embora haja relato de desordens menstruais e galactorréia em alguns pacientes com macroprolactina, sugerindo que ela tenha alguma atividade biológica. E possível a associação de macroprolactina com qualquer outra causa de hiperprolactinemia e ela pode responder por ate 26% dos casos de hiperprolactinemia.
O método de precipitação com polietilenoglicol (PEG) e utilizado como screening para a presença de macropolactinemia associado a hiperprolactinemia assintomática, que ocorre devido a presença de outras formas circulantes de prolactina de maior peso molecular.
Monômero de prolactina: 23-kDa.
Outras formas circulantes: 50 a 60-kDa (Big-Prolactina) 150 a 170-kDa (Big-big prolactina)
Palavras Chaves
Macro prolactina
Big big prolactina
Bigprolactina
Recuperação da prolactina
Hormônio lactogênico (LTH)
Macroprolactina
Prolactina PEG
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
BILIRRUBINAS TOTAIS E FRAÇÕES
Comentários
A bilirrubina é um produto de quebra da hemoglobina no sistema retículo-endotelial. É conjugada no fÍgado para, a seguir, ser excretada na bile. O teste é útil para o diagnóstico diferencial de doenças hepatobiliares e outras causas de icterícia. A icterícia torna-se clinicamente manifesta quando a bilirrubina total é maior que 2,5 mg/dL. Causas de aumento da bilirrubina direta (conjugada): doenças hepáticas hereditárias (Dubin-Johnson, Rotor), lesâo de hepatócitos (viral, tóxica, medicamentosa, alcoólica) e obstrução biliar (litíase, neoplasias). Níveis de bilirrubina direta maiores que 50% dos valores totais são sugestivos de causas pós-hepáticas. Causas de aumento da bilirrubina indireta: anemias hemolíticas, hemólise autoimune, transfusão de sangue, reabsorção de hematomas , eritropoiese ineficaz e doenças hereditárias (Gilbert, Crigler-Najar). Uso de drogas que ativam o sistema microssomal hepático podem reduzir as bilirrubinas.
Palavras Chaves
Bilirrubinemia
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
BIOTINIDASE NEONATAL
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É utilizado para triagem da deficiência de atividade da biotinidase no Teste do Pezinho. A deficiência da biotinidase é um distúrbio autossômico recessivo que leva à pouca disponibilidade de biotina, cofator para atividade de várias enzimas. Incidência no Brasil: 1:125.000 nascidos. As formas severas cursam com alterações do SNC (ataxia, convulsões, retardo neuropsicomotor, hipoacusia), cegueira, alterações de pele e anexos. Diagnóstico precoce permite reposição oral da biotina, o que pode reverter o quadro clínico.
Palavras Chaves
Teste do pezinho
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as mamadas.
BORDETELA PERTUSSIS
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A coqueluche trata-se de doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Em lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até em morte. É causada pelo bacilo gram negativo Bordetella pertussis e transmitida através de perdigotos.
Para a coqueluche, o método diagnóstico padrão ouro é a cultura de secreção nasofaríngea.
Os testes sorológicos disponíveis podem ser utilizados e apresentam boa sensibilidade e especificidade, quando o antígeno empregado é a toxina pertussis (PT). A detecção de IgM e IgG, diante de contexto clínico-epidemiológico compatível, é altamente sugestiva de coqueluche.
Palavras Chaves
Coqueluche
Tosferina
Bordetela
BRUCELOSE
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Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O diagnostico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação ou por imunoensaio.
O teste de aglutinação em tubo (SAT), também denominado Prova Lenta ou Teste de Wright, ainda é o padrão ouro para detecção de aglutininas brucélicas. Este teste identifica anticorpos aglutinantes das classes IgM, IgG e IgA. Considera-se títulos iguais ou maiores 1:600 como evidencia significativa de infecção ativa. Em qualquer população, a ocorrência de um aumento de quatro vezes nos títulos, em um intervalo de 2 a 4 semanas, é indicativo de infecção ativa. O achado de títulos mais baixos não são incomuns nos quadros crônicos. Resultados falso-negativos são raros e podem resultar de fenômeno prozona ou da presença de anticorpos bloqueadores. Resultados falso-positivos na SAT também são incomuns, mas podem decorrer da presença de fator reumatóide e reações cruzadas com anticorpos contra Francisella Tularensis, Escherichia coli, Vibrio cholerae e Yersinia enterocolitica.
O imunoensaio enzimático permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnostico e seguimento do paciente. Apresenta sensibilidade e reprodutibilidade superior à soroaglutinação. A IgG persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos pacientes crônicos.
Palavras Chaves
Brucela (Qualitativo)
Brucella
Rosa Bengala
Rosa de Bengala
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
BRUCELOSE
Comentários
Brucelose é uma zoonose causada por cocobacilos gram-negativos intracelulares. O diagnóstico sorológico pode ser obtido pela soroaglutinação ou por imunoensaio.
O imunoensaio enzimático permite detecção de anticorpos IgM e IgG, na brucelose, podendo ser usado para diagnóstico e seguimento do paciente. Apresenta boa sensibilidade e reprodutibilidade. A IgG persiste por anos após a infecção. Aumento de IgG, em amostras pareadas, em pacientes sintomáticos sugere infecção recente. A IgM pode ser encontrado em 30% dos pacientes crônicos.
Palavras Chaves
Brucela
Brucella
C1 ESTERASE INIBIDOR QUANTITATIVO
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É uma proteína de fase aguda, inibidora de proteases, presente no soro e plasma de indivíduos normais. Tem papel regulador nas enzimas do complemento, coagulação e fibrinólise. A sua deficiência leva ao edema angioneurótico. Duas formas dessa deficiência são descritas: a forma congênita e a adquirida. A forma congênita, o angioedema hereditário, e caracterizada por episódios recorrentes de edemas, havendo deficiência quantitativa da C1S esterase inibidor. Nas formas adquiridas, muitas vezes associadas a varias doenças, inclusive linfomas, e comum ocorrer a deficiência funcional, podendo ser encontrados níveis normais ou aumentados de C1 esterase inibidor.
Palavras Chaves
C1 esterase inativador, C1S esterase INH
C1 Esterase inibidor quantitativo/antigênico
Inibidor de C1q
Teste Edema Angioneurótico Hereditário
Teste de Hane
C1 inibidor
C1 inibidor quantitativo/antigênico
C1 S esterase inibidor
C1 S esterase inibidor quantitativo/antigênico
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CA 125
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O CA 125 é uma glicoproteína produzida, normalmente, pelo epitélio das serosas, trompas de falópio, endométrio e endocérvix. É o marcador tumoral classicamente utilizado no câncer de ovário, não sendo, entretanto, exclusivo desta neoplasia. O CA 125, de forma isolada, apresenta valor preditivo muito baixo para ser usado como teste de triagem do câncer de ovário. Cerca de 2% das mulheres pós-menopausa saudáveis e 15% das mulheres pré-menopausa saudáveis apresentam CA 125 > 35 U/ml a triagem. Apresenta variação com o ciclo menstrual, durante a fase folicular eleva-se.
Níveis elevados de CA 125 ocorrem em 85% das pacientes com câncer de ovário não mucinoso variando com o estágio. Não está elevado em 20% das pacientes à época do diagnóstico do câncer de ovário. A monitorização do tratamento e recorrências é a principal utilidade deste marcador, sendo níveis seriados mais representativos do que uma única determinação.
O aumento do CA 125 pode preceder as alterações clínicas em até 11 meses.
Valores elevados também são encontrados em outras situações clínicas: endometriose, câncer de endométrico, câncer de mama, linfoma não-Hodgkin, neoplasias de fígado, pâncreas, cólon, pulmão, uroepiteliais, endocervix, próstata, rabdomiossarcoma de útero, mesotelioma, carcinoma peritoneal primário, doenças hepáticas e do trato gastrintestinal, tumores benignos de útero, cistos ovarianos, síndrome de Meigs, doença inflamatória pélvica, abscesso tubo-ovariano, peritonite, teratomas e gestantes normais.
Palavras Chaves
Marcadores tumorais
Antígeno carboidrato 125
Cervice - Endométrio - Ovário - Mielomas
Marcador tumoral
CA125
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
CA 15-3
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O CA 15-3 é um marcador tumoral usado no acompanhamento de pacientes com câncer de mama. O "alvo" detectado nos ensaios de CA 15-3 é uma glicoproteína, produto do gene MUC1. Normalmente pode ser encontrada na maioria das células epiteliais glandulares e no soro, estando elevada em muitas neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos. Inúmeros estudos tem confirmado que o CA 15-3 é o melhor marcador tumoral disponível para a avaliação do câncer de mama.
Entretanto, seu uso é limitado pela sua baixa sensibilidade nas fases iniciais da doença (15% a 35%) e falta de especificidade. É consenso que o CA 15-3 não deve ser usado para triagem ou diagnóstico do câncer de mama. Desta forma, seu uso fica restrito a monitorização do tratamento e detecção de recidivas. Não é recomendado mudanças terapêuticas com base apenas nos títulos de CA 15-3 de forma isolada.
Aumentos transitórios nos níveis de CA 15-3, imediatamente após o tratamento (quimioterapia), podem ocorrer, sendo as determinações seriadas mais significativas do que uma medida única. No seguimento de pacientes com câncer de mama tratado e assintomáticas, o CA 15-3 está elevado em 73% daquelas com recidiva e em 6% das sem recidiva.
Elevações nos títulos do CA 15-3, acima do valor de corte, podem ocorrer em doenças benignas da mama e em até 30% das hepatopatias benignas. Cerca de 63% dos pacientes com câncer de pulmão e 80% dos casos de câncer de ovário apresentam níveis alevados de CA 15-3. É importante lembrar que 5% dos indivíduos saudáveis podem aprensentar níveis elevados de CA 15-3, usualmente, de forma transitória.
Palavras Chaves
Marcadores tumorais
Antígeno carboidrato 15/3
Mama
Marcador tumoral
CA 15.3
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
CA 19-9
Comentários
É um marcador tumoral utilizado no câncer de pâncreas e menos frequentemente no câncer de intestino grosso e hepático. É sintetizado nas células epiteliais, havendo diferenças genéticas na quantidade de CA 19/9 produzido (6% a 22% da população não secretam esse marcador).
Não é recomendado para triagem de forma isolada. É útil para monitorar a resposta ao tratamento e prognóstico. São consideradas alterações significativas, para fins de comparação, aquelas superiores a 50% do valor anterior. Elevações também podem ser encontradas na insuficiência hepática, endometriose, Síndrome de Sjogren, fibrose pulmonar, cistos esplênico, cistadenoma de ducto hepático, pancreatite crônica, hepatite auto-imune e na colecistite xantogranulomatosa. Deve ser realizado em um mesmo laboratório para fins de seguimento e comparação.
Palavras Chaves
Marcadores tumorais
Antígeno carboidrato 19/9
Esôfago - Estômago - Colo reto - Vias biliares - Pâncreas
Endométrio - Ovário - Mama - Tireóides
CA 19.9
Marcador tumoral
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
CA 50
Palavras Chaves
Marcador tumoral
Marcadores tumorais
CA50
Cólon Retal - Pancreático
CA-50
CA 72-4
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Esta glicoproteína é um marcador tumoral utilizado no acompanhamento de pacientes com câncer gástrico e, menos comumente, nos cânceres de ovário e cólon. O CA 72-4 não apresenta sensibilidade e especificidade suficientes para ser utilizado como método de triagem ou diagnóstico de qualquer neoplasia. No câncer de estômago, 20% a 40% dos pacientes apresentam elevações de CA 72-4. Na avaliação da recorrência do tumor gástrico apresenta sensibilidade em torno de 50%, antecedendo, em média, por 5 meses o diagnóstico cirúrgico. O aumento de CA 72-4 correlaciona-se com recorrência deste carcinoma em 7 de cada 10 pacientes. Não se recomenda condutas baseadas em uma única dosagem de CA 72-4. No carcinoma de ovário, o CA 72-4 é produzido, principalmente, por tumores mucinosos,. Uma vez que apenas 56% dos pacientes com este tipo histológico apresentam dosagens elevadas de CA 125, o CA 72-4 tem uso potencial nestes pacientes.
Níveis elevados de CA 72-4 podem ser encontrados no câncer de cólon (20% a 41%) e carcinoma de pâncreas (45%). A taxa de elevações falso-positivas do CA 72-4 é cerca de 2%. Níveis elevados são descritos em pacientes com doenças gastrointestinais benignas (adenomas, pólipos, diverticulite, colite ulcerativa, doença clorido-péptica, pancreatite, cirrose hepática), pneumopatias, doenças reumáticas, cistos ovarianos e doenças benignas de mama.
Palavras Chaves
Marcadores Tumorais
Antígeno Carboidratado CA 72-4
Esôfago - Estômago - Colon Reto - Endométrio
TAG-72
CA 72.4
Marcador tumoral
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CADMIO URINÁRIO
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O potencial de exposição ao cádmio e seus compostos em ambiente de trabalho pode ocorrer em diversos setores. As exposições ocupacionais podem ocorrer em fundição e refino de zinco, chumbo e cobre, eletrodeposição, manufaturas de ligas de cádmio, pigmentos e estabilizadores de plásticos, produção de baterias níquel-cádmio e solda metálica que contenha cádmio.
O cádmio é um agente tóxico acumulativo e sua meia vida biológica é de 10 a 30 anos. Pode ser absorvido pela via pulmonar e pelo trato gastrointestinal. Acumula-se nos pulmões, fígado e rins, sendo muito lentamente excretado pela urina.
A inalação de altas concentrações de cádmio causa danos aos pulmões, inclusive edema de pulmão e óbito. A inalação a baixas concentrações durante vários anos pode provocar muitos danos renais, pulmonares, propiciando, também, o aparecimento de câncer. A lesão renal leva a distúrbios no metabolismo de cálcio e fósforo. Os alimentos e o cigarro constituem as principais fontes de exposição ao cádmio pela população em geral, exceto para os trabalhadores ocupacionalmente expostos em seus ambientes de trabalho.
Palavras Chaves
Cadmiúria
CALCIO
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O cálcio encontra-se ligado às proteínas (47%) e livre (43%). A hipercalcemia é encontrada no hiperparatireoidismo, algumas neoplasias com ou sem metástases ósseas, mieloma, desidratação, hipervitaminose D, síndrome de imobilidade, hipertireoidismo, hepatopatias, insuficiência renal, sarcoidose, linfoma, uso de diuréticos e estrôgenos.
Níveis baixos de cálcio são encontrados na osteomalacia, pancreatite, hipomagnesemia, hipervolemia, má absorção, dificiência de vitamina D, diminuições da albumina e em situações que cursam com fósforo elevado (insuficência renal, hipoparatireoidismo).
Níveis críticos de cálcio total são aqueles inferiores a 6 mg/dL e superiores a 14 mg/dL. Na interpretação dos valores normais deve-se levar em conta níveis de albumina. Hemólise pode elevar seus resultados. A dosagem do cálcio iônico evita as distorções causadas pelas variações dos níveis da albumina.
Palavras Chaves
CA
Calcemia
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CALCIO (URINA 24 HS)
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A dosagem de cálcio urinário é útil na investigação dos efeitos da vitamina D e PTH sobre a reabsorção óssea. Também utilizado na avaliação de nefrolitíase. Sua determinação é preferida na urina de 24 horas; urina recente pode ser utilizada realizando a razão cálcio/creatinina.
A hipercalciúria é encontrada nas hipercalcemias, na hiperabsorção intestinal de cálcio, distúrbios da reabsorção tubular de cálcio, corticoterapia, osteoporose, acromegalia, hipertireoidismo, feocromocitoma e Cushing. A hipocalciúria pode ser secundária a hipocalcemia, insuficiência renal, osteomalacia, raquitismo, alcalose, uso de diuréticos e estrógenos.
Palavras Chaves
Calciúria
CALCIO IONICO
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O cálcio iônico é a fração biologicamente ativa do cálcio sérico total, representando 43% deste. Sua concentração é mais baixa a noite e maior pela manhã.
A dosagem do cálcio iônico independe da albumina, entretanto varia com o pH, aumentando na acidose e diminuindo na alcalose.
Palavras Chaves
Cálcio Livre
Ca Ionizável
Cálcio Difusível
Ca ++
Ca++
Ca2+
Ca+
Ca 2+
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CALCITONINA
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A calcitonina e um hormônio produzido pelas células C parafoliculares na tireóide. Sua secreção e estimulada pelo cálcio e pela pentagastrina. A calcitonina diminui a reabsorção óssea osteoclástica.
A dosagem de calcitonina encontra-se elevada no carcinoma medular da tireóide, em alguns pacientes com câncer (pulmão, mama ou pâncreas), nas pancreatites, tireoidites, falência renal, Síndrome de Zollinger-Ellison, anemia perniciosa, gestação e recém-natos.
Encontra-se diminuída na agenesia tireoidiana. Sua maior utilidade é para o seguimento dos pacientes com carcinoma medular da tireóide. Em alguns pacientes com carcinoma medular da tireóide (especialmente aqueles com a forma familiar), a calcitonina basal pode estar normal; entretanto, um incremento acentuado é observado após a infusão de secretagogos.
Resultados falso-negativos aos testes de estímulo com pentagastrina podem ocorrer em indivíduos com positividade para a mutação do RET proto-oncogene. Os níveis de calcitonina sérica não conseguem diferenciar entre a hiperplasia de células C e o microcarcinoma medular.
Veja também: Teste de infusão do cálcio ou Teste de infusão da pentagastrina para estímulo da calcitonina.
Palavras Chaves
hCt
Tireocalcitonina
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
CALCULO RENAL
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A identificação das substâncias presentes na constituição do cálculo renal é de grande importância para orientar a conduta médica uma vez que 80% dos pacientes apresentam quadros recorrentes de litíase urinária.
Na presença dos cálculos de oxalato de cálcio a propedêutica deve ser complementada com a dosagem do cálcio sérico, urinário e dosagem do PTH sérico.
Os cálculos de ácido úrico decorrem de hiperuricemia ou hiperuricosúria, os de estruvita (fosfato amoníaco magnesiano) são os chamados "cálculo de infecção", estando associados a infecções por germes desdobradores da uréia (Proteus, Pseudomonas e Klebsiella).
Os cálculos de cistina são raros e decorrentes de uma rara condição autossômica recessiva, a cistinúria.
Palavras Chaves
Cálculo urinário
Cálculo renal
Cálculo vesical (bexiga)
Litíase urinária
Cálculo salivar
Análise física e química do cálculo (Qualitativo)
Cálculo da vesícula urinária (bexiga)
CALPROTECTINA FECAL
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A calprotectina é uma proteína encontrada nos grânulos citoplasmáticos dos neutrófilos.
Concentrações elevadas de calprotectina nas fezes são observadas nas doenças inflamatórias intestinais (DII), como Doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Níveis elevados de calprotectina também são observados em doenças infecciosas e neoplásicas do intestino. Por sua vez, as doenças funcionais do intestino, como síndrome do intestino irritável (SII), cursam com níveis normais de calprotectina.
A quantificação dos níveis de calprotectina nas fezes é um exame útil para diferenciar pacientes com DII de pacientes com SII. Pacientes com DII apresentam concentração significativamente elevada de calprotectina nas fezes, enquanto pacientes com SII apresentam concentrações normais. Resultados de caprotectina acima de 200 μg/g de fezes indicam doença inflamatória intestinal em atividade e apontam a necessidade de realização de testes adicionais como colonoscopia. As concentrações de calprotectina nas fezes se correlacionam com a atividade da DII, sendo útil no acompanhamento dos pacientes, pois o teste é um bom preditor de recidivas.
Palavras Chaves
Calprotectina fecal.
CANABINOIDES - TESTE DE TRIAGEM
Comentários
No teste de triagem para maconha realizado na urina é feita a detecção da substância 11-nor-9-carboxy-delta-9-THC. Pode ser detectado a partir de 6 horas após o uso e se mantém positivo de 1 a 3 dias, após uso eventual, ou cerca de 1 mês, após uso crônico. O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC).
Palavras Chaves
CAN - Drogas de Abuso Pesquisa
Canabinoides Qualitativo
THC - Maconha
Delta 9 Tetrahidrocanabinol
11 Nor Delta 9 THC-9 Acido Carboxilico
Cannabis sativa – Canabis
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CAPACIDADE TOTAL LIGAÇÃO FERRO
Comentários
O teor de transferrina é tradicionalmente mensurado como a capacidade da transferrina. Normalmente, 1/3 dos sítios de ligação da transferrina estão ocupados pelo ferro. Assim, a transferrina tem uma considerável capacidade latente de ligação ao ferro, a chamada Capacidade de Combinação Latente ou Livre do Ferro. A quantidade máxima de ferro que pode se ligar a transferrina é a Capacidade Total de Combinação do Ferro (CTCF).
Encontra-se elevada na anemia ferropriva, no uso de anticoncepcionais e gravidez.
Valores normais ou baixos sao encontrados nas anemias de doenças crônicas, sideroblásticas, hemolíticas, hemocromatose, desnutrição, estados inflamatórios e neoplasias.
A CTCF aumenta ao mesmo tempo que a queda do ferro sérico na anemia ferropriva, podendo, as vezes, precede-lo. cerca de 30% a 40% dos pacientes com anemia ferropriva crônica tem CTCF normal.
A ferritina e mais sensível que a capacidade de combinação do ferro para avaliação da falta ou excesso de ferro. Atualmente, imunoensaios podem determinar diretamente a transferrina, havendo boa correlação entre os níveis de transferrina e a CTCF.
Palavras Chaves
TIBC
Capacidade Total de Fixação do Ferro
Capacidade Sideropéxica
Capacidade Ferropéxica Total
Capacidade Total de Ligação do Ferro
CTLF
Tempo de Jejum
Adultos: Jejum obrigatório de 8 horas.
Crianças: Jejum obrigatório de 4 horas.
CARBAMAZEPINA
Comentários
A carbamazepina (Tegretol) é um anticonvulsivante também usado para tratamento de neuralgias e neuropatias diabéticas. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. O pico plasmático ocorre em 6 horas, estando 75% da droga ligada às proteínas plasmáticas. Apresenta meia vida de 12 a 40 horas e metabolismo hepático, podendo levar à indução das enzimas hepáticas e consequente aumento da depuração de outras drogas, bem como dela própria. Essa auto-indução é responsável pela diminuição da meia vida da droga após 6 semanas de tratamento. Cerca de 3 a 7 dias são necessários para que ocorra o estado de equilíbrio. A principal causa de níveis baixos é a não adesão ao tratamento. Drogas como fenitoína, fenobarbital e primidona podem reduzir os níveis da carbamazepina.
Algumas drogas podem elevar os níveis séricos da carbamazepina: ácido valpróico, cimetidina, eritromicina, isoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil. Toxicidade ocorre com níveis acima de 12 microgramas/mL. Sua dosagem não detecta a oxcarbazepina.
Palavras Chaves
Anticonvulsivante
Tegretol, Tegretard, CBZ
Tempo de Jejum
Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CARBOXIHEMOGLOBINA
Comentários
O monóxido de carbono (CO), considerado um dos gases mais nocivos, é causa freqüente de intoxicações, de origem ocupacional ou doméstica.
Apesar de existirem fontes naturais (atividade vulcânica, oxidação do metano, entre outras) e endógenas de CO (catabolismo de hemocompostos), as mais importantes fontes do ponto de vista toxicológico são as que resultam da atividade humana (queima de gasolina por veículos automotores). A fumaça resultante da queima do tabaco, assim como de maconha, é importante fonte de exposição humana ao CO.
A carboxihemoglobina avalia exposição ao monóxido de carbono e ao diclorometano (cloreto de metileno). Sua ação tóxica advém da forte ligação química por coordenação que o CO estabelece com átomo de ferro da fração heme da hemoglobina formando a carboxihemoglobina, pigmento anormal do sangue incapaz de transportar o oxigênio. A presença da carboxihemoglobina também dificulta a dissociação da oxihemoglobina presente, diminuindo ainda mais a disponibilidade de oxigênio nos tecidos. O diclorometano libera o CO no organismo por biotransformação e possui potencial mutagênico. As altas concentrações de carboxihemoglobina provocam hipóxia tecidual, estimulando a eritropoiese e causando uma elevação do hematócrito.
A meia-vida da carboxihemoglobina no organismo, em condições de repouso, é de cerca de 4 a 5 horas.
Palavras Chaves
COHb
Carboxihemoglobina
Carboxi-hemoglobina
Monóxido de Carbono
Diclorometano
Dicloro Metano ( Cloreto de Metileno)
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CARIOTIPO BANDA G
Comentários
Através da técnica de cariotipagem com bandamento G é possível identificar de forma precisa cada par de cromossomo e detectar anomalias estruturais ou numéricas associadas a síndromes genéticas como, por exemplo, síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome de Klinefelter, dentre outras. Este é um exame constitucional, logo não detecta alterações cromossômicas adquiridas tais como leucemias.
Palavras Chaves
Cariótipo com bandas; Cariotipo Leucocitario, Cariotipagem, Cariograma,
Citogenética de bandas; Cariótipo de sangue periférico, Cariótipo constitucional
Interferentes
Se a contagem de leucócitos estiver baixa pode não haver crescimento celular, impedindo a realização do exame.
CATECOLAMINAS - PLASMÁTICA
Comentários
A epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina) e a dopamina são catecolaminas sintetizadas na medula adrenal, cérebro e sistema nervoso simpático. Seu maior uso clínico é no diagnóstico do feocromocitoma, que se origina em 90% dos casos na supra-renal. Esses tumores são causa de hipertensão severa de difícil controle, sendo, em 10% dos casos, malignos. Catecolaminas são compostos lábeis, sendo sua determinação influenciada por uma série de variáveis pré-analíticas como dieta e drogas. Catecolaminas elevadas também são encontradas no trauma, pós-operatórios, frio, ansiedade, suspensão de clonidina e doenças graves intercorrentes.
Palavras Chaves
Adrenalina Epinefrina Norepinefrina Noradrenalina Dopamina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Interferentes
- Podem promover aumento de catecolaminas:
. alfa- bloqueadores (fentolamina, fenoxibenzamina e prazosin);
. antidepressivos (amitriptilina, amoxapina, desipramina, imipramina e nortriptilina);
. antihistamínicos (difenilhidramina, clorfeniramina e prometazina);
. antipsicóticos (clorpromazina, clozapina, ferfenazina);
. beta- bloqueadores (atenolol, labetolol, metoprolol, nadolol, findolol, propranolol,timolol);
. antagonistas dos canais de cálcio (fenodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil);
. drogas catecolamina-like (L-dopa, epinefrina, norepinefrina, dopamina, metildopa);
. diuréticos (hidrocloroatiazida, furosemida);
. inibidores da monoaminoxidase (fenelzine);
. estimulantes (cafeína, nicotina, aminofilina, teofilina);
. simpaticomiméticos (albuterol, anfetaminas, efedrina, isoproterenol, metaproterenol,pseudoefedrina e terbulina);
. vasodilatadores (diazóxido, hidralazina, isossorbida, minoxidil, nitroglicerina e outros nitratos e nitritos);
. outros (cocaína, insulina, levodopa, metilfenidato, metoclopramida, morfina, naloxona,fentazocina, proclorperazina e TRH).
- Podem promover diminuição de catecolaminas:
. anti-hipertensivos (captopril, clonidina, guanabenz, guanetidina, guanfacina, reserpina);
. antipsicóticos (haloperidol);
. agonista dopaminérgico (bromocriptina);
. outros (dissulfiram, metirosina, octreotida).
CAXUMBA
Comentários
A caxumba é causada por um paramyxovírus.
A sorologia permite avaliar a resposta a infecção natural ou a imunização. A presença de anticorpos da classe IgM indica infecção recente, podendo ser detectados nos primeiros dias e mantendo-se por 1 a 3 meses.
Em quadros crônicos, pós-vacinas ou de transferência de imunidade (filhos de mães imunes ou uso de gamaglobulina hiperimune), anticorpos IgM estão ausentes.
Os anticorpos da classe IgG surgem logo após a IgM e mantém-se em níveis protetores de forma duradoura.
Os recém-nascidos de mães imunizadas, naturalmente ou por vacinação, apresentam níveis protetores de IgG até cerca de 6 meses de idade.
Palavras Chaves
Parotidite
Paramixovirus
Paramyxovirus
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
CD4 E CD8 + CD3 - SUBPOPULAÇÃO LINFOCITARIA
Comentários
Os linfócitos T CD4 são específicos para a maioria das infecções oportunistas, como pneumonicistose, citomegalovírus e toxoplasmose. Na infecção pelo HIV há uma predileção por esta categoria. Os linfócitos T CD8 são citotóxicos, eliminando células infecciosas ou neoplásicas.
Tem importante papel no controle de infecções, lisando células infectadas por vírus, protozoários e alguns fungos. A contagem de CD8 não prediz a evolução dos pacientes com SIDA. A contagem de CD4, juntamente com a avaliação clínica e a medida de carga viral plasmática, são parâmetros a serem considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia anti-retroviral na SIDA. Quando utilizamos o CD4 e a carga viral para decisões de início ou mudança de terapia devemos considerá-los, idealmente, em duas ocasiões. Consideram-se significativas as reduções de CD4 maiores que 30% (valores absolutos) em relação à sua determinação prévia. Discordância entre os resultados da carga viral e do CD4 pode ocorrer em ate 20% dos pacientes. Fatores influenciam a contagem do CD4: variações analíticas, sazonais, diurnas (mais baixo às 12h e picos às 20h), doenças intercorrentes (modestas diminuições em infecções aguda e cirurgias) e corticóides (podem diminuir de forma expressiva sua contagem). Esplenectomia e co-infecção pelo HTLV-1 podem causar valores altos de CD4 apesar de supressão imune. Diminuição de CD4 também pode ser encontrada em outras situações que não a SIDA: tuberculoso pare, hepatite B, citomegalovirose, toxoplasmose, criptococose e síndrome de linfocitopenia CD4 Idiopática.
Os anticorpos anti-CD3 são úteis para sondar a região constante dos receptores de células T, os quais se expressam exclusivamente nos linfócitos T imunocompetentes, no monitoramento de imunodeficiência, doenças auto-imunes e nas leucemias e linfomas.
Palavras Chaves
Subtipagem de Linfócitos Linfócitos T Helper OKT4 - OKT8 CD3]
CEA (ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO)
Comentários
O antígeno carcinoembrionário (CEA) e uma glicoproteína que não e orgão específica.
Níveis elevados são encontrados em vários tumores, mas sua maior aplicação e no cancer coloretal. Utilizado para auxiliar no estadiamento e monitorização, sendo o melhor marcador da resposta ao tratamento de adenocarcinomas gastrointestinais. Níveis mais elevados são encontrados no câncer coloretal com metastases ósseas e hepáticas.
Esta presente com níveis elevados em 65% dos pacientes com carcinoma coloretal, ao diagnostico. Seu aumento pode preceder evidências de metástases em exames de imagem.
Outras neoplasias podem cursar com níveis elevados de CEA: câncer de mama, pulmão, ovário, estômago, pâncreas, útero, tireóide e tumores decabeça e pescoço. Níveis elevados também podem ocorrer em fumantes,inflamaçoes, infecçoes, úlceras pépticas, pancreatite, doença inflamatória intestinal, cirrose hepática, enfisema pulmonar, polipose retal e doença mamária benigna.
Uma vez que pode ser encontrado em pacientes saudáveis, o CEA não deve ser utilizado como ferramenta para triagem de câncer em pacientes normais.
Quando usado para diagnóstico de câncer de colon na população geral, para cada caso de câncer de colo diagnosticado com CEA e confirmado com biópsia, temos 250 falso-positivos.
Resultados negativos podem ocorrer na fase precoce do câncer e em alguns pacientes com cancer coloretal metastático.
Cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem causar aumentos transitórios do CEA. Para fins de comparação deve-se usar mesmo método.
Palavras Chaves
Antígeno carcinoembrionário
Marcadores tumorais
ACE
AEC
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
CÉLULAS NK
Comentários
As células NK são linfócitos não T - não B, com funções associadas a imunidade inata, não apresentando memória imunológica. Possuem função de citotoxidade direta ou mediada por anticorpos, não atacando células normais autólogas ( HLA - classe I restrito). Possuem funções importantes no controle de infecções por patógenos intracelulares e no combate a células tumorais. Sua deficiência se apresenta em varias síndromes de imunodeficiência primaria e em condições adquiridas, como neoplasias, uso de drogas e algumas infecções crônicas. Podem se apresentar como níveis elevados em raras imunodeficiências, alguns transtornos infecciosos. Em transplantados, esta associado ao processo de rejeição. Porem, níveis elevados, em amostras de medula de doadores, se associam a menor incidência de doenças enxerto versus hospedeiro e de recidiva neoplásica na leucemia mieloide aguda. A faixa de normalidade e ampla em populações sadias, mas grandes alterações podem indicar processos patológicos. Defeitos funcionais não são identificados por técnicas quantitativas. Salienta-se que disfunções primarias de células NK são condições incomuns e valores alterados devem ser confirmados, em intervalos apropriados, na suspeita de fatores interferentes pré-analíticos.
Palavras Chaves
CD16
CD56
Linfócito NK
Natural Killer
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CELULAS TZANCK
Comentários
A infecção pelo herpesvírus simples pode ser assintomática ou causar lesões doloridas em pele e mucosas. Na infecção pelo herpesvírus e na infecção pelo vírus varicela zoster , células epiteliais infectadas mostram mudanças em suas características, incluindo multinucleação e marginação da cromatina. A presença destas células (células de Tzanck), no exsudato das lesões, ocorre em 50% dos casos de infecção herpética. Este método não diferencia entre infecções pelo herpes virus tipo I ou II.
Palavras Chaves
Celulas Tzanck
Herpes virus pesquisa
Celulas de inclusao viral
Herpes corado pelo Giemsa
CERULOPLASMINA
Comentários
A ceruloplasmina é uma proteína (alfa-2-globulina) produzida no fígado que carrega 70% a 90% do cobre plasmático. Por ser uma proteína de fase aguda, elevando-se em processos inflamatórios, um resultado normal não exclui o diagnóstico da Doença de Wilson. Os estrógenos (anticoncepcionais orais e gestantes) também elevam a ceruloplasmina. Níveis em neonatos são mais baixos que em adultos.
Valores abaixo de 10 mg/dl são evidência fortemente sugestiva da Doença de Wilson. Também encontra-se diminuída na Síndrome de Menkes, deficiência nutricional, síndrome nefrótica e má-absorção. Deve-se lembrar que 28% dos pacientes com Doença de Wilson apresentam ceruloplasmina normal. No mínimo em duas ocasiões, as variações da ceruloplasmina não são paralelas as do cobre sérico:
1) na intoxicação aguda por cobre pode não ter havido tempo suficiente para aumento da síntese de ceruloplasmina;
2) na Doença de Wilson, em que encontramos níveis de ceruloplasmina usualmente baixos e podemos encontrar cobre sérico normal ou baixo.
A deficiência do cobre pode causar defeitos na pigmentação, sistema cardíaco, vascular e no esqueleto. Desempenha importante função no metabolismo do ferro. Pode estar diminuído na doença de Wilson, queimaduras, etc. A intoxicação por cobre pode acontecer com o uso de DIU (contendo cobre), ingestão de soluções e alimentos contaminados e exposição a fungicidas que contenham o metal.
Palavras Chaves
Cobre-oxidase
Cobre oxidase
Doença de Wilson
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CETONEMIA PESQUISA
Comentários
A privação de carboidratos e aumento do metabolismo de ácidos graxos resulta em aumento da cetonemia. É encontrado no diabetes melito descompensado, etilismo, estresse, vômitos, diarréias e doenças metabólicas. Falso-negativos e falso-positivos podem ocorrer por interferência de drogas, como a levodopa. A quantificação de acetona no sangue pode ser realizada por cromatografia gasosa, apresentando utilidade na monitorização da exposição ocupacional.
Palavras Chaves
Cetona
Pesquisa de corpos cetônicos
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
CGH-ARRAY PARA ANALISE DE ANOMALIAS CROMOSSOMICAS
Comentários
O aCGH trata-se de uma metodologia de citogenética molecular, capaz de identificar alterações cromossômicas desbalanceadas, através da análise geral de todo o genoma num único experimento.
Este teste permite a detecção de deleções, microdeleções e amplificações gênicas que podem ser causa de:
• Retardo mental (Atraso intelectual)
• Autismo
• Atraso de desenvolvimentoneuropsicomotor
• Convulsões (Defeitos Cardíacos)
• Atraso de crescimento
• Atraso de Linguagem
• Malformações congênitas
• Genitália ambígua
• Síndromes genéticas
Por compreender 180.000 oligonucletídeos (pequenas sequencias de DNA humano) que cobrem uma vasta extensão do genoma humano, proporciona alta resolução na análise citogenética, permitindo:
• Distinguir regiões clinicamente significativas de todo o genoma.
• Detectar deleções, microdeleções e amplificações gênicas, que podem não ser detectadas
através do cariótipo com banda G.
• Análise de todo o genoma num único experimento, sem a necessidade de cultura de células.
O teste de CGH-array (aCGH) é limitado à detecção de ganho ou perda de material genômico, assim oteste não é indicado para a detecção de alterações balanceadas, tais como translocações recíprocas, inversões ou inserções, que podem ser detectadas através do Cariótipo com banda G;
A interpretação dos resultados requer profissionais altamente qualificados, uma vez que muitas das alterações detectadas representam variações de número de cópias (CNVs – Copy Number Variations) sem significado clínico ou de significado clínico desconhecido.
Quando necessárias outras tecnologias deverão ser utilizadas para a complementação do diagnóstico.
Palavras Chaves
aCGH
Hibridação Genômica Comparativa por Arrays
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.o mais baixos que em adultos.
CHAGAS HEMOAGLUTINAÇÃO
Comentários
Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue. Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado.
Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falso-positivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais objetiva.
O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e especificidade de 94,6%. Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes metodologias para o diagnóstico laboratorial da doença de Chagas.
Palavras Chaves
Chagas
Hemaglutinacao Passiva para Doenca de Chagas ( Qualitativo).
Trypanossoma
T. Cruzi
Tripanossoma
Tripanosoma
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CHAGAS - IMUNOFLUORESCENCIA
Comentários
Os testes sorológicos são utilizados como um dos critérios para confirmação de suspeita clínica da Doença de Chagas e triagem em bancos de sangue. Entretanto, alguns cuidados são necessários na escolha do método e sua interpretação. O Machado Guerreiro (Fixação de complemento) era o exame de escolha no passado, mas por apresentar baixa sensibilidade (60%), baixa especificidade e complexidade na sua execução, não mais deve ser utilizado. Os métodos Hemaglutinação, imunofluorescência e imunoensaio apresentam sensibilidade próximo a 100%. Tendo em vista a possibilidade de falso-positivos (leishmania, malária, sífilis, toxoplasmose, hanseníase, doenças do colágeno, hepatites) é recomendado que o soro seja testado em pelo menos dois métodos diferentes antes de aceito, pelo clínico assistente, a positividade da sorologia. A hemoaglutinacao é utilizada para triagem devido sua praticidade e boa sensibilidade. Entretanto, tem especificidade inferior a imunofluorescência e ao imunoensaio enzimático. A imunofluorescência indireta IgG é exame sensível no diagnostico da Doença de Chagas. A imunofluorescência indireta IgM é útil para caracterizar fase aguda. Ambos apresentam menor reprodutibilidade que o imunoensaio enzimático (ELISA). O imunoensaio enzimático utiliza antígenos altamente purificados com maior sensibilidade (98 a 100%), maior especificidade (93 a 100%) e leitura mais objetiva. O imunoensaio de partículas em gel apresenta sensibilidade de 96,8% e especificidade de 94,6%.
Ressalta-se que a Organização Mundial de Saúde preconiza o uso de pelo menos dois testes de diferentes metodologias para o diagnóstico laboratorial da doença de Chagas.
Palavras Chaves
Doenca de Chagas
Tripanosomiase
Trypanosomiase
Tripanossoma cruzi
Imunofluorescencia para chagas qualitativo
Tempo de Jejum
Jejum obrigatorio de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CHLAMYDIA PSITTACI
Comentários
Para descartar infecção recente, aconselha-se repetir a determinação no prazo de 2 a 3 semanas para validar a soro conversão e/ou determinar anticorpos tipo IgM.
Palavras Chaves
Psitacose
Ornitose
Clamídia
Chlamidia
Chlamydia
Clamydia
CHLAMYDIA TRACHOMATIS - IMUNOFL. DIRETA
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Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada no diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção.
IgG anti-Chlamydia Trachomatis está presente em 100% das crianças com pneumonia e conjuntivite de inclusão, podendo significar, entretanto, transmissão materna passiva de IgG. A prevalência do Anti- chlamydia IgG é alta em mulheres, mesmo naquelas sem infecção aguda, o que diminui sua importância diagnóstica.
Palavras Chaves
Clamidia trachomatis IgG qualitativo
Linfogranuloma
Chlamydia trachomatis
IgG qualitativo para Clamídia
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CHLAMYDIA TRACHOMATIS IGG
Comentários
Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada no diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção.
IgG anti-Chlamydia Trachomatis está presente em 100% das crianças com pneumonia e conjuntivite de inclusão, podendo significar, entretanto, transmissão materna passiva de IgG. A prevalência do Anti- chlamydia IgG é alta em mulheres, mesmo naquelas sem infecção aguda, o que diminui sua importância diagnóstica.
Palavras Chaves
Clamidia trachomatis IgG qualitativo
Linfogranuloma
Chlamydia trachomatis
IgG qualitativo para Clamídia
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CHLAMYDIA TRACHOMATIS IGM
Comentários
Testes sorológicos não são usados rotineiramente, de forma isolada, no diagnóstico de infecções genitais pela C.trachomatis em adultos, tendo maior utilidade em neonatos, pacientes com quadros sistêmicos e em inquéritos epidemiológicos. A sorologia não é útil para controle de cura da infecção.
IgM anti-Chlamydia trachomatis não é um marcador fidedigno, de infecção aguda, uma vez que frequentemente está ausente, pois pacientes geralmente já tiveram infecções passadas por outras espécies de clamídias. É útil no diagnóstico da pneumonia por C. trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100% dos casos e no Linfogranuloma venéreo, por se tratar de doença sistêmica.
Mulheres com infecções genitais altas (endometrite, salpingite) tendem a títulos mais elevados de anticorpos. Falsos-positivos para fator reumatóide e reações cruzadas com C.pneumoniae são descritos.
Em quadros de infecção urogenital por C.trachomatis, IgM apresenta sensibilidade de 19%.
Palavras Chaves
Linfogranuloma
Chlamydia trachomatis (Quantitativo)
Chlamidia
Clamidia
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CHUMBO - SANGUE
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A determinação de chumbo no sangue é considerada como o melhor indicador e o mais aceito para avaliação biológica das exposições ao metal. Como o chumbo se liga aos eritrócitos, dosagens em soro e plasma são úteis. Níveis elevados de chumbo causam danos nos sistemas cardiovascular, nervoso, reprodutivo, hematológico e renal. Exposição ocupacional ocorre nas indústrias de petróleo, baterias, tintas, cerâmicas, tubulações, cabos, explosivos e quando da utilização de soldas e estruturas que contêm o chumbo como liga. É absorvido pelas vias respiratórias, digestiva e cutânea. A eliminação ocorre preponderantemente pela via renal (cerca de 70%) e fecal (cerca de 10% ), enquanto as secreções e a incorporação aos pêlos respondem por frações minoritárias. Apresenta efeito acumulativo no organismo e deposita-se nos ossos com uma meia vida de cerca de 20 anos.
Palavras Chaves
PB
Saturnismo
Plumbemia
Chumbo inorgânico
CICLOSPORINA
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A ciclosporina ( Sandimmun ou Sigmasporim) é utilizada como imunossupressor especialmente em transplantados. A monitorização dos seus níveis sanguíneos é imperativa, tendo em vista sua farmacocinética complexa. É um polipeptideo cíclico, derivado de um fungo, o Tolycapocladium inflatum. Atinge pico de concentração entre 2 e 6 horas após dose oral, com meia vida de 8 a 24 h, sendo o tempo necessário para atingir níveis estáveis entre 2 e 6 dias. Sua complicação mais séria é a toxicidade renal, que se inicia quando níveis da droga estão acima de 400 ng/mL. A creatinina começa a se elevar 3 a 7 dias após aumento da ciclosporina plasmática e cai 2 a 14 dias após sua redução.
Drogas que aumentam nível da ciclosporina: corticóides, cimetidina, ranitidina, danazol, diltiazem, testosterona, anfotericina B, eritromicina, nicarpidina, cetoconazol, anticoncepcionais, furosemida, amiodarona, warfarin, metoclopramida, etanol.
Drogas que diminuem nível da ciclosporina: fenobarbital, carbamazepina, acido valproico, fenitoina, primidona, rifampicina, isoniaizda, sulfametoxazol, trimetoprim.
Palavras Chaves
Sandimum; Sandimmun; Sigmasporim; Sigmasporim microoral.
Ciclosporina A
CSA
Imunossupressor
CISTATINA C
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A Cistatina C é uma proteína cuja concentração sérica depende quase que exclusivamente da capacidade de filtração glomerular. Sua concentração independe da massa muscular, do sexo ou da alimentação.
Diversos estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da cistatina C, em comparação com a creatinina sérica, na detecção de alterações discretas da função glomerular. É importante citar que elevações da cistatina C, sem correlação com diminuição da taxa de filtração glomerular, foram descritas em pacientes com mieloma múltiplo, tumores malignos, cirrose hepática e alguns hipertensos e diabéticos com proteinúria.
Palavras Chaves
Cescitina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
CISTICERCOSE
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A infestação por ovos de Taenia Solium leva à formação de cisticercos na musculatura estriada e sistema nervoso central. A pesquisa de anticorpos no soro e líquor pode ser utilizada de forma complementar ao diagnóstico por neuroimagem. Reações cruzadas com Echinococcus Granulosus e Hymenolepis nana são comuns. Anticorpos podem persistir anos após a morte dos parasitas, não devendo o encontro de sorologia positiva em pacientes com lesões calcificadas ser interpretado como presença de parasitas vivos. Falso-negativos podem ser observados na presença de carga parasitaria baixa, sendo que apenas 28% dos pacientes com lesão cerebral única tem sorologia positiva.
Palavras Chaves
Cisticerco
Weinberg
Neurocisticercose
Qualitativo
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CISTINA - PESQUISA
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Cistinúria é um distúrbio de origem hereditária podendo ocorrer de duas formas: na primeira, a reabsorção dos aminoácidos cistina, lisina, arginina e ornitina é afetada (túbulos renais incapacitados de reabsorção); na segunda, apenas a cistina e a lisina não são reabsorvidos. A principal consideração clínica na cistinúria é a tendência a formação de cálculos.
Palavras Chaves
Cistina
Cistinúria
CITOLOGIA
Comentários
A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva.
Principais aplicações clinicas: O exame visa detectar lesões de natureza pré-maligna e maligna do colo uterino. E possível também diagnosticar: Agentes infecciosos, tais como bactérias, fungos, parasitas e vírus; Processos proliferativos benignos; Anormalidades epiteliais benignas dos epitélios escamoso e glandular; Alterações inflamatórios crônicas e agudas; Alterações epiteliais ocasionadas por agressão ao epitélio. Ex.:radioterapia, cauterizações.
Palavras Chaves
Colpocitologia
Exame preventivo
Papanicolaou
Prevenção de câncer cervical
CITOLOGIA DE PUNCAO DE LIQUIDOS
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A interpretação dos esfregaços baseia-se em aspectos morfológicos previamente conhecidos. Podendo também ajudar no diagnóstico de patologias benignas. Alguns aspectos morfológicos de graduação das lesões dependem (até certo ponto) de interpretação subjetiva.
Principais aplicações clinicas: O exame visa diagnosticar patologias benignas, bem como lesões pré-malignas ou malignas dos sítios anatômicos acima descritos ou provenientes de metástase de outros órgãos.
Palavras Chaves
PAAF - Punção aspirativa por agulha fina
Pesquisa de células neoplásicas no líquor
Citologia de líquidos corporais e punção de órgãos.
CITOMEGALOVIRUS
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Em adultos saudáveis, o citomegalovírus (CMV) normalmente é assintomático ou pode determinar quadro clínico auto-limitado semelhante à mononucleose infecciosa. O Citomegalovírus (CMV) é considerado a maior causa de infecção congênita, podendo ainda causar quadros graves em imunodeprimidos. Cerca de 85% da população adulta é soropositiva.
A presença de CMV IgG pode indicar infecção passada ou recente.
Recoleta na convalescença (após 15 dias) pode evidenciar viragem sorológica ou aumento de 4 vezes ou mais na convalescença, em relação ao soro colhido na fase aguda.
Palavras Chaves
CMV
Citomegalovirose
Citomegalia
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CITOMEGALOVIRUS NEONATAL
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O citomegalovírus (CMV) é a causa mais frequente de infecção congênita: 0,3 a 2% dos nascimentos. A maioria absoluta dos recém-nascidos com infecção sintomática ao nascimento nascem de mães que tiveram infecção primária durante a gestação. Dos recém nascidos infectados, apenas 15% tem sintomas ao nascimento, sendo que 10% dos infectados sem sintomas terão sequelas neurológicas. A forma mais grave é denominada "Doença de inclusão citomegálica" e caracteriza-se por icterícia, hepatoesplenomegalia, petéquias, microcefalia, corioretinite e calcificações cerebrais. IgM não ultrapassa a barreira placentária, sendo sua presença no recém-nascido útil para o diagnóstico de infecção congênita. Ressalta-se a possibilidade de infecção no recém-nascido durante o trabalho de parto ou pelo leite materno, sendo que 50% das mães infectadas excretam o CMV no leite.
Em caso de resultados positivos no teste do pezinho, a confirmação requer complementação da sorologia.
Palavras Chaves
CMV
Teste do pezinho
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as mamadas.
CITRATO URINA 24HORAS
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A determinação do ácido cítrico na urina é utilizada na exploração do metabolismo do fósforo e cálcio, das tubulopatias e dos ácidos do ciclo de krebs. O citrato tem importância marcante na calculose urinária recidivante. A hipocitratúria pode ocorrer de forma isolada ou associada a hipercalciúria, hiperuricosúria, hiperoxalúria e distúrbios intestinais. O citrato administrado via oral leva a um aumento na reabsorção tubular renal de cálcio, promovendo hipocalciúria. A elevação do pH urinário, que acompanha a administração de citrato, aumenta a solubilização do ácido úrico. A suplementação de citrato reduz a taxa de formação de novos cálculos e o crescimento dos cálculos já existentes.
Palavras Chaves
Citratúria
CLEARENCE DE AMILASE
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É utilizado no diagnóstico da macroamilasemia, não sendo, entretanto, marcador especifico. Na macroamilasemia encontramos clearence de amilase baixo.
Palavras Chaves
Amilasemia
Amilasúria
Clearence de Amilase
Depuração de Amilase
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.CLEARENCE DE CREATININA (DEPURAÇÃO)
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Teste utilizado para avaliação da taxa de filtração glomerular, sendo mais sensível que a determinação sérica isolada. No clearence de creatinina valores séricos e urinários são medidos e a depuração é calculada e corrigida tendo em vista a superfície corporal. Clearence elevado pode ser encontrado após exercícios, na gravidez e no diabete melito. Variação intraindividual desse teste pode chegar a 15%. Armazenamento da urina por muito tempo, em altas temperaturas pode causar conversão da creatina a creatinina, acarretando aumentos espurios.
Palavras Chaves
Creatinina, Clareamento * Depuração de creatinina endógena
Ritmo de filtração glomerular * DCE
Depuração de creatinina
Clareamento de creatinina
Clearence de creatinina
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CLOBAZAM
Comentários
Clobazan (Frisium, Urbanil) é um benzodiazepínico usado como hipnótico, ansiolítico e miorelaxante. Também utilizado como anticonvulsivante complementar ao tratamento. Sua meia vida é de 10 a 30 horas. Pode elevar o nível sérico da carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e ácido valpróico.
Palavras Chaves
Urbanil
Frisium
Clobazan
Benzodiazepínicos
Norclobazan
Tempo de Jejum
Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação do médico.
CLONAZEPAN
Comentários
Clonazepan é indicado como ansiolítico e antiepiléptico. A quantificação sérica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado individualmente.
Palavras Chaves
Rivotril
Clonazepan
Benzodiazepínicos
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório ou conforme orientação médica.
CLORETO URINA
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Útil para avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, em especial, no diagnóstico da alcalose metabólica responsiva a sal.
Palavras Chaves
Cloro
CLORO
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Representa 66% dos ânions do plasma. Juntamente com o sódio são os principais responsáveis pela manutenção da homeostase osmótica do plasma. Sua determinação é útil na avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos. Níveis elevados são encontrados na deficiência de mineralocorticóides, acidose metabolica, infusão salina excessiva, perdas gastrintestinais, acidose tubular renal, fístula pancreática e hiperparatireodismo. Níveis baixos ocorrem na hipervolemia, insuficiência cardíaca, secreção inapropriada de ADH, vômitos, acidose respiratória crônica, doença de addison, alcalose metabólica, cetoacidose diabética e no uso de diuréticos.
Palavras Chaves
Cloro
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CLOSTRIDIUM DIFFICILE - TOXINA A E B
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Clostridium difficile é um bacilo anaeróbico gram positivo que pode causar colite pseudomembranosa principalmente em pacientes hospitalizados em uso de antibióticos de largo espectro. Nesses casos há produção da toxina A que é a responsável pela lesão de mucosa intestinal e pelas manifestações clínicas e Toxina B, citotóxica. A sensibilidade do teste é 50% e a especificidade é de 98%. A detecção da toxina A e B utilizando anticorpo monoclonal permite uma detecção direta e mais rápida em relação aos ensaios ELISA.
Palavras Chaves
Toxina A (enterotóxica) e Toxina B (citotóxica)
Clostridium difficilli Toxina A e B
Clostrídio dificile Toxina A e B
Teste para colite pseudomembranosa
Anticorpo Monoclonal Toxina A e B
COAGULOGRAMA
Palavras Chaves
Plaquetas
Tempo Atividade Protrombina
Tempo de Tromboplastina Parcial
Tempo de Jejum
Jejum desejável 4 horas.
COBRE
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O cobre sérico é utilizado juntamente com o cobre urinário e a ceruloplasmina no diagnóstico da Doença de Wilson, na monitorização de pacientes em nutrição parenteral total ou enteral, no diagnóstico diferencial da cirrose biliar primária, da colangite esclerosante primária e na avaliação da deficiência ou intoxicação por cobre.
Cobre sérico alto e ceruloplasmina alta são encontrados na intoxicação por cobre, cirrose biliar primária e colangite esclerosante primária. Cobre sérico baixo é encontrado na Doença de Wilson, desnutrição e Doença de Menkes (doença de herança recessiva, ligada ao cromossomo X). O uso de estrógenos também eleva a ceruloplasmina e o cobre sérico, como observado em pacientes em uso de anticoncepcionais orais e grávidas. O cobre sérico se eleva durante o uso de ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína. Pode ser baixo nas situações de hipoproteinemia (síndrome nefrótica, má-absorção, desnutrição). No caso de avaliação ocupacional, a interpretação dos resultados fica a critério médico, já que não está determinado o Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP), pela NR-7.
Palavras Chaves
Cupremia
Doença de Wilson
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
COCAINA - TRIAGEM
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No teste de triagem para cocaína realizado na urina é feita a detecção das substâncias benzoilecgonina. Pode ser detectado a partir de 4 horas após o uso e manter-se positivo por até 4 dias. O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC).
Palavras Chaves
COC
Benzoilecgonina
Drogas de Abuso
Qualitativa
Crack
COFATOR II DA HEPARINA
Palavras Chaves
Co fator II
Co-fator II da heparina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
COLESTEROL - TOTAL E FRAÇÕES
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O colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares.
Seu metabolismo se da no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações, triglicérides, subfrações das lipoproteínas, apolipoproteínas A1 e B100, lipoproteína (a), proteina C reativa ultra-sensível e homocisteína.
Palavras Chaves
Lipoproteína de alta densidade
Alfa Colesterol
Alfa Lipoproteínas
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas e máximo de 16 horas ou conforme orientação médica.
COLINESTERASE ERITROCITÁRIA
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As dosagens das colinesterases são os parâmetros para controle biológico da exposição aos organofosforados e carbamatos, onde encontram-se diminuídas. Existem dois tipos de colinesterases no sangue: 1) colinesterase verdadeira (acetilcolinesterase ou colinesterase eritrocitária), encontrada principalmente nas sinapses do sistema nervoso, pulmões, baço e eritrócitos; 2) pseudocolinesterase (benzoilcolinesterase ou colinesterase II ou colinesterase plasmática), encontrada no plasma, intestino e em outros tecidos. A colineterase eritrocitária é mais usada para avaliar exposição crônica aos organofosforados. Sua atividade é suprimida de forma mais lenta e menos intensa que a pseudocolinesterase. Ao contrário da colinesterase plasmática, a colinesterase eritrocitária tem aumento rápido de sua atividade após tratamento com Pralidoxime.
Outras condições podem cursar com diminuição da colinesterase eritrocitária: hemoglobinúria paroxística noturna e anemia megaloblastica. Condições que cursam com aumento da colinesterase eritrocitária: estados hemolíticos como talassemia, esferocitose, hemoglobina SS e anemias hemolíticas adquiridas.
Palavras Chaves
Acetilcolinesterase verdadeira
Acetil colinesterase
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
COLINESTERASE PLASMATICA
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A atividade da pseudocolinesterase (benzoilcolinesterase ou colinesterase II ou colinesterase plasmática) e reduzida de forma mais rápida e intensa que a colinesterase eritrocitária, refletindo a exposição aguda aos organofosforados. Apresenta meia-vida de 8 dias, tendo pouco valor nas intoxicações crônicas. A recuperação da atividade da pseudocolinesterase nas intoxicações por carbamatos se da após 24 horas; na intoxicação por organofosforados inicia-se em 72 horas. Pacientes com formas atípicas da enzima pseudocolinesterase, com baixa atividade enzimática, podem apresentar predisposição a apneia após uso de relaxantes musculares. Outras condições também cursam com diminuição da pseudocolinesterase: gravidez, hipocolesterolemia, desnutrição, hepatite, cirrose hepática, tuberculose, tromboembolismo pulmonar, choque, distrofia muscular, infecções agudas, pós-operatórios, insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca congestiva, policitemias, artrite reumatóide, hipoproteinemia, plasmaferese, uso de medicamentos. Algumas condições cursam com aumento da pseudocolinesterase: hipercolesterolemia, obesidade, hipertrigliricidemia, hipertireoidismo, diabetes, polineurites, parkinsonismo, transfusão de hemácias e plasma, hemocromatose, sindrome nefrótica, doenças psiquiáricas, tireotoxicoses, uso de benzodiazepínicos, andrógenos, antibióticos e insulina.
Palavras Chaves
Acetil colinesterase - Acilcolina - Colinesterase aguda
Colinesterase II - Acil hidrolase
PChE - Acetilcolinesterase
Pseudocolinesterase
Acetilcolinesterase
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
COMPLEMENTO C1Q
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O C1q é uma das subunidades do primeiro componente do complemento C1. Níveis séricos de C1q estão diminuídos na doença de imunocomplexos, lupus eritematoso sistêmico (LES) e meningites. É útil no diagnóstico de deficiências hereditárias e monitoração de tratamento do LES.
Palavras Chaves
Complemento C1Q C1
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
COMPLEMENTO C2
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O C2 é o segundo componente do complemento. Níveis séricos de C2 diminuidos estão relacionados a susceptibilidade a infecções, lupus eritematoso sistêmico (LES), artralgia e nefrite.
Palavras Chaves
Complemento C2
C 2
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMPLEMENTO C3
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A quantificação de C3 é utilizada para avaliação de indivíduos com deficiência congênita deste fator ou portadores de doenças por imunocomplexos em que há consumo de complemento: LES, glomerulonefrites e outros. Seus níveis encontram-se elevados em numerosos estados inflamatórios na resposta de fase aguda.
Palavras Chaves
Componente C3 do Complemento
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMPLEMENTO C4
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A quantificação de C4 é utilizada para avaliação de indivíduos com deficiência congênita deste fator ou de patologias em que há consumo de complemento e ativação da via imune ou clássica do complemento: LES, doença do soro, glomerulonefrite, etc.
Palavras Chaves
Componente C4 do Complemento.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatorio de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
COMPLEMENTO CH 50
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Teste que quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica). As proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide).
A avaliação laboratorial inicial de pacientes com suspeita clínica de deficiência de componentes da via clássica do sistema complemento é realizada por meio de um exame de triagem que avalia a atividade funcional desta via. Dependendo do método analítico empregado, o exame laboratorial utilizado para a avaliação da via clássica do complemento pode ser denominado de duas formas: CH50 ou CH100. O termo CH50 se refere ao método clássico da hemólise em tubo. O resultado do CH50 é o recíproco da última diluição do soro do paciente capaz de promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro sensibilizados com IgG de coelho.
Já o termo CH100 se refere ao método de imunoensaio enzimático. Após a ativação da via clássica do complemento nas cavidades da microplaca, seus componentes terminais são revelados por anticorpos específicos conjugados a enzima. Os resultados qualitativos da atividade da via clássica em ambos os exames apresentam alta concordância. Em todos os casos citados , tem-se como objetivo a dosagem da Atividade Total do complemento ou dosagem de Complemento Total. Portanto, CH50, CH100 ou Complemento Total são formas distintas de se descrever um mesmo exame. Preservaram-se as nomenclaturas em função do número elevado de solicitações descrevendo os termos mais antigos (CH50 e CH100), além de permitir uma maior cobertura por parte das operadoras de saúde.
Palavras Chaves
CH50
CH 50
Atividade total do complemento via clássica
Via Clássica do Complemento
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
COMPLEMENTO TOTAL (CH 100)
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Teste que quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica). As proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide).
A avaliação laboratorial inicial de pacientes com suspeita clínica de deficiência de componentes da via clássica do sistema complemento é realizada por meio de um exame de triagem que avalia a atividade funcional desta via. Dependendo do método analítico empregado, o exame laboratorial utilizado para a avaliação da via clássica do complemento pode ser denominado de duas formas: CH50 ou CH100. O termo CH50 se refere ao método clássico da hemólise em tubo. O resultado do CH50 é o recíproco da última diluição do soro do paciente capaz de promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro sensibilizados com IgG de coelho.
Já o termo CH100 se refere ao método de imunoensaio enzimático. Após a ativação da via clássica do complemento nas cavidades da microplaca, seus componentes terminais são revelados por anticorpos específicos conjugados a enzima. Os resultados qualitativos da atividade da via clássica em ambos os exames apresentam alta concordância. Em todos os casos citados , tem-se como objetivo a dosagem da Atividade Total do complemento ou dosagem de Complemento Total. Portanto, CH50, CH100 ou Complemento Total são formas distintas de se descrever um mesmo exame. Preservaram-se as nomenclaturas em função do número elevado de solicitações descrevendo os termos mais antigos (CH50 e CH100), além de permitir uma maior cobertura por parte das operadoras de saúde.
Palavras Chaves
Complemento Hemolitico Total
CH 100
CH100
Atividade Total do Complemento via clássica
Via Clássica do Complemento
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
COMPOSTO S 11
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O cortisol é formado na glândula adrenal pela ação enzimática da 11 beta hidroxilase sobre o 11-desoxicortisol. Quando há uma deficiência dessa enzima, há um aumento na secreção do ACTH. Os níveis de 11- desoxicortisol aumentam, podendo produzir hipertensão e secreção aumentada de andrógenos (virilização vista na hiperplasia adrenal congênita). Essa anormalidade representa cerca de 5% dos casos de hiperplasia adrenal congênita. Elevações acentuadas de 21-desoxicortisol (como ocorre nos casos de deficiência da 21-hidroxilase) podem aumentar os níveis aparentes do composto S.
Palavras Chaves
composto S
11-D
composto-S-11
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COMPOSTO S APOS CORTROSINA
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O cortisol é formado na glândula adrenal pela ação enzimática da 11 beta hidroxilase sobre o 11-desoxicortisol. Quando há uma deficiência dessa enzima, há um aumento na secreção do ACTH. Os níveis de 11- desoxicortisol aumentam, podendo produzir hipertensão e secreção aumentada de andrógenos (virilização vista na hiperplasia adrenal congênita). Essa anormalidade representa cerca de 5% dos casos de hiperplasia adrenal congênita. Elevações acentuadas de 21-desoxicortisol (como ocorre nos casos de deficiência da 21-hidroxilase) podem aumentar os níveis aparentes do composto S.
Palavras Chaves
11-D
composto-S-11
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
COOMBS DIRETO
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O teste de Coombs direto é utilizado na investigação das anemias hemolíticas auto-imunes, por isoimunização materno-fetal ou pós transfusional. Reações falso-positivas podem ocorrer com o uso de penicilinas, cefalosporinas, sulfonamidas, tetraciclina, metildopa e insulina.
Palavras Chaves
Teste da Antiglobulina Direto
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
COOMBS INDIRETO
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A pesquisa de anticorpos irregulares ou Coombs indireto detectam imunoglobulinas IgG ou frações do complemento ligadas às hemácias, o que pode ocorrer em situações patológicas levando principalmente à hemólise. Este teste faz parte da rotina de exames no pré-natal de gestantes Rh negativo, triagem de anemias hemolíticas e provas pré-transfusionais. Reações falso-positivas podem decorrer da presença de crioaglutininas.
Palavras Chaves
Anti Rh
Anti-Rh
Anticorpos naturais imunes
Coombs indireto quantitativo
Pesquisa de anticorpos irregulares séricos
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
COPROLÓGICO FUNCIONAL
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O estudo coprológico visa o estudo das funções digestivas abrangendo as provas de digestibilidade macroscópicas, exames químicos e outras, cujos resultados permitem diagnosticar os diferentes quadros que são agrupados em síndromes coprológicas: insuficiência gástrica, pancreática e biliar, hipersecreção biliar, (fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes ileal e cecal, colites e outras alterações do transito intestinal. O desenvolvimento de métodos que permitiram o diagnóstico etiológico separado de cada uma das moléstias agrupadas nestas síndromes, diminuiu a importância diagnostica do exame funcional de fezes.
Palavras Chaves
Perfil coprológico
Prova de digestibilidade
Pesquisa macroscópica de restos alimentares
Estudo da fermentação e putrefação intestinal
Prova de digestão alimentar
Prova funcional do aparelho digestivo
Pesquisa de elementos anormais nas fezes
Digestibilidade nas fezes
COPROPORFIRINA DOSAGEM NA URINA
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O chumbo provoca a inibição da enzima coproporfirinogênio descarboxilase, levando ao aumento da coproporfirina nos eritrócitos e na urina. É uma alteracao tardia e inespecífica, fornecendo níveis mais elevados significativamente, quando os valores de chumbo no sangue estão acima de 70,0 mcg/dl.
A COPRO-U também pode estar aumentada em estado febris, anemia hemolitica e perniciosa, febre reumática, poliomielite, cirrose hepatica, e na presença de outros metais como Hg, Ag, Sb, Bi e Zn. Sua determinação deve ser usada para a triagem de casos de intoxicação inicial.
Entre os fármacos que podem alterar os resultados da prova se incluem ácido aminosalicílico (PAS), barbitúricos, hidrato de cloral, clorpropamida (Diabinese), álcool etílico, griseofulvina, morfina, anticonceptivos orais, fenazopiridio (Pyridium), procaína e sulfamidas.
Palavras Chaves
COPRO-U
Coproporfirinas dosagem
Coproporfirina total (I, II e III)
COPROPORFIRINA NAS FEZES - PESQUISA
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A coproporfirina é uma porfirina de solubilidade intermediária, sendo excretada nas fezes e urina. É útil na investigação das formas cutâneas bolhosas de porfiria. Porfirinas fecais (coproporfirinas e protoporfirinas) estão usualmente dentro dos limites da normalidade na Porfiria Intermitente Aguda. Na coproporfiria hereditária ocorre elevações maciças das coproporfirinas. Entretanto, a coproporfirina é a porfirina mais comumente observada nas porfirias secundárias, não sendo, pois, específica. São causas comuns de coproporfirinúria: hepatopatia, insuficiência renal crônica, neoplasia, exposição ao álcool, arsênico, hidrato de cloral, hexaclorobenzeno, chumbo, morfina e oxido nítrico. Além da pesquisa na urina e fezes, pode-se realizar a dosagem das coproporfirinas na urina.
COPROPORFIRINA PESQUISA NA URINA
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A coproporfirina é uma porfirina de solubilidade intermediária, sendo excretada nas fezes e urina. É útil na investigação das formas cutâneas bolhosas de porfiria. Porfirinas fecais (coproporfirinas e protoporfirinas) estão usualmente dentro dos limites da normalidade na Porfiria Intermitente Aguda. Na coproporfiria hereditária ocorre elevações maciças das coproporfirinas. Entretanto, a coproporfirina é a porfirina mais comumente observada nas porfirias secundarias, não sendo, pois, específica. São causas comuns de coproporfirinúria: hepatopatia, insuficiência renal crônica, neoplasia, exposição ao álcool, arsênico, hidrato de cloral, hexaclorobenzeno, chumbo, morfina e óxido nítrico. Além da pesquisa na urina e fezes, pode-se realizar a dosagem das coproporfirinas na urina.
Palavras Chaves
Coproporfirina total (I, II e III)
CORPÚSCULOS DE HEINZ - PESQUISA
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Os corpos de Heinz consistem na precipitação de cadeias de globina que libertam-se do heme quando a hemoglobina é oxidada. Normalmente são removidos pelo baço. São observados em anemias hemolíticas de várias etiologias, na deficiência de G6PD, nas hemoglobinopatias por hemoglobinas instáveis, na talassemia maior, nas intoxicações por drogas, esplenectomizados e outros. A pesquisa de corpos de Heinz deve ser solicitada na propedêutica das anemias de etilogia obscura.
Palavras Chaves
Corpos de Inclusão Intraeritrocitários
Pesquisa de Hemoglobinas instáveis
Pesquisa de Hemoglobina instávelCORTISOL BASAL
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O cortisol e secretado pelo cortex da adrenal em feedback com o hormonio adrenocorticotrópico (ACTH). É essencial para o metabolismo e funções imunologicas. Sua concentração encontra-se elevadas nos casos de Síndrome de Cushing e stress. Apresenta-se reduzido na doença de Addison e nos casos de hipopituitarismo (com produção deficiente de ACTH). Dosagens basais e após supressão por dexametasona possuem utilidade diagnóstica. As concentrações plasmáticas de cortisol são influêncidas pelo CBG (Proteína carreadora do cortisol).
Palavras Chaves
Composto F
Hidrocortisona
Ritmo de cortisol (08:00)
Cortisol matutino
Glicocorticóide
Cortisol basal
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
CORTISOL LIVRE
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O cortisol é secretado pelo cortex da adrenal em resposta a estimulação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). É essencial para o metabolismo e funções imunologicas. Sua concentração encontra-se elevada nos casos de síndrome de Cushing e stress. Apresenta-se reduzido na doença de Addison e nos casos de hipopituitarismo (com produção deficiente de ACTH). Dosagens basais e após supressão por dexametasona possuem utilidade diagnóstica.
Palavras Chaves
Composto F
Hidrocortisona
CORTISOL SALIVAR
Palavras Chaves
Composto F
Ritmo de cortisol
Glicocorticóide
Cortisol livre salivar
CORYNEBACTERIUM MINUTISSIMUM - PESQUISA
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O Corynebacterium minutissimum é um bastonete gram-positivo agente do eritrasma. Normalmente é um constituinte da flora normal da pele, mas sob certas condições (pacientes diabéticos, umidade excessiva, oclusão prolongada da pele) pode gerar lesão intertriginosa, particularmente em axilas, região inguinal e interdigitais. A pesquisa é útil no diagnóstico diferencial das dermatofitoses.
Palavras Chaves
Eritrasma
COXSACKIE A2 IGG E IGM
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Síndromes relacionadas ao coxsackie virus A: meningite asséptica, encefalite, doença febril com sintomas respiratórios e infecção sistêmica generalizada.
Palavras Chaves
Enterovirus
COXSACKIE B IGG
Comentários
Sindromes relacionadas ao Coxsackie virus B: meningite asséptica, encefalite, pneumonia, miocardites e pericardites, exantema e Infecção sistêmica generalizada.
Palavras Chaves
Enterovirus
COXSACKIE B IGM
Comentários
Síndromes relacionadas ao Coxsackie virus B: meningite asséptica, encefalite, pneumonia, miocardites e pericardites, exantema e Infecção sistêmica generalizada.
Palavras Chaves
Entorovirus
COX-B
CPK - CREATINOFOSFOQUINASE
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Enzima encontrada principalmente na musculatura estriada, cérebro e coração. É um marcador sensível, mas inespecífico de lesão miocárdica.
Níveis elevados são encontrados no infarto agudo do miocárdio, miocardite, hipertermia maligna, distrofia muscular, exercício físico, dermatopolimiosite, rabdomiloise, em traumas e injeções musculares.
Após exercício físico (musculação, bicicleta, corrida, etc) a CPK eleva-se imediatamente epermanece alterada por até 7 dias.
Palavras Chaves
CPK
CK Total
Creatinoquinase
CPK Total
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CPKMB
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Dosagem única de CK-MB tem sensibilidade de 50% a entrada do paciente no pronto socorro, sendo que medidas seriadas aumentam sua sensibilidade para 90% no diagnostico do infarto agudo do miocárdio.
É detectável em 4 a 6 horas após lesão miocárdica, ocorrendo pico em 12 a 24 horas e retorno a níveis normais em 2 a 3 dias. A CK-MB representa 20% do total da creatinoquinase presente no miocárdio e 3% da creatinoquinase presente na musculatura esquelética, podendo-se encontrar níveis elevados em pacientes com doenças e traumas da musculatura esquelética. A presença de macro-CPK MB (complexo de imunoglobulinas e CPK MB) causa elevações de CPK MB acima dos valores da CPK total, sem significado patológico.
Palavras Chaves
CKMB
CK-MB
CPK-MB
CK MB
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CREATININA
Comentários
É o teste mais utilizado para avaliação do ritmo de filtração glomerular (RFG). É o produto de degradação da creatina, sendo sua concentração sérica não somente dependente da taxa de filtração renal, mas também da massa muscular, idade, sexo, alimentação, concentração de glicose, piruvato, ácido úrico, proteína, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoina, anticoncepcionais e anti-inflamatórios). Níveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuição da massa muscular.
As limitações da creatinina sanguínea, na avaliação clínica da função renal, estimularam vários autores a propor fórmulas de estimativa do RFG. A fórmula do estudo MDRD é considerada a melhor para esta estimativa em adultos, ressaltando-se que esta fórmula e mais precisa quando o RFG e inferior ou igual a 60ml/min/1,73m2. A equação do estudo MDRD não foi testada em crianças, idosos acima de 70 anos, mulheres grávidas, pacientes gravemente enfermos e pessoas com extremos de peso.
Palavras Chaves
Creatininemia
MDRD
Ritmo de Filtração Glomerular calculado pela fórmula MDRD
RFG
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
CREATININA URINARIA
Comentários
É o produto de degradação da creatina, sendo sua concentração sérica não só dependente da taxa de filtração renal, mas também da massa muscular, idade, sexo, alimentação, concentração de glicose, piruvato, ácido úrico, proteína, bilirrubina e do uso de medicamentos (cefalosporinas, salicilato, trimetoprim, cimetidina, hidantoína, anticoncepcionais e anti-inflamatórios). Níveis baixos podem ser encontrados nos estados que cursam com diminuição da massa muscular.
Palavras Chaves
Creatininúria
CREATINOFOSFOQUINASE - ISOENZIMAS
Comentários
A eletroforese de CPK permite a separação das isoenzimas em três frações (MB, BB, MM), permitindo a detecção de mudanças nos padrões característicos. A CK-MM é a única isoenzima encontrada no soro normal, estando elevada nas lesões de músculo esquelético, miocárdio e cerebral. A CK-MB pode estar presente em concentrações baixas no soro normal estando elevado no infarto agudo do miocárdio, distrofia muscular de Duchene, polimitose, mioglobinúria e rabdomiólise. A CK-BB pode ser encontrada no soro de pacientes com carcinoma prostático, outros carcinomas, lesão cerebral, choque, insuficiência renal crônica, síndrome de Reye e hiperpirexia maligna.
A CPK-macro é uma fração anômala que pode ser identificada na eletroforese entre as frações MM e MB, podendo ser encontrada em idosos sem significado clínico.
A CPK-mitocondrial também é uma forma atípica que pode ser encontrada em pacientes com carcinoma metastático.
Palavras Chaves
CPK ISOENZIMAS, CKMB, CK-MB, CPK-MB, CK-MM, CPK-MM, CK-BB
CPK-BB, MACROCK, CK-MACRO, MARCROCPK, CP-MACRO,
CPK-mitocondrial
CRIOAGLUTININAS
Comentários
A presença de crioaglutininas em título superior a 1:32 é indicativa de infecção por Mycoplasma pneumoniae. Cerca de 50% dos pacientes com pneumonia atípica apresentam crioaglutininas no período de 8 a 30 dias após o início da infecção. Pode haver reações positivas na mononucleose ou na doença da crioglobulina (lgM-Kappa). Reações falso-negativas podem ocorrer em amostras previamente refrigeradas ou uso de antibióticos.
Palavras Chaves
Teste da Aglutinina Fria Criohemolisinas
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CRIOFIBRINOGENIO, PESQUISA
Comentários
Criofibrinogênio é uma proteína que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas temperaturas, estando associada com desordens na coagulação, doenças malignas, processos inflamatórios, incluindo infecção neonatal, uso de contraceptivos orais e esclerodermia.
Palavras Chaves
Criofibrinogenio
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CRIOGLOBULINAS
Comentários
Proteína que tem a propriedade de formar um precipitado em baixas temperaturas, estando associada a uma variedade de patologias como doenças linfoproliferativas, doenças infecciosas agudas ou crônicas, doenças auto-imunes, mieloma múltiplo e macroglobulinemia de Waldenstron.
Palavras Chaves
Crioprecipitina
Aglutininas irregulares
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
CROMATOGRAFIA DE AMINOACIDOS QUANTITATIVA
Palavras Chaves
Cromatografia de aminoácidos quantitativa
Aminoacidos
Aminoácidos
Tempo de Jejum
Jejum de 12 horas.
CROMATOGRAFIA DE CARBOHIDRATOS
Comentários
Normalmente a urina não apresenta açúcares em quantidade detectáveis.
A cromatografia é útil para identificar o tipo de carboidrato presente na urina: xilose, frutose, glicose, galactose, maltose e lactose.
A presença de um destes açúcares na urina pode refletir o consumo dietético de carboidrato, mas pode também ser indicativa de uma desordem do metabolismo do carboidrato.
Palavras Chaves
Pesquisa de: Lactose, Maltose, Galactose, Glicose, Frutose e Xylose.
Corpos redutores - Hidratos de Carbono
Cromatografia de Glicídeos * Melitúria
Carboidratos
Cromatografia de açucares na urina
CROMO - SANGUE
Comentários
O Cromo é irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade de desnaturar proteínas e ácidos nucléicos. Nas exposições ocupacionais ocorrem dermatites de contato, eczemas, ulcerações, rinite, asma brônquica e principalmente o câncer do trato respiratório, uma vez que sua principal via de absorção é a pulmonar.
Os compostos de cromo atingem o trato respiratório nas formas de vapores, névoas, fumos e poeiras, nos seus diversos estados. O cromo é transportado pelo sangue para vários órgãos e tecidos, concentrando-se, especialmente, no fígado, rim, baço e pulmão. Na maioria dos alimentos encontram-se em baixas concentrações.
Palavras Chaves
Cromo hexavalente
Cr
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
CROMO URINA
Comentários
O Cromo é irritante e corrosivo para pele e mucosas, devido a sua capacidade de desnaturar proteinas e acidos nucleicos. Nas exposicões ocupacionais ocorrem dermatites de contato, eczemas, ulceracões, rinite, asma brônquica e principalmente o câncer do trato respiratório, uma vez que sua principal via de absorção é a pulmonar. Os compostos de cromo atingem o trato respiratório nas formas de vapores, névoas, fumos e poeiras, nos seus diversos estados. O cromo é transportado pelo sangue para vários órgãos e tecidos, concentrando- se, especialmente, no fígado, rim, baço e pulmão. Na maioria dos alimentos encontram-se em baixas concentrações.
Palavras Chaves
Cr
Cromo hexavalente
CROMOSSOMO Y - SINDROME DE TURNER
Comentários
A Síndrome de Turner é uma das anormalidades genéticas mais comuns que acomete 1 em cada 2.000 nascidos vivos do sexo feminino. As manifestações clínicas mais freqüentes são baixa estatura, disgenesia gonadal, malformação renal e anormalidades cardiovasculares. Esta síndrome é caracterizada por monossomia do cromossomo X (45,X), presente em 50 a 60 % dos casos, ao passo que o restante dos pacientes tem uma grande variabilidade de anomalias do cromossomo X, incluindo vários mosaicismos. Dos pacientes estudados por citogenética, 6% apresentam o cromossomo Y ou resíduos deste; sendo que em outros 3%, o cromossomo Y pode ser detectado apenas por tecnicas moleculares. A presença deste cromossomo, ou parte dele, tem uma forte associação com o risco (> 35%) de desenvolvimento do gonadoblastoma, que corresponde a um tumor do ovário de células indiferenciadas. Isto justifica a necessidade de identificar os pacientes de risco a fim de estabelecer medidas médicas preventivas.
Usando a técnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e sondas específicas, é possível identificar a presença do gene determinante do sexo no cromossomo Y - SRY, o gene da proteína específica testicular - TSPY e outras sequências gênicas presentes no cromossoma Y como DYZ1. A utilização concomitante destas três sondas aumenta a sensibilidade do método e garante a detecção de baixos níveis de mosaicismo.
O estudo destes marcadores do cromossomo Y (SRY, TSPY, DYZ1) está indicado para todos os pacientes com diagnóstico de Síndrome de Turner.
Palavras Chaves
Mosaicismo de cromossomo Y, Marcadores SRY, TSPY e DYZ1
CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS - ANTÍGENO (SANGUE)
Palavras Chaves
Torulose
Criptococose
Cryptococcus neoformans Pesquisa do antigeno (Mycologics)
Latex para Cryptococcus
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
CRYPTOSPORIDIUM - PESQUISA
Comentários
Infecção por Cryptosporidium em humanos é causa de diarréia em imunocompetentes e imunodeprimidos. Entretanto a infecção é mais severa e crônica nos indivíduos imunodeprimidos. Pode ainda ser um dos causadores de colangiopatia em pacientes com AIDS, que manifesta- se com febre, dor no hipocôndrio direito e colestase.
Palavras Chaves
Cryptosporidium
Criptosporidium
Criptosporidio
Coccideo
C-TELOPEPTIDEO
Comentários
É um produto da degradação do colágeno, marcador da reabsorção óssea.
O colágeno tipo I é sintetizado a partir de seu precursor (pró-colágeno tipo I) que contém extensões N e C-terminais. Após um processo complexo, o pró-colágeno é convertido a colágeno pela remoção enzimática dos N- e C- pró-peptídeos. Estes fragmentos são denominados telopeptídeos. Níveis elevados são encontrados em crianças, pacientes com osteoporose, osteomalácia, osteodistrofia renal, em uso de corticóide, Doença de Paget, hiperparatireoidismo e hipertireoidismo. É útil para monitorização da resposta ao tratamento.
Bifosfonatos e estrógenos reduzem os níveis de telopeptídeos, após 3 meses de terapia adequada, em 30 a 40%. Níveis estão diminuídos em indivíduos com hipoparatireoidismo. Pico de excreção ocorre entre 5 e 8 horas, refletindo um aumento do turnover ósseo pela noite, com níveis mais baixos entre 14 e 23 horas.
Palavras Chaves
C Telopeptideo, PDCO, CROSSLPAS, CTelopeptideo, Interligadores C Terminais, CTX, C-Telopeptideo
Tempo de Jejum
Jejum de 8 horas.
CULTURA GERAL
Comentários
Aplica-se no diagnóstico de infecções microbianas nos diversos sítios corporais, identificação dos microorganismos e testes de sensibilidade aos antibióticos.
Palavras Chaves
Streptococcus grupo A
Cultura bacterias aerobias
Cultura geral
Espermocultura
Bacteriologico Urocult
CULTURA PARA BK
Comentários
A cultura para micobactérias é realizada na propedêutica de infecções pulmonares localizadas ou disseminadas para outros locais do corpo como medula óssea, baço, rins e sistema nervoso central.
Além do Mycobacterium tuberculosis, outras micobactérias podem levar a infecções granulomatosas ou não, necrotizantes ou não. Dentre elas, destacam-se as micobacterias atípicas em pacientes portadores de SIDA.
Na pesquisa de Tuberculose renal é recomendável a coleta de no mínimo 6 amostras de urina.
Palavras Chaves
Bacilo de Koch
BAAR, Cultura
Tuberculose, Cultura
Micobactérias
Bacilo da Tuberculose, Cultura
Cultura qualitativa para BK
CULTURA PARA FUNGOS
Comentários
Utilizada no diagnóstico das infecções fúngicas em diversos materiais clínicos com identificação do agente causal. Os passos mais importantes para o sucesso do isolamento dos agentes etiológicos das micoses são a coleta adequada, o rápido transporte das amostras ao laboratório, seu pronto e adequado processamento (inoculação no frasco próprio).
CURVA DE INSULINA
Comentários
Além de sua indicação no diagnostico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada para estudo de outras causas de hipoglicemia. Diversas formas de resistência a insulina, por diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida e a que acompanha a obesidade, que apresenta níveis de insulina elevados, com resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nesses casos, ocorre elevação da insulinemia, frente a níveis normais ou elevados da glicemia.
Palavras Chaves
Curva insulinêmica
Provas funcionais
Tempo de Jejum
Jejum obrigatorio de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
Em caso de crianças, seguir orientação medica.
CURVA GLICÊMICA CLÁSSICA
Palavras Chaves
GTT / TTG / TTGO / COTG
Curva Glicêmica
Provas funcionais
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
Em caso de crianças, seguir orientação médica.
DENGUE
Comentários
São conhecidos quatro sorotipos do vírus do dengue: Den 1, Den 2, Den 3 e Den 4. O vírus do dengue é da família flavivírus , que contém 70 espécies, entre elas, o vírus da febre amarela. Todos os flavivírus têm epítopos em comum no envelope protéico, o que possibilita reações cruzadas em testes sorológicos.
O imunoensaio enzimático baseia-se na detecção de anticorpos IgM específicos para os quatro sorotipos. Detecta anticorpos anti-IgM em 80% dos pacientes com 5 dias de doença; 93% dos pacientes com 6 a 10 dias de doença e 99% entre 10 e 20 dias. Alguns pacientes podem não desenvolver IgM com 7 ou 8 dias de doença. IgM é detectado na infecção primária e na infecção secundária, com títulos mais altos na primeira. Uma pequena porcentagem de pacientes com infecção secundária não tem IgM detectável. Na infecção terciária os títulos são mais baixos ou ausentes. Em alguns casos de infecção primária, IgM pode persistir por mais de 90 dias, mas na maioria das vezes é indetectável após 60 dias do início do quadro clínico. Apresenta índice de falso-positivo de 1,7%. Deve-se lembrar que causa comum de falso-negativo é a coleta prematura da amostra (antes do 5º dia). Reações cruzadas com outras flaviviroses são citadas para Elisa IgM.
Imunoensaio enzimático IgG: anticorpos IgG na dengue são menos específicos que o IgM, havendo possibilidade de reações cruzadas entre as flaviviroses, o que acarreta em altas taxas de falso-positivos.
Deve-se lembrar da possibilidade de transferência vertical de IgG materna a crianças e da ocorrência de IgG positivo em pacientes vacinados contra febre amarela. Ressalta-se que a combinação de Elisa IgM e IgG é importante para o diagnóstico de dengue em pacientes em areas endêmicas, pois parte dos pacientes reinfectados podem não apresentar elevações de IgM.
Palavras Chaves
Febre Quebra Ossos
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
DESIDROGENASE LATICA
Comentários
É uma enzima que catalisa a conversão de lactato a piruvato, sendo liberada na ocorrência de dano celular. Elevação dos níveis de LDH ocorre em neoplasias, hipóxia, cardiopatias, anemia hemolítica, anemia megaloblástica, mononucleose, inflamações, hipotireoidismo, pneumopatias, hepatites, etilismo, pancreatite, colagenoses, trauma e obstrução intestinal. Hemólise pode levar a resultados falsamente elevados.
Palavras Chaves
DHL
Lacto dehidrogenase
LDH
Desidrogenase Láctica
Lactato Desidrogenase
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
DETECCAO DE MRSA POR PCR
Palavras Chaves
Estafilococos
MRSA
DHEA (DEHIDROEPIANDROSTERONA)
Comentários
O DHEA é produzido pela supra-renal e gônadas. É muito utilizado quando se deseja avaliar a origem adrenal dos cetoesteróides. A excessiva produção do DHEA leva ao hirsutismo e virilização via conversão para testosterona. Elevações ocorrem em: tumores adrenais, doença de Cushing, hiperplasia adrenal e adrenarca precoce. Baixas concentrações ocorrem em doença de Addison.
Palavras Chaves
DHEA
DHA
Dehidroepiandrosterona não sulfatada
Androstenolona
Dehidroisoandrosterona
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
DHEAS (DEHIDROEPIANDROSTERONA SULFATO)
Comentários
O SDHEA é sintetizado quase que exclusivamente nas adrenais. É o esteróide C19 mais abundante e a maior fonte dos 17-cetosteróides urinários. É um marcador da função adrenal cortical. Encontra-se aumentado nos casos de hiperplasia adrenal congênita, carcinoma adrenal, tumores virilizantes das adrenais e na síndrome de cushing.
Valores baixos são encontrados na doença de Addison e na hipoplasia adrenal.
Palavras Chaves
S-DHEA
DHEA-SO4
SDHEA
DHEA-S
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
DHT (DIHIDROTESTOSTERONA)
Palavras Chaves
DHT
DHT - Radioimunoensaio após extração
DHT-RE
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas.
DIAGNOSTICO DA MUTACAO DA ALFA 1 ANTITRIPSINA
Comentários
Este estudo detecta os alelos mutantes S e Z que levam a deficiência da alfa-1 antripsina, um dos principais fatores causadores de enfisema e outras doenças pulmonares.
Palavras Chaves
Diagnóstico Molecular da Alfa 1 Antitripsina
Mutação do Gene da Alfa 1 Antitripsina
Anti Tripsina
Determinação do Genótipo da Alfa 1 Antitripsina
DIAGNOSTICO MOLECULAR PARA SURDEZ CONGENITA
Comentários
O gene da conexina 26 é o principal envolvido na perda neurosensorial da audição. Este estudo detecta a mutação 35 del G (ou 30 del G) que consiste na principal mutação no gene da conexina.
Palavras Chaves
Estudo Molecular da CONEXINA 26
Estudo Molecular da mutação 35 del G
Estudo Molecular da mutação 167T
Gene GJB2DIFENILHIDANTOINA
Comentários
A Difenilhidantoina é o medicamento de escolha para tratamento das convulsões tônico-clônicas. A quantificação sérica é realizada para auxiliar o clínico a estabelecer um esquema de dosagem que proporcione a concentração ótima para cada paciente considerado individualmente.
Palavras Chaves
Gamibetal complex, Epelim, Hidantal, Fenitoina, Taludon, Dialudon, Dilantin, Fenidantal
Anticonvulsivante
Tempo de Jejum
Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
Interferentes
Ácido Valpróico e Salicilatos podem elevar o nivel de Difenilhidantoina.
DIGOXINA
Comentários
É um digitálico amplamente utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca sistólica e no controle de distúrbios do ritmo cardíaco.
Dosagem deve ser realizada 6 horas após a última dose do medicamento, sendo útil para se prevenir toxicidade. Cerca de 25% da digoxina se encontra ligada as proteínas plasmáticas com meia vida de 20 a 60h, se função renal normal. Estado de equilíbrio é alcançado em 5 dias.
Toxicidade pelo digital pode ocorrer mesmo em n[iveis terapêuticos quando ha hipocalemia, hipomagnesemia, alcalose, hipercalcemia, hipoxia e infarto agudo do miocárdio. Alguns compostos endógenos podem ter reatividade cruzada com a digoxina, determinando níveis falsamente elevados. Esses compostos podem ocorrer na insuficiência renal, insuficiência hepática, gravidez e em crianças. Quinidina, versapamil e amiodarona podem elevar os níveis séricos da digoxina. Níveis baixos podem ser encontrados nas tireoidopatias e na diminuição do fluxo mesentérico. Algumas drogas diminuem a absorção da digoxina: metoclopramida, colestiramina, antiácidos, laxativos e fenitoína.
Drogas que aumentam níveis de digoxina: indometacina, diltiazem, eritromicina, itraconazol, espironolactona. Ressalta-se que sua dosagem não detecta a digitoxina.
Palavras Chaves
Digoxinemia
Glicosídeo digitálico
Digital sérico
Digoxina sérica
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
DIMERO D
Comentários
O Dímero D (DD) é um produto da degradação da fibrina pela plasmina.
Sua determinação é útil no diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) e do tromboembolismo pulmonar (TEP). Nestes pacientes, a fibrinólise endógena leva a formação do DD, que é detectado uma hora após formação do trombo e permanece elevado em média 7 dias. Níveis elevados de DD tem sensibilidade superior a 90% na identificação de TEP, confirmada a cintilografia ou angiografia. Entretanto, devemos ressaltar sua baixa especificidade. Níveis elevados também são encontrados nas seguintes situações: infarto agudo do miocárdio, sepses, neoplasias, pós-operatórios (até 1 semana), coagulação intravascular disseminada, anemia falciforme, insuficiência cardíaca e pneumonias. Ressalta-se que as dosagens do DD sérico realizadas por imunoensaios apresentam maior sensibilidade que os testes de látex.
Palavras Chaves
D-Dímero
D Dímero
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
Interferentes
Fatores reumatóides maior que 100 UI/mL.
Concentrações elevadas de fragmentos D, como as que ocorrem durante a terapêutica por lise, dão origem a uma diminuição dos valores.
- Em casos isolados, níveis elevados de IgM, particularmente em amostras de doentes com mieloma, podem produzir valores falsamente elevados.
- Efeito "high-dose hook": não se registam resultados falsos até uma concentração de dímero D de 220 mcg/mL.
DISMORFISMO ERITROCITÁRIO
Comentários
A análise da morfologia das hemácias no sedimento urinário pode indicar se a origem da hematúria é glomerular (presença de acantócitos e/ou codócitos) ou não glomerular.
Palavras Chaves
Morfologia das hemácias Microhematúria Acantócitos Codócitos
DNA HELICE SIMPLES
Palavras Chaves
DNA Desnaturação
DNA SS
DNA Hélice simples
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
DNA PATERNIDADE DUO
Comentários
Os estudos de determinação de paternidade realizados no Departamento de Genética Molecular do Hermes Pardini são validados pela Sociedade Internacional de Genética Forense (ISFG).
- O teste é sempre realizado com prova e contraprova por duas equipes diferentes, desde a chegada das amostras até a liberação do laudo.
- A metodologia utilizada no Departamento de Genética Molecular é o PCR-STR sendo a técnica mais eficiente e moderna para a realização do exame de DNA.
- Analisamos no mínimo 18 marcadores de regiões STR, o que aumenta o poder de discriminação.
- Nos casos mais complexos, contamos com vários painéis de marcadores adicionais autossômicos e sexuais, totalizando cerca de 60 marcadores disponíveis para análise.
Palavras Chaves
DNA para paternidade
DNA para maternidade
DNA Maternidade Paternidade
Vínculo genético
Duo
Tempo de Jejum
Na coleta para a análise do DNA, não é necessário jejum e não há restrições quanto ao uso de drogas e medicamentos.
Interferentes
- O único interferente no exame é para envolvidos que tenham realizado transplante de medula óssea em algum momento da vida ou passaram por transfusão sanguínea nos últimos seis meses, sendo necessário coletar células bucais.
- O uso de qualquer medicamento, drogas, ingestão de bebidas alcoólicas, idade ou comportamento social não afetará o exame.
DNA PATERNIDADE TRIO
Comentários
- Os estudos de determinação de paternidade realizados no Departamento de Genética Molecular do Hermes Pardini são validados pela Sociedade Internacional de Genética Forense (ISFG).
- O teste é sempre realizado com prova e contraprova por duas equipes diferentes, desde a chegada das amostras até a liberação do laudo.
- A metodologia utilizada no Departamento de Genética Molecular é o PCR-STR sendo a técnica mais eficiente e moderna para a realização do exame de DNA.
- Analisamos no mínimo 15 marcadores de regiões STR, o que aumenta o poder de discriminação.
- Nos casos mais complexos, contamos com vários painéis de marcadores adicionais autossômicos e sexuais, totalizando cerca de 60 marcadores disponíveis para análise.
Palavras Chaves
DNA
Paternidade
Vínculo genético
Trio
Tempo de Jejum
- Na coleta para a análise do DNA, não é necessário jejum e não há restrições quanto ao uso de drogas e medicamentos.
Interferentes
- O único interferente no exame é para envolvidos que tenham realizado transplante de medula óssea em algum momento da vida ou passaram por transfusão sanguínea nos últimos seis meses, sendo necessário coletar células bucais.
- O uso de qualquer medicamento, drogas, ingestão de bebidas alcoólicas, idade ou comportamento social não afetará o exame.
DNA RECONSTITUICAO FAMILIAR (PATERNIDADE)
Comentários
* Reconstrução R31: exame de Investigação de Paternidade realizado na ausência do suposto pai, do qual participa filho (a) requerente e os pais do falecido (supostos avós)
* Os estudos de determinação de paternidade realizados no Departamento de Genética Molecular do Hermes Pardini são validados pela Sociedade Internacional de Genética Forense (ISFG).
* O exame é sempre realizado com prova e contraprova por duas equipes diferentes, desde a chegada das amostras até a liberação do laudo.
* A metodologia utilizada no Departamento de Genética Molecular é o PCR-STR sendo a técnica mais eficiente e moderna para a realização do exame de DNA.
* Analisamos no mínimo 18 marcadores de regiões STR, o que aumenta o poder de discriminação.
* Nos casos mais complexos, contamos com vários painéis de marcadores adicionais autossômicos e sexuais, totalizando cerca de 60 marcadores disponíveis para análise.
Palavras Chaves
Reconstrução Filho requerente e suposto avós (pais do falecido) Reconstrução DNA Paternidade Vínculo
Tempo de Jejum
Na coleta para a análise do DNA, não é necessário jejum e não há restrições quanto ao uso de drogas e medicamentos.
Interferentes
* Amostras de sangue total: Transplante de medula óssea em algum momento da vida ou transfusão sanguínea nos últimos seis meses. Nestes casos, coletar células bucais.
* O uso de qualquer medicamento, drogas, ingestão de bebidas alcoólicas, idade ou comportamento social não afetará o exame.
DOENÇA DE CHAGAS NEONATAL
Palavras Chaves
Doença de Chagas
Teste do pezinho Tripanosoma cruzi
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as mamadas.
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, PCR
Comentários
A PCR Multiplex é capaz de detectar, em uma única reação, a maioria das bactérias associadas às infecções do trato genital: C. trachomatis, M.genitalium, N.gonorrhoea e U.urealyticum. É de grande valia no diagnóstico diferencial das uretrites e cervicites. As DST estão entre as 5 principais causas de procura por serviços de saúde (OMS-1990) e quando não tratadas podem levar à doenças inflamatórias na pelve, infertilidade e gravidez ectópica. É um método não invasivo por permitir utilizar-se amostras de urina de 1o jato, não sendo necessários a dolorosa coleta intra-uretral. É uma tecnica mais simples, rápida e sensível que os metodos convencionais.
Quando positivo, é liberado o resultado com o nome do agente específico isolado.
Palavras Chaves
DST-PCR
C.trachomatis * N.gonorrhoeae * U.urealyticum
M.genitalis * M. hominis
Multiplex
Ureaplasma
Neisseria
Micoplasma
Clamidia
Mycoplasma
DOSAGEM DE GABAPENTINA
Comentários
A Gabapentina é uma droga utilizada como anticonvulsivante complementar no tratamento de crises convulsivas parciais, algumas neuralgias e afecções psiquiátricas. Sua absorção não é influenciada pela alimentação, estando menos de 3% da droga ligada às proteínas plasmáticas. A meia-vida de eliminação é de 5 a 8 horas, sendo eliminada predominantemente pelos rins, por filtração glomerular. Antiácidos podem diminuir sua absorção. A Gabapentina pode diminuir os níveis plasmáticos da Fenitoína.
Palavras Chaves
Neurotin
Progresse
Anticonvulsivante
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
DROGAS DE ABUSO
Palavras Chaves
Droga de abuso na urina;
Cocaina e derivados (crack, merla);
Maconha e derivados (skunk, haxixe);
Anfetaminas e Metanfetaminas (speed, ice);
Ecstasy (MDMA, MDA, MDE);
Opiáceos (Codeína, Morfina, Heroína);
Oxi
Benzodiazepinicos
DROGAS DE ABUSO NO CABELO
Comentários
O consumo de drogas leva até 30 dias para se tornar detectável e esta poderá se estender por aproximadamente 90 ou 180, conforme a natureza e tamanho da amostra coletada.
O Teste possui parâmetros qualitativos.
Palavras Chaves
Drogas de abuso no cabelo;
Droga de abuso em material de queratina;
Cocaína e derivados (crack, merla, etc);
Comentários
O exame é utilizado para o diagnóstico diferencial de lesões cutâneas, quando há suspeita clínica de infestação por ectoparasitas: Sarcoptes scabei (escabiose), Pediculus humanus (pediculose), Phthirus pubis (ptirose).
Palavras Chaves
Escabiose, Sarcoptes scabiei
Acaros, Demodex folliculorum
Piolho
Sarna
Pediculose, Pediculus humanus
Pthirus púbis
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINAS
Comentários
A análise das hemoglobinas constitui importante método diagnóstico para estudo das anemias hemolíticas e talassemias. A principal hemoglobina (Hb) dos adultos é a HbA, com pequenas quantidades de HbA2 e HbF. A HbF predomina, ao nascimento, com seus níveis, decrescendo até os 36 meses de idade. São conhecidas, aproximadamente, 400 hemoglobinas variantes. As anormalidades da síntese da hemoglobina são divididas em 3 grupos:
1) produção de molécula anormal (ex.: drepanocitose);
2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia);
3) anormalidade de desenvolvimento (ex.: persistência de hemoglobina fetal).
O método HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Performance) é reprodutível e preciso para determinação de hemoglobinas variantes.
Permite a quantificação precisa da HbA2, sendo importante para diagnóstico do traço talassêmico. Ao contrário da eletroforese em acetato de agarose, em pH alcalino, a HPLC permite diferenciações, como por exemplo, entre HbA2 e HbC, entre HbS e HbD, e entre HbG e Hb Lepore. Acrescenta-se que por meio da HPLC um grande número de Hb anômalas, antes desconhecidas, foram especificadas, uma vez que migravam para áreas comuns a eletroforese.
Palavras Chaves
Eletroforese de Hb em pH 8,4 - 8,6
Eletroforese de Hb em pH alcalino
Interferentes
Hemólise por degeneração.
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS
Comentários
É usada como triagem de anormalidades nas proteínas séricas. Em um soro normal, usualmente 5 bandas (albumina, alfa1, alfa2, beta e gama) são visíveis. O uso da eletroforese capilar permite, ainda, devido à sua alta resolução, a separação dos picos de Beta1 (transferrina e hemopexina) e Beta2 (Complemento C3), o que resulta em um padrão de seis bandas. Essa característica permite ganho adicional na avaliação de pacientes com gamopatias monoclonais.
Permite, ainda, uma maior taxa de detecção de bisalbuminemia. Bandas intensamente coradas das regiões alfa a gama, em áreas que normalmente não contém proteínas, sugerem imunoglobulinas monoclonais.
Bandas múltiplas, ausência de bandas ou mobilidade diferente da normal podem ocorrer por variantes genéticas.
A eletroforese de proteínas em gel de agarose do líquor é largamente utilizada na procura de bandas oligoclonais, definidas como duas ou mais bandas discretas na região gama que estão ausentes ou em menor intensidade em eletroforese de soro concomitante. A imunofixação, em geral, é preferida por fornecer melhor resolução e ter habilidade para identificar bandas de imunoglobulinas específicas. Bandas oligoclonais no líquor têm sido identificadas em 83% a 94% dos pacientes com Esclerose Múltipla estabelecida, 40 a 60% dos casos prováveis e 20 a 30% dos casos possíveis. Também são observadas em quase todos os casos de panencefalite subaguda esclerosante, em 25 a 50% das infecções virais do sistema nervoso central, nos casos de neuroborreliose, meningite criptococica, neurosífilis, mielite transvera, carcinomatose meningea, glioblastoma multiforme, linforma de Burkitt, polineuropatia recorrente crônica, Doença de Behcet, cisticercose e tripanossomíase.
Normalmente a urina não apresenta proteínas, ou apenas contém débil banda de albumina e globulina, uma vez que o glomérulo previne a passagem de proteínas. As funções glomerular e tubular normais resultam em excreção de proteína inferior a 150 mg/dia. Dois terços da proteína filtrada é composta de albumina, transferrina, proteínas de baixo peso molecular e algumas imunoglobulinas. O restante, como a glicoproteína Tamm-HJorsfall advem do próprio trato urinário.
Eletroforese de proteínas na urina separa as proteínas de acordo com sua carga e permite a classificação do tipo de injúria. Um padrão normal de proteinúria consiste de albumina e ocasionalmente traços de bandas alfa1 e beta. A eletroforese de urina concentrada pode não detectar cadeias leves por falta de sensibilidade, sendo a imunofixação o próximo passo. Padrões de alterações da eletroforese de proteínas na urina: 1) Proteinúria glomerular (lesão mínima, glomerulonefrite, nefropatia diabética): aumento da albumina e bandas alfa1 e beta1; 2) Proteinúria tubular (lesao medicamentosa, pielonefrite, doença renal vascular, rejeição a transplante): aumento de albumina, bandas alfa1, alfa2 e beta-globinas; 3) Distúrbios misto glomerular e tubular; 4) Presença de banda monoclonal.
Palavras Chaves
Protidograma
Proteinograma
Proteinograma Eletroforético
Eletroforese de proteínas de alta resolução
Eletroforese com gráfico
Quantificação de Proteína M
Quantificação de Proteína Monoclonal
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS - LÍQUOR
Comentários
Eletroforese de proteínas do líquor em gel de agarose de alta resoluçao, é largamente utilizada na pesquisa de bandas oligoclonais, definidas como duas ou mais bandas discretas na região gama que estão ausentes em eletroforese concomitante realizada no soro. A imunofixação é necessária para caracterizar as bandas como imunoglobulinas específicas. A pesquisa de bandas oligoclonais é um dos critérios laboratorias utilizados como suporte para o diagnóstico de Esclerose Múltipla (EM). Bandas oligoclonais no líquor tem sido identificadas em 83% (gel de agarose de alta resoluçao) a > 95% (isoeletrofocalizaçao) dos pacientes com EM. Devido à maior sensibilidade, a isoeletrofocalizaçao é atualmente considerada o método de escolha para a pesquisa de bandas oligoclonais no líquor. Porém, essa técnica ainda não se encontra disponível na maioria dos laboratórios clínicos.
Bandas oligoclonais não são especificas para EM, sendo também observadas em quase todos os casos de panencefalite subaguda esclerosante, em 25 a 50% das infecções virais do sistema nervoso central, nos casos de neuroborreliose, meningite criptocócica, neurosífilis, mielite transvera, carcinomatose meníngea, glioblastoma multiforme, linforma de Burkitt, polineuropatia recorrente crônica, Doença de Behcet, cisticercose e tripanossomíase. O diagnóstico da esclerose múltipla é realizado com base na presença de manifestações clínicas características. A ressonância magnética, a pesquisa de bandas oligoclonais no líquor e o índice de IgG são exames complementares utilizados como suporte diagnóstico. A pesquisa de bandas oligoclonais no líquor pode ser feira por eletroforese de proteínas em gel de agarose ou isoeletrofocalização. A pesquisa de bandas oligoclonais por eletroforese em gel de agarose deve ser realizada em paralelo a eletroforese de proteínas do soro para avaliar se a banda é de exclusiva produção intratecal (presente somente no líquor) ou se é resultante da passagem do soro para o líquor (presente no líquor e no soro). Uma vez detectadas bandas na região das gamaglobulinas, é necessário confirmar se essa banda é imunoglobulina G, o que só é possível com a realização posterior de imunofixação.
Palavras Chaves
Bandas Oligoclonais, Pesquisa
Faixas Oligoclonais, Pesquisa
Eletroforese de Alta Resolucao
Eletroforese em Gel Agarose com Concentracao
Eletroforese com grafico
Quantificação de Proteína M
Quantificação de Proteína Monoclonal
Banda Oligoclonal
ELETROFORESEDE PROTEINAS (URINA)
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É usada como triagem de anormalidades nas proteínas séricas. Em um soro normal, usualmente 5 bandas (albumina, alfa1, alfa2, beta e gama) são visíveis. O uso da eletroforese capilar permite, ainda, devido à sua alta resolução, a separação dos picos de Beta1 (transferrina e hemopexina) e Beta2 (Complemento C3), o que resulta em um padrão de seis bandas. Essa característica permite ganho adicional na avaliação de pacientes com gamopatias monoclonais. Permite, ainda, uma maior taxa de detecção de bisalbuminemia. Bandas intensamente coradas das regiões alfa a gama, em áreas que normalmente não contém proteínas, sugerem imunoglobulinas monoclonais. Bandas múltiplas, ausência de bandas ou mobilidade diferente da normal podem ocorrer por variantes genéticas. A eletroforese de proteínas em gel de agarose do líquor é largamente utilizada na procura de bandas oligoclonais, definidas como duas ou mais bandas discretas na região gama que estão ausentes ou em menor intensidade em eletroforese de soro concomitante. A imunofixação, em geral, é preferida por fornecer melhor resolução e ter habilidade para identificar bandas de imunoglobulinas específicas. Bandas oligoclonais no líquor têm sido identificadas em 83% a 94% dos pacientes com Esclerose Múltipla estabelecida, 40 a 60% dos casos prováveis e 20 a 30% dos casos possíveis. Também são observadas em quase todos os casos de panencefalite subaguda esclerosante, em 25 a 50% das infecções virais do sistema nervoso central, nos casos de neuroborreliose, meningite criptococica, neurosífilis, mielite transvera, carcinomatose meningea, glioblastoma multiforme, linforma de Burkitt, polineuropatia recorrente crônica, Doença de Behcet, cisticercose e tripanossomíase.
Normalmente a urina não apresenta proteínas, ou apenas contém débil banda de albumina e globulina, uma vez que o glomérulo previne a passagem de proteínas. As funções glomerular e tubular normais resultam em excreção de proteína inferior a 150 mg/dia. Dois terços da proteína filtrada é composta de albumina, transferrina, proteínas de baixo peso molecular e algumas imunoglobulinas. O restante, como a glicoproteína Tamm-HJorsfall advem do próprio trato urinário. Eletroforese de proteínas na urina separa as proteínas de acordo com sua carga e permite a classificação do tipo de injúria. Um padrão normal de proteinúria consiste de albumina e ocasionalmente traços de bandas alfa1 e beta. A eletroforese de urina concentrada pode não detectar cadeias leves por falta de sensibilidade, sendo a imunofixação o próximo passo. Padrões de alterações da eletroforese de proteínas na urina: 1) Proteinúria glomerular (lesão mínima, glomerulonefrite, nefropatia diabética): aumento da albumina e bandas alfa1 e beta1; 2) Proteinúria tubular (lesao medicamentosa, pielonefrite, doença renal vascular, rejeição a transplante): aumento de albumina, bandas alfa1, alfa2 e beta-globinas; 3) Distúrbios misto glomerular e tubular; 4) Presença de banda monoclonal.
Palavras Chaves
Eletroforese de Alta Resolução.
Eletroforese com gráfico
Quantificação de Proteína M
Quantificação de Proteína Monoclonal
ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA
Palavras Chaves
ECA
ACE Convertase
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
EOSINOFILOS - PESQUISA
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A pesquisa de eosinófilos em materiais diversos ajuda na elucidação diagnóstica de numerosas patologias. O achado de eosinófilos na urina ajuda na confirmação de nefrite intersticial. No escarro e lavado brônquico, são característicos na asma brônquica. Nas fezes, são abundantes na disenteria amebiana, enquanto nas secreções nasal e conjuntival sugerem processos alérgicos. No líquor, embora não patognomônico, constitui dado importantíssimo no diagnóstico de certos processos parasitários do sistema nervoso (cisticercose, equinococose).
Palavras Chaves
Citograma
EPSTEIN BARR - ANTICORPOS
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O vírus Epstein Barr (EBV) é o principal agente da Mononucleose Infecciosa (MI). Também tem sido relacionado com neoplasias (ex.: desordens mieloproliferativas, linfomas). Dos anticorpos contra antígenos específicos do EBV, os que agregam maior valor diagnóstico são os contra o capsídeo viral (VCA), com sensibilidade de 95% a 100% e especificidade de 86% a 100% nos episódios de mononucleose aguda. Anticorpos anti-VCA IgM e IgG tornam-se rapidamente positivos em 1 a 2 semanas de infecção. A presença de IgM anti-VCA usualmente indica infecção aguda pelo EBV. Entretanto, infecção aguda por outros herpes vírus, podem causar produção de IgM anti-VCA por células que apresentam infecção latente pelo EBV.
Falso-positivos de IgM anti-VCA também são citados em outras infecções recentes (toxoplasmose, adenovírus) e na presença de auto-anticorpos. Nos quadros de reativação, a IgM anti-VCA pode ser negativa. Falso- negativos podem ocorrer devido à natureza transitória do IgM. O IgM anti-VCA persiste por 4 a 8 semanas. Anticorpos IgG anti-VCA surgem na fase aguda, tem pico em 2 a 4 semanas, persistindo por toda a vida.
Palavras Chaves
Viral Capsid Antigen
Anti VCA
Anticorpos Anti-EBV
Anticorpos anti EBV
Antigeno do Capsideo Viral
Mononucleose Infecciosa
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
EQUINOCOCOS, ANTICORPOS TOTAIS
Palavras Chaves
Echinococcus granulosis
Hidatidose
Cisto hidático
ERITROGRAMA
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Inclui a contagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito e índices: HCM, VCM, CHCM, RDW. Útil no diagnóstico diferencial das anemias, deficiência de ferro, esferocitose hereditária, talassemia, intoxicação por chumbo, deficiência de folato, deficiência de B12, deficiência de vitamina B6, anemia perniciosa e anemia da gravidez.
Também utilizados na avaliação das policitemias.
Palavras Chaves
Série Vermelha
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ERITROPOIETINA
Comentários
É um hormônio polipeptídico que regula a formação dos glóbulos vermelhos do sangue. Sua dosagem é útil na monitoração de níveis terapêuticos de EPO-recombinante administrada a pacientes com aplasia medular, anemias crônicas (insuficiência renal, pós-quimioterapia, AIDS). Sua dosagem é utilizada para investigação de anemias e avaliação da anemia provocada pela insuficiência renal. É também utilizada para diferenciação entre os quadros de policitemia primária e secundária. Encontra-se aumentada em estados tais como: doença cardíaca cianótica, shunts veno/arteriais, algumas doenças pulmonares hipoxêmicas, em moradores de altas altitudes e em pacientes com hemoglobinas mutantes com grande avidez pelo oxigênio. Pode estar aumentada nos casos de síndrome de cushing, estenose de artéria renal, cistos renais e alguns tumores (hemangioblastoma do cerebelo, feocromocitoma, hepatoma, nefroblastoma, leiomiomas e adenocarcinoma renal). Os níveis de eritropoietina podem estar elevados também devido a flebotomias, uso de esteróide anabolizantes e algumas drogas.
Transfusões e estrogênios podem reduzir o nível da eritropoietina.
Palavras Chaves
Eritropoetina
EPO
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ESPERMOGRAMA
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É um exame indicado na avaliação inicial da fertilidade masculina.
Usado também para controle de vasectomia.
Palavras Chaves
Coloração Supra-Vital Coloração Supra Vital
ESTRADIOL - E2
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O 17-beta estradiol é o estrogênio mais ativo e importante na mulher em idade reprodutiva. Na mulher encontra-se em níveis baixos no hipogonadismo primário e secundário. O estradiol é medido para estudo dos casos de amenorréia e como guia para monitorização do desenvolvimento folicular durante indução da ovulação. Estradiol é também produzido pelas glândulas adrenais, testÍculos e pela conversão periférica da testostrona. Pode-se observar níveis elevados nos tumores ovarianos, tumores femininizantes adrenais, puberdade precoce feminina, doença hepática, gravidez e ginecomastia masculina. Em mulheres menopausadas, a estrona, mais do que o estradiol, é o estrogênio circulante predominante. Em virtude das dosagens do estradiol ainda apresentarem grande variação entre diferentes laboratórios, sugere-se seu controle em um único laboratório.
. Informações importantes na avaliação do exame de Estradiol:
- Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos):
- Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital
- Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital
- Aparecimento da menstruação ou outro motivo.
- Informar medicamentos em uso recente.
- Se mulher, avaliar:
- Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo?
- Até quando a menstruação foi regular?
- A menstruação vem com medicação ou espontaneamente?
- Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual?
- Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar?
- Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia):
Palavras Chaves
E2
Delta 2
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ESTRIOL
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O estriol é o estrogênio mais importante da gravidez, representando mais de 90% do estrógeno nas mulheres grávidas. O estriol livre ou não conjugado é sintetizado basicamente pela unidade feto-placentária, sendo indicador sensível da saúde fetal. Valores isolados são de difícil interpretação e tem baixo poder preditivo na avaliação de risco fetal, sendo mais importante as medidas seriadas, e em conjunto a AFP e hCG como nos testes de avaliação do risco fetal integrado e triplo.
Palavras Chaves
E3 Livre
UE3
Estriol não conjugado
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ESTRONA
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A estrona é mais potente que o estriol porém menos potente que o estradiol. É o principal estrogênio circulante após a menopausa. A maior parte da E1 está conjugada sob a forma de sulfato. A estrona é muito utilizada para avaliação do hipogonadismo, avaliação de puberdade precoce (completa ou parcial) e para diagnóstico de tumores feminilizantes e acompanhamento de reposição hormonal na menopausa, em alguns casos.
Palavras Chaves
Delta 1
E1
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
ESTUDO COMPLETO ORGANOCLORADOS E ORGANOFOSFORADOS
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São pesquisados 73 compostos entre os principais Organoclorados e Organofosforados; Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico, Clordane-cis-alfa, Clordane-trans-gamma, Clorfenvinfos, Cipermetrina técnica, DDT, Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin, Fenitotrión, Fenotrin, Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo- epoxido-trans, Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta- delta-gamma HCH, HCH-(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas, Tetrametrina, Quintoceno, Azinphos-ethyl, Bifenthrin, Bromophos-ethyl, Bromophos-methyl, Burpofezin, Captan, Etrimfos, Mecarbam, Mevinphos, Profenofos, Quinalphos, Thiazophos, Dicofol-OP, Dicofol-PP, Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion, Clorpirifos, Clorpirifos- metilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos, Fosalona, Malation, Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo butoxido, Pirimifos-metil, Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol, Carbaryl, Carbofuran, Dimethoate, Methiocarb, Mexacarbate, Proposur, Minocarb, Aldicarb, Asulam, Dimetialn, Methomyl, Oxamyl.
Palavras Chaves
Alaclor, Aldrin, Bromopropilato, Clordane técnico, Clordane-cis-alfa, Clordane-trans-gamma, Clorfenvinfos, Cipermetrina técnica, DDT, Deltametrina, Dieldrin, Endosulfan (alfa + beta), Endrin, Fenitotrión, Fenotrin, Fenvalerato, Heptaclor, Heptaclor-endo- epoxido-trans, Heptaclor-exo-epoxido, Hexaclorobenzeno, Alfa-beta- delta-gamma HCH, HCH-(BHC) técnico, Permetrina, Piretrinas, Tetrametrina, Quintoceno, Azinphos-ethyl, Bifenthrin, Bromophos-ethyl, Bromophos-methyl, Burpofezin, Captan, Etrimfos, Mecarbam, Mevinphos, Profenofos, Quinalphos, Thiazophos, Dicofol-OP, Dicofol-PP, Tetradifom, Azinfos-metilo, Carbofenotion, Clorpirifos, Clorpirifos- metilo, Diazinon, Diclorvos, Etión, Fonofos,Fosalona, Malation, Metidation, Paration-etil, Paration-metilo, Piperonilo butoxido, Pirimifos-metil, Pirinfos-etil, Pirinfos-metilo, Triadimonol,Carbaryl, Carbofuran, Dimethoate, Methiocarb, Mexacarbate, Proposur, Minocarb, Aldicarb, Asulam, Dimetialn, Methomyl, Oxamyl.
Inseticidas
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ETANOL (SANGUE)
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O etanol ou álcool etílico é uma das substâncias químicas mais consumidas no mundo. Porém, o uso abusivo é um grande problema de saúde pública, haja vista o grande número de acidentes de trânsito após a ingestão de bebida alcoólica e dependência ao álcool.
A principal via de absorção é a oral, e a mais importante manifestação da intoxicação pelo etanol é a depressão do sistema nervoso central. A intoxicação aguda provoca alteração digestiva e nervosa, enquanto a intoxicação crônica provoca alterações digestivas, hepáticas, cardiovasculares, sanguíneas, endócrinas e psíquicas. O tipo de bebida alcoólica, a concentração do etanol, o ritmo de ingestão e a presença de alimentos no trato gastrointestinal podem alterar a taxa de absorção.
Palavras Chaves
Álcool etílico
Dosagem alcoólica
Alcoolemia
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ETANOL NA URINA
Comentários
O etanol ou álcool etílico é uma das substâncias químicas mais consumidas no mundo. Porém, o uso abusivo é um grande problema de saúde pública, haja vista o grande número de acidentes de trânsito após a ingestão de bebida alcoólica e dependência ao álcool.
A principal via de absorção é a oral, e a mais importante manifestação da intoxicação pelo etanol é a depressão do sistema nervoso central.
A intoxicação aguda provoca alteração digestiva e nervosa, enquanto a intoxicação crônica provoca alterações digestivas, hepáticas,
cardiovasculares, sanguíneas, endócrinas e psíquicas.
O tipo de bebida alcoólica, a concentração do etanol, o ritmo de ingestão e a presença de alimentos no trato gastrointestinal podem alterar a taxa de absorção, não havendo, portanto, um prazo ideal definido para a realização da coleta.
O exame , quando realizado na urina, é útil para avaliar-se a exposição ao etanol, mas não possui valor forense. Para essa finalidade, recomenda-se a dosagem do etanol no sangue.
Palavras Chaves
Álcool etílico
Dosagem alcoólica
Comentários
Anticorpos antinucleares são detectados por imunofluorescência indireta em substratos de células humanas - Hep2. Cerca de 98% dos pacientes com Lupus Eritematoso Sistêmico não tratado têm o teste de Hep2 positivo. Não existe relação entre os títulos de FAN e a atividade da doença. Após o teste de triagem positivo, deve ser feita a dosagem de auto-anticorpos separadamente. Reações falso-negativas podem ocorrer na presença de anticorpos anti-SSA/Ro, anticorpos anti-DNA de fita simples (ss-DNA) e durante o uso de corticóide ou outra terapia imunossupressora. Reações falso-positivas podem ocorrer na artrite reumatóide, esclerodermia, síndrome de Sjogren, hepatite auto-imune, infecções crônicas, na presença de anticorpos heterofílicos, durante uso de vários medicamentos (hidralazina, carbamazepina, hidantoína, procainamida, isoniazida, metildopa, AAS) e em cerca de 10% dos pacientes acima de 50 anos. Elevações transitórias do FAN podem ocorrer em pacientes com infecções virais. Um teste positivo para FAN-HEp2 isolado não e diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico (LES), sendo necessário observar os demais critérios diagnósticos. Deve-se ressaltar a possibilidade de variações dos títulos do FAN-HEp2 quando realizado em laboratórios ou datasdiferentes.
Palavras Chaves
FAN
Anticorpos anti nucleares, Anticorpos anti-nucleares
Hepatite auto imune
Anticorpo anti nucleo
ANA
hep-2
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
FATOR IX
Palavras Chaves
Fator da coagulação - IX
Fator 9 da coagulação
Fator IX
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
FATOR REUMATÓIDE (LATEX)
Comentários
O fator reumatóide é um auto-anticorpo, da classe IgM, dirigida contra IgG. É classicamente utilizado no diagnóstico da Artrite Reumatóide (AR), entretanto, algumas considerações devem ser realizadas na interpretação de seu resultado: FR é positivo em 5 a 10% da população saudável e em 25% dos indivíduos maiores de 70 anos; doenças que cursam com aumento de gamaglobulinas podem causar falso- positivos biológicos (LES, S. Sjogren; artrite reativa; gota,pseudogota, esclerodermia, polimiosite e polimialgia reumática); está presente em 10 a 40% dos portadores de infecções crônicas (sífilis, lepra, brucelose, tuberculose, malaria, esquistossomose, tripanossomíase, hepatite viral, doença hepatica crônica e endocardite). FR é negativo em 1/3 dos pacientes com AR. É positivo em menos de 50% dos casos de AR nos primeiros 6 meses de doença, onde sua associação com o anti-CCP pode ser útil.
Palavras Chaves
Latex
Reumatoide
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
FATOR V DE LEIDEN
Comentários
O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao aumento dos níveis de homocisteína.
Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos e adquiridos.
O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80% maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta, veias superficiais e cerebrais.
A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação aumentada de trombina e consequente coagulação exarcebada, com risco aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um risco de trombose arterial. A variante termolábil da metileno tetra-hidrofolato redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral vascular.
Estudos de meta-análise reforçam a importância da hiper- homocisteinemia como fator de risco para o tromboembolismo venoso. Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo portador a medidas de prevenção.
Palavras Chaves
FV R506Q Gene PCR para Fator V G1691A
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
FATOR VII
Palavras Chaves
Fator da coagulacao - FVII
Fator 7 da coagulação
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas
FATOR VIII
Palavras Chaves
Fator da Coagulação - FVIII
Fator 8
Hemofilia A
Fator oito funcional
Fator VIII funcional
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
FATOR X , DOSAGEM
Palavras Chaves
Fator 10 da coagulação
Fator X da coagulação
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
FATOR XI
Palavras Chaves
Fator da coagulação XI
Fator 11 da coagulação
Tempo de Jejum
Jejum desejavel de 4 horas.
FATOR XII
Palavras Chaves
Fator da coagulação XII
Fator 12 da coagulação
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
FATOR XIII
Palavras Chaves
Fator da coagulação - XIII
Fator 13 da coagulação
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
FENILCETONURIA NEONATAL
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Utilizado para triagem da fenilcetonúria (PKU) no teste do pezinho. A PKU é a mais frequente das aminoacidopatias. Incidência no Brasil:
1:15.000. É um erro inato do metabolismo localizado no braço longo do cromossomo 12, sendo herança autossômica recessiva. Resulta de deficiência da fenilalanina-hidroxilase que catalisa a conversão da fenilalanina em tirosina. A hiperfenilalaninemia é deleteria ao SNC, acarretando atraso do desenvolvimento neuropsicomotor. Aumento transitório da fenilalanina pode ocorrer por "imaturidade das enzimas" com subsequente normalização. Para evitar falso-negativos, este exame deve ser realizado após 72 horas de vida, tendo o recém-nascido recebido aleitamento. Fenilalanina também pode ser detectada em amostras de urina recente e de 24 horas.
Palavras Chaves
PKU
Teste do Pezinho
Triagem neonatal para Fenilcetonúria
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as mamadas.
FENOBARBITAL
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O fenobarbital é um dos anticonvulsivantes menos tóxicos e mais eficazes. É utilizado para o tratamento de convulsões tônico-clônicas e parciais complexas. A quantificação sérica é usada pelo clínico para monitorização terapêutica.
Palavras Chaves
Edhanol, Gratusminal, Maliasin, Fenobarbital sodico, Provago, Gardenal, Vagalum, Gamibetal complex,
Anticonvulsivante
Tempo de Jejum
Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação do médico.
FENOL URINÁRIO
Comentários
O fenol é utilizado na fabricação de anti-sépticos, desinfetantes, solventes e resinas para madeiras e plásticos.
No estado sólido à temperatura ambiente possui coloração fracamente rósea, odor acre e higroscópico. A exposição ocupacional aguda ao composto pode levar a lesões eritematosas e, cronicamente, afetar a maturação celular no compartimento medular ósseo devido à formação de quinonas livres e 1,4-benzoquinona, proveniente do metabolismo hepático da hidroquinona via CYP2E1.
O fenol é eliminado pela urina, fezes, saliva e suor, sendo a primeira a principal via de excreção. Seu tempo de meia-vida biológica é de, em média, 12 horas.
Outros sintomas queimaduras e intoxicações crônicas tais como transtornos digestivos e disfunção do sistema nervoso.
É um teste útil para avaliar a exposição ao fenol que e facilmente absorvido através da mucosa, pele e excretado pela urina principalmente na forma conjugada.
A presença de polifenóis em grande quantidade pode acarretar em coloração escura (castanha escura) da urina e alguns casos até negra.
Palavras Chaves
Fenol urinário
Ácido Carbólico
Álcool fenólico
Interferentes
Fatores que alteram a excreção do Fenol:
- Distúrbios gastrointestinais favorecem a degradação bacteriana de Tirosina e Fenol e aumentam a excreção de fenol.
- Ingestão de Medicamentos: Fenilsalicilatos, Barbitúricos, Fenolato de Sódio que são metabolizados a fenol.
- Consumo de etanol aumenta a excreção do Fenol.
- Exposição simultânea a Tolueno e Benzeno diminuem a excreção do Fenol, pois o Tolueno age como supressor da biotransformação do Benzeno.
- Ingestão de Benzoato de Sódio (usado como conservante de alimentos), aumenta excreção do fenol.
FERRITINA
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O teste de ferritina é utilizado no diagnóstico e seguimento de anemias ferroprivas e hemocromatose.
A dosagem de ferritina reflete o nível de estoque celular de ferro.
Pode estar aumentada em etilistas ativos e em indivíduos com outras doenças hepáticas como hepatite autoimune e hepatite C. Na presença de doença hepática, em estados inflamatórios como artrite reumatóide,
doenças malignas ou terapia com ferro, a deficiência do ferro pode não ser refletida pela ferritina sérica. Encontra-se aumentada em desordens infecciosas e inflamatórias. A ferritina é um reagente de fase aguda.
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
FERRO SERICO
Comentários
A determinação do ferro sérico (FS) é usada no diagnóstico diferencial de anemias, hemocromatose e hemossiderose. Níveis baixos ocorrem na anemia ferropriva, glomerulopatias, menstruação e fases iniciais de remissão da anemia perniciosa. Variações circadianas com valores mais baixos de FS pela tarde são descritas, sendo que alterações de ate 30% em dias subsequentes podem ocorrer. Pré- menstrual pode elevar níveis em 10% a 30% que caem na menstruação. Na gravidez há possibilidade de elevação inicial do FS devido a progesterona e queda do FS por aumento da sua necessidade. Uso de anticoncepcional oral pode elevar o FS acima de 200 mcg/dL. Níveis aumentados são encontrados na hemossiderose, hemocromatose, talassemias e na hemólise da amostra.
Tempo de Jejum
Adultos: jejum obrigatório de 8 horas.
Crianças: jejum obrigatório de 4 horas.
FEZES KATO KATZ
Comentários
Permite identificação e a quantificação por grama de fezes das infestações por alguns helmintos (Ascaris lumbricoides, Necator americanus, Schistosoma mansoni, Trichuris trichura, Taenia sp, Enterobios vermiculares e Strongyloides stercoralis). Cistos de protozoários podem não ser identificados por este método. A sua execução pode ser inviável em fezes diarréicas.
Palavras Chaves
Protoparasitológico
Ovos de schistosoma mansoni
Esquistossomose
Kato Katz quantitativo
FIBRINOGÊNIO
Comentários
O fibrinogênio é convertido a fibrina pela trombina. Os níveis de fibrinogênio estão diminuídos na afibrinogenemia hereditária, coagulação intravascular disseminada, fibrinólise e doença hepática.
Doenças adquiridas são mais comuns que os distúrbios congênitos.
Níveis menores que 100 mg/dL podem estar associados com sangramentos.
Valores estão elevados em estados inflamatórios agudos, gravidez, uso de contraceptivos orais, estrógenos e andrógenos.
Palavras Chaves
Fator I da coagulação
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
FIBROSE CISTICA NEONATAL
Comentários
A Fibrose Cística ou mucoviscidose é uma herança autossômica recessiva decorrente de mutações genéticas, localizadas no cromossomo 7, que determinam deficiência da proteína responsável pelo transporte de cloro pelas células epiteliais, acarretando distúrbio da secreção exócrina (muco espesso). Incidência 1:2000 a 1:9000 nascidos-vivos. A mutação mais comum em crianças brancas é a F508, havendo mais de 150 mutações descritas. Acúmulo de tripsina decorre da obstrução dos ductos pancreáticos. A confirmação da doença requer níveis aumentados de cloreto de sódio no suor (iontoforese) e PCR para fibrose cística. O diagnóstico precoce permite intervenções terapêuticas precoces e o aconselhamento genético aos pais.
Palavras Chaves
IRT
Teste do pezinho
Fibrose Cistica, pesquisa
Tripsina Imuno Reativa neo natal
Tripsina Imunoreativo
Mucoviscidose
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as mamadas.
FILARIOSE, SOROLOGIA
Comentários
No Brasil a filariose é causada pela Wuchereria bancrofti, tendo como vetor o mosquito Culex. A evolução a quadros crônicos pode trazer graves sequelas: hidrocele, elefantíase de membros, mamas e orgãos genitais. A detecção do antígeno da W. bancrofti por método imunocromatográfico apresenta sensibilidade de 100%, especificidade de 96,4%, com valor preditivo negativo de 100% e valor preditivo positivo de 71%. Ao contrário da pesquisa de microfilarias, a amostra para pesquisa do antígeno da W. brancrofti pode ser colhida a qualquer hora do dia. A pesquisa do antígeno da W. bancrofti é superior à determinação de anticorpos por imunofluorescência indireta, pois esta é passível de apresentar reações cruzadas com outras parasitoses.
Palavras Chaves
Filaria
Wuchereria bancrofti
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
FLUORETO URINÁRIO
Comentários
A dosagem do fluoreto é utilizado como indicador biológico da exposição ao fluoreto e flúor. Grande parte do Fluoreto deposita-se nos ossos (podendo levar ao aumento da atividade osteoblástica), na tireóide, aorta e rins. Pode produzir irritação de mucosas, do trato respiratório e gastrointestinal, além de atuar sobre o SNC e tecido muscular. A ingestão de 10-80 mg/dia de fluoreto pode levar ao desenvolvimento da fluorose óssea, onde o excesso de calcificação dos ossos resulta em fusão das juntas ósseas e enrijecimento dos ligamentos. Concentrações elevadas de flúor na água potável, bem como o consumo de chá, frutos do mar e cremes dentais podem acarretar em valores elevados.
Palavras Chaves
Fluor
FOSFATASE ACIDA PROSTATICA
Comentários
A fração prostática é secretada unicamente pelo epitélio da próstata e a sua atividade é inibida pelo ácido tártrico. Essa dosagem é inferior ao PSA no diagnóstico e monitorização do tratamento do cãncer de próstata. Valores normais podem ser encontrados no câncer de próstata inicial e seu valor preditivo positivo no diagnóstico dessa neoplasia e inferior a 5%. Elevações também podem decorrer da manipulação prostática, interferências de outras fosfatases no ensaio, prostatite e outras neoplasias.
Palavras Chaves
PAP Fosfatase ácida tártarato sensível FAP
ACP
Tempo de Jejum
Jejum de 8 horas.
FOSFATASE ÁCIDA TOTAL
Comentários
As fosfatases ácidas estão presentes na próstata, ossos, hemácias, leucócitos, plaquetas, pulmões, rins, baço, fígado, pâncreas e vesícula seminal. Aumentos ocorrem nas leucemias, trombocitoses, infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar, anemias hemolíticas.
Doença de gaucher, tumores ósseos, hiperparatireoidismo, mieloma, adenomas e câncer da próstata.
Palavras Chaves
Fosfatase ácida total
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
FOSFATASE ALCALINA
Comentários
As fosfatases alcalinas estão presentes nas membranas celulares dos seguintes tecidos: ossos, fígado, intestino, placenta, rins e leucócitos. As izoenzimas hepáticas e ósseas representam 90% da fosfatase alcalina circulante. Em crianças a fração óssea predomina. A fosfatase alcalina total encontra-se elevada na colestase, hepatites virais (mais discretamente), doença de paget, tumores ósseos, hiperparatireoidismoo, osteomalacia e raquitismo. Medicamentos como anticoncepcionais orais, hipolipemiantes, anticoagulantes e antiepiléticos podem reduzir os níveis da fosfatase alcalina total.
Palavras Chaves
FAL
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
FOSFATASE ALCALINA OSSEA
Comentários
Útil como marcador da formação óssea. A fosfatase alcalina presente no soro é produzida em diversos órgãos: osso, fígado, rins, intestino e placenta. A isoforma óssea localiza-se na membrana plasmática dos osteolblastos, estando envolvida no processo de formação e mineralização dos ossos. Apesar da grande semelhança estrutural entre as isoformas, imunoensaios específicos foram desenvolvidos para a isoforma óssea, o que diminui, mas não elimina a reação cruzada com a isoforma hepática. Níveis aumentados são encontrados na Doença de Paget, tumores ósseos primários ou metastáticos, hiperparatireoidismo, doença de Recklinghausen, osteomalácia, raquitismo, fraturas, gravidez, crescimento ósseo fisiológico da criança, desnutrição, Síndrome de má-absorção, doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick, hipertireoidismo e hepatopatias. Níveis diminuidos podem ser encontrados na hipofosfatesemia hereditária. Sua determinação apresenta vantagens sobre a osteocalcina por ter meia-vida maior (1 a 2 dias), não é afetada por variações diurnas e tem menos interferentes pré-analíticos. É o melhor marcador de formação em pacientes com insuficiência renal, pois não é influenciada pela filtração glomerular. Juntamente com fosfatase alcalina total são os marcadores de escolha nos casos de doença de Paget. Níveis são mais elevados em homens e aumentam com a idade em ambos os sexos. Crianças apresentam níveis mais elevados que adultos.
Palavras Chaves
Fosfatase alcalina óssea
Fosfatase ossea específica
Fosfatase alcalina óssea específica
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
FOSFORO
Comentários
Menos de 1% do fósforo corporal se encontra no plasma.
Causas de fósforo elevado: exercícios, hipovolemia, acromegalia, hipoparatireoidismo, metástases ósseas, hipervitaminose D, sarcoidose, hepatopatias, embolismo pulmonar, insuficiênca renal e trombocitose.
Amostras não refrigeradas, não dessoradas rapidamente e com hemólise podem causar elevações espúrias. Hipofosfatemia pode ocorrer no uso de antiácidos, diuréticos, corticóides, glicose endovenosa, hiperalimentação, diálise, sepse, deficiência de vitamina D e desordens tubulares renais. Outras drogas podem interferir na determinação do fósforo: acetazolamida, salbutamol, alendronato, azatioprina, isoniazida, lítio, prometazina e anticoncepcionais.
Palavras Chaves
Fosfato
Fosfotemia
Fósforo inorgânico
PO4
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
FOSFORO (URINA)
Comentários
Útil na avaliação do equilíbrio entre cálcio e fósforo e no estudo dos cálculos urinários. Níveis urinários elevados são encontrados no hiperpratireoidismo, deficiência de vitamina D, uso de diurético, acidose tubular renal e Síndrome de Fanconi. Níveis baixos são encontrados na desnutrição, hipoparatireoidismo, pseudohipopratireoidismo, uso de anti ácidos e intoxicação por vitamina D. Várias drogas podem interferir na determinação do fósforo urinário: acetazolamida, aspirina, diltiazen, sais de aluminio, bicarbonato, calcitonina, corticóides e diuréticos.
Palavras Chaves
Fosfatúria
Fósforo Inorgânico
Fosfato
FRUTOSAMINA
Comentários
É o resultado da ligação da glicose com a albumina ou outras proteínas. Reflete o controle dos níveis glicêmicos nas últimas 2 a 3 semanas. Níveis baixos são encontrados na desnutrição. Não deve ser utilizado para diagnostico de diabete melito, sendo útil nos pacientes com hemoglobinopatias para monitorização do tratamento.
Palavras Chaves
Frutosamina
Albumina glicosilada
Proteina glicosilada total
P-GLI
Glicoproteína
Proteína glicada
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 08 horas ou conforme orientação médica.
FSH (HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE)
Comentários
O FSH estimula os folículos ovarianos na mulher e a espermatogênenese no homem. É secretado de maneira pulsátil, menos evidente que o LH. O FSH encontra-se em nível relativamente elevado no primeiro ano de vida, decrescendo a níveis muito baixos durante a infância e elevando-se na puberdade até níveis de adulto. O FSH eleva-se nas deficiências ovarianas ou testiculares, nos quadros de tumores secretores de gonadotropinas e menopausa. Encontra-se em valores inadequadamente baixos em doenças hipofisárias ou hipotalâmicas e na produção ectópica de hormônios esteróideos. Eleva-se precocemente na instalação da menopausa. Na Síndrome dos Ovários Policísticos e valorizada sua relação com o LH, na qual os valores de LH se elevam. É dosado, principalmente, por mulheres submetidas a fertilização "in vitro" e crianças avaliadas para puberdade precoce.
. Informações importantes na avaliação do exame de FSH:
- Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos):
- Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital
- Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital
- Aparecimento da menstruação ou outro motivo.
- Informar medicamentos em uso recente.
- Se mulher, avaliar:
- Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo?
- Até quando a menstruação foi regular?
- A menstruação vem com medicação ou espontaneamente?
- Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual?
- Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar?
- Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia):
Palavras Chaves
FSH
Gonadotrofina hipofisária
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
FTA - ABS
Comentários
Na sífilis primaria os teste VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%.
VDRL: teste não treponêmico, utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sífilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falso-negativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral ate 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária e secundária, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de tratamento, pode indicar novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%.
Após tratamento, títulos caem entre três e seis meses, podendo demorar anos para negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa. Testes treponêmicos: os testes de imunofluorescência (FTA-ABS) apresentam especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças auto-imunes, gravidez, hanseníase, malaria,mononucleose, leptospirose e infecções por outros treponemas. O imunoensaio enzimático tem estreita correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como vantagem maior reprodutibilidade.
Palavras Chaves
Antigenos Treponemicos FTA-ABS IgG
FTA ABS IgG
Sifilis
Treponema IgG qualitativo
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
FUNCIONAL DE FEZES
Comentários
O estudo coprológico visa o estudo das funções digestivas abrangendo as provas de digestibilidade macroscópicas, exames químicos e outras, cujos resultados permitem diagnosticar os diferentes quadros que são agrupados em síndromes coprológicas: insuficiência gástrica, pancreática e biliar, hipersecreção biliar, (fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes ileal e cecal, colites e outras alterações do transito intestinal. O desenvolvimento de métodos que permitiram o diagnóstico etiológico separado de cada uma das moléstias agrupadas nestas síndromes, diminuiu a importância diagnostica do exame funcional de fezes.
Palavras Chaves
Perfil coprológico
Prova de digestibilidade
Pesquisa macroscópica de restos alimentares
Estudo da fermentação e putrefação intestinal
Prova de digestão alimentar
Prova funcional do aparelho digestivo
Pesquisa de elementos anormais nas fezes
Digestibilidade nas fezes
FUNGOS PESQUISA
Comentários
Utilizado no diagnóstico rápido de infecções fúngicas em diversos materiais clínicos.
Palavras Chaves
Pesquisa de Fungos
micológico
pele, pelo, unhas
Comentários
A deficiência de G6PD é uma enzimopatia comum, genética, ligada ao cromossomo X. Incide em ate 10% da população. Acarreta susceptibilidade a crises de hemólise, induzida por drogas (sulfas, anti-maláricos, paracetamol, anti-histamínicos), infecções bacterianas e viróticas e pela ingestão de fava. Pode se manifestar com anemia esferocítica e icterícia neonatal. Níveis elevados de G6PD podem ser encontrados ao nascimento (até 12 meses de idade) e em outras situações em que ocorram predomínio de hemácias jovens (ex.: anemias hemolíticas) sem significado patológico. Na ocorrência de níveis baixos no teste do pezinho, deve-se realizar a dosagem de G6PD no sangue. Detecção molecular da mutação 02 (G-A) da G6PD também está disponível.
Palavras Chaves
Glicose 6 Fosfato Dehidrogenase.
Teste do pezinho
Condições
Círculos de sangue (separados) em papel filtro saturado nos dois lados do papel.
GALACTOSE NEONATAL
Comentários
Utilizado para triagem de Galactosemia no Teste do Pezinho. A Galactosemia é uma doença autossômica recessiva, causada pela deficiência das enzimas galactose-1-fosfato-uridil-transferase (forma clássica), uridina-disfosfato-galactose-4-epimerase e da galactoquinase, acarretando o acúmulo da galactose no sangue e tecidos. Incidência: 1:60.000 a 1:80.000 nascidos. Manifesta-se com sinais e sintomas gastrintestinais, icterícia, catarata, retardo mental e susceptibilidade à sepse por E. coli. Dieta sem galactose deve ser mantida por toda vida para que se evite a manifestação da deficiência. Galactosemia transitória pode ocorrer, sendo indicado a confirmação laboratorial de resultados inicialmente elevados.
Palavras Chaves
Teste do pezinho
Tempo de jejum
Intervalo máximo entre as mamadas.
GALACTOSE-1-FOSFATO-URIDIL TRANSFERASE
Palavras Chaves
Enzima G1PUT
UDP-GLU
Galactosemia
Atividade de galactose 1 fosfato uridil transferase
Dosagem da enzima Galactose uridil transferase
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
GAMA GLUTAMIL TRANSFERASE
Comentários
É um marcador sensível de colestase hepatobiliar e do uso de álcool.
Nos quadros de icterícia obstrutiva níveis 5 a 50 vezes acima do normal são encontrados. GGT duas vezes maior que o valor de referência com razãoTGO/TGP > 2:1 sugere consumo alcoólico. Nas neoplasias de fígado valores elevados podem ocorrer. Níveis de GGT podem elevar-se durante o uso de fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, ácido valpróico e contraceptivos. Diminuição dos valores podem ocorrer no uso de azatioprina, clofibrato, estrogenos e metronidazol.
Palavras Chaves
YGT
Gama Glutamil Transferase
GGT
Gama Glutamil Transpeptidase
d-GT
Tempo de jejum
Jejum não obrigatório.
GASTRINA
Comentários
A Gastrina é um hormônio produzido pelas células G, distribuídas em todo o tubo digestivo.
A dosagem de gatrina é fundamental no diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison (Gastrinoma), em que os níveis séricos encontram-se acima de 1.000 pg/mL.
Hipergastrinemia também pode ser encontrada na gastrite atrófica, anemia perniciosa, na dispepsia, na úlcera gástrica e duodenal, no carcinoma gástrico, na insuficiência renal crônica e após vagotomia.
Porém, nestas situações os níveis de gastrina não atingem valores tão elevados quanto na Síndrome de Zollinger-Ellison.
A dosagem de gatrina pré e pós cirurgia, em pacientes com úlcera péptica, e um bom indicador da eficiência da terapêutica cirúrgica.
Palavras Chaves
Hormônio gastrointestinal
Tempo de jejum
Jejum obrigatório de 12 horas.
GENE DA METILENOTETRAHIDROFOLATO REDUTAS C677T
Comentários
O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao aumento dos níveis de homocisteína.
Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos e adquiridos. O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80% maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta, veias superficiais e cerebrais.
A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação aumentada de trombina e consequente coagulação exarcebada, com risco aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um risco de trombose arterial. A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares,
incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral vascular. Estudos de meta-análise reforçam a importância da hiperhomocisteinemia como fator de risco para o tromboembolismo venoso. Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo portador a medidas de prevenção.
Palavras Chaves
MTHFR
C677T GENE
Mutação da Enzima Conversora da Homocisteina
GIARDIA LAMBLIA (FEZES)
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Detecção qualitativa de antígenos específicos da giardia em amostras de fezes. A Giardia lamblia é um protozoário intestinal que infecta humanos e animais com transmissão fecal-oral, por água e alimentos contaminados. Trata-se de um imunoensaio enzimático que detecta proteínas especificas da parede do cisto. Apresenta sensibilidade entre 85 e 98% e especificidade superior a 90%.
Palavras Chaves
Giardia lamblia
Anticorpo Monoclonal e Policlonal contra antígeno da Giardia
Giardíase
GLICOSE
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A presença de um dos critérios abaixo (retirados da American Diabetes Association) e sua confirmação num dia subsequente indica o diagnóstico de diabetes melito:
1. Sintomas de diabetes melito com glicemia independente do jejum maior ou igual a 200 mg/dL).
2. Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dL.
3. Glicemia maior ou igual a 200 mg/dL, durante teste de tolerância a glicose, 2 horas após 75g de glicose anidra dissolvida em água.
OBS.: Pacientes com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL são classificados como portadores de glicemia de jejum alterada. Pacientes com glicemia entre 140 mg/ dL a 199 mg/dL, 2 horas apos 75g de glicose anidra dissolvida em agua, são considerados intolerantes a glicose.
Leucocitose, hemólise e glicólise em amostras submetidas ao calor podem determinar hipoglicemia espúria.
Palavras Chaves
Glicose em jejum
Tempo de jejum
Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
Em caso de crianças, seguir orientação médica.
GLICOSE APOS DESTROSOL
Palavras Chaves
Glicose
75 gramas de glicose anidra ou 82,5 gramas de dextrosol
Tempo de jejum
Jejum obrigatório: 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
Em caso de crianças, seguir orientação médica.
GLICOSE-6-FOSFATO DESIDROGENASE
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A deficiência de G6PD é uma enzimopatia comum, genética, ligada ao cromossomo X. Incide em ate 10% da população. Acarreta susceptibilidade a crises de hemólise, induzida por drogas (sulfas, anti-maláricos, paracetamol, anti-histamínicos), infecções bacterianas e viróticas e pela ingestão de fava. Pode se manifestar com anemia esferocítica e ictería neonatal. Níveis elevados de G6PD podem ser encontrados ao nascimento (até 12 meses de idade) e em outras situações em que ocorram predomínio de hemácias jovens (ex.: anemias hemolíticas) sem significado patológico. Na ocorrência de níveis baixos no teste do pezinho, deve-se realizar a dosagem de G6PD no sangue. Detecção molecular da mutação 202 (G-A) da G6PD também está disponível.
Palavras Chaves
G6PDH
Glicose 6 Fosfato Dehidrogenase nos Eritrócitos.
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
GLICOSURIA
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A glicosúria pode ser utilizada no acompanhamento de pacientes diabéticos. Crianças e grávidas podem apresentar glicosúria por diminuição do limiar renal. Não serve para monitorização do tratamento.
Palavras Chaves
Glicosúria dosagem
Glicose
GLOBULINA LIGADORA DE HORMONIOS SEXUAIS
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E uma proteína sintetizada no fígado que funciona como uma proteína de transporte para alguns hormônios sexuais. A maioria dos hormônios gonadais circulantes são ligados a proteína. Testosterona, dihidrotetosterona e estrogênios são ligados a SHBG. Consequentemente, não somente alterações na secreção desses hormônios mas também alterações na concentração do SHBG podem conduzir a variações nos níveis circulantes dos hormônios. Encontra-se aumentada na estrogenioterapia, gestação, alcoolismo, hipogonadismo masculino, hipertireoidismo, síndrome da feminização testicular. Encontra-se diminuída no hirsutismo, virilização, obesidade extrema e terapia ou abuso de androgênios.
Palavras Chaves
SHBG
TEBG
SBP
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
GLUCAGON
Palavras Chaves
IRG
Tempo de jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
GLUTATIONA PEROXIDASE
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Representa proteção orgânica contra a ação de radicais livres.
Apresenta selênio em sua composição e age catalisando a redução de hidroperóxidos orgânicos e inorgânicos. Sua atividade reduz a hipóxia, havendo aumento da quantidade de radicais livres formados durante a reperfusão, quando se restabelece os níveis elevados de oxigênio.
Palavras Chaves
GPX
Antioxidantes
Glutationa Peroxidase nos eritrócitos
GORDURA FECAL - DOSAGEM
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A quantificação de gordura nas fezes, em um determinado período de tempo, permite o diagnóstico de esteatorréia (nível de gordura fecal acima no normal). A presença de esteatorréia ocorre na pancreatite crônica, na fibrose cística, neoplasias, doença de Whipple, doença celíaca, enterite regional, tuberculose intestinal, giardíase e atrofia da mucosa consequente a desnutrição. Pode ser utilizado para monitorização de terapia de reposição com enzimas pancreáticas.
Palavras Chaves
Dosagem de gordura fecal
Valor quantitativo de gordura fecal
GORDURA FECAL - PESQUISA (SUDAM III)
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A pesquisa da gordura fecal é realizada com exame microscópico com corante Sudam III. Trata-se de um teste de triagem mais simples, com boa correlação com a dosagem na investigação da esteatorréia.
Palavras Chaves
Gordura fecal pesquisa
Determinação (Sudam III)
Valor qualitativo de gordura fecal.
GRAM DE GOTA
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O exame bacteriocópico através da coloração de Gram permite um estudo acurado das características morfotinturiais das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos, outros tipos celulares, etc). Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia, fornecendo informações semiquantitativas em algumas infecções e estabelecendo o diagnóstico em muitos casos.
Palavras Chaves
Bacterioscopia
Cocos
Pesquisa
Bacilos
Fungos
Gram de gota
GRUPO SANGUINEO
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Os antígenos eritrocitários são geneticamente determinados e podem ser classificados em diversos sistemas. Os de maior expressão são os sistemas ABO e Rh ou CDE. Os anticorpos do sistema ABO são naturais, enquanto os do Rh/CDE ocorrem em situações patológicas. A determinação dos antígenos eritrocitários deve ser feita para transfusão, transplantes e avaliação pré-natal.
Palavras Chaves
Tipagem Sanguinea
Hemoclassificacao
Pesquisa de Du
Fator Rh
Comentários
O Haemophilus ducreyi é um bacilo gram-negativo transmitido por via sexual que causa o cancro mole, que é caracterizado por uma ou mais ulcerações necróticas genital e anal, acompanhadas de linfonodemegalia inguinal unilateral ou bilateral.
Palavras Chaves
Haemophilus ducreyi Pesquisa de cancro mole Pesquisa de cancróide H. ducreyi
HAPTOGLOBINA
Comentários
A haptoglobina é uma proteína de fase aguda (alfa 2-glicoproteína), produzida no fígado, que se liga irreversivelmente à hemoglobina após a hemólise, formando um complexo que é removido pelas células de Kuppfer. É o marcador mais sensível de hemólise em que geralmente seus níveis estão diminuídos (ex.: hemoglobinopatias, anemias megaloblásticas, anemias hemolíticas induzidas por drogas). Embora seja um reator de fase aguda fraco e tardio, processos inflamatórios agudos podem falsear resultados verdadeiramente baixos. Hepatopatias e uso de estrógeno podem causar níveis diminuídos. Cerca de 1% da população apresenta deficiência genética de haptoglobina.
Palavras Chaves
Haptoglobina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
HBEAG
Comentários
O antígeno E é detectável no sangue ao mesmo tempo que HBsAg. Sua presença denota replicação viral e infecciosidade. O desaparecimento do HBeAg é indicativo de redução da replicação viral, embora não exclua essa possibilidade (variante HBeAg-minus). Nos casos auto-limitados, soroconversão ocorre em poucas semanas, surgindo o Anti-HBE. Na evolução para formas crônicas, com o HBsAg persistindo por mais de 6 meses, a presença do HBeAg geralmente corresponde a um prognóstico de maior gravidade.
Palavras Chaves
Hepatite B Antigeno e da Hepatite B HBe Ag HBV HBeAg
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
HBSAG
Comentários
E o antígeno de superfície (Austrália) do vírus da hepatite B. Torna-se detectável 2 a 8 semanas após inicio da infecção, duas a seis semanas antes das alterações da ALT e duas a cinco semanas antes dos sinais e sintomas.
Ocasionalmente, pode ser detectado apenas após 12 semanas. Nos casos agudos e auto-limitados, o HBsAg usualmente desaparece em 1 a 2 meses após inicio dos sintomas. Persistência do HBsAg por vinte semanas apos a infecção primaria prediz persistência de positividade indefinidamente. Em termos práticos, sua positividade está associada com infecciosidade, estando presente nas infecções aguda ou crônica pelo HBV. Um resultado de HBsAg positivo deve sempre ser confirmado e complementado com outros marcadores de infecção. Deve-se considerar, ainda, a detecção de HBsAg positivo transitória após vacinação.
Palavras Chaves
HbsAg (Qualitativo) Hepatite B Antigeno de Superficie do Virus da Hepatite B Antigeno Australia HBV
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
HCG
Comentários
O HCG é uma Glicoproteína composta de 2 sub-unidades (Alfa e Beta).
O Beta HCG dosado por quimioluminescência e sensível o bastante para detectar uma gravidez normal, às vezes, tão cedo quanto após 7 dias da implantação, embora o mais seguro seja 15 dias após a implantação.
Deve-se ter em mente, no entanto, que variações são observadas quanto ao prazo usual da implantação e que a detecção do beta-HCG pode sofrer interferências da metodologia utilizada e da presença rara, mas possível dos anticorpos heterofilicos. Algumas das metodologias para detecção do HCG são direcionadas primariamente para o diagnóstico de gravidez, tais ensaios não necessariamente detectam moléculas degradadas ou homogêneas encontradas nas doenças trofloblásticas. Esta aumentado na gravidez, coriocarcinoma, mola hidatiforme e neoplasias de células germinativas dos ovários e testículos. Pode estar pouco elevado na gravidez ectópica e na gravidez de risco (risco de aborto) quando os níveis podem cair progressivamente.
Palavras Chaves
Gonadotrofina Coriônica Humana
Subunidade Beta HCG
HCG masculino e feminino
Marcadores Tumorais
Marcador Tumoral
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
Questionário
Questionário para mulheres (obrigatório informar):
Suspeita de gravidez ?
Ciclo de quantos dias ?
Data da última menstruação:
Suspeita de gravidez ectópica ?
Controle de mola ?
Suspeita de aborto ? Quando?
HCV - GENOTIPAGEM
Comentários
O vírus da hepatite C (HCV) apresenta alta variabilidade genética, o que leva a uma grande heterogeneidade em suas sequências de nucleotídeos. Baseado em estudos de sequenciamento genético, o HCV foi classificado em seis genótipos e vários subtipos designados: 1a, 1b, 1c, 2a, 2b, 2c, 3a, 3b, 4, 5 e 6. Portadores do vírus do genotipo 1, principalmente o 1b, apresentam doença mais grave e pior resposta ao tratamento com interferon. Sendo assim, a genotipagem do HCV auxilia no prognóstico e conduta terapêutica do paciente com infecção crônica. Amostras com quantidades inferiores à sensibilidade mínima do teste, podem não apresentar particulas virais suficientes para a amplificação e análise do gene do HCV. Nesse caso, o resultado será liberado como indeterminado.
Atualmente, classificam-se os genótipos em seis grandes grupos, divididos em subtipos a, b e c, de acordo com a ordem de descobrimento.
A determinação do genótipo do vírus C da hepatite apenas é relevante para determinar a resposta ao tratamento, sendo que os genótipos 1, 4, 5 e 6 demandam tratamento mais prolongado, quando se utiliza interferon associado à ribavirina. Os genótipos 2 e 3 respondem melhor ao tratamento, por isso o mesmo deve ser mais curto.
O genótipo 1 b é mais prevalente em pacientes idosos, com cirrose e carcinoma hepatocelular, talvez por apresentar maior viremia. Por esse motivo, mantém-se a classificação em subtipos para o genótipo 1. A subclassificação dos demais genótipos (2 a 6) é irrelevante sob o ponto de vista clínico-evolutivo e terapêutico, motivo pelo qual não mais será reportada.
Palavras Chaves
Hepatite C
Tipagem do HCV
Tipagem do VHC
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
HEMATOZOARIOS - PESQUISA
Comentários
A pesquisa em sangue periférico é indicada no diagnóstico de malária. A demonstração do parasito e a diferenciação da espécie é muito importante, já que o tratamento é diferente para cada espécie:
P.vivax, P.falciparum, P.malarie. A pesquisa possui boa sensibilidade e especificidade e permite a identificação da espécie e estágio de desenvolvimento do plasmódio. Entretanto apresenta desvantagens a serem consideradas: durante a coloração pode haver perda de trofozoítas; resultados falso-negativos podem ocorrer em parasitemias escassas. De forma alternativa pode-se utilizar imunoensaio para pesquisa de antígeno do Plasmodium.
Palavras Chaves
Plasmódio
Hematozoários, Pesquisa pelo método da gota espessa
Protozoários no sangue
Malária, Pesquisa
HEMOCROMATOSE C282Y H63D
Comentários
O estudo molecular das principais síndromes genéticas é um estudo indicado para indivíduos ou casais que pretendam fazer uma triagem dos seguintes estudos moleculares: mutação A985G no gene MCAD, detecção molecular da mutação 202 (G-A) da G6PD, mutações C282Y e H63D para hemocromatose, mutação 35 delG no gene da conexina e mutação pontual delta F508 para fibrose cística.
Palavras Chaves
Pacote de doenças genéticas, exames para casais consanguíneos.
Mutação A985G no Gene MCAD
Mutação G202A da G6PD
Mutações C282Y E H63D para hemocromatose hereditária
Mutação 35 DELG para Surdez Congênita
Cosanguíneos
HEMOCROMATOSE S65C
Palavras Chaves
S65C
Mutação S65C para Hemocromatose Hereditária
HFE
Pesquisa da Mutação S65C
Estudo Genético para Hemocromatose
Estudo Genético da Hemocromatose
HEMOCROMATOSE TIPO III Y250X
Comentários
Hemocromatose tipo 3 está ligada a mutações no gene do receptor de transferrina tipo 2, localizado no locus 7q22. Y250X é a principal mutação relatada neste gene, com associação a sobrecarga de ferro.
Palavras Chaves
Receptor de transferrina tipo 2
Hemocromatose tipo III
Mutação Y250X
Exon 6 - C750T
HEMOGLOBINA A2
Comentários
A hemoglobina A2 é formada por duas cadeias tipo alfa e duas cadeias tipo delta. Sua determinação é indicada na pesquisa das beta-talassemias, onde ocorre falha na síntese de cadeias beta, resultando em um excesso de cadeias alfa. Nos heterozigóticos (talassemias minor) há produção reduzida de HbA e aumento de HbF e HbA2.
Palavras Chaves
Beta Talassemia
HbA2
Hb A2
HEMOGLOBINA FETAL
Comentários
A Hbf é formada por duas cadeias tipo alfa e duas tipo gama.
Normalmente o valor da HbF para crianças no primeiro mês de vida é de 40 a 90%. Este valor decresce gradativamente atingindo o valor normal de adulto aproximadamente no 5° mês de vida.
Sua determinação está indicada no diagnóstico das beta-talassemias (minor, intermediária e major) quando serão encontrados valores aumentados de HbF. Também se presta para o diagnóstico da Persistência Hereditária de Hemoglobina Fetal. Taxas altas de HbF podem ser encontradas em alguns casos de esferocitose hereditária, anemia falciforme, leucemias agudas e crônicas.
HEMOGLOBINA GLICOSILADA
Comentários
A dosagem de Hb A1c deve ser utitilizada tanto para o monitoramento de pacientes em controle do diabetes como para a abordagem inicial diagnóstica, uma vez que reflete a glicemia média dos últimos 90 a 120 dias, por apresentar elevado valor preditivo positivo para as complicações clínicas diabéticas e por apresentar boa correlação com os níveis decisórios de glicose plasmática.
A glicohemoglobina é formada em duas etapas. O primeiro passo é a formação de uma aldimina instável (Hba1c lábil ou pré-Hba1c). Durante a circulação do eritrócito, essa e convertida em uma forma cetoamina estável (HbA1c). A taxa de produção e dependente do nível de glicose sanguínea e da vida media das hemácias (tipicamente 120 dias). Dessa forma, reflete os valores integrados da glicose correspondentes as últimas 6 a 8 semanas. Fatores que alteram a sobrevida dos eritrócitos são possíveis interferentes da dosagem de glicohemoglobina. Deficiência de ferro pode levar a uma sobrevida maior das hemácias com consequente aumento da sua glicosilação.
Anemias hemolíticas podem diminuir a meia vida dos eritrócitos com diminuição dos níveis de glicohemoglobina. Os valores sugeridos pela ADA (American Diabetes Association) não devem ser utilizados na presença de homozigose para as variantes de hemoglobina C ou S (Hb CC, Hb SS). A presença de hemoglobinopatia na forma heterozigota (Hb AC, Hb AS) com níveis normais de hemoglobina não diminuem a meia-vida das hemácias e os parâmetros sugeridos pela ADA podem ser utilizados.
Níveis de ate 30% de hemoglobina fetal (HF) não interferem com a acurácia do exame. Um valor persistentemente elevado serve como indicador da possibilidade de ocorrência de complicações crônicas relacionadas ao diabetes mellitus.
A glicemia média estimada é um novo parâmetro incorporado aos resultados de hemoglobina glicada. Trata-se de um cálculo cujo objetivo é complementar os resultados de hemoglobina glicada, usualmente expressa em termos percentuais, com o resultado estimado de glicose em mg/dL, facilitando o entendimento e a interpretação do resultado da hemoglobina glicada (A1C). A origem do cálculo é uma equação matemática cuja única variável envolvida é o valor dehemoglobina glicada, estabelecendo uma relação linear entre essa e a glicemia média.
Palavras Chaves
HbA1c
Hemoglobina Glicada
Hemoglobina Glicosilada
HB Glicosilada
Glicohemoglobina
Glicemia média estimada HPLC
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
Interferentes
Crianças até seis meses de vida podem apresentar interferência na dosagem da hemoglobina glicada, pela presença da hemoglobina fetal.
HEMOGLOBINA H
Comentários
A hemoglobina H é formada por tetrâmeros de cadeias beta. Na doença da Hemoglobina H inclusões especificas são facilmente demonstráveis em grande numero nos eritrócitos. Deve-se ressaltar que não há formação de corpos de Heinz. Nos portadores de traços alfa-talassêmico pode ser difícil a visualização, pois os agregados apresentam-se em menor quantidade ou são raros.
A detecção de indivíduos com traço alfa-talassêmico é dificultada pela ausência de anormalidades à eletroforese em gel de agarose e/ou HPLC.
O diagnóstico presuntivo de alfa-talassemia ocorre em indivíduos com anemia microcítica sem evidências de origem por carência de ferro.
Palavras Chaves
Alfa Talassemia, Pesquisa
HEMOGLOBINOPATIAS NEONATAL
Comentários
Utilizado para triagem de hemoglobinopatias no Teste do pezinho. As hemoglobinopatias são um grupo de desordens genéticas caracterizadas pela produção anormal de cadeias de hemoglobina. Apresentam alta prevalência na população brasileira em virtude da miscigenação racial. O recém-nascido normal apresenta HbA e hemoglobina fetal (HbF). A HbF predomina ao nascimento, com seus níveis decrescendo até os 36 meses de idade. São conhecidas, aproximadamente, 400 hemoglobinas variantes. As anormalidades da síntese da hemoglobina são divididas em 3 grupos:
1) produção de molécula anormal (ex.: drepanocitose);
2) redução na quantidade de proteína normal (ex.: talassemia)
3) anormalidade de desenvolvimento (ex.: persistência de hemoglobina fetal).
Resultados anormais devem ser confirmados após 4 meses de idade com eletroforese de hemoglobina em sangue total.
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as refeições.
HEMOGRAMA COMPLETO
Comentários
Constitui importante exame de auxilio diagnostico não somente para doenças hematologicas e sistêmicas. Rotineiramente indicado para avaliação de anemias, neoplasias hematologicas, reações infecciosas e inflamatórios, acompanhamento de terapias medicamentosas e avaliação de distúrbios plaquetários. Fornece dados para classificação das anemias de acordo com alterações na forma, tamanho, cor e estrutura das hemácias e consequente direcionamento diagnostico e terapêutico.
Orienta na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, arasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias através das contagens global e diferencial dos leucócitos e avaliação morfológica dos mesmos. Através de avaliação quantitativa e morfológica das plaquetas sugere o diagnóstico de patologias congênitas e adquiridas.
Palavras Chaves
Série vermelha + série branca + plaquetas
Células de Downey
Linfócitos Atípicos, Pesquisa Linfócitos Reativos, RDW
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS)
Comentários
A velocidade de hemossedimentação (VHS) é um fenômeno não específico e sua medida é clinicamente útil em desordens associadas com produção aumentada de proteínas de fase aguda, embora não seja específico.
Na Artrite Reumatóide e Tuberculose é um índice de progressão da doença. Na artrite temporal é útil ao diagnóstico quando mostra valores muito elevados. A VHS aumentada ocorre precocemente no Infarto
Agudo do miocárdio e Linfomas. É também útil como teste de triagem em exames de rotina. Nem sempre uma VHS aumentada indica presença de doença, pois e é também influenciada pela idade, ciclo menstrual, endocrinopatias, doença ulcerose, cardiomiopatias, asma e uso de medicamentos.
Palavras Chaves
VHS
VES
ESR
Velocidade de Eritrossedimentação
Velocidade de Hemossedimentação
Eritrossedimentação
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
HEPATITE A
Comentários
O vírus da Hepatite A é um RNA vírus de transmissão fecal-oral, por contato inter pessoal, água ou alimentos contaminados. Período de incubação varia de 10 a 50 dias, sendo a infecção subclínica em 90% dos menores de 5 anos e 70 a 80% dos adultos.
Anti-HAV IgG: é detectado logo após Anti-HAV IgM e seus títulos aumentam gradualmente com a infecção, persistindo por toda a vida e indicando imunidade. A resposta imunológica à vacina contra hepatite A é fundamentalmente do tipo IgG, sendo que o Anti-HAV IgG pode não ser detectado após vacinação, uma vez que os títulos de anticorpos induzidos pela vacina são, em geral, mais baixos que os induzidos pela infecção natural. Na pratica, não e indicado a mensuração dos títulos de anticorpos após a vacinação, uma vez que o limiar de corte dos testes comercializados é superior ao nível mínimo reconhecido como protetor.
Palavras Chaves
Hepatite A HAV HVA Anticorpos totais
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
HEPATITE B PCR QUALITATIVO
Comentários
A hepatite B é causada por um vírus envelopado de DNA circular, da familia Hepadnaviridae. Cerca de 10% das infecções pelo HBV tornam-se crônicas, variando o quadro clìnico desde o estado de portador assintomatico à hepatite crônica ativa, que pode evoluir para a cirrose hepática e câncer hepatocelular. A pesquisa de DNA do HBV no soro é o marcador mais sensìvel na avaliação de infectividade e replicação viral em pacientes portadores crônicos. Útil no diagnòstico de infecção por cepas mutantes (HbeAg negativo) ou quando a sorologia é negativa (cerca de 90% dos casos de hepatite crônica de etiologia indeterminada apresentam PCR-HBV positivo). A presença de um resultado negativo não descarta a possibilidade de inibidores na amostra ou viremia abaixo do limite de detecção do teste (sensibilidade: cerca 50 a 100 copias/mL de soro, podendo em alguns casos detectar até 5 cópias/mL).
Palavras Chaves
Amplificação do DNA do HBV por PCR Hepatite B PCR Qualitativo PCR para HBV Diagnóstico
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
HEPATITE C PCR QUALITATIVO
Comentários
O HCV é o principal agente das hepatites não A e não B. É um vírus RNA pertencente à família Flaviviridae. A infecção aguda é frequentemente inaparente e cronifica-se em cerca de 50 a 60% dos casos, podendo evoluir para hepatite crônica. Eventualmente, pode progredir para a cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. A realização do PCR qualitativo é indicada para:
. Confirmar a presença da infecção ativa (com replicação viral) pelo HCV, após um resultado sorológico indeterminado ou positivo.
. Fazer o diagnóstico da infecção pelo HCV em pacientes imunodeprimidos (HIV positivo, transplantados) que podem permanecer soronegativos.
. Detectar a presença do vírus precocemente, a partir da primeira e segunda semana após a exposição.
A sensibilidade do PCR HCV qualitativo é de 43 UI/mL.
Palavras Chaves
HCV, detecção do RNA VHC, pesquisa por PCR em tempo real RNA do vírus da hepatite C
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.HEPATITE C PCR QUANTITATIVO
Comentários
Exame útil na determinação da carga viral para avaliação da resposta terapêutica e acompanhamento do paciente infectado pelo HCV. Valores acima de 2.000.000 UI/mL representam um pior prognóstico. Devido à padronização da Organização Mundial de Saúde (OMS), os laudos de PCR quantitativo para HCV passaram a ser liberados em UI/mL, o que corresponde aproximadamente ao número de cópias de RNA do HCV/mL. O valor mínimo quantificável é de 15 UI/mL.
Palavras Chaves
HCV, quantificação do RNA por PCR Hepatite C, PCR quantitativo Tempo Real HCV, Carga viral VHC, Carg
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
HERPES I / II IGG
Comentários
Na população em geral podem ser encontrados indivíduos com altos títulos de anticorpos e com ausência de quadro clinico sugestivo de infecção aguda. Em caso de quadro clínico sugestivo, recomenda-se a colheita de duas amostras: uma na fase aguda e outra 15 dias após, quando a elevação do título de pelo menos duas vezes sugere o diagnóstico. Em infecções herpéticas bem localizadas pode não ocorrer estimulo antigênico para provocar elevação do título de anticorpos.
Palavras Chaves
HSV
Herpes vírus
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
HERPES I / II IGM
Comentários
A presença de anticorpos IgM nas duas primeiras semanas de vida estabelece o diagnóstico de infecção congênita, pois na infecção neonatal ou pós-natal, em geral, os anticorpos são detectados de duas a quatro semanas após a infecção. Em outras fases da vida, a detecção de IgM pode estar presente ou não nas recorrências.
Palavras Chaves
HSV Herpes vírus
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório, porém amostras com lipemia acentuada podem interferir na realização do exame. Recoleta para confirmação de resultado será necessária nestas situações.
Intervalo entre mamadas para lactentes
HERPES SIMPLES I/II PCR
Comentários
Os Herpes simples vírus (HSV) dos tipos 1 e 2 estão relacionados a uma grande variedade de manifestações clínicas, variando desde uma estomatite leve até uma doença fatal. A encefalite e o herpes neonatal são fatais em 70% dos casos, com sequelas neurológicas na maioria dos sobreviventes. Lesões mucocutâneas podem ser graves e de evolução prolongada no paciente imunocomprometido. Como o tratamento anti-viral pode alterar o curso da infecção pelo HSV, o diagnóstico precoce é de extrema importância. O uso da PCR é necessário nos casos de:
- Encefalite herpética: apresenta sensibilidade em detectar o DNA do HSV no líquor de 98% e especificidade de 99%. A PCR é, atualmente, método "padrão-ouro" recomendado para o seu diagnóstico.
- Síndromes neurológicas em pacientes com AIDS (apesar de incomum) ou nos pacientes com meningites recorrentes.
- Suspeita de herpes neonatal (líquor, aspirado nasofaringeo).
- Presença de lesões cutâneas de etiologia indefinida ou duração prolongada.
Palavras Chaves
HSV I e II
Detecção por PCR do Herpes Simples Vírus 1 e 2
PCR para Herpes Vírus
Detecção do HSV 1 e 2
Tempo de Jejum
Amostras de sangue: jejum não obrigatório.
HERPES ZOSTER - IGG
Comentários
O vírus da Varicella zoster é responsável por duas síndromes clinicas: a catapora e o Herpes Zoster. A catapora representa uma grande ameaça a neonatos e indivíduos imunocomprometidos. O herpes zoster é mais comum acima dos 50 anos, sendo frequente em pacientes com imunidade comprometida por neoplasias, uso de drogas imunossupressoras ou em crianças expostas ao vírus no período neonatal. A presença de IgM ou alto título de IgG correlaciona-se com infecção ou exposição recente, enquanto baixos títulos de IgG são observados em adultos sadios. Na catapora, a IgM é detectada sete dias após o rash, atingindo o pico em 14 dias. Quanto ao herpes zoster,a IgM aumenta em torno do 8º e 10º dia após a erupção, com pico geralmente no 18º e 19º dia. É importante ressaltar que as vacinações induzem a síntese de IgG, embora a grande proteção seja do tipo celular.
Palavras Chaves
Varicela zoster
Herpes-zoster
Herpes Zoster
Catapora
HZV
VZV
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
HERPES ZOSTER - IGM
Comentários
O vírus da Varicella zoster é responsável por duas síndromes clínicas: a catapora e o Herpes Zoster. A catapora representa uma grande ameaça a neonatos e indivíduos imunocomprometidos. O herpes zoster é mais comum acima dos 50 anos, sendo frequente em pacientes com imunidade comprometida por neoplasias, uso de drogas imunossupressoras ou em crianças expostas ao vírus no período neonatal. A presença de IgM ou alto título de IgG correlaciona-se com infecção ou exposição recente, enquanto baixos títulos de IgG são observados em adultos sãos. Na catapora, a IgM é detectada sete dias após o rash, atingindo o pico em 14 dias. Quanto ao herpes zoster, a IgM aumenta em torno do 8º e 10º dia após a erupção, com pico geralmente no 18º e 19º dia. É importante ressaltar que as vacinações induzem a síntese de IgG, embora a grande proteção seja do tipo celular.
Palavras Chaves
Varicela zoster
Herpes zoster
Herpes Zoster
Catapora
HZV
VZV
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
HGH
Comentários
A secreção do HGH é pulsátil, ocorrendo cerca de oito picos diários em jovens. Nos adultos, estes picos são raros. Pode ocorrer liberação de HGH em condições fisiológicas após stress, exercício físico e sono.
Níveis baixos ou indetectáveis não são úteis para o diagnóstico da baixa estatura, bem como, valores moderadamente elevados não confirmam o diagnóstico de acromegalia. A secreção de GH não e uniforme durante o dia, e as variações são tao imprevisíveis que um valor sérico randômico pode estar dentro do valor de referência em pacientes com acromegalia ou gigantismo. Para os quadros de Deficiência do GH, as determinações basais são também de pouca ou nenhuma utilidade. Deve-se recorrer aos testes funcionais para o estudo de sua secreção.
Palavras Chaves
HGH
Hormônio Somatotrófico
GH
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
HIDROXIPROLINA
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A Hidroxiprolina é um aminoácido essencial presente no colágeno, sendo abundante na matriz ossea. A excreção urinária de hidroxiprolina reflete o metabolismo ósseo, estando elevado na ocorrência de reabsorção e destruição óssea. Níveis elevados são encontradas em crianças, na doença de Paget, após fraturas e no hiperparatiteoidismo.
Por sofrer interferências do colágeno proveniente da dieta e dos demais tecidos, esse teste possui menor especificidade que as dosagens de piridinolinas e do C-telopeptideo.
Palavras Chaves
OH Prolina
HIPERPLASIA ADRENAL CONGENITA GENE 21
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A deficiência de 21-hidroxilase é uma enfermidade hereditária monogênica autossômica recessiva responsável por cerca de 95% dos casos de hiperplasia suprarenal congênita (HSC). O gene ativo CYP21B codifica a enzima 21-hidroxilase funcional e, por sua vez, o pseudogene CYP21A codifica esta enzima na forma não funcional. Ambos estão localizados no cromossomo 6 e apresentam alta homologia. Existem dois tipo de mutações neste gene:
1. Deleção do gene funcional por recombinação assimétrica na meiose
2. Mutações pontuais no gene funcional por conversão gênica através do pseudogene.
A técnica de MLPA pode detectar 100% dos casos de deficiência de 21-hidroxilase atribuídas a grandes deleções ou conversoes gênicas.
Palavras Chaves
Hiperplasia Adrenal Congenita
Deficiencia de 21 Hidroxilase
Gene CYP21
HSC
HIV - PCR QUANTITATIVO
Palavras Chaves
HIV load viral
PCR para HIV ultra-sensível
Carga Viral para HIV em tempo Real
HIV quantificação RNA viral
PCR quantitativo para HIV
Carga viral para HIV
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
HIV - WESTERN BLOT
Comentários
A infecção pelo HIV 1 e 2 leva à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA. Testes de triagem como CLIA, ECLIA ou ELFA devem ser confirmados por ensaios mais específicos (Western Blot ou imunofluorescência). Falso-positivos podem ocorrer em testes imunoenzimáticos nos pacientes com anticorpos anti-HLA DR4, outras viroses, vacinados para influenza, hepatites alcoólicas, portadores de distúrbios imunológicos, neoplasias, multíparas e politransfundidos. Filhos de mãe HIV positivo possuem anticorpos maternos, não sendo, pois, a sorologia definitiva no diagnóstico. Os testes imunoenzimáticos têm sensibilidade e especificidade em torno de 98%. Indivíduos de alto risco, com um teste enzimático positivo, apresentam valor preditivo positivo de 99%. Assim, testes imunoenzimáticos positivos de forma isolada, não podem ser considerados como diagnostico de infecção pelo HIV, sendo necessária a realização do Western Blot como teste confirmatório. Pacientes com fase avançada da doença podem não apresentar reatividade ao Western Blot. Cerca de 20% da população normal não infectada apresentam resultados indeterminados no Western Blot. A Portaria No. 151, de 14 de outubro de 2009 (Ministério da Saúde) normatiza o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV em maiores de 18 meses de idade.
Palavras Chaves
HIV confirmatório
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
HIV - PCR QUALITATIVO
Comentários
O HIV-1 é um vírus RNA, que infecta células que apresentam a molécula CD4 expressa na sua superfície (linfocitos T helper e monócitos).
Apresenta aspecto crônico e progressivo, sendo caracterizada por severa imunodeficiência associada à infecções oportunistas, desenvolvimento de tumores, especialmente sarcoma de kaposi e envolvimento do sistema nervoso, que caracterizam a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
A PCR qualitativa do HIV-1 é útil para: detectar o HIV-1 antes da soroconversão (período de janela imunológica que tem duração, em geral, de 3 a 8 semanas após o contato inicial); esclarecer um Western blot indeterminado e avaliar a presença desta infecção em crianças nascidas de mães sabidamente infectadas pelo HIV-1.
Palavras Chaves
HIV, PCR do DNA Proviral
HIV 1 , Amplificação do DNA Proviral
HIV-1, PCR Qualitativo
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
HIV NEONATAL
Comentários
Útil para triagem de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Teste do Pezinho. A infecção pelo HIV por via vertical apresenta evolução clínica mais grave que nas outras formas de transmissão. Neonatos de mães HIV positivo podem ser soropositivos até 18 meses, tendo em vista que a IgG atravessa barreira placentária. No Teste do Pezinho realiza-se a pesquisa de anticorpos para antígeno viral HIV-1 do envelope (ENV GP41). É necessário a complementação da sorologia em caso de HIV neonatal positivo. A pesquisa do HIV com PCR é utilizada para se confirmar a infecção em crianças.
Palavras Chaves
Teste do Pezinho
HOMOCISTEINA
Comentários
A homocisteína é um aminoácido formado no metabolismo da metionina.
Sua remetilação à metionina é dependente da cobalamina, do ácido fólico e da Riboflavina. A homocisteína em níveis elevados é um fator de risco independente e forte de aterosclerose e trombose. Valores elevados podem ser indicativos de deficiências de vitaminas B6, B12 (cobalamina), ácido fólico e riboflavina. Hiperomocisteinemia em grávidas está associada a defeitos do tubo neural. Valores elevados também podem ser encontrados no uso de ciclosporina, corticóides, fenitoína, metotrexato, trimetropim, na insuficiência renal crônica e em erros inatos do metabolismo (homocistinúria).
Palavras Chaves
Homocisteína
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
HORMONIO ANTI-MULLERIANO
Comentários
Durante o desenvolvimento embriogênico masculino, a secreção de AMH nas células de Sertoli testiculares é essencial para a regressão dos ductos Mullerianos (precursores do útero, trompas e vagina) e para o desenvolvimento normal do trato reprodutivo masculino. Nos homens, a secreção de AMH pelas celulas de Sertoli inicia-se durante a embriogênese e continua durante toda vida. Nas mulheres, o AMH sérico é baixo até o início da puberdade. Após, o AMH apresenta flutuações durante o ciclo menstrual até a menopausa, neste período os níveis de AMH caem. A dosagem de AMH constitui um instrumento útil para o diagnóstico de várias entidades clínicas, tais como a puberdade precoce (AMH baixo), a puberdade tardia (AMH alto); a Síndrome da Persistência do Ducto Mulleriano (PMDS); a suspeita de anorquia ou ectopia testicular.
A dosagem de AMH também permite a avaliação dos estados intersexuais (hermafroditismo), pois é capaz de distinguir os casos de defeitos da diferenciação sexual masculina causados pela presença de testículos anormais, daqueles que possuem defeitos de secreção e/ou ação da testosterona. O AMH também tem sido utilizado para confirmar a retirada completa de tecido gonadal tumoral após cirurgias.
Palavras Chaves
Hormonio Anti Mulleriano
Hormonio Anti Muleriano
Anti-AMH
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
Os testes para quantificação de IgE específica têm por finalidade identificar o(s) alérgeno(s) responsável por manifestações clínicas de alergia: manifestações respiratórias, cutâneas, alimentares, e também hipersensibilidade a drogas.
São ferramentas importantes utilizadas no auxílio do diagnóstico de alergia, quando há história clínica sugestiva.
O IgE específico pesquisa um único alérgeno, enquanto o IgE múltiplo constitui um grupo de alérgenos pesquisados em conjunto.
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
IGE TOTAL
Comentários
A dosagem de IgE total tem valor clínico modesto. A dosagem de IgE total é utilizada principalmente na identificação e avaliação do risco de desenvolvimento de doenças alérgicas. A IgE também está aumentada na aspergilose broncopulmonar alérgica, na imunodeficiência congênita, no mieloma IgE, na nefrite intersticial por drogas, síndrome de hiper-IgE, em alguns estágios de infecção por HIV, na doença enxerto versus hospedeiro e nas doenças parasitárias.
Palavras Chaves
Imunoglobulina E
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
IGFBP-3 ( PROTEÍNA LIGADORA IGF-I TIPO3)
Comentários
Os fatores de crescimento Insulin Like (IGFs) constituem uma familia de peptídeos com homologia estrutural a insulina, com potentes ações anabólicas e mitogênicas. No plasma os IGFs estão ligados a uma familia de proteínas ligadoras (IGFBPs), uma categoria composta agora por 10 membros. De todas as IGFBPs, a IGFBP-3 e a mais estudada, sendo a mais abundante na circulação e ligando aproximadamente 95% dos IGFs no sangue. Originalmente, acreditava-se que sua única função era o transporte das IGFs, modulando sua biodisponibilidade para seus receptores. Recentemente, entretanto, atividades da IGFBP-3 tem sido identificadas (em particular como agente apoptótico, inibindo a proliferação celular). Sua determinação e utilizada na avaliação de desordens do eixo GH-IGF-1.
Palavras Chaves
Insulin like growth factor-binding protein-3
Proteína ligadora 3 do IGF
IGFBP3
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
IMUNOCOMPLEXOS CIRCULANTES
Comentários
Os imunocomplexos circulantes não são normalmente expressos em indivíduos saudáveis, mas são rapidamente detectados em pacientes com artrite reumatóide e lupus eritematoso sistêmico durante doença ativa.
Palavras Chaves
Imunocomplexos
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
IMUNOELETROFORESE DE PROTEINA
Comentários
É usada como triagem de anormalidades nas proteínas séricas. Em um soro normal, usualmente 5 bandas (albumina, alfa1, alfa2, beta e gama) são visíveis. O uso da eletroforese capilar permite, ainda, devido à sua alta resolução, a separação dos picos de Beta1 (transferrina e hemopexina) e Beta2 (Complemento C3), o que resulta em um padrão de seis bandas. Essa característica permite ganho adicional na avaliação de pacientes com gamopatias monoclonais.
Permite, ainda, uma maior taxa de detecção de bisalbuminemia. Bandas intensamente coradas das regiões alfa a gama, em áreas que normalmente não contém proteínas, sugerem imunoglobulinas monoclonais. Bandas múltiplas, ausência de bandas ou mobilidade diferente da normal podem ocorrer por variantes genéticas.
A eletroforese de proteínas em gel de agarose do líquor é largamente utilizada na procura de bandas oligoclonais, definidas como duas ou mais bandas discretas na região gama que estão ausentes ou em menor intensidade em eletroforese de soro concomitante. A imunofixação, em geral, é preferida por fornecer melhor resolução e ter habilidade para identificar bandas de imunoglobulinas específicas. Bandas oligoclonais no líquor têm sido identificadas em 83% a 94% dos pacientes com Esclerose Múltipla estabelecida, 40 a 60% dos casos prováveis e 20 a 30% dos casos possíveis. Também são observadas em quase todos os casos de panencefalite subaguda esclerosante, em 25 a 50% das infecções virais do sistema nervoso central, nos casos de neuroborreliose, meningite criptococica, neurosífilis, mielite transvera, carcinomatose meningea, glioblastoma multiforme, linforma de Burkitt, polineuropatia recorrente crônica, Doença de Behcet, cisticercose e tripanossomíase.
Normalmente a urina não apresenta proteínas, ou apenas contém débil banda de albumina e globulina, uma vez que o glomérulo previne a passagem de proteínas. As funções glomerular e tubular normais resultam em excreção de proteína inferior a 150 mg/dia. Dois terços da proteína filtrada é composta de albumina, transferrina, proteínas de baixo peso molecular e algumas imunoglobulinas. O restante, como a glicoproteína Tamm-HJorsfall advem do próprio trato urinário.
Eletroforese de proteínas na urina separa as proteínas de acordo com sua carga e permite a classificação do tipo de injúria. Um padrão normal de proteinúria consiste de albumina e ocasionalmente traços de bandas alfa1 e beta. A eletroforese de urina concentrada pode não detectar cadeias leves por falta de sensibilidade, sendo a imunofixação o próximo passo. Padrões de alterações da eletroforese de proteínas na urina: 1) Proteinúria glomerular (lesão mínima, glomerulonefrite, nefropatia diabética): aumento da albumina e bandas alfa1 e beta1; 2) Proteinúria tubular (lesao medicamentosa, pielonefrite, doença renal vascular, rejeição a transplante): aumento de albumina, bandas alfa1, alfa2 e beta-globinas; 3) Distúrbios misto glomerular e tubular; 4) Presença de banda monoclonal.
Palavras Chaves
Protidograma
Proteinograma
Proteinograma Eletroforético
Eletroforese de proteínas de alta resolução
Eletroforese com gráfico
Quantificação de Proteína M
Quantificação de Proteína Monoclonal
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
IMUNOFIXAÇÃO
Comentários
Quando paraproteínas são detectadas na eletroforese de soro, urina ou líquor, devem ser classificadas pela imunofixação. As imunoglobulinas monoclonais, também chamadas de paraproteínas ou Proteínas M, derivam de uma única linhagem de células plasmáticas que podem produzir altas concentrações de um único anticorpo monoclonal que aparece como uma linha estreita na eletroforese (ex.: mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldestrom, amiloidose, gamopatia monoclonal de significado indeterminado). A imunofixação, que substitui a técnica de imunoeletroforese por ser mais sensível e rápida, combina as técnicas de eletroforese e imunoprecipitação. Após a separação das proteínas séricas por eletroforese, anti-soro (contra IgA, IgG, IgM, cadeia leve Kappa e Lambda) é colocado sobre as frações separadas. As proteínas não precipitadas são lavadas e o imunoprecipitado é a seguir corado. A presença de proteína M é caracterizada na imunofixação pela presença de uma banda bem definida associada com uma classe de cadeia pesada (IgM, IgG ou IgA) e banda de mesma mobilidade que reage com cadeia kappa ou lambda. Este método tem grande aplicação na identificação de proteínas M presentes em pequenas quantidades, que são difíceis de detectar por outros métodos.
Palavras Chaves
Eletroforese de Imunoglobulinas
Proteina M
Proteína Monoclonal
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
IMUNOGLOBULINA A - IGA
Palavras Chaves
Imunoglobulina A
IgA
Ig A
IgA total
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
IMUNOGLOBULINA A (IGA) - SECRETORA
Comentários
Diagnóstico das deficiências congênitas ou adquiridas de IgA; avaliação de infecções respiratórias de repetição. A IgA é encontrada na lágrima, suor, saliva, leite, colostro e em secreções brônquicas e gastrointestinais, constituindo 15% das imunoglobulinas séricas. Na eletroforese, migra na região entre beta e gama. A deficiência seletiva de IgA é o distúrbio de imunodeficiência primária mais comum, sendo caracterizada pela ausência de IgA sérica com níveis normais de IgG e IgM; sua prevalência é de cerca de 1:700 a 1:500 indivíduos. A maioria dos pacientes é assintomática, porém alguns podem apresentar infecções freqüentes e recorrentes, tipicamente envolvendo os seios paranasais, brônquios e pulmões. Alguns casos de deficiência de IgA podem entrar em remissão espontaneamente. Na deficiência associada da subclasse IgG2, a sinusite recorrente e as infecções bronco-pulmonares são comuns. Pacientes com uma deficiência combinada de subclasses de IgG e IgA devem ser avaliados para respostas anticórpicas funcionais a imunização com antígenos glicoprotéicos.
Palavras Chaves
Imunoglobulina A
IgA
Ig A
IgA total
IMUNOGLOBULINA D
Palavras Chaves
IgD total Imunoglobulina D
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório
IMUNOGLOBULINA G - IGG
Comentários
Muitas doenças adquiridas ou congênitas levam a alterações das proteínas plasmáticas. Determinações periódicas de imunoglobulinas durante a doença não somente permitem o monitoramento da evolução do paciente, mas também ajudam na avaliação da gravidade e na formulação de um diagnóstico.
Palavras Chaves
Imunoglobulina G
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
IMUNOGLOBULINA IGG - LÍQUOR
Comentários
A dosagem de IgG no líquor é utilizada para avaliar o envolvimento do sistema nervoso central com infecções, neoplasia ou doença neurológica primária (em particular, esclerose múltipla). Entretanto, níveis normais de IgG não excluem doença.
Palavras Chaves
Imunoglobulina G
IMUNOGLOBULINA M - IGM
Comentários
Muitas doenças adquiridas ou congênitas levam a alterações das proteínas plasmáticas. Determinações periódicas de imunoglobulinas durante a doença não somente permitem o monitoramento da evolução do paciente, mas também ajudam na avaliação da gravidade e na formulação de um diagnóstico.
Palavras Chaves
Imunoglobulina M
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo máximo entre mamadas para lactentes.
IMUNOHISTOQUIMICA GERAL
Palavras Chaves
Imunohistoquímica geral, IH, Imunoperoxidase
Painel de IHQ para câncer de pele; Painel de IHQ para leucemia e linfoma;
Painel de IGQ para câncer fígado;Painel de IHQ para câncer de rim;
Painel de IHQ para câncer de cérebro;Painel de IHQ para câncer de tireoide;
Painel de IHQ para câncer de hipófise;Painel de IHQ para câncer de gástrico;
Painel de IHQ para câncer de pâncreas;Painel de IHQ para câncer de vias biliares;
Painel de IHQ para câncer de sistema reprodutor feminino;
Painel de IHQ para câncer de mama;Painel de IHQ para câncer de próstata.
Painel de IHQ para câncer de Ossos e Partes Moles ;
Painel de IHQ para câncer de na infância;Painel de IHQ para câncer de pulmão;
Condições
Bloco de parafina (obrigatório);
Lâmina (desejável);
Laudo anatomopatológico anterior (obrigatório);
Pedido médico legível (obrigatório).
Telefone com DDD do médico solicitante e/ou patologista (opcional).
INDICE DE ANDROGENIOS LIVRES
Comentários
O índice de androgênios livres é um cálculo fundamentado na dosagem de testosterona total e SHBG.
Segue a fórmula para obtenção do índice:
ÍNDICE DE ANDROGÊNIO LIVRE = Testosterona Total (nmoL/L)* x 100 / SHBG
OBS: *(Testosterona Total ng/dL / 100) X 3,467 = Testosterona Total nmoL/L.
Palavras Chaves
FAI (Free Androgen Index)
Androgênios
FTI (Free Testosterone Index)
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
INDICE DE HOMA
Comentários
O indice de HOMA é um cálculo simples fundamentado na dosagem de insulina e glicose, ambas em jejum.
Podem ser realizados dois cálculos: HOMA IR que avalia a resistência insulínica e HOMA BETA que avalia a capacidade de secreção de insulina pelas células beta pancreáticas.
Não há, na literatura médica, níveis de corte definidos como valores de referência para ambos os cálculos, ja que autores diversos propoem valores diferentes.
Disponibilizamos, a seguir, as fórmulas utilizadas para obtenção de tais índices:
. HOMA BETA:
(20 x insulina jejum (MICRO UI/mL)) / (glicose jejum (mmol/L*) - 3,5)
. HOMA IR:
insulina jejum (MICRO UI/mL) x glicose jejum (mmol/L*) / 22,5
* Para conversão da glicose de mg/dL para mmol/L, multiplica-se o
valor em mg/dL por 0,0555.
Palavras Chaves
Índice Homa
Cálculo Homa
Homa IR
Homa Beta
Glicose, insulina e homa
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
Em caso de crianças, seguir orientação médica.
INDICE DE SATURAÇÃO
Comentários
O Índice de Saturação da Transferrina (IST) e a razão ferro sérico/capacidade de combinação do ferro. A associação de ferro sérico e IST abaixo dos valores normais e dado mais consistente de anemia ferropriva. A transferrina é a proteína que transporta o ferro no plasma. Em condições normais, 20 a 50% dos sítios de ligação do ferro na transferrina são ocupados. Valores elevados ocorrem na hemocromatose, talassemia, hepatites, gravidez, ingestão de ferro e uso de progesterona. Na reposição de ferro, valores superiores a 100% podem ser encontrados. Níveis baixos podem estar presentes na anemia ferropriva, desnutrição e na anemia das doenças crônicas.
Tempo de Jejum
Adulto: Jejum obrigatório de 8 horas.
Criança: Jejum obrigatório de 4 horas.
INDICE DE TIROXINA LIVRE
Comentários
O índice de tiroxina livre pode ser calculado como o produto da captação de T3 por resina e T4 total. Usualmente é proporcional ao T4 livre. Apresenta estimulativa satisfatória da concentração de T4 livre nas gestantes e em uma variedade de outras situações em que a concentração de TBG encontra-se alterada. Recentemente, os ensaios de TSH, T4 livre e T3 livre mostram-se mais reprodutíveis, tornando o uso do ITL menos relevante.
Palavras Chaves
ITL, Índice de tiroxina livre
Razão de Ligação do Hormônio Tireoidiano (THBR-T4)
T3 retenção + T4 total
Tempo de Jejum
Jejum mínimo de 4 horas.
INFLUENZA A H1N1
Comentários
Dentre os agentes etiológicos associados a um quadro de gripe lista-se o vírus Influenza A H1N1 linhagem suína. A apresentação clínica varia de um quadro gripal auto-limitado (febre, dor de garganta, tosse, mialgia, cefaléia, sintomas gastrointestinais e fadiga) até as formas mais complicadas com evolução para Doença Respiratória Aguda Grave.
A única técnica de diagnóstico preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para confirmação laboratorial do Influenza A (H1N1) linhagem suína é a RTPCR (Transcrição Reversa seguida de Reação em Cadeia da Polimerase) em Tempo Real. É um teste sensível e específico, capaz de detectar a presença do vírus.
As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas preferencialmente entre o primeiro e o sétimo dia, após o início dos sintomas.
Palavras Chaves
Gripe Mexicana
Nova gripe
H1N1 Suína
Gripe suína
Tempo de Jejum
Jejum desejável de pelo menos 2 horas (evitar vômito). Se a coleta for realizada pela manhã, vir ao laboratório antes do desjejum.
INIBIDOR DE C1 ESTERASE FUNCIONAL
Palavras Chaves
C1 inibidor funcional
C1 inibidor qualitativo
C1 S esterase inibidor qualitativo
Inibidor de C1q funcional
Inibidor de C1q qualitativo
C1 Inibidor Esterase Funcional - Atividade
C1 INH Qualitativo
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
INIBINA A
Comentários
Fisiologia:
A Inibina A pertence à superfamília dos hormônios glicoprotéicos próximos do TGF-ß (transforming growth factor-ß). A origem deste hormônio peptídico é gonadal e sua ação inibidora sobre a síntese do FSH já era suspeitada desde 1932. São heterodímeros de 32 kDa, formados na espécie humana, a partir de uma subunidade alfa ligada por pontes S-S a uma unidade ßA(Inibina A) ou ßB(Inibina B) que diferem entre si por apenas um único aminoácido.
Em meninas, a concentração da Inibina A aumenta à medida que a puberdade progride. Na mulher adulta, as concentrações variam com as fases do ciclo menstrual. Na menopausa, os níveis decaem acentuadamente. Durante a gravidez a unidade feto-placentária produz grandes quantidades de Inibina A e a medida da sua concentração em relação à idade gestacional tem sido empregada para triagem da S. de Down e da pré-eclâmpsia.
O homem praticamente não produz Inibina A.
Interpretação
Útil na monitoração de tumores de células da granulosa ovariana, da mola hidatiforme e como indicador de resposta ovariana a estímulos pelo hMg ou FSH. Também na avalição do “status” de fertilidade, da pré-eclâmpsia, do desenvolvimento fetal e na fertilização in vitro.
A Inibina A, pruduzida pela placenta, é empregada, também, como marcador bioquímico no rastreamento da S. de Down (trissomia do cromossomo 21).
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
INIBINA B
Comentários
Fisiologia:
A Inibina B pertence à superfamília dos hormônios glicoprotéicos próximos do TGF-ß (transforming growth factor-ß). A origem deste hormônio peptídico é gonadal e sua ação inibidora sobre a síntese do FSH já era suspeitada desde 1932. São heterodímeros de 32 kDa, formados na espécie humana, a partir de uma subunidade alfa ligada por pontes S-S a uma unidade ßA (Inibina A) ou ßB (Inibina B) que diferem entre si por apenas um único aminoácido.
Em mulheres com ovulação normal, a hipófise responde à ação da GnRH hipotalâmica (gonadorrelina) produzindo primeiro o FSH e depois o LH. Esses dois hormônios, em conjunto com o estradiol e a progesterona ajudam a regular o ciclo menstrual. O FSH é crucial como estimulador da foliculogênese e sua concentração é controlada por um mecanismo de retroalimentação negativa. Esse mecanismo funciona através da produção de um hormônio peptídico chamado Inibina B pelas células da granulosa do folículo em desenvolvimento que vai, então, inibir a produção de FSH na hipófise. A Inibina B é, portanto, um excelente marcador do desenvolvimento folicular e baixas concentrações são potencialmente indicativas do início da menopausa.
No homem, a fonte primária de Inibina B são as células testiculares de Sertoli. Este teste tem sido usado em criptorquidia, genitália ambígua e em anormalidades da espermatogênese.
Interpretação:
AUMENTO:
puberdade, S. de hiperestimulação dos ovários, S. dos ovários policísticos (S.deStein-Leventhal), tumor das células da granulosa do ovário.
DIMINUIÇÃO:
menopausa, criptorquidia, hipo e azoospermia.
Palavras Chaves
Inibina Beta Marcador de reserva ovariana Marcador de função testicular
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas
Intervalo entre mamadas para lactentes.
INSULINA APÓS SOBRECARGA
Comentários
Além de sua indicação no diagnóstico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada para estudo de outras causas de hipoglicemia. Diversas formas de resistências a insulina, por diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida e a que acompanha a obesidade, que apresente níveis de insulina elevados, com resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nesses casos, ocorre elevação de insulinemia, frente a níveis normais ou elevados da glicemia.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
Em caso de crianças, seguir orientação médica.
INSULINA 2 HORAS POS-PRANDIAL
Comentários
Além de sua indicação no diagnostico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada para estudos de outras causas de hipoglicemia. Diversas formas de resistência a insulina, por diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida e a que acompanha a obesidade, que apresenta níveis de insulina elevados, com resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nesses casos, ocorre elevação de insulinemia, frente a níveis normais ou elevados da glicemia.
Tempo de Jejum
Conforme item instrucoes.
Instruções
Ao iniciar a alimentação, marcar o horário, aguardar 2 horas, a partir do inicio da refeição e retornar para colher o exame (chegar ao laboratório 10 minutos antes da coleta).
- Pode-se ingerir água neste período.
- Se ingerir sobremesa, faze-lo logo após alimentação.
- A coleta deverá ser feita no mesmo dia da insulina em jejum (se houver).
- Neste intervalo de 2 horas não poderá: chupar balas, mascar chicletes, tomar cafe, chá, suco, sorvete, etc.
- O teste poderá ser colhido após qualquer refeição, de preferência uma refeição habitual do cliente.
INSULINA BASAL
Comentários
Além de sua indicação no diagnóstico de insulinoma, a dosagem de insulina pode ser utilizada para estudo de outras causas de hipoglicemia. Diversas formas de resistance a insulina, por diferentes mecanismos, vem sendo descritas. A causa mais conhecida e a que acompanha a obesidade, que apresenta níveis de insulina elevados, com resposta exagerada após a sobrecarga glicídica. Nesses casos, ocorre elevação da insulinemia, frente a níveis normais ou elevados da glicêmia.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 a 14 horas ou conforme orientação médica.
Em caso de crianças, seguir orientação médica.
INTERLEUCINA 6
Palavras Chaves
IL-6
IL 6
IODO PROTEICO (PBI)
Comentários
Monitoramento da excreção de iodo (após dose oral ou utilização endovenosa).
IODO URINÁRIO
Comentários
Quando as necessidades mínimas de iodo não são atingidas no dia-a-dia, podem surgir várias anormalidades funcionais, entre elas, atraso no desenvolvimento pondo-estatural, atraso mental e queda da fertilidade feminina jovem, devido à alteração funcional da glândula tireóide (ocorre queda T4 e elevação TSH). O excesso de Iodo, por período prolongado, pode induzir o desencadeamento de tireoidite crônica auto-imune pré-existente assintomática. È possível ainda, que esta exposição da tireóide à excessiva carga diária de iodo acione dispositivos que produzam antígenos específicos da tireóide (TG e TPO) capazes de atrair o sistema imunocompetente, com eventual produção de anticorpos antitireóide em indivíduos geneticamente predispostos a moléstias autoimunes. Resultados fora dos limites do VR, não possuem, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Este deverá ser avaliado com outros protocolos clínicos.
ISOAGLUTININAS
Comentários
Os anticorpos do sistema ABO são de ocorrência natural. São formados após o nascimento com a colonização intestinal e contato com os diversos antígenos alimentares de acordo com o grupo sanguíneo do indivíduo. Utiliza-se a titulação destes anticorpos para avaliar o funcionamento do sistema imune.
Palavras Chaves
Isoaglutininas do sistema ABO
Hemaglutininas
Isohemaglutininas
Anti A
Anti B
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
ISOSPORA BELLI - PESQUISA
Comentários
A Isospora belli é um espécie que infecta humanos por meio da ingestão de oocistos esporulados junto com a água e alimentos.
Esporozoítos liberados dos oocistos invadem o intestino delgado. As infecções são normalmente auto limitadas, sendo de maior gravidade em crianças e portadores de imunodeficiência, onde acarretam diarréias aquosas crônicas.
Palavras Chaves
Coccídeo
LAMOTRIGINA
Comentários
A Lamotrigina é um anticonvulsivante complementar no tratamento de crises convulsivas tônico-clônicas e parciais complexas. Indicada no tratamento de depressão bipolar e dor pós-operatória.
Estudos in vitro sugerem que a Lamotrigina inibe aos canais de sódio sensíveis à diferença de potencial, estabilizando as membranas neuronais e conseqüentemente modulando a transmissão pré- sináptica por diminuir a liberação de aminoácidos excitatórios, especialmente o glutamato, que desempenha um papel fundamental no desencadeamento de crises epilépticas.
Sua dosagem é útil para a monitorização dos níveis terapêuticos e tóxicos. Apresenta pico sérico 5 horas após sua absorção, com meia-vida de 23 a 72 horas (menor em crianças).
Cerca de 55% da droga está ligada às proteínas plasmáticas. O ácido Valpróico inibe o metabolismo desta droga, podendo causar níveis elevados. Drogas que induzem o sistema microssomal podem diminuir seus níveis (ex: Carbamazepina, Fenobarbital). Quadro de hipersensibilidade cutânea pode ocorrer independentemente do nível sérico.
Palavras Chaves
Lamictal
Labileno
Lamitor
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
LDL OXIDADA
Palavras Chaves
Anti LDL Oxidada
Anti LDL Peroxidada
Tempo de jejum
Jejum obrigatório de 12 horas.
LEGIONELA IGG
Palavras Chaves
Legionella pneumophila anticorpo IGG
Doença do Legionário
Legionela Pneumofila
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
LEGIONELA IGM
Palavras Chaves
Doença dos legionários
Legionella pneumophilla IgM
Legionela
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
LEISHMANIOSE
Comentários
A leishmaniose visceral é uma zoonose amplamente distribuída em todo o mundo, sobretudo nas zonas tropicais e subtropicais. Brasil, Índia, Bangladesh, Sudão e Nepal notificam a maioria dos casos. Na Europa, em países mediterrâneos, também há registros de casos, sobretudo associados à infecção pelo HIV.
No Brasil, nota-se tendência à urbanização da doença, uma vez que o reservatório canino está amplamente distribuído nas cidades e que os meios favoráveis à multiplicação dos vetores (locais ricos em matéria orgânica em decomposição, lixos, entulhos etc) são muito freqüentes. A doença é causada por espécies viscerotrópicas do protozoário Leishmania. As espécies implicadas são a L. chagasi no Brasil, a L. donovani na Índia e África e a L. infantum na Europa. A transmissão se dá através da picada de insetos flebotomíneos, sendo canídeos e marsupiais reservatórios conhecidos. Após a infecção, a maior parte dos indivíduos acometidos não adoecem, podendo no entanto apresentar exames sorológicos reativos por toda a vida. Os indivíduos que evoluem para a doença em atividade podem apresentar febre, emagrecimento, anemia, leucopenia e plaquetopenia, além de hepatoesplenomegalia. Em área endêmica, uma pequena proporção de indivíduos, geralmente crianças, podem apresentar quadro clínico leve, de curta duração, que freqüentemente evolui para cura espontânea (forma oligossintomática).
Na apresentação clássica da enfermidade, caso não haja tratamento adequado, pode haver complicações graves como hemorragias e infecções bacterianas sobrepostas. O diagnóstico de excelência é a visualização ou o isolamento dos parasitos em aspirados de medula óssea ou esplênicos. A intra-dermorreação de Montenegro não apresenta utilidade no diagnóstico da leishmaniose visceral, devendo ficar reservada aos casos de acometimento cutâneo-mucoso. A produção de anticorpos (IgM + IgG), avaliada por imunoensaio enzimático, quando associada a um contexto clínico-epidemiológico compatível, sugere fortemente o diagnóstico de leishmaniose visceral e apresenta sensibilidade superior a 90%. Reatividade cruzada com doença de Chagas pode ocorrer.
Após o tratamento, o exame sorológico pode persistir reativo por toda a vida, não se prestando para o controle de cura. O exame sorológico também não é útil para o rastreio de infecção em indivíduos assintomáticos, pois apresenta valor preditivo positivo baixo. Em casos de contato com cães parasitados, é indicado o exame clínico e o hemograma, quando for o caso.
Palavras Chaves
Calazar
Donovani
Leishmaniose IgG e IgM qualitativo
Leishmaniose humana
Leishmania
Tempo de jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
LEISHMANIOSE PCR
Comentários
A Leishmaniose é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania. São transmitidas pela picada de um mosquito do grupo dos flebotomos, que são normalmente encontrados nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. Os reservatórios da Leishmania incluem roedores, cães e seres humanos infectados. Várias espécies do gênero sao agentes etiológicos da Leishmaniose visceral , cutânea e mucocutânea. A Leishmaniose visceral ou Calazar é, essencialmente, causada pelo complexo donovani que inclui; a Leishmania donovani, a Leishmania infantum e a Leishmania chagasi. A Leishmaniose visceral é fatal na ausência de tratamento e as drogas atualmente disponíveis são caras e causam sérios efeitos colaterais.
Vários estudos tem demonstrado que a PCR (reacao em cadeia da polimerase) é altamente específica e mais sensível do que métodos clássicos utilizados para o diagnóstico da leishmaniose e pode ser usada de rotina em humanos e cães.
A detecção do DNA da Leishmania sp em sangue periférico está associada ao nível de parasitemia e pode ser negativa mesmo em pacientes com o diagnóstico parasitológico confirmado.
Palavras Chaves
Leishmania, PCR Qualitativo
Leishmaniose
Tempo de jejum
Sangue: Jejum não obrigatório.
LEPTINA
Comentários
É uma proteína sérica de 16kDa relacionada a obesidade e descoberta em 1994. Em humanos, é produzida no tecido adiposo. Parece ser uma molécula semelhante a citoquina que produz seus efeitos interagindo com receptores no SNC e tecido periféricos. Mutações no gene da leptina, produzindo deficiência de leptina, conduz a quadros raros de obesidade extrema. Concentrações baixas podem ser encontradas em pacientes lipoatroficos.
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
LEPTOSPIROSE - SOROLOGIA
Comentários
A reação de soroaglutinação microscópica é o método mais sensível e especifico para o diagnóstico da leptospirose, sendo o método de preferência e o mais recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Utiliza antígenos vivos de cepas representativas de cada sorotipo. As aglutininas surgem na primeira ou segunda semana de doença com pico na terceira ou quarta semanas. O teste é considerado positivo na maior diluição que aglutinar 50% ou mais das leptospiras visualizadas por meio de microscopia de campo escuro. Altas concentrações de anticorpos no soro dos pacientes, poderão acarretar resultados falso-negativos (casos raros).
Palavras Chaves
Leptospira
Anticorpos totais
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
LEPTOSPIROSE IGM
Comentários
Leptospirose é uma doença febril aguda causada primariamente pelo Leptospira interrogans. Anticorpos podem ser detectados a partir do 6º ao 10º dia e, geralmente, atingem níveis máximos após 3 a 4 semanas. São descritos sensibilidade de 89 a 94% e especificidade de 97% a 100% para este método. Os níveis de anticorpos reduzem-se gradualmente, mas podem permanecer detectáveis durante anos. A pesquisa de anticorpos IgM por imunoensaio enzimático é uma alternativa rápida para o diagnostico. Entretanto, não substitui a soroaglutinação microscópica, que é o método de preferência.
Palavras Chaves
Leptospirose Anticorpo
Leptospira
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
LEUCÓCITOS FECAIS-PESQUISA
Comentários
O aparecimento de leucócitos (piócitos) nas fezes, indica um processo inflamatório da luz intestinal. Para se confirmar a presença do processo infeccioso, há necessidade da demonstração do agente infeccioso através do exame bacterioscópico ou técnicas de isolamento e cultura.
Palavras Chaves
Leucócitos
LEUCOGRAMA
Comentários
Rotineiramente indicado na avaliação de infecções, inflamações, acompanhamento de terapias medicamentosas, neoplasias hematologicas, entre outras.
Palavras Chaves
Basófilos - Blastos - Eosinófilos - Linfócitos - Metamielócitos Mielócitos - Monócitos – Neutrófilos
Tempo de jejum
Jejum desejável de 4 horas.
LH (HORMÔNIO LUTEINIZANTE)
Comentários
O LH é o hormônio estimulador das células intersticiais, nos ovários e nos testículos. No sexo feminino, seu grande aumento no meio do ciclo induz a ovulação. Se for dosado de maneira seriada, pode determinar a data da ovulação. É secretado de maneira pulsátil, o que parece ser fundamental para a sua ação. A interpretação de uma única medida pode ser de limitado auxílio clínico. Níveis aumentados de LH com FSH normal ou baixo podem ocorrer com obesidade, hipertireoidismo e doença hepática. Eleva-se nas patologias primariamente gonadais, mostrando-se em níveis baixos nos hipogonadismos de origem hipofisária e hipotalâmica. Na Síndrome dos Ovários Policísticos pode encontrar-se em valores acima do normal, valorizando-se a relação LH/FSH maior que 2 como sugestiva de diagnóstico. Eleva-se na menopausa mais tardiamente que o FSH.
. Informações importantes na avaliação do exame de LH:
- Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos):
- Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital
- Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital
- Aparecimento da menstruação ou outro motivo.
- Informar medicamentos em uso recente.
- Se mulher, avaliar:
- Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo?
- Até quando a menstruação foi regular?
- A menstruação vem com medicação ou espontaneamente?
- Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual?
- Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar?
- Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia):
Palavras Chaves
Gonadotrofina hipofisária
LH
ICSH
Hormônio luteotrófico
Tempo de jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
LIPASE
Comentários
A lipase é uma enzima produzida principalmente no pâncreas. Seus níveis encontram-se elevados na pancreatite, cirrose biliar primária, hemodiálise, colecistite, no uso de meperidina, morfina e na hemorragia intracraniana. Pacientes sem pancreatite, com outras doenças gastrintestinais podem apresentar amilase elevada com lipase normal. Elevações significativas são aquelas 3 vezes maiores que o limite superior normal. A lipase permanece levada por vários dias.
Tempo de jejum
Jejum não obrigatório.
LIPIDEOS TOTAIS
Comentários
Os lípides totais provem da absorção intestinal das gorduras e da síntese hepática e encontram-se no plasma sob a forma de complexos lipídicos e lipoprotéicos. Elevações são encontradas nas hipertrigliricidemias, hipercolesterolemias e hiperfosfolipidemias.
Níveis baixos são encontrados na má absorção intestinal, abetalipoproteinemia e doença de Tangier.
Palavras Chaves
Lipidemia
Lipídeos totais
Tempo de jejum
Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo de 16 horas ou conforme orientação médica. Coletas com jejum inferior a 9 horas, somente sob termo de anuência.
Atenção: Para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14 horas.
LIPIDOGRAMA
Palavras Chaves
Colesterol HDL
Colesterol LDL
Colesterol VLDL
Colesterol Total
Triglicérides
Perfil lipídico
Tempo de jejum
Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo de 16 horas ou conforme orientação médica. Coletas com jejum inferior a 9 horas, somente sob termo de anuência.
Atenção: Para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14 horas.
LIPOPROTEINA A
Comentários
É uma lipoproteína plasmática com composição muito similar à LDL. É formada por dois constituintes: apo B-100 (principal componente estrutural do LDL e VLDL) e apo (a) que apresenta grande heterogeneidade estrutural, o que pode interferir na sua determinação e, por vezes, impossibilitá-la. Níveis de Lp (a) são determinados geneticamente, podendo ter grandes variações entre indivíduos de uma mesma população. Lp(a) parece estar associada à doença coronariana.
Não é recomendado para triagem indiscriminada, mas sim, para indivíduos com historia familiar de doença coronariana, acidente vascular cerebral e dislipidemia. Níveis elevados de Lp (a) também são encontrados na pré-eclâmpsia, perda fetal recorrente, insuficiência renal e tromboembolismo.
Palavras Chaves
LP (a)
LPA
Lipoproteina a
Tempo de jejum
Jejum obrigatorio de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
LÍQUIDO PLEURAL - ROTINA
Comentários
- Amilase: Níveis elevados de amilase nos líquidos pleural e ascíticos estão associados à pancreatite, ruptura de esôfago e adenocarcinomas de pulmão e ovário.
- Citometria e Citologia: Hemácias acima de 100.000 ocorrem no hemotórax, neoplasias e tromboembolismo. Linfocitose pode ocorrer na tuberculose. Polimorfonucleares são encontrados nos processos infecciosos, inclusive na fase inicial da tuberculose pleural. Eosinofilia pode ser encontrada no hemotórax, pneumotórax, infarto pulmonar, infecções parasitarias e fúngicas.
Resultados citológicos negativos para malignidade não excluem a possibilidade de neoplasias.
- Colesterol: Níveis de colesterol menores que 55 mg/dL e relação colesterol líquido pleural/sérico < 0,32 sugerem transudatos.
- Glicose: Níveis abaixo de 60 mg/dL ou inferiores a 50% dos valores séricos ocorrem em derrame parapneumônico, empiema, colagenoses, tuberculose pleural e derrames malignos.
- Bacterioscopia (GRAM): Não afasta infecção em caso de resultados negativos.
- Proteínas: Valores abaixo de 2,5 g/dL são considerados transudatos (ex: cirrose, insuficiência cardíaca, síndrome nefrótica). Valores acima de 3 g/dL são considerados exudatos (ex: neoplasias, infecções, pancreatite, colagenoses, embolia, quilotórax). A razão líquido pleural/soro acima de 0,5 indica exudato.
Palavras Chaves
Rotina de Liquido Pleural
LÍQUIDO SINOVIAL - ROTINA
Comentários
Citometria e citologia: o líquido sinovial normal contém de 0-150 leucócitos/mL, com menos de 25% de neutrófilos. Contagens com menos de 3.000 leucócitos sugerem processo articular não inflamatório. Valores entre 3.000 e 75.000 leucócitos, com neutrófilos acima de 50%, sugerem artrite inflamatória ou induzida por cristais. Valores entre 50.000 e 200.000, com neutrófilos acima de 90%, são encontrados nas artrites sépticas. Leucócitos abaixo de 30% sugerem quadro não inflamatório.
Pesquisa de cristais com luz polarizada: a pesquisa de cristais no líquido sinovial pode ser útil na determinação da etiologia do quadro articular. Os microcristais podem ser encontrados no interior das células ou livres no líquido articular. Os cristais de monourato de sódio são encontrados na artrite gotosa, possuem forma de agulha e apresentam birrefringência negativa. Cristais de pirofosfato de cálcio são encontrados principalmente dentro de leucócitos e macrófagos na pseudogota, possuem forma rombóide e birrefringência positiva.
Palavras Chaves
Rotina de Liquido articular ou intra-articular.
Rotina de Liquido Sinovial
Mucina
LIQUOR - ROTINA
Comentários
- Caracteres físicos (cor / aspecto):
Perde sua limpidez nos processos que aumentam as proteínas no líquor, nos sangramentos e na hiperbilirrubinemia.
- Citometria e Citologia:
Aumento da contagem de células é encontrado nas hemorragias, infecções e inflamações do sistema nervoso central. Predomínio de polimorfonucleares ocorre nas meningites infecciosas. Predomínio de linfócitos ocorre na meningite por treponema e fungos, neurotoxoplasmose, neurocisticercose, neoplasias, sarcoidose e esclerose multipla.
- Cloretos:
Se encontram diminuídos na meningite tuberculosa.
- Proteínas:
Níveis elevados ocorrem na hemorragia subaracnóidea, meningites, uremia e Síndrome de Cushing. Valores baixos ocorrem no pseudotumor cerebral, hipertireoidismo e punções lombares repetidas. A presença de sangue no líquor acarreta no aumento da proteinorraquia (1 mg/dL para cada 1000 hemácias).
- VDRL:
Resultados positivos no líquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%. Após tratamento, títulos caem entre 3 e 6 meses, podendo demorar anos para se negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa.
Palavras Chaves
Rotina de Liquor
Liquido Cefalorraquidiano
LISOZIMA
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Ensaio utilizado no diagnóstico de leucemia e na monitorização da sarcoidose.
Palavras Chaves
Muramidase
LISTERIOSE - Sorologia
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Listeria monocytogenes, é um bacilo gram-positivo que causa aborto, meningite neonatal ou puerperal, septicemia ou meningites em imunodeprimidos. Os resultados das reações sorológicas devem ser interpretados com cautela, pois reações cruzadas são frequentes em decorrência de determinantes antigênicos comuns entre a L. monocytogenes e bacterias gram-positivas. O teste de aglutinação apresenta sensibilidade de 32% nos quadros de meningoencefalite e/ou septicemia. O resultado de uma amostra nem sempre é conclusivo, devendo-se sempre realizar duas coleta, com 15 dias de intervalo. Uma elevação de quatro vezes nos títulos é sugestivo de infecção recente. No caso de aborto, o isolamento em cultura do material curetado confirma o diagnóstico.
Interpretação dos resultados:
Os antígenos de Listeria usados na reação são referentes às estirpes de Listeria do tipo 1 e 4b dos antígenos celulares O e antígenos flagelares H. Os critérios de interpretação de resultados deve-se levar em consideração a possibilidade de reações cruzadas como a produção de anticorpos pelo paciente referente a outras bactérias gram-positivas, como estafilococos e estreptococos.
A soro-conversão na infecção por Listeria é representada por títulos iguais ou maiores que 1:320, ou por aumento de 4 ou mais vezes no soro. No decurso da infecção, os anticorpos celulares anti-O são os primeiros a aparecer, seguidos 10 a 15 dias mais tarde dos anticorpos flagelares anti-H. A presença isolada de anti-O pode indicar início de uma infecção ou uma reação cruzada. A presença simultânea de anti-O e anti-H é significativa para uma infecção atual e a presença de apenas anti-H testemunha uma infecção antiga. A presença de anti-O não seguida de anti-H pode indicar uma reação cruzada.
O “padrão-ouro” para o diagnóstico é o encontro da bactéria em cultura de amostras de sítios estéreis mas, em alguns casos, a aglutinação é útil para o diagnóstico.
Palavras Chaves
Listeria monocytogenes
Tempo de jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
LÍTIO
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Os sais de lítio (Carbolitium, Carbolim) são largamente utilizados na psicose maníaco-depressiva e outros distúrbios psiquiátricos. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Apresenta pico plasmático 2 horas após a absorção (4 horas em caso de preparações de liberação lenta), com meia vida de 18 a 24 horas. Estado de equilíbrio ocorre em 90 a 120 horas. a depuração da droga aumenta na gravidez, reposição de sódio e no uso de acetazolamida, teofilina e cafeína. Níveis aumentam na insuficiência renal, desidratação, hiponatremia, uso de diuréticos, inibidores da ECA, haloperidol, clorpromazina e anti-inflamatórios não esteróides. Níveis acima de 1,5 mEq/L são considerados tóxicos. Pode causar diminuição de T4 e elevação do TSH transitória.
Palavras Chaves
Litemia
Carbolim
Carbolitium
Lítio medicamentoso
Tempo de jejum
Jejum não obrigatório.
LYME
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A Doença de Lyme é uma zoonose endêmica na America do Norte, Europa e Asia causada por agentes coletivamente denominados de Borrelia burgdorferi (lato sensu), que inclui a B. burgdorferi (stricto sensu),
B. garinii, B afzelii e, provavelmente, B. valaisiana. A Borreliose Lyme-Simile registrada no Brasil ainda não possui seu agente definitivamente caracterizado. Este teste é um imunoensaio enzimático (EIA) confeccionado para detecção de anticorpos para B. burgdorferi (lato sensu). A resposta imunológica à doença é habitualmente lenta e a antibioticoterapia precoce pode impedir a soroconversão. Em áreas endêmicas, a presença do Eritema Migrans ou outras apresentações precoces permite o diagnóstico exclusivamente clínico ou confirmado apenas pelo EIA. Em áreas não endêmicas, o estudo sorológico sequenciado pelo EIA e o Western Blot (WB) é sempre necessário. Com a resolução da infecção, 10% dos indivíduos podem apresentar IgM ou IgG residuais por longos períodos, não permitindo o diagnóstico exclusivamente sorológico de infecção ativa. A ausência de anticorpos específicos constitui forte evidência contra a forma crônica da doença, embora não exclua sua possibilidade. Cerca de 5% da população de areas endêmicas possui sorologia positiva para a doença, sem histórico para a mesma. O EIA IgM é menos específico que o IgG, mas a positividade para qualquer deles indica a confirmação pelo WB. Alguns estudos mostram reatividade cruzada entre B. burgdorferi e o agente da Lyme-Simile brasileira. No entanto, a principal Lyme-like norte- americana (STARI), apresenta resultados habitualmente indeterminados ou reatores fracos no EIA, sem a positividade do conjunto de bandas definidoras para a Lyme clássica, no WB.
Palavras Chaves
Lyme
Doenca de Lyme
Borreliose
Borrelia
Tempo de jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
Comentários
É um dos principais cátions, sendo cofator de diversas reações enzimáticas. Sintomas clínicos surgem quando seus níveis são menores que 1,2 mg/dL ou maiores que 4,9 mg/dL. Níveis elevados são encontrados na insuficiência renal, uso de medicamentos com magnésio, doença de addison, desidratação e cetoacidose diabética. Cerca de 40% dos pacientes com hipocalemia tem hipomagnesemia concomitante. Níveis baixos são encontrados na má absorção, suplementação insuficiente, hipervolemia, hiperaldosteronismo, hipertireoidismo, hipoparatireoidismo, uso de digitálicos, diuréticos e cisplatina.
Hemólise pode elevar os resultados de forma espúria.
Palavras Chaves
MG
Magnesemia
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
MAGNÉSIO URINA 24HS
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Dosagem do magnésio na urina é utilizada para avaliação da sua perda urinária e do seu balanço. Níveis baixos na urina precedem a redução do magnésio sérico.
Palavras Chaves
MG
MANGANÊS
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A absorção se dá pelas vias respiratória e gastrointesinal. A absorção gastrintestinal esta relacionada com o teor de ferro na dieta: indivíduos anêmicos absorvem maior quantiadde do metal. Sabe-se que a inalação de vapores de manganes produz deterioração progressiva do SNC. O KMn04 atua destruindo as células das mucosas por ação caustica. O manganes concentra-se no cérebro, ossos, fígado, pâncreas e rins. Elimina-se lentemante pela urina, bile e fezes.
Palavras Chaves
MN
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
MANGANÊS URINÁRIO
Comentários
A absorção se dá pelas vias respiratória e gastrointestinal. A absorção gastrointestinal está relacionada com teor de ferro na dieta: indivíduos anêmicos absorvem maior quantidade do metal. Sabe-se que a inalação de vapores de manganês produz deterioração progressiva do SNC. O KMn04 atua destruindo as células das mucosas por ação cáustica. O manganês concentra-se no cérebro, ossos, fígado, pâncreas e rins. É eliminado lentamente pela urina, bile e fezes.
Palavras Chaves
MN
MERCÚRIO (SANGUE)
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O mercúrio é um metal de elevada toxicidade. Penetra no organismo através de diferentes vias podendo causar toxicidade sistêmica ou lesões locais da pele e membrana mucosas, dependendo de sua forma de apresentação. A exposição humana ao mercúrio e seus compostos ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados, principalmente peixes contendo organomercurais, como o metilmercúrio, resultante das diversas transformações ambientais do mercúrio metálico, com posterior incorporação e acúmulo na cadeia alimentar. A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais sendo que seu acúmulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão, coração, baço e intestino. Nas exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite intersticial, tremores e aumento da excitabilidade do SNC. A intoxicação crônica é caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso e tremores. A excreção ocorre principalmente pelas fezes (por secreção biliar e por esfoliação das células do intestino grosso) e, em menores proporções, pela urina, saliva, suor e leite materno.
Palavras Chaves
Mercúrio orgânico
Mercúrio inorgânico
MERCÚRIO (URINA)
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O mercúrio é um metal de elevada toxicidade. Penetra no organismo através de diferentes vias podendo causar toxicidade sistêmica ou lesões locais da pele e mucosas, dependendo de sua forma de apresentação. A exposição humana ao mercúrio e seus compostos ocorrem pela ingestão de água e alimentos contaminados, principalmente peixes contendo organomercurais, como o metilmercúrio, resultante das diversas transformações ambientais do mercúrio metálico, com posterior incorporação e acúmulo na cadeia alimentar. A inalação representa a principal via de absorção nas exposições ocupacionais sendo que seu acúmulo ocorre no SNC, rins, fígado, pulmão, coração, baço e intestino. Nas exposições acidentais ocorre bronquite erosiva e pneumonite intersticial, tremores e aumento da excitablidade no SNC. A intoxicação crônica é caracterizada por vômitos, diarréias, ansiedade, perda de peso e tremores. São excretados principalmente pelas fezes (por secreção biliar e por esfoliação das células do intestino grosso) e, em menores proporções, pela urina, saliva, suor e leite materno.
Palavras Chaves
Mercúrio inorgânico
META-HEMOGLOBINA
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A metahemoglobina é formada pela oxidação do ferro da hemoglobina Fe2+ que passa para Fe3+.
A metahemoglobina é incapaz de transportar o oxigênio, levando à cianose clínica com a síndrome de "sangue azul".
A metahemoglobina constitui um indicador de exposição a anilina, embora não seja específica, pois também é indicador de exposição à outros amino ou nitrocompostos ou do uso de certos fármacos. A anilina produz ação local no tecido cutâneo e mucosas e após absorvida, depressão no SNC. O primeiro sintoma, comumente, é a cefaléia, e tende a se tornar mais intensa, na medida em que se agrava a metahemoglobinemia. O seu metabólito, a fenilhidroxilamina é o responsável, em grande parte, por suas ações metahemoglobinizantes.
Palavras Chaves
MeHb Meta Hemoglobina Metahemoglobina Anilina
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
METANEFRINAS (SANGUE)
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Em indivíduos normais, os níveis plasmáticos de metanefrina e normetanefrina são baixos.
Níveis elevados são encontrados em pacientes portadores de feocromocitoma e paraganglioma.
Por possuir uma sensibilidade elevada, esse teste é especialmente útil na exclusão dessas doenças quando seus resultados se encontram dentro da faixa da normalidade. É sempre recomendável a confirmação de resultados positivos com um segundo teste de princípio distinto (metanefrinas e/ou catecolaminas urinárias em 24h).
Palavras Chaves
Normetanefrina
Metanefrina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.
METANEFRINAS URINÁRIAS (URINA 24H)
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Em indivíduos normais, os níveis plasmáticos de metanefrina e normetanefrina são baixos.
Níveis elevados são encontrados em pacientes portadores de feocromocitoma e paraganglioma.
Por possuir uma sensibilidade elevada, esse teste é especialmente útil na exclusão dessas doenças quando seus resultados se encontram dentro da faixa da normalidade. É sempre recomendável a confirmação de resultados positivos com um segundo teste de princípio distinto (metanefrinas e/ou catecolaminas urinárias em 24h).
Palavras Chaves
Normetanefrina
Metanefrina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas ou a critério médico.
METANOL
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A exposição ocupacional é, principalmente, aos vapores de metanol e nessas condições a introdução e absorção se dá por via respiratória, embora possa ocorrer também a absorção cutânea. A ingestão oral de metanol dificilmente pode ser vista como risco ocupacional.
A sua toxicidade elevada é devida à metabolização em ácido fórmico e formaldeído, sendo o único álcool alifático capaz de produzir uma acentuada acidose metabólica. O formaldeído apresenta efeitos danosos seletivos nas células retinianas.
O sintoma mais importante no envenenamento pelo metanol é um distúrbio visual frequentemente descrito como "estar numa tempestade de neve".
Palavras Chaves
Álcool metílico
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
Interferentes
A ingestão concomitante de bebidas alcoólicas aumenta ligeiramente a concentração do metanol.
METANOL URINÁRIO
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A exposição ocupacional é, principalmente, aos vapores de metanol e nessas condições a introdução e absorção se dá por via respiratória, embora possa ocorrer também a absorção cutânea . A ingestão oral de metanol dificilmente pode ser vista como um risco ocupacional.
A sua toxicidade elevada é devida à metabolização em ácido fórmico e formaldeído, sendo o único álcool alifático capaz de produzir uma acentuada acidose metabólica. O formaldeído apresenta efeitos danosos seletivos nas células retinianas.
O sintoma mais importante no envenenamento pelo metanol é um distúrbio visual frequentemente descrito como "estar numa tempestade de neve".
Palavras Chaves
Álcool metílico
Interferentes
A ingestão concomitante de bebidas alcoólicas aumenta ligeiramente a concentração do metanol urinário.
METIL ETILCETONA
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A metil-etil-cetona (MEC) é amplamente utilizada na indústria calçadista, moveleira, química, de tintas, beneficiamento de madeira, entre outras. Também é utilizada como solvente em removedores de tinta, adesivos e revestimentos poliméricos.
A MEC excretada na urina pode ser utilizada como indicador de avaliação das exposições ocupacionais. A principal ação do MEC no organismo humano é a depressão do sistema nervoso central, com produção de narcose, potencialização da toxicidade de outros solventes, especialmente a hepatoxicidade do tetracloreto de carbono e a neurotoxicidade do hexano (inibição na biotransformação do metabólito 2,5-hexanodiona).
Palavras Chaves
Butanona
2 Butanona
Metiletilcetona
MEK
MEC
Interferentes
O n-hexano interfere na metabolização da metil-etil-cetona.
METILENOTETRAHIDROFOLATO REDUTASE A1298C
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A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) é responsável pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral vascular.
O genótipo homozigoto mutante (677TT), encontrado em 4 a 14% da população em geral, está associado ao aumento de 25% da concentração plasmática de homocisteína e pode gerar defeitos neurológicos, retardo psicomotor, doença vascular prematura e tromboembolismo. A mutação A1298C, em homozigose, e responsável pela redução da atividade da MTHFR, aumentando os níveis de homocisteína. Efeitos similares aos observados para os homozigotos 677TT, ocorrem na combinação de heterozigose para as duas mutações da MTHFR. Esta combinação é de grande relevância clinica para os eventos vasculares, visto que a freqüência de A1298C e C677T varia de 40 a 50%, conforme as referências bibliográficas.
Palavras Chaves
Metilenotetrahidrofolato Redutase MTHFR Hiperhomocisteinemia Glu429Ala Mutação A1298C Mutação da Enz
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
MICOBACTERIAS, IDENTIFICAÇÃO
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O exame se destina à identificação rápida das várias espécies de micobactérias isoladas em meio de cultura, a partir de qualquer material clínico (M. tuberculosis, M. avium, M. intracellulare, M. fortuitum, M. kansasii, M. gordonae, etc.). Útil na avaliação do paciente que não está respondendo aos tuberculostáticos, ajudando a guiar decisões terapêuticas.
Palavras Chaves
Teste de identificação de cultura de Micobactéria.
Mycobacterias
Complexo Mycobaterium tuberculosis, Identificação
Ensaio de amplificação de DNA de micobactéria seguido de idenficação
Condições
Colônias isoladas em meio sólido (tubos de Lowestein-Jensen ou placas Middlebrook 7H10 ou 7H11).
MICOPLASMA PNEUMONIAE IGG
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Mycoplasma pneumoniae é responsável por 20% das pneumonias adquiridas na comunidade. A sorologia é útil para diagnóstico etiológico, necessitando, entretanto, da determinação de anticorpos em duas amostras diferentes: uma colhida na fase aguda e outra na fase de convalescença. Um aumento significativo (quatro vezes) nos níveis de anticorpos é indicativo de infecção. Infecções prévias podem determinar títulos elevados, principalmente em maiores de 40 anos. Falso-positivos ocasionalmente são descritos em pacientes com outras pneumonias bacterianas. Imunodeprimidos podem apresentar sorologia negativa na presença de infecção.A pesquisa de anticorpos contra o Mycoplasma pneumoniae apresenta maior sensibilidade que a pesquisa de crioaglutininas.
Palavras Chaves
Pneumonia atípica primária
Micoplasma
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
MICOPLASMA PNEUMONIAE IGM
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O Mycoplasma pneumoniae é responsável por 20% das pneumonias adquiridas na comunidade. A sorologia é útil para diagnóstico etiológico, necessitando, entretanto, da determinação de anticorpos em duas amostras diferentes: uma colhida na fase aguda e outra na fase de convalescença. Um aumento significativo (quatro vezes) nos níveis de anticorpos é indicativo de infecção. Infecção prévias podem determinar títulos elevados, principalmente em maiores de 40 anos. Falso-positivos ocasionalmente são descritos em pacientes com outras pneumonias bacterianas. Imunodeprimidos podem apresentar sorologia negativa na presença de infecção.A pesquisa de anticorpos contra o Mycoplasma pneumoniae apresenta maior sensibilidade que a pesquisa de crioaglutininas.
Palavras Chaves
Micoplasma
Pneumonia atípica primária
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
MICROALBUMINURIA - 24 HORAS
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É o nome dado à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina (30 a 300 mg/24h) que tem importância no diagnóstico e na evolução da nefropatia diabética por indicar lesão potencialmente reversível. Também utilizada para detecção de albuminúria em pacientes com pré-eclampsia, hipertensão e lupus eritematosoo. Em geral, prediz em 1 a 5 anos o aparecimento de proteinúria franca.
Tratamento clínico rigoroso pode retardar o aparecimento e a progressão da microalbuminúria. Excreção elevada pode ser encontrada em grávidas, após exercícios físicos, em quadros inflamatórios e infecciosos, na infecção urinária, na presença de hematúria e proteinúria postural benigna. Pode ser realizado em amostra recente (corrigido pela creatinina) e em urinas coletadas em 12 ou 24 horas.
Variações individuais de até 30% podem ocorrer. Na presença de proteinúria franca, valores de microalbuminúria podem ser falsamente baixos devido a ocorrência de "efeito gancho".
Palavras Chaves
Microproteinúria
Paucilabuminúria
M-ALB
Albumina
MIOGLOBINA
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A mioglobina é uma proteína citoplasmática da musculatura estriada cardíaca e esquelética.
Está envolvida no transporte do oxigênio dentro dos miócitos e funciona também como reservatório de oxigênio.
A determinação da mioglobina no soro é um fator importante no diagnóstico do enfarte agudo do miocárdio. A concentração de mioglobina aumenta logo 2 horas após a ocorrência de sintomas, sendo, por isso, considerada um marcador muito precoce do enfarte do miocárdio.
Também podem ocorrer valores elevados de mioglobina após uso muscular excessivo (exercício severos, convulsões, traumas); hipertermia; infecções virais; sepses; distrofia muscular; miosites; uso de esteróides; intoxicações medicamentosas; isquêmias; imobilização prolongada.
Palavras Chaves
Mioglobinemia
MONOTESTE
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Em pacientes com suspeita de mononucleose infecciosa (MI) ou outro quadro atribuído ao virus Epstein-Baar, o Monoteste é indicado como teste inicial. É um teste de aglutinação rápida para pesquisa anticorpos heterófilos, que apresenta sensibilidade semelhante ou ligeiramente superior a reação de Paul Bunnell. Estes anticorpos são IgM's que reagem contra antígenos da superfície de hemácias de carneiro e cavalo, mas não com células renais de cobaia. Tornam-se positivos na MI dentro de 4 semanas após a infecção, diminuem após a fase aguda, mas podem ser detectados por 6 a 12 meses. Cerca de 10 a 20% dos casos de MI podem não apresentar anticorpos heterófilos. Este fato é mais comum em crianças. Apresenta sensibilidade de 63 a 84% com especificidade de 84 a 100%. Falso-positivos para anticorpos heterófilos tem sido reportados em pacientes com linfoma, hepatite viral e doenças auto-imunes. Deve-se lembrar que a maioria dos pacientes imunodeprimidos não produz anticorpos heterófilos. Nos pacientes com suspeita de EBV, quadro hematológico sugestivo e monoteste positivo não há necessidade de determinação de anticorpos ara antígenos específicos. Caso a pesquisa de anticorpos heterófilos seja negativa e ainda exista suspeita de MI, anticorpos contra antígenos específicos (anti-VCA) devem ser solicitados.
Palavras Chaves
Monoteste * Anticorpos Heterófilos - Qualitativo
Reação de HOFF-BAUER
EBV
Epstein barr
Mononucleose Infecciosa
Qualitativo
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
MUCOPROTEÍNAS
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É uma glicoproteína que apresenta como sua principal constituinte a alfa-1-glicoproteína ácida (AAGP) que é uma proteína de fase aguda sintetizada nos hepatócitos. Uma vez que o ensaio para mucoproteína não apresenta boa reprodutibilidade, sofrendo influência da temperatura e do tempo de estocagem, sua determinação foi substituída com vantagens pela determinação da alfa-1-glicoproteína ácida.
Palavras Chaves
Soromucoide
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
MUTAÇÃO DO GENE DA PROTROMBINA
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O Fator V Leiden e a mutação no gene da protrombina estão associados ao risco de Trombose venosa, já a mutação no gene da Metilenotetrahidrofolato Redutase está associada ao aumento do risco de doença coronariana e ao aumento dos níveis de homocisteína.
Trombose é uma desordem multifatorial, resultante de anormalidades no sistema de coagulação, ativação de plaquetas e parede vascular sanguínea. O termo trombofilia define a predisposição a trombose, devido a fatores genéticos e adquiridos.
O Fator V Leiden resulta na resistência do FV a clivagem pela proteína C ativada, aumentando o risco de eventos vasoclusivos venosos, em portadores em homozigose ou heterozigose dessa mutação. Os pacientes heterozigotos possuem um risco trombótico sete vezes maior e os homozigotos ate 80% maior do que indivíduos controle. Os eventos trombóticos relacionados a esta mutação são comumente de origem venosa, acometendo principalmente vasos profundos de membros inferiores e menos frequentemente o sistema porta, veias superficiais e cerebrais.
A mutação G20210A no gene da Protrombina acarreta elevação nos níveis plasmáticos desta proteína na ordem de 30%, resultando na formação aumentada de trombina e consequente coagulação exarcebada, com risco aumentado para trombose venosa, cerca de 3 vezes em comparação a população em geral. Este polimorfismo também predispõe a embolia pulmonar e trombose venosa cerebral, sendo que alguns autores sugerem também um risco de trombose arterial. A variante termolábil da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) e uma responsável genética pela deficiente conversão de homocisteína em cistationina, causando a hiperhomocisteinemia. Isto constitui fator de risco isolado para doenças vasculares, incluindo a doença arterial coronariana, o tromboembolismo venoso e arterial e o acidente cerebral vascular. Estudos de meta-análise reforçam a importância da hiperhomocisteinemiacomo fator de risco para o tromboembolismo venoso. Em suma, a presença isolada ou em conjunto destes polimorfismos deve ser vista como um fator predisponente a trombofilia e deve direcionar o individuo portador a medidas de prevenção.
Palavras Chaves
FII 20210
G20210A Gene
Protrombina Mutante
Fator 2 Mutação
F2 Mutação
Fator II
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS IGA
Palavras Chaves
Tuberculose IgA
Micobacterium sp anticorpos anti
Anticorpos IgA anti-A60
Micobacterium tuberculosis IgA
Micobactéria tuberculosis IgA
ANTI A 60
Anticorpos anti micobactéria IgA
Anti A60
Sorologia para Bk IgA
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS PCR
Comentários
A tuberculose permanece como um dos maiores problemas de saúde pública em todo mundo. O diagnóstico rápido é essencial para início do tratamento apropriado e controle dos contatos. Detecta diretamente o DNA da micobactéria nas amostras clínicas. Trata-se de técnica específica, sensível e rápida, permitindo o diagnóstico e tratamento precoce, auxiliando no controle de disseminação da doença.
Palavras Chaves
Tuberculose,
Pesquisa do DNA bacteriano Micobacterium tuberculosis,
Detecção do DNA Micobactérias PC
Bacilo de Koch
Condições
Escarro, lavado bronco alveolar, 1º urina da manhã, líquido pleural, secreção orofaringe, líquor, líquido ascítico, líquido sinovial, outros fluídos corporais (consultar setor técnico) fragmento de biópsia.
MYCOPLASMA CULTURA
Comentários
Os micoplasmas são os menores organismos de vida livre conhecidos.
Trata-se de uma bactéria sem parede celular, não sendo susceptível a antibióticos beta-lactâmicos e não se corando ao gram. Sua cultura está indicada no diagnóstico de uretrite não-gonocócica, pielonefrite, doença inflamatória pélvica e febre puerperal.
Palavras Chaves
Micoplasma hominis
Mycoplasma hominis
Condições
Secreção uretral, secreção vaginal, swab endocervical, esperma, urina de 1º jato.
Interferentes
Uso de antibióticos e medicações tópicas.
Comentários
O colesterol é o principal lipídeo associado a doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteroides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares.
Seu metabolismo se da no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL).
A fração colesterol não-HDL é usada como estimativa do número total de partículas aterogênicas no plasma (VLDL + IDL + LDL) e refere-se também a níveis de apo B. O colesterol não-HDL é calculado facilmente pela subtração do HDL-C do CT: Colesterol não-HDL = CT – HDL-C.
O colesterol não-HDL pode fornecer melhor estimativa do risco em comparação com o LDL-C, principalmente nos casos de hipertrigliceridemia associada ao diabetes, à síndrome metabólica ou à doença renal.
Palavras Chaves
Colesterol Não HDL
Tempo de jejum
- Jejum desejável de 4 horas, com prazo máximo de 16 horas, ou conforme orientação médica.
NÍQUEL
Comentários
A utilização do níquel e de seus compostos na indústria é muito diversificada. A aplicação mais importante é na fabricação do aço inoxidável, além de ser utilizado na galvanização, catálise, manufatura de baterias alcalinas, pigmentos inorgânicos e próteses clínicas e dentárias.
A inalação de níquel no local de trabalho, seguida do contacto cutâneo são as principais vias de exposição.
O níquel acumula-se no pulmão e em concentrações mais baixas, nos rins, fígado, coração e baço.
A principal manifestação na intoxicação do níquel carbonila é a dispnéia. A cianose é indício de gravidade. Outros sinais são a hipertermia, tosse, tontura, mal-estar generalizado, vômitos, nauseas, pulso rápido, colapso, zumbidos, asfixia, apnéia, câncer pulmonar (casos crônicos), dermatite (casos crônicos), necrose cerebral, taquicardia, parada cardíaca, edema agudo, necrose pulmonar.
Palavras Chaves
Ni
N-TELOPEPTIDEOS NTX NA URINA
Comentários
Usado para avaliação da velocidade de reabsorção nos processos osteoporóticos. O NTx é um excelente marcador de reabsorção óssea pelos osteoclastos liberando porções de colágeno na circulação que são excretadas na urina. Não apresenta variações com a dieta sendo o principal colágeno dos ossos, e uma queda superior a 30% na sua concentração basal indica bom resultado terapêutico.
Valores aumentados: reabsorção óssea acelerada, menopausa, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, doença de Paget.
Valores diminuídos: controle pós-tratamento.
Espera-se tipicamente decréscimo de 30 a 40% nos níveis de N-telopeptideo basal após 3 meses de terapia anti-absorvida na monitoração da terapia.
Palavras Chaves
N-telopeptídeo [cross-links] [ntx],
N-telopeptideo-ntx
NTX
NT-PROBNP PEPTIDEO NATRIURETICO CEREBRAL
Comentários
O pró-BNP e o BNP (brain natriuretic peptide) são marcadores da função miocárdica, sendo úteis no diagnostico auxiliar, monitorização do tratamento e definição de prognostico na insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Estes peptídeos natriuréicos são sintetizados e armazenados em resposta ao aumento da pressão transmural nas câmaras cardíacas. O pré-hormônio precursor do BNP é um polipeptídeo de peso molecular mais alto, o pró-BNP. Ensaios desenvolvidos para o fragmento N-terminal do pró-BNP (NT-proBNP) tem se mostrado tao eficazes como o BNP para evidenciar a disfunção ventricular. Apresentam sensibilidade de 82% e especificidade de 92% para diagnostico de ICC.
Palavras Chaves
Peptideo Natriuretico Tipo B
Pro BNP
NT-proBNP
BNP
Pro-BNP
Interferentes
Utilização de amostras colhidas com EDTA.
Comentários
No teste de triagem para opiáceos realizado na urina é feito a pesquisa da substância morfina. Pode ser detectado a partir de poucas horas após o uso e manter-se positivo por 1 a 3 dias, dependendo do tipo de droga consumida. O teste de triagem deve ser confirmado por testes mais específicos (CG-MS, HPLC).
Palavras Chaves
Opioides - Opio
Morfina glicuronideo
Codeina
Heroina
Drogas de Abuso
OSMOLARIDADE SANGUE
Comentários
A osmolaridade é proporcional a quantidade de partículas de uma solução. Tem uso clínico na avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico, ácido-básicos, hepatopatias, avaliação do ADH e no coma hiperosmolar.
Encontra-se elevada na hipernatremia, desidratação, hipovolemia, hiperglicemia, uremia, no uso de tiazídicos, corticóides, cimetidina, etanol e metanol. Osmolaridade diminuída ocorre na hipervolemia, hiponatremia e SIADH.
Palavras Chaves
Osmolaridade
Tempo de jejum
Jejum não obrigatório.
OSMOLARIDADE URINÁRIA
Comentários
A osmolalidade na urina é usada na avaliação da capacidade de concentração renal,
distúrbios hidroeletrolíticos, SIADH, diabetes insipidus e amiloidose.
Palavras Chaves
Osmolaridade
OSTEOCALCINA
Comentários
A osteocalcina (OC) é uma proteína da matriz óssea produzida pelos osteoblastos. Na formação da matriz óssea, 10% a 40% da OC sintetizada é liberada na circulação. Possui meia-vida de cinco minutos, sofrendo hidrólise no fígado e depuração renal. Ensaios não são padronizados e diferentes anticorpos reconhecem diferentes fragmentos da OC. Os fragmentos amino-terminais (20-49aa) e a forma intacta são os mais abundantes no plasma. A osteocalcina é bastante instável in vitro, sendo que a OC intacta é rapidamente hidrolisada a temperatura ambiente e mais lentamente a 4 ºC. Está reduzida em soros lipêmicos devido a sua ligação aos lípides. Sua liberação tem ritmo circadiano, sendo que entre o pico (4h) e o nadir (17h) a diferença pode chegar a 30%. Deve-se ainda considerar variações no periodo menstrual (mais alta na fase lútea) e genéticas (ate 40%). Na osteoporose pós-menopausa encontramos valores iguais, elevados ou reduzidos em relação aos controles normais. Níveis de OC estão elevados na Doença de Paget, hiperparatireoidismo primário e insuficiência renal. Níveis são mais altos em crianças, e homens apresentam valores mais elevados do que as mulheres. Diminuição dos níveis ocorre no hipoparatireoidismo e no hipotireoidismo. Valores reduzem no tratamento da osteoporose.
Palavras Chaves
Proteina Gla Ossea
BGP
Tempo de jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
OXALATO (U-24H)
Comentários
A excreção urinária do oxalato é um preditor de nefrolitíase.
Hiperoxalatúria é detectável em 30% dos pacientes com cálculos urinários compostos por oxalato. A dieta e o uso de ácido ascórbico podem alterar os resultados. Hiperoxalúria pode decorrer de má absorção intestinal, doenças inflamatórias intestinais, pós-operatórios de bypass intestinal, intoxicação por etineloglicol e ingestão insuficiente de cálcio.
Palavras Chaves
Oxalúria
Interferentes
Vitamina C.
OXCARBAZEPINA
Comentários
A Oxcarbazepina (Auran, Trileptal), um derivado da Carbamazepina, é um anticonvulsivante. Apresenta meia-vida de 2 horas, sendo que seu metabólito ativo tem meia-vida de 9 horas. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Concentrações estáveis ocorrem após 2 a 3 dias de uso, estando 40% da droga ligada às proteínas plasmáticas. Apresenta eliminação principalmente renal. A Oxcarbazepina pode aumentar os níveis de anticoncepcionais orais e Lamotrigina. A Carbamazepina, Fenitoína, Ac. Valpróico e o Verapamil podem reduzir os níveis de Oxcarbazepina e seus metabólitos. Não é recomendado o uso concomitante com IMAO.
A oxcarbazepina e o seu metabólito ativo o DMH (10,11-diidro,10-hidroxicarbamazepina) são excretados no leite materno humano. A oxcarbazepina pode passar para a placenta durante a gestação.
Os principais efeitos colaterais decorrem da ação no sistema nervoso central, como enjôos, tonturas, ataxia , cefaléia; diarréia, náuseas, vômitos e anorexia. A Oxcarbazepina também pode levar à hiponatremia
Palavras Chaves
Trileptal
Auran
10 Hidroxicarbazepina
Alzepinol
Anticonvulsivante
Tempo de jejum
Jejum alimentar desejável de 4 horas.
Comentários
Utilizado para identificação das diversas infestações parasitárias (ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no número de formas parasitárias eliminadas. É recomendável o exame de fezes em 03 amostras colhidas em dias diferentes, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a possibilidade da presença do mesmo no organismo.
Palavras Chaves
Protozoários, Blastocistis hominis, Endolimax nana
Entamoeba histolytica, Entamoeba coli, Giardia lamblia
Iodamoeba bustschlii, Helmintos, Ancilostomídeos
Ascaris Lumbricoides, Protoparasitológico
Helmintos, fasciola hepatica, Hymenolepis nana, Meloidogyne sp
Necator americanus,
Taenia sp, taenia saginata, taenia solium, trichocephalus trichiura
Trichostrongulus sp.
Difilobotriase, Diphyllobothrium latum, verme do peixe cru
HPJ, EFP, LUTZ, Amebas, Concentração de fezes
Volume Recomendável
Aproximadamente metade do frasco de fezes (frasco próprio).
PARASITOLOGICO DE FEZES - MIF
Comentários
Usado para isolamento de ovos, cistos e trofozóitos. Amostras são colhidas e acondicionadas com MIF em 3 a 5 dias, consecutivos ou alternados, ou conforme orientação médica.
Condições
Fezes no MIF de 3 a 5 dias ou conforme orientação médica.
Volume Recomendável
Aproximadamente metade do frasco de fezes (frasco próprio).
PARVOVIRUS B19
Comentários
Infecção pelo parvovírus é comum, sendo 50% dos adultos soropositivos. Pode ser assintomática ou causar quadro clinico variado: eritema infecciosa, artropatias e crise aplástica transitória em pacientes com anemia hemolítica crônica. Na gravidez pode causar hidropsia e perda fetal. Imunodeprimidos podem ter infecção arrastada, resultando em anemia crônica com títulos baixos ou ausentes de anticorpos. IgM especifico surge na segunda semana após infecção viral, podendo ser detectado por 4 a 6 meses. A IgG surge ao final da segunda semana persistindo por anos. No eritema infeccioso e na artropatia, o quadro clinico é concomitante com o aumento dos anticorpos, entretanto, a crise aplástica precede em dias o surgimento dos anticorpos. Reinfecções podem ocorrer em pessoas com títulos baixos de IgG.
Palavras Chaves
Parvovirose
Anti B19
Anti-B19
Eritema Infeccioso * Exantema Infeccioso
Eritema Subito - Megalo Eritema
Quinta Molestia
Eritrovirus
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
PEPTÍDEO C
Comentários
O Peptídeo C e secretado juntamente com a insulina em proporções equimolares. Sua dosagem não se altera na presença de anticorpos anti-insulina, refletindo, nestes casos, a capacidade secretoria das células beta de uma maneira melhor do que a dosagem de insulina.
O peptideo C esta elevado em insulinomas e diabetes tipo II. Baixas concentrações acontecem em diabetes tipo I e na administração de insulina exógena. Sua determinação e utilizada nos diagnósticos diferenciais de hipoglicemia, classificação do diabete melito, na verificação da função das células beta e no funcionamento dos transplantes de pancreas. Seus níveis encontram-se aumentados na insuficiência renal.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
PESQUISA DE ACANTHAMOEBA
Comentários
Atualmente sabe-se que amebas de vida livre podem causar meningoencefalite, encefalite granulomatose e, desde 1973, Acanthamoeba tem sido relatada como causa de Ceratite grave. Esta é uma ameba de vida livre cujo nome deriva da forma espinhosa de seus pseudopodes. Pode ser uma das complicações potencialmente desastrosas do uso de lentes de contato de forma inadequada, necessitando tratamento precoce e agressivo. O mais comum destes patógenos é a Achantamoeba castellani.
O Calcofluor White é uma coloração que poderá detectar cistos de Acanthamoeba não detectados pelo Gram e Giemsa.
Palavras Chaves
Pesquisa direta de acanthamoeba
Pesquisa de protozoarios em cornea
Pesquisa de acantamoeba
Pesquisa de ameba de vida livre
Ceratite
Condições
Raspado corneano, fragmento de tecido corneano.
PESQUISA DE CRISTAIS
Comentários
A pesquisa de cristais no liquido sinovial pode ser útil na determinação da etiologia do quadro articular. Os microcristais podem ser encontrados no interior das células ou livres no líquido articular. Os cristais de monourato de sódio são encontrados na artrite gotosa. Cristais de pirofosfato de cálcio são encontrados principalmente dentro de leucócitos e macrófagos na pseudogota.
Palavras Chaves
Pirofosfato de calcio
Monourato de sodio
Cristais de acido úrico
PESQUISA DE FILARIA
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A pesquisa em sangue periférico é indicada para o diagnóstico de filaríase. A filariose por W. bancrofti é causada por um nemátodo que vive nos vasos sanguíneos das pessoas infectadas, apresentando diversas manifestações clinicas, evoluindo nos casos crônicos evoluem com elefantíase de membros, mamas e orgãos genitais. Os sintomas iniciam-se um mês após a infecção. As microfilárias aparecem de 6 a 12 meses após a inoculação, tendo periodicidade para circular a noite, entre 22 e 2 horas e podem persistir por 5 a 10 anos. A pesquisa de microfilárias é dependente da quantidade de sangue utilizado.
Microfilárias podem estar ausentes do soro nos estágios iniciais e tardios da doença. O teste que utiliza anticorpo monoclonal especifico para a Wuchereria bancrofti substitui a pesquisa de microfilárias com melhor sensibilidade, podendo ser usadas amostras coletadas em qualquer horários.
Palavras Chaves
Filariose
Microfilária
Wuchereria bancrofti
Elefantíase
PESQUISA DE MUTAÇÃO G985A DE MCAD
Comentários
A Deficiência de acil-CoA desidrogenase da cadeia média (MCAD) consiste em uma doença de herança autossômica recessiva, causada por diminuição da beta-oxidação mitocondrial de ácidos graxos em energia, sendo hoje clinicamente e geneticamente bem caracterizada). A deficiência de MCAD representa uma das principais causas da Síndrome de Morte Súbita na Infância (SIDS), mostrando-se, portanto, potencialmente fatal. Nos casos de deficiência de MCAD, poucos dias após o nascimento, até as primeiras semanas, um recém-nascido previamente saudável começa a manifestar a doença metabólica, progredindo subitamente para hipoglicemia, encefalopatia aguda e letargia após períodos de jejum e infecções. Estudos evidenciam que um terço dos portadores desta deficiência enzimática manifesta os sintomas até o terceiro dia de vida e que 29% dos casos são fatais já no primeiro episódio agudo da doença. Cerca de 20 mutações já foram descritas no gene da MCAD. No entanto, a causa genética mais prevalente nas crianças diagnosticadas é a homozigose para a mutação de sentido trocado A985G (K304E) no gene da MCAD, situado na região p31 do cromossomo 1. Esta mutação causa a substituição de uma lisina para um ácido glutâmico na posição 304 da proteína, e está relacionada a cerca de 90% dos casos de Deficiência de MCAD. Estudos de meta-análise indicam que homozigotos 985GG têm probabilidade de 1% de ocorrência de morte súbita infantil nos Estados Unidos, enquanto que na Austrália estes valores atingem 3%. Esta probabilidade reduz a 0,1% entre indivíduos heterozigotos A985G, que podem, muito raramente, apresentar quadros brandos ou assintomáticos de Deficiência de MCAD.
Apesar do efeito fundador existente no oeste europeu, os trabalhos publicados até o momento indicam uma variação de 1:6.500 a 1:20.000 nascidos vivos na incidência da Deficiência de MCAD.
Palavras Chaves
PCR para MCAD
Teste do pezinho
PESQUISA LEISHMANIOSE
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A pesquisa direta do parasita nas lesões é usada para diagnóstico tegumentar. De modo geral, as formas amastigotas são mais abundantes na fase inicial da doença, tornando-se rara em lesões antigas (resultados falso-negativos). Exame deve ser realizado antes do início do tratamento, pois parasitas desaparecem logo após instituição da terapêutica antimonial. A pesquisa direta apresenta sensibilidade de 80% nos casos de leishmaniose tegumentar.
Palavras Chaves
Leishmaniose Tegumentar
Leishmania
PESQUISA MOLECULAR DE CROMOSSOMO X-FRAGIL
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A Síndrome do X frágil é a segunda causa mais comum de retardo mental (RM), após a síndrome de Down, e responde por cerca de metade dos casos de RM ligado ao X.
Manifesta-se, em geral, por retardo mental moderado a grave nos homens e mais leve entre as mulheres acometidas.
Podem ocorrer também macrorquidismo, fácies alongada, orelhas grandes e prognatismo, além de distúrbios de comportamento. O gene X frágil (FMR1) foi caracterizado em 1991 e contémuma repetição em tandem da sequência de trinucleotídeos (CGG). A mutação responsável pela síndrome do X frágil envolve, na maior parte dos casos, a expansão deste segmento repetido, tornando-o instável. Os estudos sobre a transcrição do FMR1 mostraram que os indivíduos com o gene normal e aqueles com a pré-mutação produzem igualmente o mRNA. Já nos indivíduos afetados, o mRNA não e detectado, indicando que o gene está silencioso. A pesquisa molecular de X-frágil tem o objetivo de identificar indivíduos normais, pré-mutados e totalmente mutados.
Devido à possibilidade de grandes expansões, no caso de alelos totalmente mutados, a técnica, apesar de não identificar o número de repetições, possibilita visualizar um padrão de bandas que sugere as expansões completas.
Palavras Chaves
Estudo molecular de X-frágil
Gene FMR1
Síndrome de Martin e Bell
Screening molecular de X frágil SXF
Pesquisa molecular do cromossomo X frágil
PH (DIVERSOS)
Palavras Chaves
pHmetria
Condições
Líquido sinovial, líquido pleural e outros líquidos corporais.
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
PH FECAL
Comentários
O pH fecal indica se a reação das fezes é ácida ou básica.
Normalmente, a reação é neutra ou discretamente alcalina ou ácida.
Dietas ricas em carboidratos tornam as fezes ácidas; dietas ricas em proteínas as tornam alcalinas. Predominando a fermentação, a reação será ácida; no predomínio do processo de putrefação, a reação será alcalina.
Palavras Chaves
Acidez fecal
Reação das fezes
Condições
Fezes recente a fresco.
Volume Recomendável
Aproximadamente metade do frasco de fezes (frasco próprio).
PLAQUETAS
Comentários
As plaquetas são os menores elementos morfológicos do sangue. Sua determinação é rotineiramente indicada na avaliação de trombocitose, plaquetopenias e alterações morfológicos em patologias congênitas ou adquiridas.
Palavras Chaves
Contagem de plaquetas
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
POLIMORFISMO DO PAI 1
Comentários
Gene: PAI-1 Mutações: DETECÇÃO DE POLIMORFISMO 4G/5G A trombose é uma doença multigênica (diferentes mutações em genes distintos) e de natureza multifatorial, como idade avançada, imobilização prolongada, cirurgia, uso de contraceptivos, gravidez, puerpério e neoplasias. Estes fatores genéticos ou adquiridos que predispõem à trombose definem o termo trombofilia. Os fatores genéticos envolvidos consistem em mutações em diferentes genes que codificam fatores hemostáticos, que podem ocorrer isolados ou combinados entre si. Entre os fatores de risco que podem favorecer o desenvolvimento de eventos tromboembólicos está o polimorfismo 4G/5G do promotor do inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (PAI-1), localizado no cromossomo 7q21.3-22. De acordo com a bibliografia, os indivíduos homozigotos 4G/4G têm um risco maior de desenvolver doença isquêmica cardíaca que os demais genótipos. O inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (PAI-1) forma um complexo com o ativador do plasminogênio tissular (t-PA), desempenhando atividade reguladora da hemostasia. O PAI-1 tem atividade inibidora fibrinolítica. O polimorfismo 4G/5G, uma variação comum na região promotora do gene do PAI-1, consiste numa inserção ou deleção de uma guanosina, a 675pb após o sítio de início da tradução; que afeta a transcrição deste gene e, portanto, está relacionado com a concentração plasmática do PAI-1. O alelo 4G apresenta um sítio de ligação para um ativador da transcrição, o que reflete em maiores concentrações de PAI-1; enquanto o alelo 5G apresenta um sítio de ligação adicional, destinado a um repressor de transcrição, resultando em menores níveis de PAI-1 circulantes. Homozigotos para o alelo 4G têm concentrações 25% maiores de PAI-1 que indivíduos homozigotos para 5G. A presença do alelo 4G está associada com o risco aumentado de eventos tromboembólicos e doenças cardiovasculares, inclusive de 20% para o infarto do miocárdio, uma vez que inibe a fibrinólise e pode aumentar lesões teciduais, afetando negativamente o prognóstico. Além disso, altas concentrações de PAI-1 são encontradas em mulheres com aborto precoce de causa desconhecida, visto que a fibrinólise prejudicada promove a deposição de fibrina na circulação placentária precocemente. Outros Estudos Genéticos de Trombofilias são: Fator V de Leiden, Protrombina, MTHFR-C677T, MTHFR-A1298C e CBS.
Palavras Chaves
Polimorfismo 4G/5G no gene inibidor do ativador do plasminogênio
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
PORFIRINAS
Comentários
As profirinas são compostos intermediários da produção do grupo heme. As porfirias são um grupo de doenças neurológicas e cutâneas associadas a deficiências hereditárias e adquiridas na via de biossíntese do heme. Embora as desordens primarias sejam relativamente incomuns, diversas condições secundarias são comumente encontradas. O diagnóstico laboratorial das porfirias baseia-se na identificação do excesso de metabolitos do heme, de acordo com as características clinicas de cada paciente. De forma preliminar pode-se considerar que nas formas neurológicas encontra-se elevações dos precursores das porfirinas (porfobiliniogenio e acido aminolevulinico) enquanto nas formas cutâneas, evidencia-se o acumulo de porfirinas. Aumento de ambos pode ocorrer em quadros mistos. Eh o teste mais utilizado na suspeita de Porfiria Cutanea Tarda, apresentando boa sensibilidade. A uroporfirina urinaria também encontra-se elevada nestes pacientes. A dosagem do porfobilinogenio pode ser útil na diferenciação de pacientes com Porfiria Variegata e coproporfiria Hereditária.
Palavras Chaves
Porfirinúria
Pesquisa de porfirinas – Qualitativo
Interferentes
Amostra exposta a luz (não acondicionada em frasco âmbar).
Clorofila proveniente da dieta.
PORFOBILINOGÊNIO
Comentários
O porfobilinogênio (PBG) e o ácido aminolevulínico (ALA) são precursores das porfirinas, altamente solúveis em água, que concentram-se na urina. Na suspeita de porfiria neuropsiquiátrica aguda, o teste laboratorial mais indicado é a pesquisa de porfobilinogênio (PBG) em amostra de urina recente. Resultados falso-positivos ocorrem na presença de fenotiazinas, metildopa, urobilinogênio e ofloxacin. Recomenda-se, ainda, uma segunda amostra de PBG em urina recente para confirmação em caso de primeira amostra positiva. Na avaliação de porfiria neuropsiquiatricas crônica, o teste mais apropriado é da dosagem do PBG em urina de 24 horas. Deve-se lembrar que excreção aumentada de PBG pode estar ausente no período intercrítico. A distinção dentre as formas neuropsiquiátricas é tradicionalmente baseada na análise fecal.
Palavras Chaves
PBG
Interferentes
Amostra exposta a luz (não acondicionada em frasco âmbar).
POTASSIO (SANGUE)
Comentários
É o principal cátion intracelular, com concentração em torno de 150 mEq/L enquanto no nível sérico esta concentração está em torno de 4 mEq/L. Esta diferença é importante na manutenção do potencial elétrico da membrana celular e na excitação do tecido neuromuscular. Na urina ou soro, sua aplicação está relacionada aos níveis de aldosterona, na reabsorção de sódio e no equilíbrio ácido/base.
Palavras Chaves
Caliemia
Kaliemia
Potássio
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
POTASSIO (URINA)
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Principais causas da diminuição do potássio, doença de Addison, doença renal com diminuição do fluxo urinário. Causas de aumento, Síndrome de Cushing, Aldosteronismo, doença tubular renal.
Palavras Chaves
Caliúria
Kaliúria
Condições
Urina de 24 horas.
PREALBUMINA
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Prealbumina (PAB) é utilizado como um marcador precoce de déficit nutricional. PAB tem uma meia vida de 2 dias enquanto que a albumina tem uma meia vida de 20 dias.PAB tem se mostrado ser um marcador efetivo de condição nutricional nos RN prematuros, em câncer e pacientes cirúrgicos. Elevado níveis têm sido vistos nos pacientes tomando contraceptivos orais, corticosteroides. Níveis baixos são encontrados nos processos inflamatórios, doenças malignas, desnutrição protéica. Níveis altos são vistos em doença do Hodgkin.
PRIMIDONA
Comentários
A Primidona é um anticonvulsivante utilizado nas crises convulsivas tônico-clônicas e parciais. Seu metabolismo é hepático, sendo seu principal metabólito ativo o fenobarbital, que também deve ser monitorado durante o uso da Primidona. Após sua absorção, o pico plasmático ocorre em 3 e 6 horas. Apresenta meia-vida de 4 a 12 horas, estando 20 a 30 % da droga ligada às proteínas plasmáticas. A Primidona e seus metabólitos são indutores enzimáticos. Pacientes metabolizadores rápidos apresentam meia-vida mais curta da droga. Primidona diminui os níveis de anticoagulantes e anticoncepcional oral. Pacientes com insuficiência renal, em uso de ácido valpróico e clonazepam tendem a níveis mais elevados de Primidona. A razão Fenobarbital/Primidona ótima é de 2,5, podendo ser mais elevada se o paciente estiver usando outros anticonvulsivantes.
Palavras Chaves
Mysoline, Misoline, Misolyne
Anticonvulsivante
Tempo de Jejum
Jejum alimentar desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
Questionário
Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose.
Interferentes
Isoniazidas e ácido valpróico: aumentam a meia-vida da primidona.
Fenitoína: diminuem a meia-vida da primidona.
PROGESTERONA
Comentários
A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, sendo marcador de sua existência (por consequência da ocorrência de ovulação) e de sua funcionalidade. Uma fração mínima é secretada pelas adrenais, elevando-se na hiperplasia adrenal congênita e em alguns carcinomas adrenais e ovarianos. Na gestação, eleva-se rapidamente nas primeiras semanas, refletindo o funcionamento do corpo lúteo e da placenta. Está diminuída na amenorréia, agenesia gonadal e morte fetal.
. Informações importantes na avaliação do exame de Progesterona:
- Paciente pré-puberais (Homem < 14 anos e Mulher < 11 anos):
- Atraso de desenvolvimento: seios, estatura, genital
- Desenvolvimento precoce: seios, pelos pubianos, genital
- Aparecimento da menstruação ou outro motivo.
- Informar medicamentos em uso recente.
- Se mulher, avaliar:
- Atualmente a menstruação vem todo mês? Caso não venha, como é o ciclo?
- Até quando a menstruação foi regular?
- A menstruação vem com medicação ou espontaneamente?
- Uso de anticoncepcional ou algum hormônio? Qual?
- Já usou? Qual? Há quanto tempo parou de usar?
- Gravidez? Quantos meses? Data da última menstruação (1º dia):
Palavras Chaves
Progesterona (P4)
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
PROLACTINA
Comentários
Prolactina é um hormônio protéico secretado pela hipófise anterior e placenta. A prolactina pode modular o número de folículos em desenvolvimentos na fase folicular de cada ciclo menstrual. Durante e após a gestação, em associação com outros hormônios, estimula desenvolvimento e produção de leite. A secreção de prolactina é estimulada pelo sono, stress e o hormônio hipotalâmico TRH. A secreção de prolactina e diminuída pela dopamina e seus análogos, tais como, bromocriptina. A hipersecreção de prolactina pode ser causada por tumores pituitários, chamados de prolactinomas, doença hipotalâmica, estimulação do tórax ou mama, hipotiroidismo, insuficiência renal, exercício, stress, alimentação e várias medicações (fenotiazina e metoclopramida, por exemplo). A hiperprolactinemia inibe a secreção de gonadotropinas e pode produzir hipogonadismo em homens e mulheres com níveis baixos ou inapropriadamente baixos de LH e FSH.
Palavras Chaves
PRL
Hormônio lactogênico (LTH)
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
PROLACTINA APÓS DILUIÇÃO
Comentários
Prolactina e um hormonio protéico secretado pela hipófise anterior e placenta. A prolactina pode modular o numero de folículos em desenvolvimentos na fase folicular de cada ciclo menstrual. Durante e após a gestação, em associação com outros hormônios, estimula desenvolvimento e produção de leite. A secreção de prolactina e estimulada pelo sono, stress e o hormonio hipotalâmico TRH. A secreção de prolactina e diminuída pela dopamina e seus análogos, tais como, bromocriptina. A hipersecreção de prolactina pode ser causada por tumores pituitários, chamados de prolactinomas, doença hipotalâmica, estimulação do tórax ou mama, hipotiroidismo, insuficiência renal, exercício, stress, alimentação e varias medicações (fenotiazina e metoclopramida, por exemplo). A hiperprolactinemia inibe a secreção de gonadotropinas e pode produzir hipogonadismo em homens e mulheres com níveis baixos ou inapropriadamente baixos de LH e FSH. A dosagem da prolactina após diluição e realizada em pacientes com hiperprolactinemia sintomática desproporcional aos níveis séricos, para afastar a possibilidade de efeito gancho. O efeito gancho se caracteriza pela presença de níveis falsamente baixos de prolactina (PRL), quando se empregam imunoensaios de dois sítios em pacientes com grandes prolactinomas e hiperprolactinemia muito acentuada. O efeito gancho pode ser identificado através de uma nova dosagem da PRL após diluição do soro, quando se observara um aumento dramático do valor da PRL.
Observação:
- Valor de referencia na gravidez
(Schweizer, F.M., publicado no Am.J.Obstet.Gynecol. 15/06/1984):
1o trimestre - 30 ng/mL (10 a 80 ng/mL)
2o trimestre - 100 ng/mL (20 a 350 ng/mL)
3o trimestre - 200 ng/mL (40 a 600 ng/mL)
A descoberta de hiperprolactinemias durante a gravidez deve ser
encarada com muito cuidado.
Palavras Chaves
PRL diluída
Hormônio lactogênico (LTH)
Pesquisa de efeito gancho
Hook effect
Efeito prozona
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
PROTEINA C FUNCIONAL
Comentários
A proteína C é uma proteína anticoagulante natural, vitamina K dependente, sintetizada pelo fígado. A deficiência de proteína C pode ser hereditária ou adquirida. A deficiência hereditária de proteína C leva a estado de hipercoagulabilidade , estando presente em 2-4% dos pacientes com primeiro episódio de trombose venosa. A deficiência tipo I é quantitativa. A deficiência tipo II resulta de distúrbio qualitativo da proteína C, mas freqüentemente com quantidades normais de proteína C. Assim existem ensaios antigênicos, que determinam a quantidade da proteína, e ensaios funcionais. Uma vez que os ensaios funcionais identificam ambos os tipos de deficiência, os ensaios antigênicos só devem ser realizados se o ensaio funcional estiver diminuído, para que se defina precisamente o tipo da deficiência.
Deficiências adquiridas são encontradas em casos de doenças hepáticas, terapia com anticoagulante oral, coagulação intravascular disseminada, deficiência de vitamina K, choque séptico, infecções bacterianas e virais graves, uso de drogas antineoplásicas, insuficiência renal crônica. É desejável que o paciente não esteja usando anticoagulante oral por pelo menos duas semanas e heparina por 48 horas, sob orientações médicas. A proteína C é extremamente termossensível.
Recém-nascido a termo ou prematuros sadios podem apresentar níveis diminuídos que devem atingir o nível normal na infância ou adolescência.
Palavras Chaves
Proteína C da Coagulação
Proteína C Funcional
Proteína C atividade
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
PROTEINA C REATIVA
Comentários
Tradicionalmente a quantificação da PCR é usada para monitorar processos inflamatórios e diferenciar: infecções virais das bacterianas, pois a segunda leva a uma concentração muito mais elevada dessa proteína; doença de Crohn (PCR elevada) da retocolite ulcerativa (PCR baixa); artrite reumatóide (PCR elevada) do lupus eritematoso sistêmico sem complicações (PCR baixa). Níveis elevados têm sido reportados em pacientes com doença arterial coronariana.
Palavras Chaves
Proteina C Reativa Quantitativa - Não Ultra-Sensivel
PCR - Não Ultrasensivel
PCR não Ultrassensível
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
PROTEINA C REATIVA ULTRA SENSIVEL
Comentários
Tradicionalmente a quantificação da PCR é usada para monitorar processos inflamatórios e diferenciar: infecções virais das bacterianas, pois a segunda leva a uma concentração muito mais elevada dessa proteína; doença de Crohn (PCR elevada) da retocolite ulcerativa (PCR baixa); artrite reumatóide (PCR elevada) do lupus eritematoso sistêmico sem complicações (PCR baixa). Níveis elevados têm sido reportados em pacientes com doença arterial coronariana. Estudos demonstram ser a PCR ultra sensível (PCRUS) preditor independente de IAM e AVC em homens e mulheres aparentemente saudáveis. A adição do PCRUS ao perfil lipídico clássico fornece um ganho a pacientes com colesterol alto ou baixo.
Palavras Chaves
PCR Ultrassensível
Proteína C Reativa Quantitativa Ultra-sensivel
Proteina C Reativa de Alta Sensibilidade
PCR Ultra sensível
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
PROTEINA DE BENCE JONES
Comentários
As proteínas de Bence-Jones são fragmentos, usualmente cadeias leves (Kappa e Lambda), de imunoglobulinas monoclonais (paraproteínas) que são filtradas no glomérulo. Na maioria dos casos é rapidamente depurada do plasma, podendo não ser detectada pela eletroforese.
Cerca de 70% a 80% dos pacientes com mieloma múltiplo apresentam proteína de Bence-Jones na eletroferese de urina. A ocorrência de proteinúria de Bence-Jones é mais comum no mieloma secretor de imunoglobulina monoclonal tipo IgD. Também encontra-se presente em 20% dos casos de Macroglobulinemia de Waldenstrom. Pode ainda ser encontrada na amiloidose, plasmocitoma solitário, Síndrome POEMS (neuropatia periférica, organomegalias, deficiência endócrina, gamopatia monoclonal, pigmentação da pele, lesões ósseas esclerosantes), doença das cadeias pesadas, Síndrome de Fanconi, linfomas, sarcomas e leucemia linfóide crônica.
Palavras Chaves
Pesquisa de Cadeias Leves de Imunoglobulinas
Condições
Urina de 24 horas.
Interferente
Urinas colhidas em conservantes.
PROTEINA LIGADORA DO RETINOL
Comentários
A proteína transportadora de retinol (RBP) transporta, dos hepatócitos para todos ostecidos do organismo, a vitamina A (na forma de retinol). A própria RBP é transportada pela transtiretina (pré-albumina). Em condições normais uma fração de RBP (10%) não ligada à transtiretina é filtrada nos glomérulos, sendo quase totalmente reabsorvida pelas células tubulares proximais. Lesões a esse nível promovem o aumento da excreção de proteínas de baixo peso molecular pela urina.
Palavras Chaves
Proteína Ligadora do Retinol
Proteína transportadora do Retinol
RBP
Retinol Binding Protein
Proteína fixadora do retinol
PROTEÍNA P RIBOSSOMAL - ANTICORPOS IGG
Palavras Chaves
Anticorpos anti ribossomas
Anti P ribossomal
Psicose lúpica
Anti-P
Anti P
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
PROTEINA S ANTIGENICA LIVRE
Comentários
A proteína S é uma glicoproteína plasmática vitamina K dependente sintetizada pelo fígado, que atua como cofator da proteína C ativada na degradação proteolítica dos fatores V e VIII ativados. Cerca de 60% da proteína S plasmática total circula em complexos com a proteína ligadora C4b do complemento, enquanto o restante circula como proteína S livre. Somente a proteína S livre possui atividade anticoagulante.
Deficiência hereditária da proteína S leva a um estado de hipercoagulabilidade com aumento do risco de trombose venosa. De acordo com os níveis plasmáticos de proteína S antígeno total, proteína S antígeno livre e atividade da proteína S, a deficiência congênita heterozigota de proteína S é classificada em tipo I (diminuição da concentração e atividade), tipo II (concentração normal e atividade diminuída) e tipo III (concentração de proteína S total normal com proteína S livre e funcional reduzidas). A avaliação inicial do paciente com suspeita de deficiência congênita de proteína S pode ser feita com a dosagem da proteína S livre ou funcional. Porém, deve-se dar preferência a dosagem da proteína S livre, visto que os testes funcionais podem sofrer interferência de outras condições como a presença de resistência a proteína C ativada e anticoagulante lúpico.
Além disso, a deficiência de proteína S do tipo II é muito rara. A dosagem da proteína S total é indicada para a caracterização do tipo de deficiência em casos com diagnostico já confirmado da doença. Níveis de proteína S podem estar diminuídos nas doenças hepáticas, inflamatórias e durante tratamento com anticoagulante, estrógeno e gravidez. Idealmente, não se deve dosar proteína S na vigência de qualquer evento agudo (trombose, cirurgia, inflamação). Entretanto, valores normais de proteína s durante o evento agudo excluem deficiência congênita. Se o paciente estiver em uso de anticoagulante oral, deve-se esperar pelo menos 30 dias após a interrupção do medicamento para se dosar a proteína S. Recém nascidos a termo ou prematuros sadios, podem apresentar níveis diminuídos, que devem atingir o nível normal em 90 a 180 dias.
Palavras Chaves
Proteína S Livre Proteína S Antigênica Livre
Proteina S quantitativa
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
PROTEINA S ANTIGENICA TOTAL
Palavras Chaves
Proteína S TotalPROTEINA S FUNCIONAL
Comentários
A deficiência hereditária da proteína S está associada com a doença tromboembólica recorrente e frequentemente se manifesta em adolescentes ou adultos jovens. Lembrando que os níveis de proteína S são baixos durante a gravidez e terapia com cumarínicos. A deficiência de proteína S adquirida está documentada em casos de CID, diabetes do tipo 1 e 2, gravidez, uso de anticoncepcionais orais, síndrome nefrótica, trombocitopenia essencial. A gravidez e o uso de anticonceptivos orais provoca uma diminuição da atividade da Proteína S da coagulação.
Palavras Chaves
Atividade da proteína S
Proteina S funcional
Proteina S qualitativa
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
PROTEÍNAS TOTAIS
Comentários
Dosagem utilizada na avaliação do estado nutricional e na investigação de edemas. Aumentos são encontrados na desidratação, doença hepática, neoplasias, mieloma, macroglobulinemia Waldenstron, hanseníase, leishmaniose, doenças granulomatosas, colagenoses, uso de corticóides, digitais, furosemida e contraceptivos orais. Valores baixos podem ocorrer na gravidez, cirrose, imobilização prolongada, insuficiência cardíaca, síndrome nefrótica, neoplasias, enteropatias perdedoras de proteínas, desnutrição, hipertireoidismo, queimaduras, doenças crônicas e no uso de carvedilol e laxativos. Hemólise pode causar aumentos espúrios.
Palavras Chaves
PT
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
Em caso de realização de jejum recomenda-se não ultrapassar as 12 horas, pois pode diminuir o valor das proteínas totais.
PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES
Comentários
Albumina é a proteína mais abundante no plasma. Sintetizada pelas células do parênquima hepático, tem meia vida de 15 a 19 dias. Sua função primária é manter a pressão coloidosmótica do plasma. Níveis elevados podem ocorrer na desidratação aguda sem significado clínico.
Normalmente espera-se uma razão albumina/globulina maior ou igual a 1.
Resultados baixos ocorrem na cirrose, glomerulopatias, sarcoidose, doenças granulomatosas, colagenoses, infecções agudas, caquexia, queimaduras e doenças inflamatórias intestinais.
Palavras Chaves
Globulinas
Relação A/G
Proteínas totais e frações
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
PROTEINURIA 24 HS
Comentários
Em condições fisiológicas o glomérulo impede a passagem das moléculas de proteína para urina. Normalmente, pequenas quantidades são eliminadas na urina, sendo a albumina a proteína predominante.
Proteinúrias funcionais podem ocorrer em decorrência de atividade muscular, frio excessivo, grávidas (em pequenas quantidades) e na proteinúria ortostática benigna. Elevações podem decorrer de alterações patológicas: febre, congestão venosa, gamopatias monoclonais, glomerulonefrites, Síndrome nefrótica, eclâmpsia, infecção urinária, prostatite, uretrite.
Palavras Chaves
Proteinúria
Macroproteinúria
PROTOPORFIRINA ZINCO
Comentários
A intoxicação por chumbo, também chamada de saturnismo ou plumbismo caracteriza-se como uma porfiria adquirida.
O chumbo pode ser absorvido pela pele, pelo trato gastrointestinal, pela aparelho respiratório, ou em conseqüência de projéteis e seus estilhaços localizados na pele e músculos.
A exposição ao chumbo pode ocorrer ocupacionalmente nas seguintes atividades: fabricação de cerâmicas, de tintas, corantes , vernizes e esmaltes. Fabricação de armas de fogo e munições, soldagens, fabricação de cabos elétricos, tubos e chapas, indústria química, produçãos de antidetonantes e acumuladores elétricos chumbo/ácido.
Outros sintomas incluem insuficiência renal, fraqueza neuromuscular, ataques de apoplexia e coma, além de efeitos genéticos. A intoxicaçã por chumbo é considerada uma doença ocupacional séria e pode ser uma fonte potencial, em áreas urbanas, de danos cerebrais, retardamento e problemas comportamentais graves em bebês.
A protoporfirina livre ou ligada ao Zn não transpõe membranas biológicas, por isso não é encontrada detectada na urina.
Palavras Chaves
ZPP
ZnPP
Zinco Protoporfirina Eritrocitária
PSA TOTAL E LIVRE
Comentários
O antígeno prostático específico é uma protease quase que exclusivamente pelas células epiteliais do tecido prostático. Esta presente em altas concentrações no líquido seminal. Niveis pré-operatórios correlacionam (ainda que imperfeitamente) com extensão da doença em pacientes com cancer prostático. PSA é útil na detecção de tumor prostático e no seguimento do seu tratamento. Pode apresentar-se elevados nos quadros de prostatite. Aproximadamente 25 a 46% dos homens com hiperplasia prostática benigna tem concentração elevada de PSA. Pacientes com prostatite também exibem elevações do PSA. O nível de PSA não é utilizado isoladamente para estagiamento e seleção de candidatos para prostatectomia radical. Elevações podem ser encontradas após o exame retal digital, massagem prostática, instrumentação uretral, ultra-som transretal, biópsia prostática por agulha, retenção urinária, infarto ou isquemia prostáticas e relação sexual. Sua utilização pré-operatória nãodefine acuradamente se o carcinoma se apresenta com ou sem invasão capsular. No seguimento dos pacientes e muito importante manter a utilização do mesmo ensaio. A velocidade do PSA e uma expressão utilizada para indicar a taxa de mudança do PSA. Pode prover um índice capaz de detecção precoce do adenocarcinoma prostático com distinção entre os normais e aqueles com hiperplasia prostática benigna. Flutuações fisiológicas menor ou igual a 30% são descritas.
Palavras Chaves
Antígeno prostático específico
Marcadores tumorais
Marcador tumoral
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
PTH
Comentários
O PTH responde prontamente as variações do cálcio plasmático.
A avaliação do PTH deve ser feita em conjunto com a dosagem do cálcio, pois podemos diagnosticar o hiperparatireoidismo primário pelo encontro de PTH elevado com cálcio discretamente elevado ou mesmo nos limites superiores da normalidade. Outras causas de hipercalcemia exibem o PTH em níveis baixos. A hipocalcemia apresenta PTH em concentrações elevadas; este fato ocorre na deficiência da vitamina D, como também na insuficiência renal crônica. No hipoparatireoidismo encontramos níveis baixos do cálcio com PTH indetectável ou em concentrações baixas. Se o PTH estiver aumentado, o diagnostico provável e de pseudohipoparatireoidismo. Na avaliação de litíase renal, a dosagem do PTH pode diagnosticar um hiperparatireoidismo.
Palavras Chaves
Hormônio da paratireoide
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
Interferente
Ter realizado cirurgia da tireóide ou paratireóide.
Comentários
Anticorpos anti-Saccharomyces cerevisiae (ASCA) da classe IgA e IgG, juntamente com anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos (pANCA), podem ser utilizados na avaliação diagnóstica de pacientes com suspeita de doença inflamatória intestinal (DII). Geralmente, ASCA (ASCA+ e pANCA-) estão associados com doença de Crohn, enquanto pANCA estão associados com retocolite ulcerativa (ASCA- e pANCA+). A sensibilidade e especificidade do ASCA para discriminar pacientes com DII de pacientes com outras doenças intestinais é de, respectivamente, 60% e 91%. Para diferenciar entre pacientes com doença de Crohn e pacientes com retocolite ulcerativa, um resultado positivo isolado de ASCA possui sensibilidade de 60% e especificidade de 86%, enquanto um resultado positivo de ASCA e negativo de pANCA possui sensibilidade de 56% e especificidade de 92%. ASCA podem ser detectados em até 50% dos pacientes com doença celíaca, sendo ainda descritos na fibrose cística e tuberculose intestinal.
Palavras Chaves
ASCA IgG e IgA
Doença de Crohn
Anticorpo Anti Sacaromyces
Anticorpo Anti Sacaromices
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
SANGUE OCULTO COM DIETA - PESQUISA
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O sangue oculto nas fezes é definido como a presença de sangue nas fezes que requer testes bioquímicos para sua detecção. Pode ser derivado do trato gastrintestinal alto, bem como do intestino delgado e do colon. É utilizado como método de triagem do carcinoma coloretal embora apresente sensibilidade baixa. O uso de anticorpo monoclonal específico para hemoglobina humana apresenta vantagens: elimina necessidade de dieta especial; não ha reação cruzada com hemoglobina de outros animais; não ha efeito prozona. Uso de bebidas alcoólicas e medicamentos anti-inflamatórios devem ser suspendidos idealmente 3 dias antes da coleta.
Palavras Chaves
Pesquisa de Hb nas fezes
Sangue oculto imunocromatografico
Anticorpo monoclonal anti - Hb humana
Imunoquimico nas fezes
Anticorpo monoclonal anti hemoglobina humana
Sangue oculto nas fezes
Interferentes
Aumento do trânsito intestinal embora fezes diarréicas não interfiram no exame.
Sangramento menstrual ou de hemorróidas.
Sangramento gengival.
Bebidas alcoólicas.
Contaminação das fezes com urina.
Uso de alguns medicamentos ( descritos no campo instrução).
SARAMPO
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O sarampo é causado por um paramixovirus. Apresenta incubação de uma a duas semanas e manifesta-se com febre, rinorréia, tosse, conjuntivite e rash cutâneo maculopapular por sete dias e sinal de Koplic. A
sorologia é o método diagnóstico mais utilizado. Imunoglobulina M (IgM) é detectada dentro de 3 a 4 dias após início dos sintomas clínicos e persiste por 8 a 12 semanas. IgG é detectável dentro de 7 a 10 dias do surgimento do quadro clínico e permanece elevada por toda a vida. Após vacinação, IgM é positiva na seguinte proporção: em 2% dos vacinados na primeira semana; 61% na segunda semana; 79% na terceira semana e 60% na quarta semana. IgM pode persistir por oito semanas após vacinação.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
SARCOPTES SCABIEI - PESQUISA
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O exame é utilizado para o diagnóstico diferencial de lesoes cutâneas, quando há suspeita clinica de infestação por ectoparasitas: Sarcoptes scabei (escabiose), Pediculus humanus (pediculose), Phthirus pubis (ptirose).
Palavras Chaves
Escabiose, Sarcoptes scabiei
Acaros, Demodex folliculorum
Piolho
Sarna
Pediculose, Pediculus humanus
Pthirus púbis
SCHISTOSOMOSE
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Detecção de anticorpos contra substrato de cercária apresenta sensibilidade máxima de 90% em pacientes com formas agudas da doença.
Entretanto, podem não ser detectados em indivíduos com infecções leves ou moderadas. Reações falso-positivas podem ocorrer com outros parasitas intestinais (ancilostoma, ascaris). Sorologia positiva não distingue infecção aguda de exposição prévia. A pesquisa de ovos pode positivar-se antes da sorologia. A Sorologia para esquistossomose pode permanecer positiva, mesmo após cura da doença.
Palavras Chaves
Schistossomose
Schistosomose
Esquitossomose
Schistosoma mansoni
Esquitossomose IgG
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
SELENIO
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Os principais usos do selênio ocorrem pelas suas características de material semi condutor, na eletrônica, e também na metalúrgia e na fabricação de pigmentos, vidros e cerâmicas. Já, a principal fonte de selênio para a população em geral é a alimentação. Selênio sérico é um bom indicador, sendo útil para o diagnóstico de sua toxicidade e deficiência. Ao contrário de diversos elementos que constituem uma preocupação quanto ao seu caráter tóxico, o selênio chega a ser uma preocupação quanto à sua escassez em determinadas áreas. O selênio encontra-se deprimido em infecção pelo HIV, doenças graves, kwashiokor, doenças inflamatórias intestinais, insuficiência renal, em hemodiálise, fenilcetonúria, baixa ingestão de proteínas, baixo peso ao nascer, queimaduras, doenças hepáticas.
Palavras Chaves
Se
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
Interferentes
A Carbamazepina, fenitoína e ácido valproico podem causar diminuição do selênio sérico. Corticóides, ácido ascórbico podem elevar as concentrações de selênio.
SEROTONINA
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A serotonina é uma substância chamada de neurotransmissor existe em nosso cérebro e, como tal, serve para conduzir a transmissão de uma célula nervosa (neurônio) para outra. Baixos níveis de serotonina estão relacionados á etiologia da depressão, alteração do sono, alterações comportamentais (agressividade, irritabilidade) e uma séria de outros problemas emocionais, enquanto níveis elevados estão relacionados a tumores carcinoides, síndromes serotonérgicas, Síndrome, de "dumping", obstrução intestinal aguda, fibrose cística, infarto agudo do miocárdio, espru não tropical.
Um certo número de alimentos, como bananas, tomates, chocolate são ricos no precursor da serotonina, o triptofano. Outras ações como sexo e tomar sol fazem liberar serotonina.
Palavras Chaves
5 Hidroxi Triptamina
5 HT
Serotonina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
SEXAGEM FETAL
Palavras Chaves
Sexagem fetal por PCR.
Determinação do sexo fetal em sangue materno.
Instruções
- Devido a sensibilidade da metodologia, não é recomendada a realização do teste em idade gestacional inferior a 8 semanas.
- Para gestações de fetos múltiplos: a ausência do cromossomo y em gestações de fetos múltiplos indica que os fetos são do sexo feminino, porém, a presença do cromossomo y indica que pelo menos um dos fetos é do sexo masculino.
- Pacientes em uso de heparina não fracionada ou heparina de baixo peso molecular não devem realizar este exame, pela possibilidade de inibição da reação.
- Este exame não se trata do exame Sexo Genético.
SIFILIS NEONATAL
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A presença de anticorpo IgM para treponema caracteriza uma infecção aguda, sendo útil no diagnóstico da sífilis congênita. Resultado negativo não exclui esta infecção (sensibilidade de 80%). Deve ser complementada pela sorologia caso seja positiva ou haja suspeita clínica. Ressalta-se que VDRL e FTA-ABS positivos em recém-nascido são de difícil interpretação devido à possibilidade de transferência de imunoglobulina materna.
Entretanto, na infecção congênita os títulos se mantêm ou se elevam com o passar dos meses.
Palavras Chaves
Treponema
Teste do pezinho
Sifilis neo natal
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre uma mamada e outra.
SINDROME DE GILBERT
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Este estudo é indicado para afastar hipótese de doenças hepáticas, visto ser a Síndrome de
Gilbert caracterizada por um aumento de bilirrubina indireta mesmo na ausência de hemólise
ou doença hepática.
Palavras Chaves
Diagnóstico genético da Sindrome de Gilbert
SODIO
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É o principal cátion extracelular. Os sais de sódio são os principais determinantes da osmolaridade celular. Alguns fatores regulam a homeostasia do balanço do sódio, tais como, aldosterona e hormônio antidiurético. O teste é útil na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos.
Palavras Chaves
NA
Natremia
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
SOMATOMEDINA C
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O IGF-1 é um peptídeo produzido principalmente no fígado por estímulo do hormônio de crescimento. Valores baixos são observados nos extremos da idade (primeiros 5-6 anos de vida e na senilidade), hipopituitarismo, desnutrição, diabetes mellitus, hipotireoidismo, Síndrome de privação materna, atraso puberal, cirrose, hepatoma, nanismo de Laron e alguns casos de baixa estatura com resposta ao GH normal aos testes farmacológicos. Valores baixos são também encontrados nos tumores de hipófise não funcionantes, no atraso constitucional do crescimento e com a anorexia nervosa. Valores altos ocorrem na adolescência, puberdade precoce verdadeira, gestação, obesidade, gigantismo e acromegalia, retinopatia diabética.
Palavras Chaves
IGF 1
Insulin like Growth factor-I
IGF1
Fator de crescimento insulina simile tipo 1
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
SUBCLASSE IGG
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A imunoglobina G (IgG) é constituída de 4 subclasses (IgG1, IgG2, IgG3, IgG4). Na regulação da resposta imunológica contra antígenos protéicos, os anticorpos produzidos são usualmente das subclasses IgG1 ou IgG3. Quando o estímulo antigênico é feito por polissacárides, incluindo cápsulas de bactérias, os anticorpos produzidos são principalmente da subclasse IgG2. Anormalidades nos níveis de subclasses de IgG tem sido relatadas, mais particularmente em pacientes com gamopatias monoclonais e infecções associadas a imunodeficiências primárias e secundárias. Baixas concentrações, ou mesmo ausência de IgG2 e IgG3, estão associadas a infecções recorrentes das vias respiratórias, causadas principalmente por pneumococos e hemófilos. No sangue de adultos, 70% das imunoglobulinas da classe IgG são IgG1; 20% IgG2; 6% IgG3 e IgG4. Deve-se ressaltar que o método utilizado para dosagem das subclasses de IgG é diferente do utilizado para determinação da IgG total, podendo haver diferenças entre o valor do último e a soma das subclasses.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.SUBSTANCIAS REDUTORAS
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Os açucares não absorvidos na porção alta do intestino delgado são detectados como corpos redutores nas fezes. Trata-se de um teste de triagem cuja positividade denota a deficiência de dissacaridases (sacarose, lactose, maltose), diferenciando diarréia secretora de osmótica (secundária a intolerância aos carboidratos). Fermentação bacteriana pode levar a falso-positivos.
Palavras Chaves
Açucar nas fezes
Substâncias redutoras
SURDEZ GENETICA (NEONATAL)
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Cerca de 80% dos casos de surdez congênita de origem genética são autossômicos recessivos, sendo que 1 em cada 30 indivíduos da população em geral é carreador do gene mutante. Tem sido demonstrado que o gene da conexina 26 (gap junction protein b2 - GJB2), localizado no cromossomo 13q11 (DFNB1), é o principal gene envolvido na perda neurosensorial da audição (surdez não-sindrômica pré-lingual). A mutação mais freqüente neste gene é a chamada 35delG, a maior envolvida nos casos de surdez com etiologia genética. Essa mutação é a perda de uma base guanina da seqüência de DNA deste gene na posição 35 e é responsável por cerca de 75 a 80% dos casos de mutações no gene da conexina 26. A importância da pesquisa da mutação 35delG na etiologia da surdez se dá pelo fato que 2 a 4% dos indivíduos com surdez são portadores desta mutação em heterozigose.
Palavras Chaves
35 DELG
Estudo Molecular da mutação 35delG no gene da conexina 26
Gene GJB2
Comentários
A triiiodotironina total e normalmente produzida primariamente pela deiodinação do T4 (80%) e é também secretada diretamente pela glândula tireóide. T3 no sangue é predominantemente ligado a proteínas plasmáticas. Apresenta-se elevado na doença de Graves, T3 toxicose, nos casos de hipertireoidismo TSH dependente, aumento de TBG, gravidez. Valores baixos podem ser encontrados nos quadros de doença não tireoidiana, hipotireoidismo e reduções da TBG.
Palavras Chaves
T3
Triiodotironina
Tironina
T3T
T3 total
Tempo de Jejum
Jejum mínimo de 4 horas.
T3 LIVRE
Comentários
A maior parte do T3 circulante e ligada as proteinas; somente 0,3% existe na forma livre, nao ligada. A medida do T3 e utilizada para diagnostico e monitoramento do tratamento do hipertireoidismo. Quando um aumento na TBG e suspeitado como a causa de um nivel serico total elevado de T3, o ensaio de T3 livre pode diferenciar esta condicao do verdadeiro hipertireoidismo. Encontra-se aumentado na Doenca de Graves, na tireotoxicose por T3, na resistencia periferica ao hormonio tireoidiano, adenoma produtor de T3. Diminuido na Sindrome do Eutireoidiano doente e hipotireoidismo (1/3 dos casos).
Palavras Chaves
FT3
Triiodotironina livre
T3 Free
Tironina livre
Tempo de Jejum
- Jejum mínimo de 4 horas.
T3 REVERSO
Comentários
3, 3', 5' - Triiodotironina (T3 reverso, rT3) é, juntamente com o 3, 5, 3' - Triiodotironina (T3), um metabólito deiodinado da tiroxina (o maior produto secretório da glândula tireóide). Ao contrário do T3, entretanto, o rT3 é metabolicamente inerte.
Encontra-se elevado na síndrome do eutireoidiano doente, no recém-nato, na síndrome do T3 baixo e no hipertireoidismo. Redução nos seus níveis é observada no Hipotireoidismo.
Palavras Chaves
RT3
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas.
T4 NEONATAL
Comentários
Utilizado para triagem do hipotireoidismo congênito (HC) no Teste do Pezinho. A produção inadequada do hormônio da tireóide no HC tem várias causas: agenesia ou ectopia da tireóide, disturbios da hormonogenese, cretinismo endêmico e hipopituitarismo. Incidência no Brasil: 1:2980 a 1:8278 nascidos-vivos. O T4 neonatal deve ser sempre analisado em conjunto com o TSH neonatal. Valores baixos de T4 neonatal podem ocorrer em neonatos com baixa TBG, o que é frequente no sexo masculino (1 em 5.000 a 10.000 nascimentos), prematuridade, baixo peso e infecções intercorrentes. Neonatos com hipotireoidismo podem apresentar T4 neonatal normal devido ao aumento da TBG. A confirmação do HC deve ser realizada com as determinações do T4 livre e do TSH ultra sensível séricos.
Palavras Chaves
Tiroxina neo natal
Teste do pezinho
T4 neonatal
Tempo de Jejum
Máximo intervalo entre uma mamada e outra.
T4 TIROXINA LIVRE
Comentários
Hormônios tireoidianos são transportados no sangue ligado a várias proteínas de ligação. Estas incluem a TBG, globulina, pre-albumina e albumina. Somente 0,03% da tiroxina encontra-se não ligada as proteínas. Hipertireoidismo e hipotireodismo resultam de concentrações anormais de T4 livre. Encontra-se aumentado no hipertireoidismo e na Síndrome de Resistencia ao Hormônio Tireoidiano. Sua concentração encontra-se diminuída no hipotireoidismo. Os resultados podem estar inadequados na presença de autoanticorpos anti-tiroxina, fator reumatoide ou tratamento com heparina. Pode estar aumentado na hipertiroxinemia disalbuminemica familiar. Discrepâncias nos níveis de T4 entre os diversos métodos são observadas e são ainda mais acentuadas na presença de alterações extremas das proteínas de ligação, doenças não tireoidianos, anticonvlsivantes e algumas outras drogas.
Palavras Chaves
Tetraiodotironina;
T4 Free;
FT4;
Tiroxina livre;
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
T4 TIROXINA TOTAL
Comentários
Tiroxina (T4, tetraiodotironina) é o principal produto secretado pela glândula tireóide. No sangue T4 é ligado a uma de três classes de proteínas: TBG, transtiretina (ou pré-albumina) e albumina. Somente uma pequena fração do T4T esta na forma livre (0,03%). A concentração total de T4 geralmente reflete a atividade secretória da glândula tireóide. Encontra-se elevado nos casos de hipertireoidismo, disalbuminemia familiar, aumento da TBG, aumento da transtiretina (TBPA). Sua concentração esta diminuída no hipotireoidismo, no quadro de doenças sistêmicas graves não tireoidianas e na redução da TBG.
Autoanticorpos anti-T4 podem interferir com o ensaio.
Palavras Chaves
Tiroxina
Tetraiodotironina
Tempo de Jejum
Jejum mínimo de 4 horas.
TACROLIMUS
Comentários
O Tacrolimus (Prograf) formalmente chamado de FK506, é um antibiótico macrolídeo com propriedades imunossupressoras. É utilizado para suprimir a rejeição de transplante de orgãos autólogos. Tacrolimus pode causar neurotoxicidade e nefrotoxicidade, particularmente quando mantido em dose elevada. A concentração de Tacrolimus no sangue é útil para ajuste de dose e obtenção de imunossupressão ótima com mínima toxicidade.
Palavras Chaves
Prograf FK 506 FK506
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
TBG - GLOBULINA LIGADORA DE TIROXINA
Comentários
A Globulina Ligadora de Tiroxina (TBG) é a principal proteína sérica carreadora de T4 e T3.
Alterações da TBG se refletem paralelamente na dosagem dos hormônios tireoidianos.
Existem quadros genéticos de elevação ou diminuição da TBG. Além disso, a concentração de TBG se altera por influência de diversas drogas (anticoncepcionais ou terapia com estrôgenos), na gravidez e
também por causas hereditárias, em que e útil na diferenciação entre hipotireoidismo congênito (T4 neo-natal baixo) e deficiência congênita de TBG.
Aumento ou diminuição das concentrações de TBG terá como consequência um aumento ou redução do numero de sítios de ligação disponíveis para o T4, com consequente elevação ou queda da fração ligada deste hormônio, as custas de maior ou menor fixação do hormônio livre.
Palavras Chaves
Proteína de ligação do hormônios tireoidianos
Thyrosin Binding Globulin
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
TEMPO DE PROTROMBINA
Comentários
Permite avaliação do tempo de coagulação do plasma após adição de extrato de cérebro com atividade tromboplastica padronizada. O RNI (relação normatizada internacional) é baseado na relação do valor do tempo de protrombina (TP) do paciente e a media dos valores normais de plasmas normais frescos, e representa a relação do TP se o teste tivesse sido realizado com a tromboplastina IRP (international reference preparation). Esta padronização evita variações interlaboratoriais. O Tempo de protrombina mede a via extrínseca da coagulação, prolongando-se nas deficiências seletivas ou conjuntas dos fatores II, V, VII e X. Como os quatro fatores são sintetizados no fígado e três dos quais são vitamina K dependentes (II, VII, X), o TP é utilizado mais comumente no monitoramento da terapia anticoagulante oral (warfarin), doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, coagulação intravascular disseminada e deficiências dos fatores VII, V, X ou protrombina. Quando o Ptta esta prolongado juntamente com o TP ha defeito comum da coagulação (fatores X, V e II) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a antitrombina.
Palavras Chaves
RNI
TAP
TPQ – TPA
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
TEMPO DE TROMBINA
Palavras Chaves
Tempo de Trombina
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA
Comentários
Tempo de Tromboplastina Parcial ativado (PTTa) normalmente mede a via intrínseca da coagulação. É indicado nos casos de suspeita de deficiência de fatores da via intrínseca da coagulação, antes de intervenções cirúrgicas e no controle de terapêutica anticoagulante pela heparina. As causas mais comuns de PTTa prolongado são: coagulação intravascular, disseminada, doença hepática, anticoagulantes circulantes, terapia com heparina, hemofilias A e B, uso de anticoagulantes orais, deficiência de vitamina K e hipofibrinogenemia. Quando somente o PTTa está prolongado, há deficiência nas etapas iniciais da via intrínseca: fatores XII, XI, IX ou VIII. Quando o PTTa está prolongado juntamente com o TP há defeito comum da coagulação (fatores X, V e II) ou estão presentes inibidores como a heparina ou a antitrombina.
Palavras Chaves
PTT
TTPa
aPTT
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
TESTE DE FALCIZAÇÃO
Comentários
O teste positivo indica presença da hemoglobina anômala S em heterozigose ou homozigose. Testes falso-positivos podem ocorrer em policitemias e algumas hemoglobinas anormais raras. Teste falso-
negativos podem ocorrer por quantidades indetectáveis de hemoglobina.
Palavras Chaves
Células Falciformes, Pesquisa
Drepanócitos
Teste de afoiçamento
Hemácias falciformes
Teste de falcização
Teste de solubilidade Itano
Teste de Murayama
Interferentes
Amostras coagulada ou hemolisada.
TESTE DE TOLERANCIA LACTOSE
Palavras Chaves
Teste de Absorção
Tempo de Jejum
- Adultos: jejum mínimo de 8 horas e máximo de 14 horas.
- Crianças:
. ate 3 anos: maior intervalo entre as mamadas.
.de 3 a 5 anos: Jejum obrigatório de 4 horas.
.maiores de 5 anos: jejum obrigatório de 8 horas (igual a adulto).
TESTE PEZINHO AMPLIADO
Palavras Chaves
Fenilalanina (PKU) quantitativo
TSH neonatal
Hemoglobinopatias
Aminoacidos, cromatografia qualitativa
T4 neontal
17 OH Progesterona neonatal
Tripsina neonatal
Tempo de Jejum
- Intervalo máximo entre as mamadas.
TESTE PEZINHO BASICO
Palavras Chaves
TSH neonatal
Hemoglobinopatias
Aminoacidos, cromatografia qualitativa
Fenilalanina (PKU)
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre uma mamada e outra.
TESTE PEZINHO MASTER
Palavras Chaves
Fenilalanina (PKU) quantitativo
TSH neonatal
Hemoglobinopatias
Aminoacidos, cromatografia qualitativa
T4 neontal
17 OH Progesterona neonatal
Tripsina neonatal
Biotinidase neonatal, Galactose total (triagem neonatal), Toxoplasmose IgM neonatal, Rubeola IgM neo
Sifilis IgM neonatal, Citomegalovirus IgM neonatal, Trypanossoma cruzi neonatal
G6PD
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as mamadas.
TESTE PEZINHO PLUS
Palavras Chaves
Fenilalanina (PKU) quantitativo
TSH neonatal
Hemoglobinopatias
Aminoacidos, cromatografia qualitativa
T4 neontal
17 OH Progesterona neonatal
Tripsina neonatal
Biotinidase neonatal
Galactose total (triagem neonatal), Toxoplasmose IgM neonatal
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as mamadas.
TESTOSTERONA BIODISPONÍVEL
Comentários
Uma vez secretada, a testosterona e quase que inteiramente ligada as proteínas transportadoras. Assim, em homens e mulheres, a testosterona está presente na circulação periférica em três formas:
Livre, não ligada (correspondente a forma molecular livre).
Fracamente ligada a albumina e a globulina ligadora do cortisol.
Fortemente ligada as globulinas ligadoras dos hormônios sexuais (SHBG).
A testosterona livre é biologicamente ativa, e a testosterona fracamente ligada a albumina pode ser imediatamente ativada através de sua rápida dissociação da albumina. Entretanto, o pool da testosterona livre e a fracamente ligada é coletivamente chamada de testosterona "biologicamente disponível" ou " não ligada a SHBG".
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
TESTOSTERONA LIVRE
Palavras Chaves
Testo Livre
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
TESTOSTERONA
Comentários
Testosterona é o andrógeno mais abundante secretado pelas células de Leydig. Testosterona é tanto um hormônio quanto um pró-hormônio que pode ser convertido em um outro potente androgênio (dihidrotestosterona) e um hormônio estrogênio (estradiol). A conversão em DHT ocorre em tecidos contendo a 5 alfa-redutase, enquanto a conversão em estradiol ocorre em tecidos contendo a aromatase. A secreção da testosterona e primariamente dependente da estimulação das células Leydig pelo LH que, por sua vez, depende da estimulação da hipofise pelo hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina (GnRH). A testosterona faz parte do mecanismo clássico de feedback do LH sérico. Testosterona tem uma variação diurna com picos séricos máximos entre 04:00-08:00 e mínimos entre 16:00-20:00. A testosterona circula no plasma ligada a SHBG (65%) e albumina (30 a 32%). Aproximadamente 1 a 4% da testosterona no plasma esta livre.
Encontra-se aumentada na puberdade precoce (masculina), resistência androgênica, testotoxicose, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos ovários policísticos, tumores ovarianos, tumores adrenais. Sua concentração pode estar reduzida no atraso puberal (masculino), deficiência de gonadotropina, defeitos testiculares e doenças sistêmicas.
Palavras Chaves
Testo
Testosterona total
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
TGO (ASPARTATO AMINOTRANSFERASE)
Comentários
Utilizado juntamente com a TGP nas doenças hepáticas e musculares. TGO (AST) é também encontrada no músculo esquelético, rins, cérebro, pulmões, pâncreas, baço e leucócitos. Valores elevados ocorrem na ingestão alcoólica, cirrose, deficiência de piridoxina, hepatites virais, hemocromatoses, colescistite, colestase, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insufuciência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, nas esteatoses e hepatites não alcoólicas. Na hepatite alcoólica os valores de TGO são, em geral, inferiores a 250 U/L, sendo, entretanto, superiores as elevações da TGP. Várias drogas e hemólise da amostra podem causar aumento espúrio da TGO.
Palavras Chaves
TGO - Aminotransferases
Aspartato aminotransferase
AST
ASAT
SGOT
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
TGP (ALANINA AMINOTRANSFERASE)
Comentários
A transaminase TGP se localiza principalmente no fígado. A TGP é mais sensível que a TGO na detecção de injúria do hepatócito. Valores elevados são encontrados no etilismo, hepatites virais, hepatites não
alcoólicas, cirrose, colestase, hemocromatose, anemias hemolíticas, hipotireoidismo, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doenças musculoesqueléticas, doença de Wilson e na deficiência de
alfa-1-tripsina. Níveis de TGP são superiores a TGO nas hepatites e esteatoses não alcoólicas. Várias drogas e hemólise da amostra podem causar aumento espúrio da TGO.
Palavras Chaves
TGP
Alanina amino transferase
ALT
Aminotransferases
SGPT
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
TIREOGLOBULINA
Comentários
A Tireoglobulina é uma glicoproteína produzida pelas células tiroidianas, sendo o maior componente do colóide infrafolicular da glândula tireóide. Seus níveis séricos variam com o estado funcional da tireóide, estando elevados nos processos inflamatórios tireoidianos (tireoidites), carcinomas da tireóide (papilífero, folicular e misto), hipertireoidismo ou após palpação vigorosa da glândula. Ha também um aumento dos níveis séricos com o estímulo do TRH ou TSH.
A administração de hormônio tireoidiano diminui os níveis de tireoglobulina circulantes.
Sua avaliação é útil após cirurgia de câncer da tireóide, como marcador da recorrência ou persistência do mesmo após a tireidectomia total. A presença de anticorpos anti-tireoglobulina no soro pode afetar as determinações da tireoglobulina, causando, no nosso ensaio, a redução dos níveis verdadeiros. Na presença de anticorpos, a ausência de níveis de tireoglobulina mensuráveis não exclui a possibilidade de ter ocorrido uma recidiva.
Palavras Chaves
Tireoglobulina sérica
TG
TGB
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
TOPIRAMATO
Palavras Chaves
Topamax
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 8 horas ou conforme orientação médica.
TOXOCARA
Comentários
O Toxocara canis é um nematódeo, com ciclo semelhante ao Ascaris lumbricóides. Apresenta incidência de 3,6% no Brasil, e sua infecção pode ser assintomática ou manifestar-se com forma visceral (lavra migrans visceral) ou forma ocular. A forma visceral acomete principalmente crianças com febre, hepatomegaia, eosfinofilia, hipergamaglobulinemia. Na forma ocular há diminuição da acuidade visual, dor ocular e estrabismo, com exame fundoscópico podendo evidenciar uveíte, endoftalmite e catarata, sendo diagnostico diferencial de retinoblastoma. Muitos pacientes com formas oculares podem apresentar títulos baixos ou ausentes na sorologia. A sorologia apresenta sensibilidade de 78% para formas viscerais e 73% para forma ocular. Deve-se ressaltar que presença de anticorpos detectáveis não significa necessariamente infecção ativa. Reações falso-positivas podem ocorrer em indivíduos com ascaridíase, esquistossomose e filariose.
Palavras Chaves
Toxocara canis
Toxocariase
Larva migrans visceral
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
TOXOPLASMOSE
Comentários
A sorologia para Toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta doença.
Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa.
Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses. Podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM Não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita. Podem persistir por meses, até mais de 1 ano. Maior sensibilidade que IgM na infecção congênita. Teste de Hemaglutinação: útil para indicar prevalência, mas não para o diagnóstico de infecção neonatal ou quadro recente em gestante, devido à possibilidade de falsos-positivos. Detecta anticorpos mais tardiamente que a imunofluorescência e que os testes imunoenzimáticos. Imunoensaio enzimático IgA: detectada na infecção recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas. Não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois,utilidade no diagnóstico de Toxoplasmose congênita. Apresenta sensibilidade de 83,3% e especificidade de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os doze primeiro meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada. Imunoensaio enzimático IgM: trata-se de método totalmente automatizado, preciso, rápido e de alta reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 95%. Por tratar-se de método sensível, pode permanecer detectável até dois anos após a infecção aguda. Um único resultado positivo não pode ser considerado patognomônico de toxoplasmose recente. Conforme orientação norte-mericana do FDA, resultados positivos requerem confirmação por uma forma alternativa de ensaio, como ELFA, e coleta de nova amostra após 3 semanas. Imunoensaio enzimático IgG: esse método apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 96%. Independente do nível de anticorpos, não pode predizer se a infecção é recente ou tardia. Alto índice de positividade na população brasileira. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgM - captura: método automatizado, de grande reprodutibilidade, que elimina as interferências do fator reumatóide. Devido à sua alta sensibilidade, pode detectar níveis baixos de nticorpos por longos períodos após fase aguda (18 meses). Útil para confirmação de IgM positivo em outros ensaios. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98,6%. Em pacientes imunocomprometidos resultado negativo desse teste não exclui o diagnostico de toxoplasmose. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgG: títulos altos não predizem, de forma isolada, infecção recente. Apresenta sensibilidade de 98,1% e especificidade próxima a 100%. Teste de Avidez IgG (Imunoensaio enzimático): na fase aguda anticorpos IgG liga-se fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses) tem-se elevada avidez.
É indicado para mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre, que apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de anticorpos de alta avidez em pacientes com IgM positivo indica infecção adquirida há mais de 4 meses. Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa avidez por mais de 4 meses. Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo.
Palavras Chaves
Toxoplasmose Gondii
TOXOPLASMOSE - TESTE DE AVIDEZ IGG
Comentários
A sorologia para Toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta doença.
Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa.
Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses. Podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM Não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita. Podem persistir por meses, até mais de 1 ano. Maior sensibilidade que IgM na infecção congênita. Teste de Hemaglutinação: útil para indicar prevalência, mas não para o diagnóstico de infecção neonatal ou quadro recente em gestante, devido à possibilidade de falsos-positivos. Detecta anticorpos mais tardiamente que a imunofluorescência e que os testes imunoenzimáticos. Imunoensaio enzimático IgA: detectada na infecção recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas. Não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no diagnóstico de Toxoplasmose congênita. Apresenta sensibilidade de 83,3% e especificidade de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os doze primeiro meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada. Imunoensaio enzimático IgM: trata-se de método totalmente automatizado, preciso, rápido e de alta reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 95%. Por tratar-se de método sensível, pode permanecer detectável até dois anos após a infecção aguda. Um único resultado positivo não pode ser considerado patognomônico de toxoplasmose recente. Conforme orientação norte- americana do FDA, resultados positivos requerem confirmação por uma forma alternativa de ensaio, como ELFA, e coleta de nova amostra após 3 semanas. Imunoensaio enzimático IgG: esse método apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 96%. Independente do nível de anticorpos, não pode predizer se a infecção é recente ou tardia. Alto índice de positividade na população brasileira. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgM - captura: método automatizado, de grande reprodutibilidade, que elimina as interferências do fator reumatóide. Devido à sua alta sensibilidade, pode detectar níveis baixos de anticorpos por longos períodos após fase aguda (18 meses). Útil para confirmação de IgM positivo em outros ensaios. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98,6%. Em pacientes imunocomprometidos resultado negativo desse teste não exclui o diagnostico de toxoplasmose. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgG: títulos altos não predizem, de forma isolada, infecção recente. Apresenta sensibilidade de 98,1% e especificidade próxima a 100%. Teste de Avidez IgG (Imunoensaio enzimático): na fase aguda anticorpos IgG liga-se fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses) tem-se elevada avidez.
É indicado para mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre, que apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de anticorpos de alta avidez em pacientes com IgM positivo indica infecção adquirida há mais de 4 meses. Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa avidez por mais de 4 meses. Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo.
Palavras Chaves
Toxoplasma Gondii
Toxoplasma de alta afinidade
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
TOXOPLASMOSE (HEMOAGLUTINACAO)
Comentários
A sorologia para Toxoplasmose é o método mais utilizado no diagnóstico desta doença.
Entretanto, não existe nenhum teste, que de forma única, suporte ou afaste o diagnóstico de infecção recente ou tardia. Assim, a análise do resultado deve ser cautelosa.
Anticorpos IgG surgem em 1 a 2 semanas com pico em 1 a 2 meses; caem variavelmente podendo persistir por toda vida. Valores elevados com IgM negativo não significam maior probabilidade de infecção recente. Anticorpos IgM surgem em 5 dias, diminuindo em poucas semanas ou meses. Podem persistir por até 18 meses, não significando necessariamente infecção recente. Um resultado de IgM negativo ou positivo na gravidez não diagnostica ou afasta infecção aguda, sendo necessário complementação diagnóstica. O IgM Não ultrapassa a placenta, sendo útil no diagnóstico da infecção congênita em recém-nascido. Anticorpos IgA são detectados em infecções agudas e na doença congênita. Podem persistir por meses, até mais de 1 ano. Maior sensibilidade que IgM na infecção congênita. Teste de Hemaglutinação: útil para indicar prevalência, mas não para o diagnóstico de infecção neonatal ou quadro recente em gestante, devido à possibilidade de falsos-positivos. Detecta anticorpos mais tardiamente que a imunofluorescência e que os testes imunoenzimáticos. Imunoensaio enzimático IgA: detectada na infecção recente, permanecendo elevada por, no mínimo, 26 semanas. Não atravessa a placenta e não é absorvida pelo leite materno, tendo, pois, utilidade no diagnóstico de Toxoplasmose congênita. Apresenta sensibilidade de 83,3% e especificidade de 94% em crianças com toxoplasmose congênita durante os doze primeiro meses de vida. No primeiro mês de vida, a combinação de IgA e IgM melhora o desempenho dos ensaios em relação aos mesmos de forma isolada. Imunoensaio enzimático IgM: trata-se de método totalmente automatizado, preciso, rápido e de alta reprodutibilidade. Apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 95%. Por tratar-se de método sensível, pode permanecer detectável até dois anos após a infecção aguda. Um único resultado positivo não pode ser considerado patognomônico de toxoplasmose recente. Conforme orientação norte- americana do FDA, resultados positivos requerem confirmação por uma forma alternativa de ensaio, como ELFA, e coleta de nova amostra após 3 semanas. Imunoensaio enzimático IgG: esse método apresenta especificidade de 98% e sensibilidade de 96%. Independente do nível de anticorpos, não pode predizer se a infecção é recente ou tardia. Alto índice de positividade na população brasileira. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgM - captura: método automatizado, de grande reprodutibilidade, que elimina as interferências do fator reumatóide. Devido à sua alta sensibilidade, pode detectar níveis baixos de anticorpos por longos períodos após fase aguda (18 meses). Útil para confirmação de IgM positivo em outros ensaios. Apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98,6%. Em pacientes imunocomprometidos resultado negativo desse teste não exclui o diagnostico de toxoplasmose. Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA) IgG: títulos altos não predizem, de forma isolada, infecção recente. Apresenta sensibilidade de 98,1% e especificidade próxima a 100%. Teste de Avidez IgG (Imunoensaio enzimático): na fase aguda anticorpos IgG liga-se fracamente ao antígeno (baixa avidez). Na fase crônica (> 4 meses) tem-se elevada avidez.
É indicado para mulheres grávidas, principalmente no primeiro trimestre, que apresentam IgG e IgM positivos. A detecção de anticorpos de alta avidez em pacientes com IgM positivo indica infecção adquirida há mais de 4 meses. Tratamento anti-parasitário pode manter a baixa avidez por mais de 4 meses. Estudo em amostra brasileira evidenciou ser o teste de IgG avidez o melhor marcador de infecção aguda em pacientes com IgM positivo.
Palavras ChavesHemoaglutinacao passiva para Toxoplasmose
Toxoplasmose HAI
Toxoplasmose Gondii
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
TOXOPLASMOSE NEONATAL
Comentários
Triagem neonatal de infecção congênita pelo Toxoplasma gondii no teste do pezinho. A transmissão transplacentária ocorre na infecção materna recente. Em mães com infecção aguda não tratada, infecção congênita ocorre na seguinte probabilidade: 1º trimestre , de 10 a 25%; 2º trimestre , de 30 a 54%; 3º trimestre , de 60 a 65%. A infecção transplacentária no início da gestação é mais grave. Apresenta incidência de 1:3.000 nascidos. Caso a triagem da toxoplasmose seja positiva, deve ser complementada pelos métodos sorológicos tradicionais, IgA e IgM no soro.
Palavras Chaves
Teste do pezinho
Toxoplasmose Gondii
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as mamadas
TRAB - (ANTICORPO ANTI INIBIDOR DE TSH)
Comentários
O TRAB é um anticorpo anti-receptor de TSH e a sua presença em concentrações significativas no soro indica doença autoimune em atividade (doença de Graves).
É útil no diagnóstico de hipertireoidismo e na avaliação de recidiva da doença de Graves, uma vez que seus níveis diminuem com o uso de drogas antitireoidianas. Assim, ausência de TRAB após tratamento para hipertireoidismo, diminui a tendência de recidiva da doença.
Estes anticorpos podem estar presentes também, em alguns casos de tireoidite de Hashimoto, tireoidite subaguda, tireoidite silenciosa, e em récem-nascidos de mães portadoras de doenças de Graves, devido a transferência feto-placentária destes anticorpos.
Palavras Chaves
TSI; TBII; TSAB; LATS; TRAB; AIT
Anticorpo inibidor do TSH
TSH, Anticorpo anti receptor
Anti-receptor de TSH
Anticorpo estimulador da tireóide
Tempo de Jejum
Jejum mínimo de 4 horas.
TRANSFERRINA
Comentários
É a principal proteína de transporte do ferro, sendo sintetizada no fígado e migrando para região beta na eletroforese. Útil para diagnóstico e manejo de anemias. Essa aumenta nos casos de deficiência e diminui nos casos de inflamações crônicas, neoplasias e hemocromatose. Atualmente, imunoensaios podem determinar diretamente a transferrina, havendo boa correlação entre os níveis de transferrina e a capacidade total de combinação do ferro. A transferrina apresenta um polimorfismo genético importante. Sua síntese é inversamente proporcional à quantidade de ferro sérico. Valores elevados são encontrados nas anemias ferroprivas, hemorragias agudas, no uso de estrógeno e gravidez (elevação de 30 a 50%). Deve-se lembrar que a transferrina é uma beta- 1-globulina, sendo um marcador negativo de fase aguda, reduzindo em processos inflamatórios e infecciosos agudos. Hipoproteinemia também pode causar níveis baixos de transferrina.
Palavras Chaves
Siderofilina
TRF
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
TRICICLICOS ANTIDEPRESSIVOS
Comentários
A amitriptilina (Tryptanol, Limbitrol), clomipramina (Anafranil), imipramina (tofranil) e nortriptilina (Pamelor) são drogas amplamente usadas como antidepressivos. Suas dosagens são úteis na monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade, uma vez que apresentam janela terapêutica estreita. Níveis são estáveis após 2 a 3 semanas de uso das drogas. Pico plasmático ocorre 4 a 8 horas após absorção. Coleta deve ser realizada 12 horas após ultima dose.
Amitriptilina possui meia-vida de 20 a 40 horas. Imipramina possui meia-vida de 5 a 24 horas. A desipramina é um metabólito da imipramina cuja meia-vida é maior, 20 a 90 horas. A nortriptilina, principal metabólito da amitriptilina, possui meia-vida de 20 a 60 horas. Níveis dessas drogas maiores que 500 ng/mL são considerados tóxicos. Níveis elevados podem advir de interações medicamentosas: hidrocortisona, neurolépticos, cimetidina e anticoncepcional oral.
Níveis podem ser diminuidos pelo uso de barbituricos e tabaco.
Indivíduos negros tendem a ter níveis mais elevados da droga. Níveis plasmáticos terapêuticos podem não se correlacionar com a efetivadade do tratamento.
- Importante: A dosagem de Antidepressivos Tricíclicos não é específica para um medicamento e sim para uma classe. Ela é realizada através da detecção de uma estrutura química comum às drogas dessa classe. Em função disso, o resultado obtido deve ser correlacionado com o medicamento em uso e caso o paciente utilize mais de um Antidepressivo Tricíclico, o resultado liberado expressará a dosagem total e não a de cada uma das drogas isoladamente.
Palavras Chaves
Imipramine, Tofranil, Clomipramina, Amytril, Anafranil, Butriptilina,
Nortriptilina, Pamelor
Amitriptilina, Limbitrol, Tryptanol, Tryptil, Desipramina, Imipramina,
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas (alimentar).
TRICLOROCOMPOSTOS TOTAIS
Comentários
Os três hidrocarbonetos alifáticos clorados contemplados pela NR-7 atual (tetracloroetileno, tricloroetano, tricloroetileno) são absorvidos tanto por via respiratória quanto pela pele integra.
O tricloroetano (TCE) e o ácido tricloroacético (TCA) são os principais metabólitos encontrados no sangue e na urina, sendo que a proporção entre as partes eliminadas varia de uma substância para outra. O processo de eliminação dos hidrocarbonetos alifáticos clorados é relativamente lento, podendo ocorrer certo acúmulo destes e de seus metabólitos em caso de exposição frequente.
Os efeitos locais devido à exposição ao agente químico são: dermatites, severa irritação nos olhos e trato respiratório superior.
Os efeitos sistêmicos são depressão do SNC, problemas hepáticos, fibrilação ventricular, arritmias cardíacas, problemas renais e morte anestésica. A exposição excessiva pode acarretar narcose, cefaléia, sonolência, vômitos, náuseas e diarréia.
O tricloroetano está presente principalmente nas atividades de lavagem a seco, removedor de manchas, propelentes, limpeza de máquinas. O tricloroetileno em operações de fosfatização, solventes, desengraxantes e lavagem a seco.
Palavras Chaves
TCT
Tricloroetano
Tricloroetano (TRI)
TCE
Metilclorofórmio
Interferentes
O consumo de álcool pode reduzir a excreção urinária destes produtos devido a inibição da biotransformação.
TRIGLICERIDES
Comentários
Os triglicérides são produzidos no fígado utilizando glicerol e outros ácidos graxos. São transportados no sangue por VLDL e LDL. Os triglicérides em conjunto com colesterol são úteis na avaliação do risco cárdiaco. Níveis elevados são encontrados na síndrome nefrótica, na ingestão elevada de álccol, induzido por drogas (estrogênios, contraceptivos orais, prednisona, etc) no hipotireoidismo, diabetes e gravidez. Os níveis baixos estão relacionados a ma absorção, má nutrição e hipertireoidismo.
Palavras Chaves
Trigliceridemia
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório igual ou superior a 12 horas com prazo máximo de 16 horas ou conforme orientação médica. Coletas com jejum inferior a 9 horas, somente sob termo de anuência.
Atenção: Para pedidos com glicemia, o jejum máximo é de 14 horas.
TROPONINA T
Comentários
A troponina T é um marcador de lesão da musculatura cardíaca, sendo útil no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. Sua presença denota necrose do tecido miocárdio. É detectável em 2 a 3 horas após a lesão miocárdica, permanecendo elevado por até 14 dias. Após 8 horas, a sensibilidade é próxima de 100%. Pode estar aumentada em pacientes com lesão músculo-esquelética, distrofia miotônica e insuficiência renal crônica.
Palavras Chaves
cTnT
Marcador Cardiaco
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
TSH
Comentários
O hormônio Tireoestimulante (TSH) é uma glicoproteína secretado pela adenohipófise, tendo com o principal efeito o de estimular a tireoíde a liberar T3 e T4. A secreção e os níveis séricos de TSH são controlados pelos níveis de T3 e T4 e pelo TRH hipotálamico.
A dosagem de TSH é importante no diagnóstico do hipotireoidismo primário, sendo o primeiro hormônio a se alterar nessa condição.
Esta aumentado principalmente no Hipotiroidismo primário, Tireoidite de Hashimoto, Tireoidite sub-aguda e na secreção inapropriada de TSH (tumores hipofisários produtores de TSH).
Está diminuído principalmente no Hipertireoidismo primário, Hipotireoidismo secundário, terciário e nas Síndromes de Hipertireoidismo sub-clínico.
Palavras Chaves
Hormônio tireoestimulante ,Tirotropina
Hormônio tireotrófico
Hormônio estimulador da tireóide
Hormônio tireóide estimulante
TSH 3ª (terceira) geração
Tireotrofina
Tireotropina
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
TSH NEONATAL
Comentários
Utilizado na triagem do hipotireoidismo congênito (HC) no teste do pezinho. Os valores normais de TSH neonatal são menores que 10 microUI/mL. Aceita-se como normais valores ate 40 microUI/mL com queda rápida em 10 dias. Valores entre 40 a 100 microUI/mL também podem decorrer de outras condições: anóxia perinatal, icterícia, pré-termo, síndrome do desconforto respiratório, doença hipertensiva materna e descolamento prematuro de placenta. Nestes casos os valores também se normalizam em 10 dias. Elevações persistentes são características de hipotireoidismo.
Palavras Chaves
Teste do pezinho
Tempo de Jejum
Máximo intervalo entre as mamadas.
Comentários
Ureaplasmas são membros da família Mycoplasmatacea, e possuem duas espécies: U. parvum e U. urealyticum, os menores organismos de vida livre conhecidos. A principal síndrome associada a infecção por Ureaplasma é a uretrite não-gonocócica (UNG). A maioria dos casos de UNG é causada pela C. trachomatis, sendo o U. urealyticum responsável por 20 a 30% dos casos restantes. Em mulheres, pode levar a complicações como salpingite, endometrite e corioamnionite. Prostatite e epididimite tem sido associadas a este agente em homens. Está associado com inflamação, parto prematuro, septicemia,
meningite e pneumonia no recém-nascido. Em pacientes imunocomprometidos, U.urealyticum tem sido associado com artrite, osteomielite, pericardite e doença pulmonar progressiva.
Palavras Chaves
Ureaplasma urealyticum
Interferentes
Uso de antibióticos e medicações tópicas.
UREIA
Comentários
É a principal fonte de excreção do nitrogênio. Produto do metabolismo hepático das proteínas, e excretada nos rins. Desta forma, a uréia e diretamente relacionada a função metabólica hepática e excretória renal. Sua concentração pode variar com a dieta, hidratação e função renal.
Palavras Chaves
Azotemia
Uremia
Nitrogênio ureíco
Blood urea nitrogen (BUN)
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas ou conforme orientação médica.
URINA ROTINA
Comentários
O exame de urina rotina é muito importante para avaliações da função renal e afecções do trato urinário, podendo auxiliar no diagnóstico e avaliação da eficácia do tratamento. O exame compreende três etapas:
caracteres gerais (propriedades físicas); pesquisa de elementos anormais (pesquisa química); sedimentoscopia (exame microscópico da urina).
Palavras Chaves
Uroanálise
Urina Tipo 1
EAS
Sumário de Urina
ECU (exame comum de urina)
Pesquisa de elementos anormais na urina, pesquisa de cilindros na urina,
Pesquisa de cristais na urina
Pesquisa de proteínas na urina
Pesquisa de cetonas na urina
Pesquisa de bilirrubinas na urina, Pesquisa de glicose na urina, glicosúria
Interferentes
Ácido Homogentísico, Antibióticos, Aspirina, ácido ascórbico (Vitamina C), cloropromazina, metabólitos da fenazopiridina, levodopa, ácido p-aminobenzóico, indol e sulfixazolo, p-aminobenzóico, AZO,
riboflavina, fenazopirdina. Nos casos de uso destes medicamentos a interrupção do tratamento para a realização do exame somente poderá ser feita com o consentimento do médico, caso contrário apenas relatar o uso.
Contaminação do frasco.
Contaminação vaginal durante a coleta.
UROCULTURA
Comentários
Aplica-se no diagnóstico de infecções microbianas no trato urinário, identificação dos
microorganismos e teste de sensibilidade aos antibióticos.
Palavras Chaves
Urocultura
Cultura de Urina
Comentários
Uso: avaliação do grau de exposição ao vanádio.
A toxicidade pelo vanádio em humanos está quase sempre associada a processos industriais. Os efeitos da toxicidade pelo vanádio incluem irritação das mucosas dos olhos, nariz, garganta e trato respiratório.
VASOPRESSINA - HORMONIO ANTIDIURETICO
Comentários
Uso: diagnóstico diferencial de diabetes insipidus. A vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético (ADH), possui duas funções fisiológicas importantes. Ela possui efeitos vasopressores (mediados pela contração dos músculos lisos arteriais) e antidiuréticos (mediados pela promoção da reabsorção renal de água pelos ductos coletores corticais). Valores aumentados: porfiria intermitente aguda, síndrome de Guillain Barré, tumor cerebral (primário ou metastático), pneumonia, tuberculose pulmonar, meningite tuberculosa, diabetes insipidus nefrogênica. Valores diminuídos: polidipsia psicogênica, síndrome nefrótica, diabetes insipidus central. Interferentes: fenotiazinas +, alopurinol +, barbituratos +, carbolitium -, fenitoína -.
Palavras Chaves
ADH
HAD
Arginina Vasopressina
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
VELOCARDIOFACIAL
Comentários
A síndrome velocardiofacial pode incluir cardiopatia congênita, glândulas paratireoides e aplasia tímica ou hipoplasia, fenda palatina e fácies dismórfica peculiar. As más-formações cardíacas incluem interrupções do arco aórtico, truncus arteriosus ou tetralogia de Fallot, mas são observadas também outras cardiopatias associadas. A doença normalmente leva a um retardo psicomotor leve, com um risco de 50 % de retardo mental. A doença deve-se a uma microdeleção no cromossomo 22 (22q11.2).
O estudo de deleções da região 22q11.2 inclui também a síndrome de DiGeorge (DGS) e Shprintzen-se com velocardiofacial.
Palavras Chaves
Estudo molecular da síndrome velocardiofacial (deleção das regiões 22q11.2 gene TBX1)
Velocardiofacial, sindrome (DEL22q11.2 - TBX1) MLPA
VDRL
Comentários
Na sífilis primaria os teste VDRL e FTA-ABS (imunofluorescência indireta) positivam-se depois do cancro duro, com sensibilidade de 85%. Na sífilis secundária a sensibilidade da sorologia é de 99%. Na sífilis terciária, VDRL tem sensibilidade de 70% e FTA-ABS de 98%.
VDRL: teste não treponêmico, utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sifilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falso-negativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral ate 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados. Na avaliação do tratamento observa-se que na sífilis primária e secundaria, os títulos caem cerca de quatro vezes em três meses e oito vezes em seis meses, negativando-se em um a dois anos. A persistência de títulos elevados ou a não redução em quatro vezes dos títulos, após um ano de tratamento, pode indicar novo tratamento. Resultados positivos de VDRL no liquor são encontrados em 50% a 60% dos casos de neurosífilis, com especificidade em torno de 99%.
Após tratamento, títulos caem entre três e seis meses, podendo demorar anos para negativarem. Linfocitose e aumento das proteínas são evidências de neurosífilis ativa.
Testes treponêmicos: os testes de imunofluorescência (FTA-ABS) apresentam especificidade entre 96 e 99%. Menos de 1% dos indivíduos saudáveis tem FTA-ABS positivo, porém falso-positivos podem ocorrer em doenças auto-imunes, gravidez, hanseníase, malaria, mononucleose, leptospirose e infecções por outros treponemas. O imunoensaio enzimático tem estreita correlação com os resultados do FTA-ABS, apresentando como vantagem maior reprodutibilidade.
Palavras Chaves
VDRL
Sorologia para Sifilis
RPR
Wasserman
Treponema
Sorologia para Lues
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
VITAMINA A
Comentários
A expressão vitamina A refere-se aos retinóides que tem atividade biológica do retinol. A Vitamina A encontrada em produtos de origem animal, é lipossolúvel e tem duas formas: o retinol (Vitamina A1) e a
3-dehidro-retinol (Vitamina A2). Concentrações em crianças são menores que em adultos. Níveis baixos são encontrados na deficiência dietética da vitamina, insuficiência pancreática exócrina, má absorção
intestinal, parasitoses, sindrome nefrótica, infecções e etilismo.
Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, etilismo, uso de estrogênios e anticoncepcionais.
Palavras Chaves
Retinol
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Interferentes
Aumentando: alcoól (uso moderado) e contraceptivos orais.
Diminuindo: Alopurinol, Colestiramina, Alcóol (uso crônico), Óleos minerais e Neomicina.
VITAMINA B1
Comentários
Vitamina integrante do complexo B, a Tiamina tem um papel-chave no funcionamento do sistema nervoso, na produção de energia ,e ainda, auxiliar na atitude e no status mental.
As principais fontes de Tiamina são cereais, grãos, carnes (especialmente de porco), vegetais e laticínios. A absorção da Tiamina ocorre no duodeno proximal e jejuno na presença de meio ácido. É metabolizada no fígado e a excreção é renal.Se ingerida em excesso e a capacidade de absorção for ultrapassada, a liberação da vitamina B1 é feita pelas fezes.
A monitoração da vitamina B1 pode ser usada para diagnosticar Beribéri. A deficiência de Tiamina pode ser resultados de neoplasias, diabetes, doenças crônicas, diarréia prolongadas, alcoolismo. A classificação da deficiência de Tiamina é tida como erro de metabolismo adquirido, que causa disfunção no ciclo de Krebs, conseqüentemente há depleção de ATP e vasodilatação com aumento da liberação de adenosina. A depleção total da Tiamina corporal ocorre em aproximadamente três semanas sem suplementação.
Palavras Chaves
TIAMINA
B1
B 1
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
VITAMINA B12
Comentários
A Vitamina B12 tem papel importante na hematopoiese, na função neural, no metabolismo do ácido fólico e na síntese adequada de DNA.
Apresenta-se diminuída, na produção deficiente de fator intrínseco (determinada pela atrofia da mucosa gástrica, resultando em anemia perniciosa), nas síndromes de má absorção (por ressecção do intestino
delgado, doença celíaca, espru tropical e cirurgia bariátrica), no alcoolismo, na deficiência de ferro e folato, no uso de medicamentos que podem levar a diminuição da absorção (metotrexato, pirimetamina,
trimetropin, fenitoina, barbituricos, contraceptivos orais, colchicina, metformina, etc) e nas dietas vegetarianas estritas.
Condições associadas a níveis aumentados de vitamina B12 incluem o tratamento de reposição, leucemia granulocítica crônica, insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, obesidade, doença pulmonar obstrutiva crônica e hepatopatias.
Palavras Chaves
B12
Cianocobalamina
Tempo de Jejum
Jejum desejável de 4 horas.
Interferentes
Alguns medicamentos inclusive anticoncepcional oral, vitaminas (comprimidos ou injetáveis).
Pacientes vegetarianos estrito (não ingerem produtos animais: carne, peixes, leite e ovos)
Paciente que realizaram cirurgia intestinal ou de estômago.
Doença inflamatória intestinal (Doença de Chron ou Retocolite).
Gravidez ou amamentação.
VITAMINA B2
Comentários
O teste é útil na caracterização dos estados de deficiência da vitamina B2 ou riboflavina, que pode ocorrer em condições como alcoolismo, infecções, neoplasias, Kwashiorkor, gravidez e lactação. A deficiência de riboflavina causa quadro clínico caracterizado por queilite, glossite, dermatite e anemia megaloblástica. Além disso, parece também estar associada a uma maior ocorrência de neuropatias compressivas, como as síndromes do túnel do carpo ou do túnel do tarso.
Palavras Chaves
Riboflavina
Vitamina B2 FAD
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
VITAMINA B3
Palavras Chaves
Niacina
Niacinamida
Nicotinamida
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
VITAMINA B6
Comentários
A Vitamina B6 envolve um grupo de compostos metabolicamente intermutáveis, o piridoxol (o álcool), o piridoxal (o aldeído) e a piridoxamina (a amina). Solúvel em água, termoestável em pH ácido, instável à luz, o Piridoxal 5 fosfato (PLP) atua na formação do ácido alfa aminolevulínico, percursor do grupo heme da hemoglobina .
Os principais antagonistas que intereferem na disponibilidade de vitamina B6, são: o Desoxipiridoxina, a Isoniasida, a Hidralazina, o Cicloserina, e a Penicilamina. As deficiências devido aos antagonistas podem acarretar: fraco crescimento, convulsões, lesões na pele, queda na produção de anticorpos, vômito, cálculos renais. A deficiência marginal de vitamina B6 ocorre entre os grupos: gestantes e lactantes, mulheres que tomam contraceptivos orais com alto teor de estrogénio, alcoólicos crônicos. A deficiência franca de Vitamina B6 pode causar anemia hipocrômica e perda da capacidade de conversão do triptofano em ácido nicotínico.
Palavras Chaves
Piridoxal 5 fosfato
Piridoxina
PLP
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
VITAMINA B8
Palavras Chaves
Biotina Vitamina H Vitamina B7
Vitamina B8
vitamina b 8
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
VITAMINA C
Comentários
A vitamina C é utilizada no tratamento da deficiência do ácido ascórbico, no controle da metemoglobinemia idiopática e como antioxidante tem sido associada à proteção contra formação de cataratas e a degeneração macular relacionadas com a idade. Uma deficiência na ingestão da vitamina C pode provocar escorbuto e megadoses desta vitamina podem levar à formação de cálculos renais, resultantes da excreção excessiva de oxalato e o escorbuto de rebote.
Palavras Chaves
Ácido ascórbico
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
VITAMINA D3
Comentários
A 25-OH - Vitamina D é a medida de preferência para se avaliar o status nutricional de vitamina D. Valores diminuídos estão associados com insuficiência dietética de vitamina D, doença hepática, má absorção, exposição ao sol inadequada e síndrome nefrótica. Valores aumentados são associados à intoxicação por vitamina D. Pode apresentar-se em baixas concentrações (dentro do valor de referência) nos quadros de obesidade, sarcoidose, calcinose tumoral hiperfosfatêmica, tuberculose, hiperparatireoidismo primário e no raquitismo tipo II vitamina-D dependente. A 25 OH Vitamina D2 é metabolizada de maneira equivalente à 25 OH Vitamina D3 nos seres humanos. É menos potente e em algumas partes do mundo é a única forma licenciada para suplementação.
Palavras Chaves
25-Hidroxicolecalciferol
Calcidiol
Vitamina D3
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas para adultos.
Intervalo máximo entre as mamadas para lactentes.
VITAMINA E
Comentários
É uma vitamina lipossolúvel e com função antioxidante, prevenindo danos nas membranas celulares por radicais livres. A sua forma mais ativa é o alfa-tocoferol. Sua dosagem é útil na investigação da sua deficiência (quadro neurodegenerativo, anemia hemolítica e alteração visual). Níveis baixos podem ser determinados por má absorção (pancreatite, fibrose cística, atresia de vias biliares, ressecção intestinal), prematuridade, etilismo, cirrose, uso de anticonvulsivante, colestiramina, óleos minerais e contraceptivos orais.
Palavras Chaves
Tocoferol
Alfa tocoferol
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório 8 horas.
Interferentes
Diminuindo: Anti-convulsivantes, etanol, colestiramina, óleos minerais e contraceptivos orais.
VITAMINA K
Comentários
Teste indicado para investigação de deficiência de vitamina K. Sendo uma vitamina lipossolúvel, sua absorção depende da emulsificação das gorduras no trato digestivo. Várias situações podem ser acompanhadas de deficiência de vitamina K, tais como má absorção intestinal de gorduras, bloqueio do fluxo biliar, vigência de antibioticoterapia e período neo-natal.
Palavras Chaves
Vitamina K1
Tempo de Jejum
Adultos:
Jejum obrigatório de 12 horas.
Crianças:
Até 1 ano de idade, jejum mínimo necessário de 3 horas.
De 1 a 5 anos de idade, jejum mínimo necessário de 6 horas.
Acima de 5 anos de idade, jejum igual ao de adulto.
Comentários
O teste de Waaler Rose que consiste da aglutinação de hemácias de carneiro foi por anos o método para pesquisa do fator reumatóide (FR).
Entretanto, apresenta desvantagens devido à subjetividade de sua leitura e baixa reprodutividade, sendo substituído por métodos mais modernos para detecção do FR, com a nefelometria. Deve-se, pois, preferir a determinação do FR por nefelometria.
Palavras Chaves
Fator reumatoide, Hemoaglutinacao
Fator reumatoide, Pesquisa
Quantitativo
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Intervalo entre mamadas para lactentes.
Critérios de Rejeição
Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Contaminação microbiana.
Comentários
A vitamina D3 é empregada no tratamento do raquitismo e da osteomalácia metabólicos, em especial na vigência de insuficiência renal crônica e no tratamento dohipoparatireoidismo. Quantidades excessivas de vitamina D3 causam distúrbios clínicos nometabolismo do cálcio.
Palavras Chaves
Calcitriol
1,25-Dihidroxicolicalciferol
Vitamina D3
Tempo de Jejum
- Jejum obrigatório de 8 horas para adultos.
- Intervalo máximo entre as mamadas para lactentes.
Comentários
Fornece uma estimativa da produção do cortisol. A excreção urinária de 17-OH reflete os metabólitos do cortisol. Algumas drogas podem interferir no resultado: espironolactona, clordiazepóxido, fenobarbital e fenitoina. É utilizado como teste de triagem de hipercorticolismo. Pode ser realizado após supressão com dexametasona, a critério médico. Níveis urinários elevados também ocorrem no hipertireoidismo. Algumas situações clínicas (hipotireoidismo, jejum prolongado, insuficiências renal e hepática) podem acarretar concentrações urinárias baixas.
Palavras Chaves
17 Hidroxi cetogênicos
17-OH
17 OH Corticosteróides
17 Hidroxi corticosteróides
17OH
Interferentes
Uso de alguns medicamentos como: espironolactona, clordiazepóxido,fenobarbital e fenitoina.
O uso de amostras de urinas turvas dificulta a hidrólise da mesma podendo ocasionar um resultado falsamente elevado.
Valores acima de 25mg/L de 17OH tornam a solução de leitura turva e não é possível proceder a leitura da mesma espectrofotometricamente.
Obs.: Como referência a dosagem de Deidroepiandrosterona por radioimunoensaio pode ser utilizada quando houver necessidade de confirmação dos resultado.
17 CETOSTEROIDES NEUTROS TOTAIS
Comentários
São derivados dos andrógenos, sendo os catabólitos urinários do DHEA, SDHEA, androstenediona, androstenediol, androsterona, mas não da testosterona. No homem, cerca de 75% dos 17-KS provém da adrenal, tendo o restante origem testicular. Nas mulheres, se originam principalmente na adrenal. Pode ser realizado após supressão com dexametasona, a critério médico. A importncia clínica desse teste foi superada pelas demais determinações da função adrenal.
Valores elevados são encontrados na hiperplasia adrenal congênita,síndrome dos ovários policísticos, tumores de testículo, tumores da supra-renal, doença de Cushing, tumores hipofisários, administração de ACTH e no uso de corticóides.
Palavras Chaves
17-KS 17 KS 17 KGS 17KS
Interferentes
O uso de amostra de urina turva dificulta a hidrólise da mesma podendo ocasionar um resultado falsamente elevado. Valores acima de 45mg/L de 17KS tornam a solução de leitura turva e não é possível proceder a leitura da mesma espectrofotometricamente.
Obs.: Utilizar como referência a dosagem de Deidroepiandrosterona por radioimunoensaio quando houver necessidade de confirmação dos resultados.
17 HIDROXI-PREGNENOLONA
Comentários
17-alfa-hidroxipregnenolona é formada pela hidroxilação da pregnenolona. A maior parte da pregnenolona circulante é de origem do córtex adrenal e seus níveis apresentam modesto aumento após a administração de ACTH. Este ensaio é primariamente útil no diagnóstico da hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 3 beta-OH-esteróide desidrogenase. É também útil para sugerir a presença de um tumor virilizante adrenal. Níveis moderadamente aumentados são observados na Síndrome de Cushing ACTH-dependente.
Palavras Chaves
Delta 5 17 OH Pregnenolona
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
Critérios de Rejeição
Hemólise acentuada.
Lipemia acentuada.
Fibrina.
Coágulo.
17 ALFA OH PROGESTERONA
Comentários
A 17-OH-Progesterona é um esteróide produzido pelas gônadas e pelas supra-renais, sendo precursor da síntese do cortisol. É o principal marcador da deficiência da 21-hidroxilase, causa da forma mais comum de hiperplasia congênita da supra-renal. Ao nascimento, os valores encontram-se elevados, normalizando-se rapidamente na primeira semana de vida. Tem-se valorizado muito a dosagem da 17- OH-Progesterona (17OHP) na avaliação de certas formas de hirsutismo, causadas pela hiperplasia da supra-renal de inicio tardio. A 17OHP encontra-se elevada também na deficiência da 11-beta-Hidroxilase, porém em menor intensidade.
Fonte do valor de referência para crianças: Horm Res Paediatr 2014;81:118-125.
Palavras Chaves
17 PG
17 OH Progesterona
17 Hidroxi progesterona
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
Critérios de Rejeição
Amostra com hemólise acentuada.
Amostra com lipemia acentuada.
Amostra com fibrina.
Amostra coagulada.
17 OH PROGESTERONA NEONATAL
Comentários
Usada para triagem da Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) no Teste do Pezinho. A HAC apresenta um amplo espectro de incidência variando com o deficit enzimático específico. Cerca de 90 a 95% dos casos de HAC são devidos à deficiência da enzima 21-hidroxilase (21-OH), o que acarreta níveis elevados de 17 alfa-hidroxiprogesterona (17-OHP).
Incidência no Brasil: 1:7500 nascidos vivos. O objetivo primordial da triagem é a detecção da forma clássica perdedora de sal. A possibilidade de encontrarmos valores falso-positivos ocorre principalmente em prematuros, recém-nascidos com baixo peso ao nascer e em crianças com doenças intercorrentes. A qualidade da coleta pode interferir nos resultados. A possibilidade de falso-negativo deve sempre ser considerada devido ao espectro clinico-laboratorial da HAC, sendo mais frequente em amostras colhidas nas primeiras 24 horas de vida. A Academia Americana de Pediatria sugere que o teste deva ser coletado até o 7º dia de vida da criança. Para os valores de referência atualmente utilizados, a sensibilidade desse teste é próxima a 100% com a especificidade maior que 99%.
Palavras Chaves
17 PG Neo natal
17 OH Progesterona Neo-natal
17 Hidroxi Progesterona Neo natal
17 OHP
Teste do pezinho
Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC)
Tempo de Jejum
Intervalo máximo entre as mamadas.
Critérios de Rejeição
Amostra colhida 90 dias após o nascimento.
Amostra sem descrição da idade.
Amostra colhida sobre o lacre de proteção do papel filtro.
Amostra em que o sangue não tenha sido absorvido até que se deixe embebido o outro lado do papel filtro
Amostra sobreposta, de forma a torná-la excessivamente saturada.
Amostra diluída, ou com papel filtro molhado.
2,5 - HEXANODIONA URINÁRIA
Comentários
O n-Hexano é um hidrocarboneto amplamente utilizado em diversos processos industriais como solvente orgânico na preparação de tintas, colas, extração de óleos vegetais, bem como diluente na produção de plásticos e borrachas, dentre outras aplicações.
Após o processo de biotransformação, o principal produto excretado na urina de indivíduos expostos ocupacionalmente ao n-hexano, é a 2,5 hexanodiona. O n-hexano é prontamente absorvido por qualquer via, porém a intoxicação comumente ocorre pela inalação de seus vapores nas exposições ocupacionais ou quando é usado como droga de abuso. Pode produzir neuropatia periférica, e nas intoxicações graves: fraqueza, perda de peso, anorexia e câimbras nas extremidades dos músculos inferiores.
Palavras Chaves
Acetonylacetone
N-Hexano
Hexano
Interferntes
A exposição simultânea ao tolueno inibe consideravelmente a excreção urinária da 2,5Hexanodiona.
21 HIDROXILASE ALFA
Comentários
Para investigação da auto-imunidade da glândula adrenal existem duas possibilidades metodológicas. A primeira é a imunofluorescência indireta, realizada em lâminas de tecido adrenal. A segunda é realizada através de radioprecipitação com a enzima 21- hidroxilase marcada, tendo em vista a descoberta de que a 21- hidroxilase é o maior auto-antígeno reconhecido pela imunofluorescência. Ambos os testes podem receber a denominação genérica de anticorpo anti-adrenal, devendo-se, portanto, especificar qual dos dois métodos deve ser realizado. Os exames apresentam diferenças de desempenho clínico e custo.
Palavras Chaves
Anticorpos anti 21 hidroxilase alfa
Anticorpos anti 21hidroxilase alfa
Tempo de Jejum
Jejum não obrigatório.
Critérios de Rejeição
Contaminação microbiana.
Hemólise acentuada.
3 - ALFA - ANDROSTANEDIOL GLICURONIDE
Comentários
O 3-alfa-androstanediol glicuronídeo é um metabólito do dihidrotestosterona produzido nos tecidos responsivos aos androgenios.
É um marcador da formação e ação androgênica periférica.
Encontra-se aumentado nas mulheres com hirsutismo idiopático e nas portadoras de Síndrome dos Ovários Policísticos.
Encontra-se reduzido no sexo masculino na deficiência da 5-alfa-redutase. A mais importante aplicação desse ensaio é nos estados de
hirsutismo. É também considerado um marcador para o tratamento
desses estados e da hiperplasia adrenal congênita.
Palavras Chaves
3DIOL; 3 - DIOL; 3 DIOL
3 Alfa Diol; 5 Alfa Androstan-3 alfa; 17 Beta Diol Glucoronide.
Tempo de Jejum
Jejum obrigatório de 8 horas.
Critérios de Rejeição
Hemólise acentuada.
Lipemia acetuada.
Amostra inativada pelo calor.